24 de fevereiro de 2010

Ato Público

 
(clique na imagem para ampliar)

Por Alex Peguinelli

Cada um pode fazer a diferença


"No final de 2009, um voluntário do Instituto Nina Rosa, Pedro Salmazo, teve a iniciativa de procurar um vereador em Araraquara, sua cidade natal, para conversar sobre a possibilidade da implantação de uma lei proibindo rodeios no município.

Dois meses depois, o sonho vira realidade. O vereador João Faria elaborou um projeto complementar, à lei n°011/10, cujo artigo § 5º diz: Fica proibida, em toda a extensão territorial do Município, a realização de rodeios, vaquejadas, touradas e farras do boi. 

Levada a plenário em 23/02 foi votada favoravelmente por 9 dos 13 vereadores. O próprio voluntário que teve a iniciativa de procurar o vereador, no dia da votação discursou na tribuna livre informando sobre os maus tratos contra os animais nos rodeios."

acesse: 
www.ninarosa.org

Por Alex Peguinelli 

23 de fevereiro de 2010

Protesto Contra a Cavalgada do Mar

 

"Mais uma vez nos cabe denunciar os abusos da exploração animal em relação aos cavalos deste Rio Grande do Sul. Neste momento, centenas de animais estão sendo obrigados a trajeto cansativo, sob forte calor, submetidos a montadores despreparados, em uma marcha insana e com propósito fútil, a chamada Cavalgada do Mar. 

(...)

É preciso que essa cavalgada tenha fim imediatamente, poupando os cavalos de mais sofrimento e morte. É preciso que denunciemos ao país tamanha crueldade e também que se diga ao Brasil que nem todo o rio-grandense comunga destas idéias tradicionalistas sem sentido. Ser gaúcho é tão somente ter nascido dentro das fronteiras deste estado, e isso não faz de ninguém melhor ou pior do que qualquer outro ser humano.

Esses fatos lamentáveis demonstram a superficialidade do discurso ufanista de gaúcho, pampa, cavalo, pilcha, negrinho do pastoreio, chimarrão, churrasco, prenda e peão. Discurso vazio, ufanismo barato, bairrismo apequenado, desrespeito e falta de ética. Não assistiremos calados à morte e sofrimento dos animais. Enquanto o coordenador da cavalgada exibe-se na mídia dizendo que "vai marcar a beira da praia com a pata do cavalo", nós não deixaremos que siga marcando o chão deste Estado com o sangue dos cavalos. "

Para ler a matéria na integra acesse:
http://gae.mailee.me/go/index/18971171?key=0658cb

Por Alex Peguinelli  

Ativista processada no Rio de Janeiro!

[Bianca+Turano.jpg]


Bianca Turano vem, ao longo dos anos, dedicando-se, a maior parte
de seu tempo, em levar a questão dos direitos animais à sociedade,
através de vários meios pacíficos e legais, estando sempre se
articulando com outros grupos ativistas, bem como aos ativistas
independentes, a fim de garantir uma maior efetividade.

Agora, Bianca Turano está sendo processada judicialmente por ter
denunciado um caso de maus-tratos em face de uma cadela, isolada em uma
varanda, diariamente, na cidade do Rio de Janeiro.

Bianca, em conjunto com sua vizinha, também sensibilizada pela
situação em que se encontrava o animal, tentou, através de vários meios
conciliatórios e, após, judiciais, resolver a sua  situação.

Hoje, Bianca, bem como a Sociedade Vegetariana Brasileira,
Sociedade da qual faz parte, sendo Coordenadora do Grupo-Rio, estão
sendo processadas por tais atos.

Por isso, nós, grupos pela Libertação Animal, nos manifestamos a
fim de apoiar a Ativista, em momento delicado, no intuito de zelar pela
liberdade de todos os demais Ativistas e protetores que,
incansavelmente, realizam árduo trabalho, a fim de garantir a vida e a
liberdade daqueles que não podem fazê-lo.

Segue abaixo o link de um abaixo assinado online ajude!!





SHEILA MOURA ENTREVISTA A ATIVISTA BIANCA TURANO

do blog "O grito dos Bichos"



Por Willian

=]


por Willian

22 de fevereiro de 2010

É coisa de índio


Texto por Israel Serrano
 
"Sem contravenção médica e semelhante a homeopatia, a prevenção e o tratamento de doenças relacionado com as plantas medicinais ou plantas de poder, que vem sendo trazida de geração por geração, seja pelo velhinho que sabe algum cházinho que cura alguma dorzinha aqui ou acolá, ou pelas tradicionais culturas, é algo que realmente é muito mais acessível e saudável do que tratamentos convencionais que sustentam uma indústria megalomaníaca e monopolista e cheia de segredos como é a indústria farmacéutica.
 
Faz parte da contra cultura popular utilizar de tratamentos naturais e homeopáticos, visto que a própria indústria tenta proibir a aceitação da homeopatia pela medicina e alegou nessa ultima semana na Inglaterra perante seu comitê médico que a homeopátia era um simples comprimido de açúcar.
 
Continuamos a aceitar certas coisas por questão cultural, quando na verdade o que há é uma inversão de poder e uma manipulação da informação exata sobre as coisas... Ou você realmente entende tudo que está escrito na bula?
 
Eu prefiro tomar um cházinho de maracujá pro meu bruxismo do que um tarja preta que auxilia na minha destruição cerebral...
 
Enfim, fica um pensamento e uma pausa...
'Pense por você e questione a autoridade'.
Há sempre outra verdade lá fora."

por Alex Peguinelli

21 de fevereiro de 2010

Campanha pela criação da 1ª Promotoria de Defesa Animal


"É inegável e fundamental a importância do Ministério Público, uma instituição oficial, independente e autônoma, que age na defesa da ordem jurídica, do regime democrático, na defesa dos direitos sociais, entre eles à educação, à saúde, o meio ambiente, os direitos dos idosos, crianças, adolescentes, das pessoas portadoras de deficiência e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como pela fiel observância das leis e da Constituição.

Uma instituição com esta relevância social e poder não pode ficar alheia às atrocidades diárias cometidas contra os animais não-humanos e à impunidade que prevalece em relação aos crimes perpetrados contra estes seres sensíveis.

Lançamos aqui a campanha pela criação da primeira Promotoria de Defesa Animal do país, na capital paulista, certos de que esta iniciativa pioneira suscitará demanda pela criação de muitas outras promotorias dedicadas à defesa animal em todo o país."

Fonte InfoSentiens

Para assinar a petição acesse:
http://www.sentiens.net/index.php?option=com_petitions&view=petition&id=5&Itemid=33

Por Alex Peguinelli 

A triste vida das galinhas poedeiras

A indústria de produção intensiva de ovos envolve pro­ces­sos tão ou mais cruéis que a indústria alimentar da car­ne. As galinhas poedeiras vivem en­carceradas em gaiolas de arame, sem fundo, o que resulta, muitas vezes, em ferimentos nas patas. As gaiolas são de um tamanho tão reduzido que as galinhas não conseguem sequer rodar sobre si próprias ou bater as asas.

Chegam a viver até sete galinhas por gaiola amontoadas umas sobre as outras. Não lhes é permitido qualquer tipo de liberdade para desenvolverem comportamentos naturais, como es­gra­vatar o solo com o bico em busca de alimento ou empoeirarem-se para se refrescarem.

O ambiente de armazém super po­voado, causador de imenso stress, as faz desenvolver comportamentos es­te­reo­ti­pados que podem pôr em risco a sua eficácia enquanto poedeiras. Por isso, os criadores desenvolveram métodos que evitam com­portamentos indesejados por parte das aves: transformam o ambiente do armazém de modo a que as galinhas per­ma­neçam em semi-escuridão e cortam-lhes os bicos a sangue frio utilizando uma lâmina quente, sem qualquer tipo de anestesia.

Quando a produção de ovos cai, lhes é retirado o alimento e os períodos que passam em escuridão alargam-se por mais de um mês. O objetivo é criar um choque corporal no animal para alterar novamente o seu ciclo de produção de ovos, de maneira a obter uma taxa produtiva mais alta.

Naturalmente que para um produtor dono de uma destas fabricas é mais rentável negligenciar os cuidados àquelas que adoecem e deixá-las morrer do que investir em melhorias de condições.

As galinhas menos resistentes e incapazes de continuar a pôr ovos são encaminhadas diretamente para o matadouro e, por vezes, são lançadas vivas numa espécie de triturador. Os restos das galinhas trituradas vivas são por vezes utilizados para confeccionar os conhecidos "nuggets".

Todas as galinhas que conseguem so­breviver a esse período de tempo em que se encontram encarceradas, chegam aos matadouros com­pletamente esgotadas, mu­­tiladas e depenadas. As aves chegam ao abate já com várias fraturas ósseas, tendo ainda pela frente uma morte cruel e dolorosa na degoladora. Este instrumento de abate falha muitas vezes na sua função de carrasco rápido, deixando que muitas galinhas sangrem até ao último suspiro.

Assim, a vida destas galinhas poedeiras não é em nada mais fácil ou feliz que aquela dos frangos na indústria da carne. Os dois setores estão intimamente ligados, ca­racterizando-se pela naturalidade com que se encaram os animais como máquinas de fazer dinheiro; em qualquer uma destas indústrias, os interesses das aves são desrespeitados.

Texto publicado no site: www.centrovegetariano.org
Por, Henrique Cruz. 

19 de fevereiro de 2010

Farra do boi é crime!

17 de fevereiro de 2010

Venda de 240 filhotes de macacos de Israel para os EUA

 


"Pela primeira vez desde que foi criada em 1991, a fazenda Mazor, instalada em Moshav Mazor, em Israel, começou a vender e exportar filhotes de macacos para os Estados Unidos. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, e revelam que 240 filhotes de macacos foram vendidos e enviados para os Estados Unidos em 2009. Os filhotes de macacos foram adquiridos pelo laboratório de ensaios de toxicidade em Los Angeles.

Depois de vender e exportar centenas de filhotes de macacos a laboratórios europeus durante os últimos 18 anos, em 2009 a fazenda Mazor também começou a vender e exportar os animais para um laboratório nos Estados Unidos. Cerca de 120 filhotes de macacos foram enviados para lá no dia 25/5/2009, e mais cerca de 120 foram enviados em 1/10/2009.

(...)

Os 240 filhotes de macacos foram acondicionados em pequenas caixas de madeira e submetidos a uma viagem cansativa, que durou pelo menos 30 horas, sem água ou comida, em um ambiente barulhento e sufocante, e expostos a grandes temores.

Os filhotes que sobreviveram a esta terrível viagem foram descarregados em um laboratório comercial em Los Angeles. O laboratório realiza testes de toxicidade para qualquer empresa que contrate esses serviços. Durante estes testes, os animais são alimentados à força com produtos químicos – pela garganta, nariz, genitais ou de maneira intravenosa – e são submetidos diariamente a exames invasivos, até morrerem, depois de um longo período de tortura e sofrimento, como resultado dos produtos tóxicos colocados em seus corpos."
  
Acesse a reportagem completa (Por Raquel Soldera) e o link para assinar a petição pedindo o fechamento da fazenda Mazor abaixo:
http://www.anda.jor.br/?p=47632

Por Alex Peguinelli 

16 de fevereiro de 2010

2º Pic Nic Vegano


Domingo 28/02 rola o 2° Picnic Vegano
Vegetarianos e veganos na troca de receitas, textos, idéias e rango!
Estarão à venda adesivos e dvd’s ligados ao tema, com objetivo de arrecadação de verba para posteriores manifestações a favor do vegetarianismo.

Você Fuma?



“Todo pacote de cigarros que você compra financia testes cruéis em animais. Cada um que você fuma contribui para a exploração desnecessária pelas grandes empresas de tabaco. Pare de fumar. Por você. Pelos animais.”

Veganthis.org

fonte: http://vista-se.com.br/site/category/blog-do-fabio-chaves

por Alex Peguinelli 

15 de fevereiro de 2010

A Epidemia do Vegetarianismo


Uma grave doença e altamente contagiosa vem se alastrando sobre a sociedade. Ela atinge principalmente jovens com QI acima da media e com alto grau de preocupação com o meio ambiente, esses possuem maior vulnerabilidade a informação que é causa do alastramento desta doença.

As chances de cura são quase milagrosas e 5% dos indivíduos que tomam contato com a doença acaba a desenvolvendo em seu aspecto mais grave.

Medidas precativas para evitar sua propagação não vem surtindo efeito, os indivíduos estão cada vez mais espertos. Mensagens inseridas subliminarmente em nossa mídia já não tem efeito sobre eles, mesmo as mais apelativas se mostram ineficientes quando se trata desta classe de risco. Controlá-los seria uma verdadeira proeza.

O lado mais catastrófico desta doença é que os indivíduos infectados se tornam os próprios parasitas e propagadores dessa doença, é terrível!

Esta doença cresce como um câncer maligno e esta afetando nosso sistema capitalista e a situação é alarmante, pois essas pessoas não enchem hospitais, não gastam com remédios, são péssimos consumidores, lêem as informações nos rótulos dos alimentos e logo as empresas devem evitar substancias que prejudicam a natureza e não podem mais devastar florestas para produzir irracionalmente como sempre fizeram.

Este pobre repórter para fazer essa matéria tomou contato com essa doença e quando fui almoçar, espetei o garfo em meu bife suculento e o vi sangrar, em minha mente veio a imagem de uma lança espetando pele, perfurando entranhas adentro fazendo um animal berrar com a dor, não foi só impressão minha, do lado de fora do restaurante havia um bando de infectados imitando o animal e segurando faixas com mensagens como:


“parabéns! Você matou mais um”

“você acaba de matar mais um animal”.


Não sei o que fazer, estou desesperado, fui infectado e é questão de tempo para que a doença tome conta de mim!

Ass: Pobre repórter.

Márcio
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=475144&tid=5433738579922224816&start=1

por Cássia Moraes

14 de fevereiro de 2010

Gary Francione: por que o veganismo é sua base moral, uma entrevista a Rosamund Raha


Retirei algumas partes da entrevista que Gary L. Francione deu para a revista The Vegan, da Sociedade Vegana da Grã-Bretanha, em 2007. Gary Francione é professor de Direito e Filosofia na Rutgers University, nos EUA, e ficou conhecido por sua teoria de direitos animais abolicionista.


RR: Qual a diferença que você vê entre bem-estar animal e direitos animais?

GF: O bem-estar animal afirma que é moralmente aceitável usar os animais não-humanos para propósitos humanos, contanto que tratemos os animais "humanitariamente" e não os sujeitemos a um sofrimento "desnecessário". O objetivo do bem-estar animal é a regulamentação do uso dos animais.

A posição dos direitos animais é a de que não temos nenhuma justificativa moral para explorar os não-humanos, por mais "humanitariamente" que o façamos. O objetivo dos direitos animais é a abolição do uso dos animais.

Existem alguns defensores dos animais - aos quais eu chamo de "neobem-estaristas" em meu livro Rain Without Thunder: The Ideology of the Animal Rights Movement - que dizem abraçar a abolição como objetivo a longo prazo, mas que argumentam que regulamentações bem-estaristas a curto prazo são a única coisa que podemos fazer, em termos práticos, para ajudar os animais agora. Além do mais, os neobem-estaristas alegam que regulamentações melhores levarão, eventualmente, à abolição.

Eu considero ambos os preceitos da posição neobem-estarista errados.

RR: O que o leva a acreditar que os animais não-humanos têm o direito à vida?

GF: Os não-humanos têm interesse em continuar a existir e devemos proteger esse interesse com um direito, se não quisermos ser especistas.

Um preceito central da posição bem-estarista é que, em termos factuais, os animais não têm interesse em continuar a viver e só se importam com o modo como os tratamos. Por exemplo, Jeremy Bentham, um dos principais arquitetos do bem-estar animal, afirmava que os animais não se importam se os matamos e os comemos; eles só se importam com o modo como os tratamos. Peter Singer também adota a posição dele.

Em meu trabalho, eu argumento que essa posição está errada. É um absurdo afirmar que os seres sencientes têm interesse em não sofrer, mas não têm nenhum interesse em continuar a viver. A senciência é um meio para os fins da continuação da existência; a senciência é uma característica que evoluiu em certos seres como um mecanismo que facilita a existência continuada. Muitos animais não-humanos, assim como muitos humanos, suportarão um sofrimento terrível para continuar a viver. De qualquer forma, discordo de Bentham, Singer e outros que alegam que os animais não-humanos não têm interesse na existência continuada. A noção, promovida por Singer, de que a autoconsciência semelhante à humana é necessária para se ter um interesse em continuar a existir é escancaradamente especista.

Se eu estiver correto e os animais não-humanos, assim como os humanos, tiverem interesse em continuar a viver, e se formos tratar esse interesse como moralmente significativo, então devemos aplicar o princípio da igual consideração e dar, a esse interesse do animal, a mesma proteção que damos ao interesse dos humanos em não ser usados como mercadorias.

Nós não achamos apropriado tratar um humano, seja ele quem for, exclusivamente como um meio para os fins de outro. Não achamos apropriado tratar humano algum como mercadoria. Não consideramos a escravidão - mesmo a escravidão "humanitária" - moralmente aceitável. Damos a todo ser humano, independentemente de sua inteligência ou outras características, o direito de não ser tratado como propriedade de outro.

Não há qualquer razão moralmente válida para negarmos esse direito aos não-humanos. Devemos dar a todo não-humano senciente o direito de não ser usado como mercadoria.

Esta é uma breve resposta a uma questão importante e complicada. Quem estiver interessado em mais discussão sobre este assunto pode dar uma olhada em meu livro Introduction to Animal Rights: Your Child or the Dog? (2000). 

Retirado do site Pensata Animal

Para ler a entrevista na íntegra acesse: 
http://www.pensataanimal.net/entrevistas/83-garyfrancione/195-gary-francione-por-que-o-veganismo

Para mais entrevistas, artigos e textos acesse:
http://www.pensataanimal.net/

Por Alex Peguinelli

11 de fevereiro de 2010

Carnaval uma festa vegetariana

Texto de Fábio Euksuzian
Nem todos sabem, mas todo esse samba no pé que assola nosso país nessa época do ano, crava suas controversas origens na mais remota antiguidade, em um antigo festival que celebrava as épocas de colheita às margens do Nilo; reverência ao Deus Saturno em Roma ou culto às qualidades de Dionísio na Grécia…bem, o que se sabe é que passados alguns séculos, a festa começou a ser “organizada” pela Igreja Católica e a dar início à famosa Quaresma – quarenta dias de abstinência de carne, com objetivo de amenizar os pecados e que se encerraria somente no domingo de Páscoa.
Com o passar do tempo, o festival tornou-se uma barafunda total. Para que se tenha um vislumbre da inversão de valores, o termo carnaval provém do latim carna vale, que significa carne adeus e a celebração em si, dentre outras coisas, serviria como uma grande e disfarçada manifestação artística contra os governos atuais; tanto é que o termo folia, maciçamente utilizado em época carnavalesca, vem do francês folie, termo que significa loucura, aludindo aos participantes da festa que fingiam-se de loucos para não serem detectados pelos guardas governamentais. Pena que toda essa simbologia faz parte do passado. Há tempos que os papéis se inverteram: Carnaval hoje é sinônimo de tudo, menos de reflexão, seja ela alimentar ou social.
Atualmente a festa se faz somente pela festa, sem a mínima preocupação com alimentação ou introspecção.  A arte, neste caso, ao invés de instigar a reflexão, nos embriaga com alguns dias de alienação para que não pensemos em mais nada e retornemos à vida normal como eunucos de serpentina. Já reparou que grande parte das medidas provisórias do governo é lançada antes do Carnaval? O velho morde e assopra! Acredito que esta subliminar atitude seja uma dentre outras razões para que não tenhamos grandes revoluções no Brasil, pois quando pensamos em começar a pensar…já é Carnaval e tem Coringão na televisão.
Por que será que praticamente todos os feriados perderam sua função de relembrar e refletir sobre a data comemorativa em questão? Por exemplo, escrevi este artigo logo após o Natal passado e foi àquela coisa de sempre: feliz Natal pra cá, feliz Natal pra lá e, a cada feliz Natal escutado eu pensava com meus botões: o que será que eles estão desejando com isso? É fácil perceber o que as pessoas nos desejam quando dizem ótimo ano…, mas no Natal esquecem-se da simbologia da celebração do renascimento, da reflexão dos caminhos etc.
Bem, culpa um pouco nossa e também da mídia de uma forma geral, pois não nos interessamos pela data em si, a não ser que não trabalharemos neste dia. Obviamente não estou dizendo para ficarmos todos em casa pesquisando sobre o assunto em questão, ou sairmos em passeata pelas ruas, mas nos faria mal curtir os feriados com um pouco mais de consciência, refletindo sobre o que deve ser refletido?
Por que será que temos a tendência de deturpar as coisas? Arrisco escrever que, baseados em nossos princípios egóicos e em nossas próprias bagagens culturais, interpretamos tudo de acordo com o que nos foi ensinado, da forma que fomos criados e de acordo com aquilo que achamos correto. Por exemplo, será que o que entendemos da Bíblia é realmente aquilo que Jesus quis dizer? Será que os islâmicos interpretam o Alcorão da forma que Maomé imaginou? Quem me garante que você está tendo a impressão exata daquilo que eu quis realmente dizer com este artigo? Provavelmente não. Isso acontece porque julgamos o mundo sob nossa própria ótica como amantes Narcisos diante do espelho da bruxa da Branca de Neve, ou seja, adaptamos o mundo às nossas próprias conveniências. De certa forma, isto é natural, no entanto, sem querer ou por vezes querendo, destruímos tradições ancestrais para tão somente aplacar nossas mesquinhas expectativas. Somos escravos de nossos sentidos, pois somos guiados por essas cinco portas de entrada das percepções (audição, olfato, paladar, visão e o tato) e é através delas que construímos os nossos próprios mundos. 

“O processo da morte começa no momento em que você nasce, mas se acelera consideravelmente durante os grandes jantares.” Carol Matthau

E aí vem mais um Carnaval, regado a muita carne, álcool e drogas, embotando cérebros e deteriorando estupefatos estômagos. E lá vamos nós, abstêmios em todos os sentidos, a presenciar uma festa cheia de energia, mas desregrada de essência, curtindo a unidade dentro da diversidade. Pelo menos, não teremos dificuldade em cumprir a Quarentena, não é mesmo?

Por Henrique Cruz e Willian.

9 de fevereiro de 2010

O mito do vegetarianismo na infância – Parte I


A dieta vegetariana é cercada de inúmeros mitos, e um deles é o de que criança não pode viver sem carne! Desde 1997 a posição da Academia Americana de Dietética (ADA) é que dietas vegetarianas planejadas de forma apropriada são saudáveis, nutricionalmente adequadas e implicam em benefícios à saúde, tanto na prevenção quanto no tratamento de certas doenças, em todas as fases da vida, desde os lactentes, até as crianças em idade pré escolar e escolar, adolescentes e adultos. Tal posição é também apoiada pela Academia Americana de Pediatria. Mais de 10 anos após o posicionamento da ADA, mantém-se ainda a idéia de que a dieta vegetariana pode não ser adequada aos lactentes e crianças. E tal crença é encontrada inclusive entre profissionais da saúde, que por muitas vezes não terem conhecimento sobre o assunto, posicionam-se de maneira equivocada em relação ao vegetarianismo na infância.
O aleitamento materno deve ser realizado de forma exclusiva até os 6 meses de idade. Neste período, o lactente não deve receber nada além do leite materno, inclusive água ou chás. Aos 6 meses, inicia-se a introdução de novos alimentos e então o aleitamento materno deve ser mantido associado aos alimentos sólidos até os 2 anos de idade.
Na impossibilidade do aleitamento materno, deve-se optar pelas fórmulas infantis à base de soja (por exemplo NAN SOY, APTAMIL SOJA, entre outros ) até os 2 anos de idade, lembrando que as mesmas não substituem o aleitamento materno nem do ponto de vista nutricional nem do ponto de vista imunológico. Até os 2 anos de idade não se deve utilizar extrato de soja como substituto do leite materno, pela inadequação do ponto de vista nutricional.
O leite de vaca é considerado inadequado no primeiro ano de vida por inúmeros fatores, como o excesso de proteínas e minerais, o tipo de proteína predominante (caseína), além de ser pobre em ferro e ter fósforo em demasia. Vegetarianos não devem oferecer leite de vaca ou fórmulas infantis à base de leite de vaca aos seus filhos tanto por questões nutricionais como por questões éticas.
A introdução de novos alimentos aos lactentes deve ser realizada de forma gradual e progressiva, da mesma forma que é realizada nos lactentes não vegetarianos e se inicia por volta dos seis meses de idade naqueles alimentados exclusivamente ao seio e mais precocemente naqueles que recebem fórmulas infantis.

Receita para lactentes de 6 a 9 meses - Pilaf de abóbora

[Do Livro Comida Vegetariana Para Crianças, de Sara Lewis]

Ingredientes:
40g de grãos de painço lavados
125 g de abóbora moranga, sem casca nem sementes, picada em cubinhos.
1 colher de sopa de uva passa
300 ml de caldo de legumes caseiro
1 folhinha de louro

Preparo:
Coloque todos os ingredientes numa panela e deixe ferver. Tampe e cozinhe em fogo lento por
20-25 minutos até o painço estar macio, cobrindo com mais caldo ou água conforme
necessário. Descarte a folha de louro.
Bata a mistura num processador até formar um purê grosso e uniforme, ajustando a textura
conforme o bebê amadurece.

Rendimento: 2 porções

Comentários: Para este pilaf infantil, os grãos de painço tomam o lugar do tradicional arroz.
O painço é um cereal sem glúten, boa fonte de energia, proteína, vitaminas B e minerais. A
Abóbora é uma boa fonte de betacaroteno, que o corpo converte em vitamina A. Também
fornece vitamina E. A abóbora é um alimento facilmente digerível e por isso é um alimento
ideal para bebês pequenos.

por Tatiana Balleroni

6 de fevereiro de 2010

Nova pesquisa sobre alimentação e DNA

 

Fui chamado para participar de um estudo que será realizado pelos alunos do curso de nutrição da UNESP – Botucatu. Os estudantes estão pesquisando a influência da alimentação em nosso DNA. O título do estudo é: “Influência do padrão alimentar sobre os níveis de danos oxidativos no DNA e sobre os níveis de expressão gênica”. Sou o único vegano participante da pesquisa. Vou postar os resultados daqui alguns meses, assim que eles ficarem prontos, e espero que venham a constatar ainda mais benefícios dessa dieta, única a fazer bem para a consciência além de fazer bem para o corpo.

Segue o resumo do estudo:

“Estima-se que 10% a 70% dos cânceres estejam relacionados a fatores alimentares. O presente estudo avaliará a possível influência dos padrões alimentares sobre os níveis de danos no DNA e expressão gênica em dois grupos de indivíduos: 1) grupo de 150 indivíduos com alimentação rica em produtos orgânicos, grãos integrais, frutas e vegetais, e pobre em produtos industrializados e 2) grupo de 150 indivíduos que adota uma alimentação rica em produtos industrializados e pobre em frutas e vegetais.
Os grupos serão pareados por idade e sexo e compostos por indivíduos não fumantes, não etilistas, não usuários de drogas e que não estiverem sob medicação há no mínimo 30 dias.

Será utilizada a versão alcalina modificada do Ensaio Cometa para quantificar os níveis de danos oxidativos, incorporação de uracila no DNA e eficiência do sistema de reparo de DNA em linfócitos de sangue periférico.  Serão também quantificados os níveis de vitamina C, vitamina E, luteína, criptoxantina, licopeno, α-caroteno, β-caroteno, retinol, zinco, selênio, tocoferol, riboflavina, ácido pantênico, biotina, vitamina B6, vitamina B12 e ácido fólico no soro desses indivíduos, a fim de correlacioná-los aos níveis de danos no DNA.

Por fim, propõe-se avaliar os níveis de expressão gênica em 8 indivíduos de cada grupo pela técnica de Microarray e correlacioná-los aos níveis de micronutrientes, sendo o nível de expressão gênica de um subconjunto de genes validado pelo Real Time- PCR.”

Por Alex Peguinelli

5 de fevereiro de 2010

Situações cotidianas ¬¬



por Willian

4 de fevereiro de 2010

 

O que é veganismo?

"Veganismo é a parte prática dos direitos animais, é deixar de usar os animais em todas as instâncias, incluindo a alimentação, tornando-se vegetariano, isto é, deixando de comer carne, ovos, leite e derivados, além de mel e corantes animais. Porém, o vegano não se restringe apenas à alimentação, e boicota também produtos testados em animais, eventos nos quais sáo usados animais, como rodeios, vaquejadas, corridas com animais e circos com animais.

É uma manifestação do princípio da abolição na vida do indivíduos, sem esperar por mudanças sociais ou nas leis, a partir do reconhecimento de que os animais não-humanos possuem valor inerente. É por isso que, ao envolver princípios morais e políticos, torna-se a mais importante forma de ação individual para uma mudança significativa. Ser vegana é uma ação simples, diária e contínua, porém pouco divulgada e esclarecida no Brasil.

O veganismo é uma grande ferramenta de mudança da escravidão animal persistente e generalizada, e só depende de você. Ser vegano e divulgar o veganismo às outras pessoas é essencial. Essa mudança de paradigma – e somente ela – poderá abrir caminhos para um cenário de libertação animal plena e completa. Não devemos depender da escravidão animal, de usar seres que são capazes de sentir dor como se fossem objetos, que podem ser comercializados e se tornarem nossa propriedade. Esse ciclo precisa ser interrompido agora, na prática."

fonte: http://www.rotulagemvegana.com/o-que-e-veganismo/
leia também: http://www.gato-negro.org/content/view/60/48/

por Henrique Cruz

3 de fevereiro de 2010

West Hollywood pode proibir a venda de animais em pet shops


"Com sua história de pioneirismo em matéria de direitos dos animais e o seu papel influente em tendências culturais e políticas, West Hollywood está pronta para liderar o movimento contra as lojas de animais e as fábricas de filhotes de cachorros e gatos."

Com a proibição da venda de animais domésticos em pet shops, a indústria de filhotes deixará de "produzir" e de ter lucro com a exploração de milhares de vidas que, em muitos casos, se tornam descartáveis, como é possível ver pela quantidade de animais domésticos abandonadas nas cidades. Este tipo de lei também ajuda a mudar e conscientizar as pessoas para que não tratem os animais como objetos ou mercadorias.

A proibição da venda desses animais, unida com o incentivo para a adoção e campanhas públicas para a castração, impedirão a superpopulação desses animais e o sacrifício dos mesmos em abrigos, que muitas vezes estão mais para prisões.

fonte: http://www.anda.jor.br/?p=44744 ( Raquel Soldera)

por Alex Peguinelli

1 de fevereiro de 2010

Aborto x Veganismo



















Recentemente, me foram feitas algumas perguntas sobre aborto e veganismo e, como mais pessoas podem ter dúvida a respeito e o tema é bem interessante, achamos conveniente compartilhar com vocês essa conversa:



Pergunta 1: Vocês vegans são a favor do aborto?

Não posso falar por todos os vegans, já que há opiniões diversas a respeito. Mas posso falar o que eu penso:
Eu avalio moralmente essa questão baseada na sensiência do ser.
Tanto o aborto, até determinado estágio da gestação estipulado cientificamente e adotado na maioria dos países ricos que têm leis sérias a respeito, como a eutanásia em pacientes em estado vegetativo, que só vivem através de aparelhos, são moralmente justificáveis.

Em ambos os casos, o ser em questão não é mais sensiente, ou seja, não tem capacidade de sentir dor, emoções, de compreender o mundo em que vive... Entretanto, abortos em gestações mais avançadas (eu já vi um vídeo de um feto que se encolhe quando a máquina de trituração está se aproximando, por exemplo) não são éticamente corretos, já que o ser em questão possui sensiência.

Apesar de distinguir os dois casos, eu ainda acho que a conscientização e a prevenção são melhores alternativas que qualquer aborto, e pessoalmente não faria.
Entretanto, acho melhor a mulher ter o direito e a assistência para fazer o aborto no primeiro caso citado, de modo seguro, do que fazer de qualquer jeito e sem regulamentação, como ocorre atualmente.

Já o assassinato de baleias, bois, porcos, cachorros, entre outros, não são eticamente justificáveis, já que se tratam de seres sensientes, como você, eu, ou um feto em estágio mais avançado de gestação.

Eu considero moralmente condenável a morte de animais para consumo em geral porque hoje em dia é possível viver sem comer carne, com mais saúde e bem-estar até segundo muitas pesquisas, como também é possível viver sem trabalho escravo ou infantil. Entretanto, considero que em situações extremas, como ficar perdido na selva, ou numa montanha, não é amoral matar um animal para comer, como não é matar uma pessoa ou comer uma pessoa já morta, já que se trata de uma questão de sobrevivência e de instintos, não mais de razão ou ética.


Pergunta 2: Então você acha que um aborto com suporte é válido?
Então se a vaca for bem tratada eu posso comer a carne dela?


Vou explicar melhor essa parte. O Aborto deve ser legalizado e feito com suporte até determinado estágio da gravidez, onde não há sensiência do feto. A partir do ponto em que o feto é sensiente, não acho moralmente justificável, sendo que a legalização diminuiria o número de abortos feitos nesse ponto, já que haveria maior acompanhamento e seria de mais fácil acesso, inibindo abortos em estágios mais avançados da gravidez.

Agora o assassinato de uma vaca, como de outros animais, incluindo seres humanos, não é moralmente justificável porque se trata de um ser sensiente, que possui capacidade de sentir dor, emoções e de entender o mundo que o rodeia. Como tudo na vida, há exceções, a saber, os casos de sobrevivência, que não podem ser julgados como os comuns.

E isso de ser bem tratado é muito relativo. Muitos matadouros são clandestinos, a maioria é de criação intensiva, e até nos de criação extensiva o fim será o mesmo: o assassinato, que é feito de modo extremamente cruel na grande maioria dos casos, e, mesmo se a dor for menor em um caso que no outro, continua moralmente condenável.

É menos pior "matar" causando menos dor? É claro que é. "É ‘melhor’, em um sentido, não torturar alguém que você assassina. Mas isso não torna ‘compassivo’ um assassinato sem tortura. É ‘melhor’ não bater em alguém que você estupra. Mas isso não torna ‘humanitário’ o estupro sem espancamento" [Gary L. Francione]. Em ambos os casos, não se pode dizer que se trata de uma ação eticamente justificável.


Pergunta 3: Acho que independente da sensiência, o feto tem a possibilidade de se desenvolver, o aborto está impedindo que algo cresça e se torne um ser humano capaz de pensar, criar, e até mesmo ser alguém ruim, porém isso não justifica o impedimento de uma vida por vir. Logo por que os vegans não comem o ovo, se o pintinho ainda é gema e clara e também não tem capacidade de consciência, de pensar?


Essa concepção que você citou de que o aborto impede que algo cresça e se torne humano é algo subjetivo, baseado na cresça religiosa católica. Se avaliarmos o mesmo fato através do espiritismo e da perspectiva da reencarnação, resumidamente, o aborto impede apenas que a alma encarne naquele momento, sendo que haverá outras chances. Além disso, se partirmos da perspectiva que você citou, é igualmente ruim usar camisinha, porque ela impede o nascimento de uma vida também. É incoerente você criticar o aborto por essa perspectiva e apoiar o uso da camisinha [ambos condenados pelo Vaticano].

De qualquer forma, não se pode provar cientificamente nenhuma das posições citadas acima, por isso eu citei o critério da sensiência como algo objetivo, que pode ser mensurado, provado e usado como um padrão racional no caso do aborto. Fora que muitas mulheres, majoritariamente católicas, pensam como você inicialmente, mas quando ocorre uma gravidez indesejada mudam de idéia e fazem o aborto.

E aí está a maior injustiça com relação à criminalização do aborto baseado em dogmas religiosos: A mulher que tem dinheiro pra pagar, sai do país, arranja um jeito de fazer um aborto seguro. A que não tem, faz sem segurança alguma e muitas vezes acaba morrendo. Dessa forma, o aborto pode, e é em muitos países, ser visto como uma questão de saúde pública e um direito da mulher.

Por fim, a questão dos vegans comerem ovo ou não é muito ampla. Devem existir vegans sim que não comem por pensarem que nem você, que o ovo é uma vida já. Mas eu acredito que são duas as maiores razões para condenarmos o consumo de ovo: 1) A indústria atual de produção de ovos é a mesma que produz frangos para abate, e as galinhas poedeiras são submetidas à uma criação cruel na grande maioria das granjas, que são industriais.

Analogamente, esse motivo também explica porque os vegans não tomam leite, que não é um ser vivo, já que as vacas da indústria leiteira também são criadas em péssimas condições. Assim, se você parar de comer carne e continuar consumindo esses produtos, não vai minimizar totalmente o sofrimento animal, devido à crueldade presente na criação e a relação direta dessas indústrias com a produção de animais para abate. Alguns consideram, portanto, que não haveria problema ético em usar ovos ou leite de animais na natureza, ou criadas de forma muito parecida com a natural.

Há também a motivação ideológica abolicionista, que defende que os animais não devem ser vistos como propriedade do homem, o que vai contra a criação para consumo de ovos, leites, etc. Além desses dois motivos principais, existe a questão da saúde (colesterol, hormônios presentes no leite), mas não vou falar muito a respeito, tem muitos artigos bons sobre esse tema!

por Cássia Moraes

















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