30 de junho de 2010

Danilo Gentili define o rodeio

O Stand Up é um espetáculo de humor executado por apenas um comediante que normalmente aborda assuntos cotidianos.
Nesse vídeo, Danilo Gentili brinca com a capacidade do ser humano usar o boi para alimentação, vestuário e para o rodeio.




Apesar das piadas, o rodeio ainda é considerado por muitos um esporte. Porém, rodeio não é nada mais do que uma exibição manipulada do domínio humano sobre os animais, mal disfarçado de “entretenimento”.
Os circuitos de rodeio são apenas um desvio na estrada dos matadouros. Embora os cowboys de rodeio voluntariamente arrisquem-se a sofrer injúrias nos eventos em que participam, os animais que eles usam não têm esta escolha.

Não existe rodeio sem crueldade. Os abusos e maus-tratos praticados contra os animais são confirmados através de material escrito (pareceres técnicos e decisões judiciais), fotografados e filmados (DVDs).


"Esporte é uma prática entre competidores dotados de forças e habilidades igualitárias e que escolhem participar dela por livre e espontânea vontade. O resto é abuso e violência."

Mais informações em www.odeiorodeio.com/site


Por Nathália Mota

29 de junho de 2010

Liberdade?



Veja mais tirinhas em  www.verdetiras.com

Por Nathália Mota

27 de junho de 2010

Ignorância pouca é bobagem



Indubitavelmente, Jô Soares é uma pessoa de refinada inteligência. Essa entrevista porém, serve para demonstrar que até mesmo pessoas inteligentes não estão imunes à ignorância. Afinal para o Jô, covardia não é degolar uma galinha ou matar um coelho, covardia é ser vegetariano e comer cenouras - coitadas, nem correr elas podem.

Quanto à entrevistada, Adriana Birolli, não é preciso nenhum comentário.
Fica evidente a distorção moral presente e propagada pela grande mídia.


Por Alex Peguinelli

26 de junho de 2010

Homus - pasta de grão de bico

Ingredientes:


250 g de grão-de-bico
3 colheres de sopa de tahine (pasta de gergelim)
azeite
água em que o grão-de-bico foi cozido
2 dentes de alho
gotas de limão
sal e Bahar(mistura de pimentas,opcional)
1 colher de salsinha picada
1 tomate
Horelã(opcional p decorar)

Coloque o grão-de-bico de molho em água na véspera.
No dia seguinte, cozinhe em panela de pressão por aproximadamente 20 minutos, até que fique bem macio.
Escorra-o e passe pelo liqüidificador com um pouco da água em que foi cozido(se preferir,use o grão de bico que é vendido em vidro com a água e tudo). Deve ficar uma espécie de purê espesso. Tempere com sal e pimenta síria e acrescente o tahine ou azeite, o alho e o limão e tomate e bata mais no liquid. para misturar bem. Leve à geladeira e na hora de servir decore com salsinha picada ou Hortelã

Sirva acompanhado de pão sírio.

Por Henrique Cruz

24 de junho de 2010

Lanchonete americana cria sanduíche de leão em homenagem à Copa

(Foto: AP)

Uma lanchonete do Arizona, Estados Unidos, resolveu criar um sanduíche especial para homenagear a Copa do Mundo da África do Sul, mas acabou obviamente criando polêmica. A absurda novidade, que levantou a ira de ativistas dos direitos dos animais, é um hambúrguer feito com carne de leão.
Depois do lançamento do novo prato, o restaurante Il Vinaio, em Phoenix, recebeu cerca de 250 e-mails de protestos e até uma ameaça de bomba.

“Nós pensamos que, como a Copa do Mundo é na África, o hambúrguer de leão poderia ser interessante para os nossos consumidores mais aventureiros”, defendeu-se o dono do Il Vinaio, Cameron Selogie.
Segundo ele, a carne de leão usada no sanduíche vem de um criadouro de Illinois, regulamentado junto ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.


Nota da ANDA (Agência de Notícias d Direitos Animais): Mais uma aberração justificada pelo modismo atual. A conivência com a crueldade e a violência para não perder a “onda” atual constituem mais um exemplo da falta de ética e de respeito, passando por cima do bom senso e da compaixão pelos animais em nome de um lucro gerado à custa de vidas. Espera-se não só que o movimento ativista de defesa animal se posicione contra esta crueldade, mas também que a população boicote o estabelecimento e a comercialização seja proibida. 

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=69101


Por Nathália Mota

22 de junho de 2010

A Racionalidade Irracional - José Saramago

"Eu digo muitas vezes que o instinto serve melhor os animais do que a razão a nossa espécie. E o instinto serve melhor os animais porque é conservador, defende a vida.  

Se um animal come outro, come-o porque tem de comer, porque tem de viver; mas quando assistimos a cenas de lutas terríveis entre animais, o leão que persegue a gazela e que a morde e que a mata e que a devora, parece que o nosso coração sensível dirá «que coisa tão cruel». Não: quem se comporta com crueldade é o homem, não é o animal, aquilo não é crueldade; o animal não tortura, é o homem que tortura. Então o que eu critico é o comportamento do ser humano, um ser dotado de razão, razão disciplinadora, organizadora, mantenedora da vida, que deveria sê-lo e que não o é; o que eu critico é a facilidade com que o ser humano se corrompe, com que se torna maligno. 

Aquela ideia que temos da esperança nas crianças, nos meninos e nas meninas pequenas, a ideia de que são seres aparentemente maravilhosos, de olhares puros, relativamente a essa ideia eu digo: pois sim, é tudo muito bonito, são de facto muito simpáticos, são adoráveis, mas deixemos que cresçam para sabermos quem realmente são. E quando crescem, sabemos que infelizmente muitas dessas inocentes crianças vão modificar-se. E por culpa de quê? É a sociedade a única responsável? Há questões de ordem hereditária? O que é que se passa dentro da cabeça das pessoas para serem uma coisa e passarem a ser outra?
Uma sociedade que instituiu, como valores a perseguir, esses que nós sabemos, o lucro, o êxito, o triunfo sobre o outro e todas estas coisas, essa sociedade coloca as pessoas numa situação em que acabam por pensar (se é que o dizem e não se limitam a agir) que todos os meios são bons para se alcançar aquilo que se quer.

Falámos muito ao longo destes últimos anos (e felizmente continuamos a falar) dos direitos humanos; simplesmente deixámos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional. Isso, de facto, não posso entender, é uma das minhas grandes angústias. "

José Saramago, em 'Diálogos com José Saramago' 


Fonte: www.citador.pt/pensar.php?op=10&refid=200401201455


Por Nathália Mota

20 de junho de 2010

Veganismo e Radicalismo


Muitos associam veganismo a radicalismo, eu mesmo, confesso, antes de conhecer sobre Direito e Abolicionismo Animal, achava que tal postura era desnecessária. Isso acontece porque está mais do que enraizado em nós, em nossa sociedade e na cultura da humanidade como um todo, a idéia de que animais não-humanos tem sua importância na medida em que nos servem de alguma maneira. Seja com sua carne, sua pele, seu leite, seus ovos – portanto com sua vida -, os animais não-humanos, dentro de nossa cultura pós-moderna ainda continuam contidos dentro de uma esfera moral e ética pré-histórica.

É tudo tão cultural, que acabamos por achar normal a barbárie de termos corpos mutilados e em estado de decomposição sobre a mesa do jantar, pedaços de pele e couro aquecendo nossos corpos, isso sem falar em todo e qualquer tipo de entretenimento grotesco que envolva o sofrimento de animais não-humanos, uma diversão um tanto quanto sádica, eu diria.

Por fazer parte desta cultura de tratamento, moral e ético, pré-histórica, nossa relação mercadológica com os animais não-humanos acaba passando, por vezes, despercebida. É tudo tão rotineiro que sequer pensamos sobre o assunto. Carne é comida, pele é roupa, rodeio é diversão e ponto – e olha que não estou entrando nem em outros pontos, como por exemplo: leite, ovos, mel, vivissecção, utilização de animais em práticas esportivas, etc.

Mas onde entra o veganismo nessa história toda?

Bem, o veganismo não é simplesmente uma escolha alimentar, de vestuário ou de entretenimento. O veganismo é uma mudança de rumos, é uma virada de mesa moral e ética. Ou seja, até certo ponto achávamos normal comer animais, utilizar de seu leite, sua pele, subjugá-los à vontade humana, a partir do veganismo, todas essas práticas se tornaram imorais, antiéticas e erradas. Tanto faz a espécie, somos todos iguais, com iguais direitos que dizem respeito à vida e liberdade.

E por isso pode-se dizer que o veganismo é sim uma maneira de radicalismo. Ser vegano é ser tão radical quanto foram os abolicionistas que lutaram contra a escravidão dos negros, as feministas que lutaram pelos direitos da mulher, os homossexuais que lutaram por um tratamento igualitário.

Mas, assim como esses movimentos anteriormente citados, o veganismo é parte de um radicalismo saudável. Um radicalismo que não busca impor uns sobre os outros, numa linha vertical de hierarquização: estes têm direitos, estes outros não. O veganismo, praticado de uma maneira diplomática, olha para um norte horizontal, não hierarquizado, onde todos os seres capazes de decidirem por si próprios, possuidores de uma vontade e desejo particulares possuem, desde sempre, seu direito à vida e à liberdade preservados.

Assim, se ser radical é preocupar-se com o respeito à vida e à liberdade de seres sencientes e boicotar toda e qualquer forma de exploração e escravidão, nós, veganos, somos sim radicais. E preferimos esse radicalismo cotidiano à apatia contida nos olhos daqueles que insistem em viver suas vidas à custa de morte, sofrimento e escravidão de milhares de seres vivos.

Texto também publicado em: 
http://vista-se.com.br/redesocial/veganismo-e-radicalismo/#more-2241

Por Alex Peguinelli 

19 de junho de 2010

Anima - Associação de Voluntários de Proteção aos Animais e Meio Ambiente - firma parceria com Coletivo V.I.D.A.


Quarta-feira 16 aconteceu em Assis SP no Centro Social Urbano - CSU - uma reunião entre a diretoria da Anima - Associação de Voluntários de Proteção aos Animais e Meio Ambiente da cidade - e agentes da Secretaria Municiapl da Saúde, para tratar sobre o convênio visando a esterilização e atendimento de animais de famílias carentes.
 De acordo com Leia Camilo, presidente da Anima, a reunião foi solicitada pois a associação tem uma verba de R$ 24 mil para investir no cumprimento da tarefa, oferecido pela Prefeitura desde o ano passado, que está parada na Secretaria da Saúde.
"A verba foi destinada à associação no ano passado, mas até agora não recebemos o valor e com isso o projeto parou, havendo um retrocesso em tudo que desenvolvemos antes" lamenta.
 A associação sugeriu à Secretaria que a pasta assuma a tarefa de esterilização dos animais. "Nós abrimos maõ da verba, para que a secretaria realize a castração e o atendimento dos animias; desta forma vamos apenas atuar como fiscalizadores dos trabalhos", propôs.
 A associação aguarda o posicionamneto da secretaria sobre a prestação do serviço e espera que seja em breve.

 Parceria - A Anima firmou quarta-feira uma parceria com o Coletivo V.I.D.A., para desenvolver na cidade ações de estímulo à posse consciente de animais de estimação.

Por Henrique Cruz

17 de junho de 2010

Petição contra o descaso na morte de mais de 50 gatos em Araçá (SP)

 

Assine a petição exigindo providências contra a matança de gatos no cemitério do Araçá, em SP

"Assinem a petição que exige providências da prefeitura e das autoridades a respeito da matança indiscriminada de centenas de gatos, que vem acontecendo dia após dia no cemitério do Araçá, em SP. Até agora, muitos gatos morreram e continuam sendo vítimas desse ato cruel.
Algo precisa ser feito. Participe pedindo justiça." (ANDA)

Para a notícia completa:
http://www.anda.jor.br/?p=63077

Assine a petição online aqui:
http://www.PetitionOnline.com/cdvo3mae/petition.html

Por Alex Peguinelli
 

16 de junho de 2010

Vitela ou Baby Beef

Milhares de bezerros são mortos, criados em gaiolas minúsculas para que não desenvolvam nem enrijeçam músculos, a fim de serem abatidos e vendidos como Vitela ou Baby beef, que é considerada uma carne nobre por sua maciez. Você realmente sabe o que é e como é "produzida" a carne de vitela?





Confinamento
Sua carne deve ser branca e macia. Para isso é necessário que os músculos dos animais não se tornem avermelhados, como os tecidos de vacas adultas. A técnica de produção da vitela mostra que é preciso evitar a atividade muscular para impedir a oxigenação dos músculos. Para isso, os animais devem ser mantidos em pequenas celas que impeçam seus movimentos. Depois de um tempo, os animais são forçados a permanecer em pequenos currais individuais onde somente conseguem ficar de pé com o pescoço virado para a direita ou para a esquerda. Em dias alternados, funcionários mudam a cabeça do animal cada dia para um lado. Raramente têm a cabeça voltada para frente com o pescoço esticado, pois isso permitiria a movimentação dos músculos do pescoço. Esse processo é mais comum algumas semanas depois do nascimento.


Alimentação
Ainda para evitar o tingimento dos músculos, os bebês são forçados a uma dieta completamente isenta de ferro, o que lhes provoca uma fraqueza profunda. A ausência do mineral em seus corpos produz uma grande ansiedade por tudo aquilo que possa conter ferro, mas até a água que lhes é fornecida é desmineralizada, Por isso os animais lambem pregos e material metálico das celas e até mesmo sua própria urina.

O sofrimento do bezerro
Visitar uma área de criação de vitela é como estar em um campo de concentração infantil. Os novilhos olham para os visitantes e se aproximam como quem pede ajuda. Tentam sugar dedos ou pedaços de roupas, enchem os olhos de lágrimas e emitem sons guturais estranhos. Esse sofrimento não dura mais que três meses, quando já estão prontos para o abate. São então levados para um local onde são cruelmente mortos , em geral com um corte profundo na jugular, para perder todo o sangue lentamente.

Paladar refinado?
Todo ano, só nos EUA cerca de um milhão de bezerros são mortos para servir aos refinados apreciadores de uma boa carne.(!?!) O hábito de comer vitela começou provavelmente quando vacas grávidas morriam e serviam de refeição. Percebeu-se que o feto tinha uma carne de textura muito tenra. Depois vieram os métodos para manter a carne do bezerra macia por mais tempo. Por isso hoje se consegue essa façanha com animais de até três meses de idade. Muitos deles morrem antes de completar três meses de nascidos, alguns por infecções (uma vez que seu sistema imunológico é frágil devido à anemia), outros por doença de causa desconhecida. Apresentam diarréias constantes e ficam cada vez mais tristes, até se entregar à morte libertadora. Sua carne, mesmo nesses casos, é direcionada para os restaurantes.

Vacas e seus bezerros
Vacas são mães atenciosas e sensíveis. Basta ver como lambem carinhosamente as suas crias e como essas necessitam da companhia de suas mães. Não se permite nem ao menos que as vacas vejam a sua cria, pois do contrário não conseguiriam permanecer tranqüilas. Elas costumam agitar-se e gritar desesperadamente quando são afastadas do filhote. E assim começa uma das maiores crueldades que o ser humano pode cometer contra os animais: a indústria da vitela.

Vitela x produção de leite
É possível entender perfeitamente a origem dessa doença “de causa desconhecida”. Se um bebê humano, imediatamente afastado de sua mãe ao nascer, for amamentado artificialmente, estando preso a um berço que limite os seus movimentos, sem receber carinho de forma alguma, sentindo fraqueza constante, certamente viverá bem menos que uma vaquinha. A produção de leite também implica crueldade com os animais. Milhares de bezerros são mortos, depois de serem criados em gaiolas minúsculas para que não desenvolvam nem enrijeçam músculos e sejam abatidos e vendidos como se fossem vitelas. Ao tomar o seu “leite”, a pessoa torna-se cúmplice dessa produção e do abate indiscriminado de bezerros.

Produção de leite
Atualmente uma vaca produz dez vezes mais leite do que sua natureza permitiria. São tratadas como máquinas: não tomam sol, não amamentam seus filhotes, recebem doses de hormônios, sentem dores (basta ver o tamanho das tetas de uma vaca leiteira) e algumas contraem infecções. Quando estão exaustas são abatidas. Muitos animais doentes, que mal podem se levantar, são arrastados para os matadouros assim mesmo, para não haver desperdício. Não podemos nos esquecer dos bezerros que são vendidos para rodeios, onde sofrem fraturas de coluna, patas, hemorragias, e são quase sempre abatidos de forma cruel. Nos Estados Unidos, defensores da alimentação vegetariana e dos direitos dos animais afirmam que, se um produtor de carne tratasse seu cão da maneira como rotineiramente trata seu gado, seria multado, processado e provavelmente preso – e teria seu cão apreendido.


Fonte: http://www.vidavegetariana.com
Por Nathália Mota

14 de junho de 2010

Níveis de antibióticos no organismo caem depois de 5 dias de alimentação vegetariana


Fazer uma alimentação vegetariana durante apenas 5 dias reduz o nível de químicos tóxicos no organismo humano. Após 5 dias com esta alimentação, concretamente os níveis dos químicos que afectam a actividade hormonal e os níveis dos antibióticos utilizados no gado apresentavam-se mais baixos.

O estudo-piloto sugere que é possível reduzir a exposição a químicos potencialmente perigosos através de escolhas alimentares, tais como limitar o consumo de produtos de origem animal como carnes e lacticínios.


Fonte: www. souvegetarianoeagora.blogspot.com (

13 de junho de 2010

Obrigado aos que nos ajudaram na manifestação deste sábado, pela proibição do Rodeio em Assis, distribuindo massivamente panfletos, segurando cartazes, nos ajudando a colher assinaturas. Importantíssima a presença de cada um na manifestação, mais uma vez: muito obrigado!


Crédito das fotos:  
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=3691106773902322029

Por Alex Peguinelli

11 de junho de 2010

Panfleto da manifestação contra rodeio


(panfleto com livre reprodução)

Por Alex Peguinelli

10 de junho de 2010

Chifres em fogo e o sadismo passando a língua nos lábios

Tochas acesas são presas em um sarrafo amarrado nos chifres do touro, que corre pelas ruas sentindo o calor lentamente queimando a parte interna sensível do chifre. A situação dura horas, e muita vezes o fogo atinge até os olhos do animal.


Assim como alguém usou sua criatividade para elaborar complexos instrumentos de tortura para os humanos, houve também quem utilizasse sua capacidade de imaginação e raciocínio – essa âncora-argumento especista de muita gente – para inventar métodos para provocar dor nos animais não-humanos. Se um país de Primeiro Mundo segue com a tradição do touro de fogo, não há desculpa plausiível de ignorância, desconhecimento ou primitivismo. Tochas acesas são presas em um sarrafo amarrado nos chifro do touro, que corre pelas ruas sentindo o calor lentamente queimando a parte interna sensível do chifre. A situação dura horas, e muita vezes o fogo atinge até os olhos do animal.


Qual o sentido de criar algo para provocar dor em um animal? Vê-lo se debatendo, no sofrimento mudo de quem não sabe bem como se defender, até ficar exausto. Uma via-crucis, sendo que a morte não sacraliza a vítima – paradoxalmente, o touro de fogo é tradição na Península Ibérica, conhecida pelo forte catolicismo. O animal está ali para jugo total dos humanos, sem limites ou regras, então nada mais catártico do que a tortura, sentir prazer ao ver o outro, e aí não se questiona jamais a senciência, sofrendo e experimentando o mais alto pico de dor que a ele tenham direcionado. Imagino o prazer quase sexual – ou a substituição deste – para o populacho que corre pelas vielas das cidadezinhas espanholas, adrenalina e suor, queimando os chifres deste animal-patrão, animal-esposa-chata, animal-sogra, animal-vida-vazia-do-interior, um momento aguardado com tesão e ansiedade de adolescente.


Mas o dia-a-dia de uma fazenda, esse refúgio bucólico promotor do desenvolvimento, segundo os trouxas, é uma feira de variedades da tortura e subjugo dos animais. Confinamento, contenção, instrumentos, ferro, fogo, argolas, violência – tudo é pensado para manter a casta bovina quieta e obediente ao empregado do pecuarista, este como o cowboy de funcionários e animais. 


A idéia de que a zona rural é Sítio da Vovó Donalda é mero subterfúgio do remorso, que fecha os olhos a cada copo de leite bebido, a cada mastigada no bife. Um manual de produtividade leiteira é um passeio pela inventividade humana aplicada à extração, fórceps em mãos, dos produtos animais enquanto estes ainda estão vivos, agonizantes na mudez e no olhar que reflete a silhueta do agressor. Para alguns poucos a dor e escravidão, encerrada com morte, significa lucro e os filhos estudando em bons colégios. Para a maioria pateta, é um consórcio da tortura, pago diariamente no caixa do supermercado. Para uma minoria crescente, choca e merece repúdio.


Mas a produção de alimentos é sempre percebida – idéia vendida pela mídia – como uma atividade bondosa, preocupada com a fome no mundo, geradora de empregos e que alavanca a cidade, o estado, o país. Ok, mas quem não tem grana não compra nada no supermercado, então é uma eterna corrente de dinheiro financiando a exploração animal, com vistas a um bom prato na mesa, três vezes ao dia. E empregos cabem sob qualquer guarda-chuva, não apenas este ou aquele. O ramo que impulsionou economias devastou outras – porque a natureza não entra no cálculo, nem a prensa dada nos não-humanos – e muda conforme o vento, basta ler um livro de História. 


E como é para ‘matar a fome do mundo’, qualquer técnica é válida, desde castrar – pense bem, senhor leitor do sexo masculino, ser derrubado no chão e ter seus testículos cortados a frio – até marcar com ferro quente. Cortar bico dos frangos, OK. Vitela sem poder se mexer, OK. Argola no nariz do porco, para este não fuçar no chão, OK. Gado confinado, OK. Vacas que não saem de um galpão, OK. Siris fervidos vivos, Ok.


Mas a dor vai permanecer no pensamento humano como o máximo de frenesi a ser aplicado em outrem e em si, e já que marcos da humanidade como a Santa Inquisição e a escravidão negra não mais existem, falta o objeto-espelho a observar no ápice da sensação. Gozar um prazer proibido ao assistir, adrenalina e suor, um diferente de si absorvendo a tradição de tortura que a História carrega, sem poder falar, o olho arregalado como único esperneio possível, a via-crucis em moto-perpétuo, tentando arrancar os pecados dessa maioria molenga e que procura desesperada por alguma emoção fora do circuito trabalho-família-vício ao qual se permite, e exercitando o aprendizado da submissão, vingança contra os maiores, e desejo inconfessáel de experimentar a posição de andar de quatro, apanhar, arder em fogo, ser derrubado, castrado, marcado a ferro quente, acorrentado e – orgasmo suado atrás de portas fechadas – ser morto como um mártir, vestes em trapos como Jesus tirado da cruz, secreções corpóreas pelo chão, sob olhar-espelho de superiores, inferiores e iguais. 


Escrito por Marcio de Almeida Bueno


Por Henrique Cruz

ONU recomenda dieta vegana para combater mudança climática



Uma mudança global para uma dieta vegana é vital para salvar o mundo da fome, pobreza de combustíveis e os piores impactos da mudança climática, diz um novo relatório da ONU. A previsão é de que a população mundial chegue a 9.1 bilhões de pessoas em 2050 e o apeite por carne e laticínios é insustentável, diz o relatório do programa ambiental da ONU (UNEP).
A agricultura, particularmente produtos de carne e laticínios, é responsável pelo consumo de cerca de 70% da água doce do mundo, 38% do uso de terra e 19% das emissões de gases estufa, diz o relatório que foi lançado para coincidir com o dia do meio ambiente no próximo sábado (05 de junho).
Diz o relatório: “Espera-se que os impactos da agricultura cresçam sustancialmente devido ao crescimento da população e o crescimento do consumo de produtos animais. Ao contrário dos combustíveis fósseis, é difícil producar alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução substancial de impactos somente seria possível com uma mudança de dieta, eliminando produtos animais.”
O painel de especialistas categorizou produtos, recursos e atividades econômicas e de transporte de acordo com seus impactos ambientais. A agricultura se equiparou com o consumo de combustível fóssil porque ambos crescem rapidamente com o maior crescimento econômico, eles disseram.
Professor Edgar Hertwich, o principal autor do relatório, disse: “Produtos animais causam mais dano que produzir minerais de construção como areia e cimento, plásticos e metais. Biomassa e plantações para animais causam tanto dano quanto queimar combustíveis fóssil.”
Ernst von Weizsaecker, um dos cientistas que lideraram o painel, disse: “Crescente afluência está levando a um maior consumo de carne e laticínios – os rebanhos agora consomem boa parte das colheitas do mundo e, por inferência, uma grande quantidade de água doce, fertilizantes e pesticidas.”
Por Willian

7 de junho de 2010

Rodeio: Assis quer cultura, não tortura!



Manifestação contra o rodeio dia 12/06, concentração na praça da catdral 12:00
O rodeio trata os animais como simples objetos, não considera que estes seres sentem dor como nós. Podemos chamar de diversão um espetáculo tão cruel e desumano? Queremos um mundo de igualdade, paz e respeito

Venha PROTESTAR conosco!

Vá de camiseta branca, se possível.

mais informações posteriormente.

Por Willian

O mais jovem matador de touros é ferido

Treinado para matar touros desde os 4 anos de idade, Michelito, um menino franco-mexicano de doze anos, é o toureiro mais jovem do mundo.
foto do toureiro michelito
Foto: Reprodução/Daily Contributor

 Desta vez,  na grande praça de touros da Cidade do México, o menino matou um touro, mas, ao enfrentar o segundo, recebeu de volta a reação do animal, sofrendo com isso alguns ferimentos leves. O touro devolveu ao garoto uma resposta à violência do jovem matador e derrubou-o na arena.

touro reage às agressões de michelito na arenaTouro reage às agressões de Michelito na arena (Imagem: Reprodução/TVI 24)

Michel Lagravere, conhecido como “Michelito”, não disfarça o prazer que tem em maltratar, humilhar e matar touros: “saio da arena com um gostinho bom na boca”, declara o pequeno assassino.


Diante do sadismo declarado do jovem toureiro,  parece-nos até injusto que o touro não tenha reagido à altura de sua violência, crueldade e covardia.

Assista ao vídeo da reportagem veiculada pelo G1, mostrando o momento exato da agressão.




Fonte:  http://www.anda.jor.br/?p=66075 (Por Fernanda Franco)
 

Por Nathália Mota

5 de junho de 2010

A realidade das chocadeiras

Aviso: esse vídeo tem tanta violência quanto tomar leite e comer ovos!
http://www.youtube.com/watch?v=ukWtsY04cAc&feature=player_embedded

Fonte: http://loboreporter.blogspot.com/
Por Alex Peguinelli

1 de junho de 2010

Banana Pop - Tirinha











































Mais tirinhas em: http://bananapop.com.br/



Por Nathália Mota