31 de agosto de 2011

Somos todos de carne


Não imagina uma refeição sem carne? Então é melhor se informar e comer melhor.
"Comer carne traz uma série de implicações para a saúde das pessoas, o meio ambiente e a exploração dos animais que muitas vezes nem passam pela cabeça de quem consome. Mas nem tudo está perdido... Ainda. informe-se.

Quando compramos uma bandeja de carne no supermercado ou pedimos um inocente hambúrguer, pouca gente se dá conta de que ali está um pedaço de um animal. E que aquela refeição tem cada vez mais impacto no meio ambiente. Foi-se o tempo em que a maioria da carne vinha de fazendas onde os animais eram criados soltos e podiam, bem ou mal, viver como sua espécie deveria viver. O que comemos hoje na maior parte é fruto de uma criação em escala industrial, na qual os animais são geneticamente preparados, têm a mobilidade restrita em confinamentos superlotados e estressantes e recebem uma dieta carregada de aditivos. A produção, o tratamento e o abate muitas vezes são feitos de maneira cruel e dolorosa. Informações que passam bem longe de cardápios e rótulos. “A carne é uma indústria de US$ 140 bilhões anuais, que ocupa perto de um terço de todo o território do planeta, molda os ecossistemas do oceano e pode determinar o futuro do clima da Terra”, diz Jonathan Safran Foer no livro Comer animais (ed. Rocco), em que relata como funciona a produção da carne em escala industrial. Como muitos que decidiram explorar o assunto, virou vegetariano convicto. Nas próximas páginas, reunimos dados que mostram o que está por trás dos pedaços de animais oferecidos em restaurantes e supermercados. Não consegue, nem quer, viver sem carne? Tudo bem. Mas é bom que saiba o que isso significa. Para você e para o resto do planeta.

Angelo Christo/ Corbis/ Latinstock
Cérebro de porco
Cérebro de porco
Considerados bichos inteligentes e sensíveis, os porcos têm um grau mais alto de autoconsciência e maior capacidade de interação do que certos humanos com lesões cerebrais ou em estado de senilidade.
Porcos têm linguagem. Com frequência atendem quando são chamados (pelos humanos e pelos outros porcos), gostam de brinquedos (e têm seus favoritos) e são capazes de jogar videogames com controles adaptados aos focinhos.
Porcos de granja normalmente são abatidos quando chegam a cerca de 100 kg. Se continuassem a viver, poderiam passar dos 350 kg.
Por conta própria, os leitões tendem a ser desmamados com cerca de 15 semanas, mas nas granjas industriais eles são desmamados com 15 dias. Com essa idade, não conseguem digerir direito comida sólida, por isso recebem remédios contra diarreia.
Uma série de antibióticos, hormônios e outros produtos farmacêuticos na comida dos animais mantém a maioria deles viva até o abate, a despeito das condições de higiene e confinamento em que são mantidos.
Não é incomum porcos aguardando o abate terem ataques cardíacos ou perderem a capacidade de se locomover.
Com 38 milhões desses animaiso Brasil é o quinto maior produtor de carne suína do mundo, atrás de China, EUA, Alemanha e Espanha.
Criações de Porcos em extremo confinamento são laboratórios ideais para o aparecimento de novos vírus que podem nos infectar. Infectologistas apontam que as criações intensivas de porcos e frangos são as mais perigosas fontes de vírus potencialmente letais aos humanos.

Lester Lefkowitz/ Corbis/ Latinstock

A pesca de atum provoca a morte de outras 145 espécies capturadas por acidente, incluindo baleias, tubarões, arraias e tartarugas. Para produzir cada prato de sushi de atum é necessário outro prato de 1,5 m de diâmetro para conter todos os animais que foram mortos “sem querer” durante a pesca.

De cada dez atuns, tubarões e outros grandes peixes que viviam nos oceanos há cem anos sobrou apenas um. Muitos cientistas preveem o colapso de todas as espécies - alvos de pesca em menos de 50 anos.

Antigamente os pescadores localizavam os cardumes de atum e então os puxavam no braço, um por um, com vara, linha e gancho. Hoje isso é passado, são usadas pesca de arrastão ou espinhel.

1,4 bilhão de anzóis são lançados por ano com espinhel (em cada um é usado como isca carne de peixe, lula ou golfinho).

Quase todos os peixes e frutos da pesca hoje contêm traços de mercúrio, metal tóxico que se acumula no organismo dos animais (humanos também) e pode afetar o sistema nervoso e causar demência. O risco varia de acordo com a quantidade e a espécie de peixe consumida.

Quanto maior o peixe e quanto mais tempo ele tiver de vida maiores são as chances de acumular o metal. Segundo a FDA (agência que controla alimentos e medicamentos dos EUA), tubarão, peixe-espada e cavalinha são espécies que devem ser evitadas.

A maioria do salmão que comemos vem da aquicultura. Uma fonte de problemas nessa atividade é a presença abundante de parasitas que prosperam em águas não correntes – em número 30 vezes maior do que o normal.


    Elohim Barros/ www.flickr.com/elohimbarros

    O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e possui o segundo maior rebanho, com 205 milhões de bois e vacas – mais do que um animal por habitante. O rebanho só fica atrás do da Índia, onde é proibido matar vacas.
    A pecuária é a causa número um das mudanças climáticas. Estudos da ONU apontam que o setor é responsável por 18% das emissões de gás estufa,40% a mais que todos os meios de transporte do mundo – carros, caminhões, trens e navios – juntos.
    O Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases de efeito estufaprincipalmente por causa das queimadas e do desmatamento da AmazôniaA criação de bovinos é responsável por 80% do desmatamento da floresta brasileira, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Nos anos recentes, a cada 18 segundos 1 hectare da Amazônia foi convertido em pasto.
    O maior consumidor mundial de carne bovina são os Estados Unidos, seguidos de União Europeia e Brasil. Segundo o IBGE, cada brasileiro consome em média 34,7 quilos de carne bovina por ano.
    Para produzir 1 quilo de carne de boi são necessários 15 mil litros de água. A produção de 1 quilo de arroz consome 3 mil litros de água.
    Por meio de arrotos e flatulências, o boi libera metano, um gás com potencial de efeito estufa 20 vezes maior do que o dióxido de carbono.
    Um dos principais alvos de críticas dos grupos de defesa dos animais é a produção da vitela, a carne de bezerros. Sua maciez e brancura vêm do fato de que os animais são alimentados apenas com leite e criados em baias minúsculas, que os impedem de se locomover e criar músculos.

    The Scruffy Dog Barkery


    Produtores de ovos muitas vezes manipulam a comida e a luz a fim de aumentar a produtividade. O objetivo é reprogramar o relógio biológico das galinhas para que comecem a pôr os ovos mais cedo. Galinhas criadas em escala industrial põem mais de300 ovos por ano – duas ou três vezes mais do que na natureza.

    A maioria dos filhotes machos das galinhas poedeiras é destruída por não terem “valor comercial”. Boa parte dos pintinhos é sugada por canos até uma placa eletrificada. Outros são enviados para trituradores.
    Na produção industrial, a galinha não é criada de forma livre – não pode andar, ciscar e reproduzir seu comportamento natural. Muitas vezes até quatro animais são colocados numa mesma gaiola de meio metro quadrado. O estresse do confinamento e da superlotação provoca o canibalismoPara não correr o risco de uma galinha devorar a outra, os bicos são cortados desde cedo.
    Assim como os porcos, aves criadas dessa forma industrial são focos para o aparecimento de novos vírus que podem infectar o homem.
    As galinhas de antigamente tinham uma expectativa de vida de 15 a 20 anos, mas o frango de corte moderno é abatido em seis semanas.
    O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de carne de frango, atrás dos EUA e da China. Em 2009 foram abatidos 4,7 bilhões de frangos no país."

    O que fazer para mudar essa situação? Seja VEGetariANO!

    Fonte - UOL

    Por Nathália Mota

    28 de agosto de 2011

    Mais um acidente com um touro no rodeio de Barretos

    "As duas patas traseiras de um touro travaram na noite deste sábado (27) durante o Barretos International Rodeo Rodeio. O público na noite era estimado em 50 mil pessoas.
    O caso aconteceu durante a montaria do peão James Willian Marris. O touro deu cerca de três pulos e caiu com as patas traseiras no chão, de acordo com testemunhas.
    O animal tentava se levantar, mas estava com as patas paralisadas e saiu da arena se arrastando pelas patas dianteiras.
    Silva Junior/Folhapress
    Peão James Willian Marris no touro que caiu nos primeiros pulo e saiu da arena arrastando as patas
    Peão James Willian Marris no touro que caiu nos primeiros pulo e saiu da arena arrastando as patas

    Semana passada, um bezerro teve de ser sacrificado após ficar tetraplégico durante a prova de bulldog, quando o peão tem de imobilizar o bezerro com as mãos. A organização do evento disse que o caso foi uma fatalidade e atribuiu a morte a uma manobra irregular do peão.
    Ontem, a organização do evento informou que o touro caiu por causa de uma cãibra e que logo depois se recuperou."


    Nota do V.I.D.A.: É importante ressaltar que todo o animal que participa de rodeios é ferido fisicamente e psicologicamente. Essas notícias são só mais uma evidência de que todos os rodeios são baseados em maus tratos aos animais, visando somente o lucro.
    Para mais informações, assista ao vídeo de fiscalização de maus tratos em rodeios do interior do estado de SP aqui ou leia a reportagem do bezerro que foi sacrificado em Barretos esse ano aqui.


    Fonte


    Por Nathalia Mota

    27 de agosto de 2011

    Croquete de lentilha

    Ingredientes
    250g de lentilha cozida
    1 cebola bem picada
    2 dentes de alho picados e amassados
    1/2 colher (sopa) de sal
    1/2 maço de cebolinha
    4 ramos de salsinha
    1/2 colher (sopa) de cominho
    1/2 colher (chá) de Pimenta do Reino moída na hora
    1 xícara de farinha de trigo
    1 xícara de água
    1/2 xícara de maizena
    Farinha de Rosca


    Modo de preparo
    Cozinhe as lentinhas até ficarem moles. Bata-as no liquidificador (se não bater, adicione água e desligue de vez em quando para mexer com uma colher). Adicione os temperos (menos o alho e a cebola) no próprio liquidificador e bata novamente. Coloque um fio de azeite na panela e doure a cebola e o alho, adicione a lentilha e depois a farinha. Faça movimentos circulares na panela e mexa bastante para massa cozinhar (em 8 minutos fica pronto). Espere a massa esfriar um pouco e modele como preferir. Misture a água com a maizena, passe os croquetes nesta mistura e depois na farinha de rosca.
    Frite em óleo quente.


    Fonte: projetovegan.blogspot.com
    Por Henrique Cruz.

    21 de agosto de 2011

    Bezerro é sacrificado após prova na arena de Barretos

    Um bezerro precisou ser sacrificado após uma prova ocorrida no segundo dia da 56ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, na noite da última sexta-feira (19).

    Na prova de bulldog (imobilização de bezerros), válida pelas finais da ANB (Associação Nacional de Bulldog), um animal teve de ser retirado da arena carregado após ser derrubado. O bezerro caiu e ficou imóvel na arena ao ser derrubado pelo bulldogueiro Cesar Brosco.



    Como não se levantava após a queda, o bezerro precisou ser carregado na carroceria de um veículo.


    Na noite de sexta, membros da organização da festa não se entenderam sobre o destino do bicho. O veterinário Marcos Sampaio de Almeida, de Os Independentes, dizia que o bezerro foi levado para uma ambulância veterinária e passava bem.

    Mas Orivaldo Tenório de Vasconcelos, diretor do Ecoa (Centro de Estudos de Comportamento Animal), ligado à organização do evento, dizia --ainda na sexta-feira-- que havia a suspeita de que o bezerro tivesse sofrido uma fratura na coluna cervical.

    "Percebi que ele tinha perdido o reflexo das patas e pedi para sacrificá-lo. Vou necropsiá-lo para saber a verdadeira causa da morte", afirmou o diretor.

    Já no sábado, Vasconcelos confirmou a morte e disse que a necropsia constatou que o bezerro havia sofrido uma lesão nas vértebras e, por isso, havia ficado tetraplégico. Diante da situação, o bezerro foi sacrificado.

    Vasconcelos disse que essa foi a segunda vez que ele viu um acidente do tipo ocorrer durante toda a sua carreira. 

    No bulldog, o peão tem de imobilizar o bezerro com as mãos, sem o uso de nenhum equipamento, e derrubá-lo.

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    Para mais informações sobre as práticas de crueldade e maus-tratos animais em arenas de rodeio acesse o vídeo abaixo:

     


    Por Alex Peguinelli

    20 de agosto de 2011

    Bolinho de Chuva

    Ingredientes:
    2 xícaras de farinha de trigo
    3/4 xícara de açúcar
    1 colher (sopa) fermento em pó
    1/2 xícara água (se não der o ponto da massa, coloque mais)

    Modo de Preparo
    Misture todos os ingredientes secos e acrescente água. Coloque a massa na colher e com o auxilio de outra colher coloque a massa direto na panela com óleo. O óleo não deve estar muito quente, e nem frio, claro. esse é o segredo).
    Caso queira fazer bolinhos de chuva redondos - em formato de caracol -  adicione um pouco mais de farinha e molde. No final do preparo, passe os bolinhos em uma mistura de canela e açúcar a seu gosto.


    Fonte: projetovegan.blogspot.com
    Por Henrique Cruz.

    16 de agosto de 2011

    ATIVISTAS PROTESTAM EM LOS ANGELES (CALIFÓRNIA, EUA) CONTRA O NOVO CÓDIGO FLORESTAL E A CONSTRUÇÃO DA USINA DE BELO MONTE


    50 pessoas reuniram-se nessa segunda-feira  em frente ao Consulado Brasileiro  em Los Angeles (Califórnia, EUA) para protestar contra o Novo Código Florestal e a construção da Usina de Belo Monte. O grupo composto majoritariamente por cidadãos estadunidenses expressaram a sua indignação em relação a essas duas questões que ameaçam severamente o meio ambiente com impacto global além de causarem incalculáveis prejuízos sociais às populações que habitam nas regiões afetadas.
    O protesto internacional integra o Movimento Brasil Pela Vida nas Florestas, que no Brasil já levou milhares de pessoas às ruas. Segundo George Guimarães, único brasileiro presente no protesto em Los Angeles, esse foi apenas o início de uma série de mobilizações que estão sendo programadas em diversas cidades em todo o mundo.
    O vídeo do protesto será publicado em breve no site http://veddas.org.br. O site para mais informações sobre a mobilização nacional éhttp://brasilpelasflorestas.blogspot.com e o endereço de e-mail para a articulação das mobilizações internacionais ébrazilforests@gmail.com .

    Por Janaína Camoleze

    14 de agosto de 2011

    Palestra da Gary Yourofsky





    Palestra inspiradora de Gary Yourofsky, na íntegra, sobre direitos animais e veganismo, realizada na Universidade Georgia Tech, nos EUA, no verão de 2010. Ouça a esse sensacional palestrante que vai desmitificar mitos,inundar sua mente com fatos interessantes e ajudá-lo a fazer escolhas éticas para ter um coração e uma alma mais saudáveis . Seu estilo carismático de discurso é único e tem de ser visto por qualquer um que se preocupe com animais ou que deseje transformar o mundo um lugar melhor.

    Para mais informações, por favor, visite:
    http://vista-se.com.br
    http://www.guiavegano.com.br

    Use o botão [CC] para legendas.

    POR FAVOR, COMPARTILHE esse discurso brilhante da forma que puder.
    Obrigado.

    Por que você deveria compartilhar esse discurso da forma que puder?
    A quantidade de respostas positivas que Gary recebe dos espectadores e estudantes diz tudo:
    http://www.adaptt.org/comments-students.html

    A sessão de perguntas e respostas pode ser vista aqui (em inglês):
    http://www.youtube.com/watch?v=WIkC4OJEx3c


    Informações retiradas do youtube.


    Por Alex Peguinelli

    13 de agosto de 2011

    Escondidinho de soja

    Ingredientes da Massa
    1kg de batatas cozidas
    1 lata de ervilha
    1/2 xícara de Leite de Coco
    1/3 xícara de óleo
    1/2 colher (chá)de curry
    1 colher (chá) de sal
    Azeite


    Ingredientes do Molho de Soja
    1 pacote de molho de tomate
    6 folhas de alecrim fresco
    2 palmitos médios picados
    6 fatias finas de alho-poró
    1/2 xícara de cebolinha
    10 folhas de salsinha
    1 colher (chá) sal
    1 1/2 de proteína texturizada de soja (pequena)
    5 azeitonas verdes picadas
    Shoyu a gosto
    Água se necessário (caso fique muito seco)


    Modo de preparo da Massa
    Cozinhe as batatas e quando estiverem moles acrescente a ervilha no cozimento por mais 3 minutos. Coloque em um escorredor e depois esprema (com um espremedor de batatas) as ervilhas e as batatas juntas. Coloque em uma vasilha e acrescente o curry, o sal e misture bem. Acrescente o leite de coco, o óleo e misture. Reserve.


    Modo de preparo do Molho
    Frite o alho-poró no azeite em fogo baixo. Acrescente a salsinha, cebolinha, palmito, alecrim, azeitonas, sal e misture. Acrescente o molho e deixe ferver. Depois coloque soja e o shoyu (uma colher de sopa) e misture. Apague o fogo e deixe por 5 minutos com a panela tampada.


    Montagem
    Em uma assadeira pequena coloque metade da massa. Por cima coloque o molho de soja, cubra com a outra metade da massa e regue com azeite. Asse no forno por 30 minutos a 180° ou até dourar.


    Obs: Provavelmente irá sobrar boa parte do molho. Você pode come-lo com pão de sal, usar como molho de macarrão... etc. Caso só tiver molho de tomate e soja, também da para fazer, é só ferver o molho com um pouco de água, acrescentar sal e colocar a soja. No caso, eu tinha tudo isto guardado na geladeira e resolvi usar.

    Fonte: projetovegan.blogspot.com
    Por Henrique Cruz.


    12 de agosto de 2011

    A naturalização do horror

    Moro com um rapaz vegetariano que trabalha em uma creche onde além de outras funções tem de dar comida às crianças pequenas, indignado por tem que colocar pedaços de animais na boca das mesmas inocentes simplesmente sugeriu a mudança do cardápio para que a alimentação se se torna mais saudável. Censurado ao expressar suas opiniões, sente-se reprimido por todos, mas ainda cola panfletos nos murais com desenhos sutis que fazem com que a coerência infantil (a qual perdemos paulatinamente durante a vida) permaneça, mesmo sofrendo repreensões de pais e dos outros funcionários ele persiste. "Olha os animais! olhe a vaquinha, você tem vontade de comê-la? - Não, eu gosto da vaquinha - reponde a criança."

    Em contrapartida com o movimento vegetariano, como se não basta-se a naturalização que sofremos o tempo todo como: caixinhas de leite com imagens de vacas felizes com baldes de leite nas mãos, frangos soltos na fazenda; me deparei com uma cartilha do SIC - Serviço de informação da Carne.

    A cartilha, que se intitula “A turma do bifinho" conta com um personagem bovino de aspecto simpático e inocente que apresenta informações da caminhada tranqüila e feliz na cadeia produtiva da carne bovina.


    Nela a imagem que a criança tem é de que os bois vivem livres e soltos em um sítio chamado "Vida boa" com a presença de simpáticos velinhos que aparentam serem os donos do sítio.


    Nas próximas imagens os boizinhos entram em um caminhão e saem em caixas de um estabelecimento, em seguida um açougue e crianças fortes e saudáveis brincando.

    Tudo isso não passa de uma lavagem cerebral que induz a criança a acreditar daquilo que todos nós adultos sabemos que não é verdade (inclusive que desenhou essa droga de cartilha!) isso é a naturalização do horror.
    E, como se não fosse suficiente o SIC desenvolveu a 1ª GINCANA DA PECUÁRIA SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE 2010. Veja na íntegra o release do evento:


    "O Serviço de Informação da Carne – SIC em parceria com a Feicorte e a AES Eletropaulo realizou durante a Feicorte 2010 a 1ª Gincana da Pecuária Sustentável e Meio Ambiente.
     pecuaria
    Nós levamos cerca de 250 crianças, matriculadas em escolas públicas (EMEI) do Bairro de Pirituba – SP, para conhecerem a cadeia produtiva da carne bovina durante a Feicorte 2010.
     pecuaria
    Elas tiveram contato direto com os animais e conheceram um pouco sobre a produção animal, como a carne chega a suas residências, descobriram que muitos produtos que fazem parte do seu dia a dia são provenientes do boi, além de carne e couro, receberam noções de meio ambiente e ao final de todo o percurso, cada grupo de crianças plantou uma muda de Ypê Amarelo na entrada do parque de Exposições.
     pecuaria
    No total, plantamos sete árvores que ficarão permanentes na entrada do parque e foram identificadas com placas esculpidas em madeira de demolição "1º Plantio de Mudas da Pecuária Sustentável SIC, Feicorte e AES Eletropaulo".
     pecuaria
    Se quiser levar esta ação para a sua cidade, entre em contato conosco. O SIC terá enorme prazer em ir até você."

    Comentem! Isso é indiscutivelmente um atraso na mente de nossas crianças.


    Por Willian Santos

    10 de agosto de 2011

    NÃO TEMO DESAPONTAR NINGUÉM POR PRATICAR O VEGANISMO

    Charles de Freitas Lima (professor de Educação Física e pós-graduado em Psicomotricidade). E-mail:veganocharles@yahoo.com.br

    Quantas situações embaraçosas os veganos, às vezes, passam por aí... Algumas podem até comprometer suas posturas no veganismo:

    - "Aceite este copo de leite com chocolate", comentou comigo, certa vez, uma colega que não sabia que não consumo nada de origem animal. Para dizer a verdade, não sei se ela sabia o que é ser vegano. Escutei isto quando estava em sua casa, ao fazer-lhe uma visita com um outro amigo que precisava conversar com ela a respeito de trabalho.

    - "Não, mas agradeço-lhe por ser gentil. No entanto, não consumo nenhum alimento de origem animal", disse isto para ela sem desviar-lhe o olhar.

    Mas, ela insistiu:

    - "Você não sabe o que está perdendo, tá muito gostoso!"

    Aí respondi:

    - "Não, obrigado."

    Ela não se contentou com a minha resposta.

    - "Puxa vida, estou querendo agradá-lo e você faz essa desfeita!", exclamou com um tom de quem parece ter se ofendido.

    Entre os veganos, quem não já passou por uma situação parecida com essa? Saber negar um favor, dependendo do contexto, não é tarefa tão fácil para algumas pessoas, ainda mais quando uma pessoa insiste em lhe oferecer algo a todo custo. Cheguei a ficar meio sem ação, porém, não fiquei sem palavras:

    - "Recusar um pedido de favor, mas com educação, é uma outra maneira de ser gentil, mesmo que para isso eu tenha que negar a sua oferenda. Entretanto, ofereça-me um copo de água, aí o aceitarei para que você não se sinta ofendida."

    Ela retrucou:

    - "Beber leite é saudável. Todo mundo bebe. Ele é rico em cálcio. O que há de errado em tomar leite?"

    Após escutar essas "máximas", parti para a seguinte argumentação:

    - "Vamos por partes, querida! Concordo que beber leite é saudável, desde que este leite que você esteja citando na nossa conversa seja da mesma espécie e ingerido durante o período de amamentação, embora esse período possa variar de criança para criança, mas após o desmame, não há necessidade de consumirmos leite de outras espécies, salvo em casos de risco de vida - inevitáveis à sobrevivência. Um bezerro quando se torna ‘adulto' transforma-se num boi: acaso você já viu algum boi mamando? O ser humano insiste na mania de beber leite de outras espécies para satisfazer seu próprio interesse sem levar em consideração a ética para com os animais: será que você nunca parou para refletir sobre isso?", após argumentar desta maneira, dei uma respirada profunda como pausa no diálogo, porque estava começando a falar rápido!

    Entretanto, cabe ressaltar que beber leite de outras espécies, necessariamente, não chega a ser completamente errado por não ser natural à nossa própria espécie, e, sim, por causar danos aos animais não humanos e, mesmo que, em alguns lugares as vacas sejam supostamente tratadas com "carinho", ainda permanece a seguinte questão: será que realmente temos o direito de usá-las para os nossos interesses? Acredito que não! Portanto, pratico o veganismo alicerçado na educação abolicionista.

    Mas, de repente, ela afirmou:

    - "Ei, espere aí: agora você vai querer me convencer de parar de beber leite?", indagou-me quando pausei. Contudo, o amigo que me levou à casa dela havia interrompido a nossa conversa exatamente nesse momento, chamando-me para ir num outro lugar. Percebi que ele estava querendo evitar que a nossa conversa ficasse muito apaixonada. Então aceitei sua proposta. Antes de sair da casa dela, disse-lhe que em outra ocasião terminaríamos a conversa, e ela disse:

    - "tudo bem!".

    Fiquei pensando sobre essa situação durante vários dias, como aquelas flutuações de pensamentos que temos de vez em quando no dia-a-dia.

    Algumas semanas depois encontrei novamente com ela, e perguntei-lhe:

    - "Você se importaria de continuar aquela conversa a respeito do leite?"

    E ela respondeu:

    - "Bem, não tenho muito tempo agora, mas posso lhe escutar um pouco!"

    Aproveitei esse momento para falar sobre a questão do nosso relacionamento para com os animais não humanos, e como as vacas leiteiras são usadas para a satisfação caprichosa dos animais humanos. Eu estava com um livro na mão, intitulado "Aprendendo a Respeitar a Vida", e o abri no capítulo "O que acontece com o bezerro", li para ela o seguinte trecho:

    1. São encaminhados para o abate quase que imediatamente - para serem servidos como vitela. O coalho, usado na fabricação da maioria dos queijos, é retirado do estômago de bezerros recém-nascidos. (...) 2. Podem ter uma vida ainda mais infeliz se forem para uma criação de carne branca de vitela, passar a vida presos em estreitos engradados de madeira. O espaço é tão reduzido que, após as primeiras semanas, os bezerros já nem conseguem se virar. São alimentados com uma ração líquida especial, para que cresçam o máximo em um mínimo de tempo e conservem a carne excepcionalmente branca. Não recebem as fibras necessárias ao sistema digestivo dos ruminantes, de modo que, muitas vezes, acabam comendo seu próprio pêlo e roendo os engradados. (...) Não recebem forragem para deitar-se, pois sua fome de alimentos sólidos faria com que comessem o próprio leito. Recebem apenas o mínimo de ferro necessário para mantê-los vivos, pois quantidades maiores tornariam sua carne vermelha. (...) Eles saem do engradado, ao fim de 14 semanas, com úlceras estomacais e abcessos, e suas pernas estão tão fracas que mal conseguem alcançar o caminho para o abatedouro. Os novilhos soltos, no entanto, são animais ativos e brincalhões. (...) 3. As estatísticas informam que 80% da carne produzida são um subproduto da indústria leiteira. Bezerros excedentes, muitas vezes, são vendidos com uma semana de idade (ou menos) para serem criados como gado de corte. Alimentados durante 12 semanas, principalmente de cereais, são forçados a comer demais e mantidos em confinamento para evitar que o alimento seja "desperdiçado" nas funções vitais. Desta forma, ocorre até envenenamento. (...) 4. Atualmente, com a inseminação artificial, são raros os novilhos criados para se tornarem touros. O bezerro destinado a esse fim, às vezes, pode mamar na vaca por algum tempo. Dos 10 aos 12 meses de idade, o touro serve as vacas semanalmente, passando o resto do tempo em confinamento solitário. Hoje, porém, é mais provável que lancem seu sêmen em vacas de lona e tubos de borracha. O manual do Ministério da Agricultura Britânico sobre a criação de touros recomenda um pátio junto à cocheira, com paredes através das quais eles possam olhar, pois "a monotonia pode produzir violência". Admitem, assim, que os animais possuem vida mental e emotiva! Ao envelhecer, os touros são muitas vezes castrados e colocados em confinamento para engordar antes de chegar ao abatedouro. (...) 5. As fêmeas são criadas para se tornarem vacas leiteiras. As bezerrinhas são afastadas da mãe tão logo seja possível, para que a vaca possa "juntar-se novamente ao rebanho". É concedido um período mínimo para que se recupere da gravidez frustrada e o seu leite possa ser aproveitado para dar lucro. (...) Alimentadas com leite artificial, as bezerras desenvolvem-se mais depressa, de modo que, com 18 a 24 meses, já podem iniciar o ciclo de uma gravidez atrás da outra. Conforme o New Scientist: "A vaca leiteira moderna leva uma vida miserável. A cada ano ela produz um bezerro, o que significa que durante nove meses está grávida. E, durante nove meses por ano, é ordenhada duas vezes ao dia. Durante seis meses está grávida e, ao mesmo tempo, produzindo leite". Os detalhes das enfermidades que pode sofrer ao se sujeitar a essa demanda são terríveis, assim como as descrições dos remédios usados (veja os jornais rurais)" (RICHTER, 1997, p. 44-45).

    Ela ficou meio espantada com essa leitura que fiz, mas mudou de assunto dizendo que ia num outro lugar porque tinha marcado um compromisso com um colega. Despedi-me dela dizendo:

    - "Lembre-se dessa questão com responsabilidade à ética".

    Se ela já ficou chocada com esse relato, a mesma ficaria ainda mais se eu tivesse dito que o sofrimento das vacas leiteiras está além do que li para ela, acima de nossa imaginação - além das vacas ficarem grávidas da maneira relatada, ficam em pé quase o tempo todo, muitas ficam com problemas nas articulações, ficam submetidas às máquinas de retirar leite durante muito tempo, com inflamações nas mamas, além de serem as que, nesse processo todo, sofrerão por mais tempo, e irão acabar no abatedouro assim mesmo. Não foi à toa que o jurista vegano Gary L. Francione disse em seu artigo "Veganismo: O Princípio Fundamental do Movimento Abolicionista":

    "Não há nenhuma diferença significativa entre comer carnes e comer laticínios ou outros produtos animais. Os animais explorados na indústria de laticínios vivem mais tempo do que os que são usados por sua carne, mas são mais maltratados durante suas vidas e acabam indo parar no mesmo matadouro, depois do quê consumimos sua carne do mesmo jeito. Há provavelmente mais sofrimento num copo de leite, ou num sorvete, do que num bife. E qualquer um que pensar que um ovo - mesmo o que vem das chamadas "galinhas soltas" - não é produto de um sofrimento tão horrível quanto a carne não conhece muito bem a indústria de ovos" (FRANCIONE, 2008).

    Refletindo sobre o começo deste artigo, tenho que fazer alguns comentários pertinentes. Há pessoas que têm uma enorme ânsia de querer agradar os outros, com o desejo de satisfazer essa "necessidade" sem levar em conta a vontade do próximo ao qual estão querendo agradar. Pessoalmente, não temo desapontar ninguém por praticar o veganismo, mesmo que para isso eu tenha que recusar certas oferendas.

    Segundo Laura Lopes, em um artigo na revista Vida Natural e Equilíbrio (edição 1), intitulado "Não sei dizer não! Aprender a negar favores é não agredir o próprio organismo e respeitar a si mesmo", consta o seguinte:

    "O grande receio daqueles que não sabem dizer ‘não', segundo a terapeuta Margareth dos Reis, é desagradar e perder uma relação de afeto que lhes é cara. ‘Quem tem essa dificuldade não se constitui sujeito da própria vida1', comenta. E mais: está em constante busca de aprovação para se sentir integrado ao meio social, profissional ou familiar, mesmo que já tenha sido aceito" (LOPES, 2007, p. 58).

    Se alguns veganos dizem "sim" a qualquer oferenda que recebam, por mais gentil que a pessoa possa ser, é justamente isso uma das coisas que os dificultam a agir com autonomia moral para dizer "não". Pra que tentar ser bonzinho em aceitar qualquer coisa sempre que alguém lhe oferece algo que não condiz com seus princípios? Só para ter aprovação e não ser chamado de anti-social? Se for assim, então prefiro ser intitulado de anti-social para com os animais humanos do que ser chamado de antiético para com os animais não humanos, porque quebrar a postura vegana só para ser aceito no meio social não condiz com uma decisão correta.

    É preciso que tenhamos vergonha na cara para não incorrermos numa "justificativa escapista" de aceitar qualquer coisa em nome de veganismo, haja visto que o mesmo não se limita somente à alimentação nem só à teoria, muito menos à omissão do pronunciamento ético atitudinal pelos direitos animais. A indignação de qualquer vegano não se resume em simplesmente boicotar, como se isto já bastasse para "alguns", é preciso divulgar a importância do movimento pelos direitos animais.

    Não temo ser taxado de radical por fazer esse comentário, exatamente por saber a diferença entre radicalismo e fanatismo. A palavra "radical" ganhou sentido pejorativo com o passar do tempo, gerando equívocos sobre o seu verdadeiro entendimento, mas tal palavra designa a atitude de quem vive na raiz da originalidade, e não um fanático como muitos pensam, pois o fanático vive de maus exemplos e tem demasiado apego ao que "prega", não sabe passar conhecimento com esclarecimentos e lucidez. O radical prioriza a autenticidade em si, que está além de qualquer desculpismo retórico. Ele é racional e aceita ser questionado, estando aberto a debates. O fanático é desprovido de argumentos racionais tampouco admite ser questionado, se apega ao "ismo" que professa, estando até mesmo disposto a implicar com os outros em vez de passar o conhecimento com educação e respeito, minúcia e clareza, para que a pessoa possa entendê-lo sem criar resistência desnecessária, apesar de algumas pessoas a criarem assim mesmo, seja por teimosia ou falta de bom senso!

    Também é preciso deixar uma outra coisa bem clara para todos: nem a pessoa mais estrita no veganismo consegue ser 100% vegana em sua prática, mas isso não deve servir de justificativa para que devamos deixar de lado o bom senso de distinguir aquilo que realmente deve ser boicotado e debatido. Se ainda existem coisas que têm relações indiretas com o uso e o sofrimento dos animais não humanos, então é exatamente por isso que ninguém consegue ser 100% vegano. E acaso deveríamos nos sentir desestimulados por causa disso? É óbvio que não! Temos sempre que descobrir mais e mais coisas se atualizando, para cada vez mais se abster de algo que inclua exploração animal, e também temos que divulgar o máximo possível o conhecimento do veganismo para as pessoas.

    Em seu texto "Minha resposta a Johanna", Francione responde algumas perguntas feitas por e-mail a uma pessoa identificada como Johanna. Em uma parte de sua mensagem há a seguinte declaração:

    "Acho muito importante ser honesto com as pessoas e deixar bem claro que, em nossa sociedade, que é toda permeada pela exploração animal, é impossível evitar esta exploração completamente. Mas de uma coisa podemos ter absoluta certeza: se você não for vegana, você é uma exploradora dos animais. É imperativo que seja dito com muita clareza, às pessoas que se importam com os animais, que apenas "se importar" com o assunto não é suficiente. A gente tem de pôr nossos princípios em prática"(FRANCIONE, 2009).

    Veganismo é uma conseqüência óbvia de se considerar o animal não humano como digno de respeito. E quem lhes escreve não se propõe intelectual do veganismo (esse "ismo" não é um fim em si mesmo, muito menos um movimento absolutista), aliás: veganismo não tem nada a ver com superioridade moral - nem tampouco com qualquer outro tipo de subjetividade à "pureza metafísica", mas como minha prática não é norteada por dissimulação, posso atestar como sensato o que estou tentando passar neste artigo: sinceridade - sem preocupar-me com a opinião alheia.

    Observação: o autor deste artigo agradece as críticas construtivas que recebeu de Luciano Carlos Cunha (ativista vegano) quando estava escrevendo este texto. Sendo assim, o texto foi melhorado!

    NOTA

    1 A expressão "sujeito da própria vida", abordada pela terapeuta Margareth dos Reis, no contexto acima, foi canalizada para designar o sujeito que não tem autonomia moral, portanto, não se constitui sujeito da própria vida. Por gentileza: favor não confundir com o conceito usado em ética animal, por Tom Regan, refiro-me à expressão "sujeito-de-uma-vida", que designa estar consciente de si e do mundo. Favor consultar a obra Jaulas Vazias, p. 71-72.

    BIBLIOGRAFIA

    RICHTER, H. B. (Org.) Aprendendo a Respeitar a Vida. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 1997.

    FRANCIONE, G. L. Veganismo: O Princípio Fundamental do Movimento Abolicionista. Disponível em http://www.pensataanimal.net/index.php?option=com_content&view=article&id=180:veganismo-o-principio-fundamental&catid=37:garyfrancione&Itemid=1. Acesso em: 20 de abril de 2008.

    LOPES, L. Não sei dizer não! Vida Natural & Equilíbrio. São Paulo, edição 1, p. 58-61, Abril, 2007.

    FRANCIONE, G. L. Minha Resposta a Johanna. Disponível em http://www.pensataanimal.net/index.php?option=com_content&view=article&id=236:minha-resposta-a-johanna&catid=37:garyfrancione&Itemid=1. Acesso em: 25 de janeiro de 2009.



    Fonte

    Por Janaína Camoleze

    6 de agosto de 2011

    Pão sem queijo

    Pão sem Queijo
    400g de batata cozida
    400g de polvilho doce
    100g de polvilho azedo
    1 xícara de água quente
    1 xícara de óleo fervendo
    Sal a gosto
    Açafrão (opcional, caso queira deixar ele amarelinho)


    Modo de preparo
    Cozinhe a batata, amasse e misture com o polvilho doce, o polvilho azedo e o sal. Misture bem. Acrescente o óleo e por último a água. Faça pequenas bolinhas e misture com manjerona, orégano ou curry (ou outros que lhe der na telha). Fiz de manjerona e curry e recheei alguns com goiabada (Pão de Queijo Julieta =P) assar em forno médio (180º) por cerca de 25 minutos.


     
    Fonte: projetovegan.blogspot.com
    Por Henrique Cruz.