30 de outubro de 2011

Estamos todos conectados



29 de outubro de 2011

Bolo gelado



A massa deste bolo é perfeita, macia, gostosa e linda. Quando estava fazendo achei que estava uma massa muito mole e antes de 40 minutos assando espetei o bolo e a massa estava mole ainda, esperei o tempo certo e tchanrám: Perfeito! fácil e delicioso, tente recheá-lo com um creme de coco, deve ficar ótimo.

Massa:
2 1/2 xíc de farinha de trigo
1 xíc de água
1 xíc de leite de soja
1 1/4 xíc de açúcar
1/2 xíc de óleo vegetal
2 colheres (sopa) de fermento em pó
2 colheres (sopa) de vinagre

Calda:
1/2 xíc de leite de coco
1 xíc de água
1/2 xíc de açúcar
1 colher rasa de amido de milho
Suco de 1 limão
coco ralado para empanar

Em uma tigela, peneire os ingredientes secos e misture. Vá acrescentando os ingredientes líquidos da massa e continue misturando. Por último, coloque o vinagre e misture até a massa estar bem cremosa. Despeje a massa em uma fôrma untada e leve ao forno médio préaquecido por cerca de 40 minutos. Faça o teste do garfo pra ver se o bolo já está assado. Deixe o bolo esfriar, corte em pedaços pequenos. Para a calda dissolva o amido de milho no leite de coco, misture com a água e o açúcar e mexendo sempre leve ao fogo para engrossar. Deixe esfriar e passe os pedaços de bolo por esta calda e depois pelo coco ralado. Embrulhe os pedaços em papel alumínio e deixe esfriar na geladeira. Rende cerca de 12 pedaços.

Receita adaptada da revista dos vegetarianos nº60
Por Henrique Cruz.

28 de outubro de 2011

ENEM 2011 cita pecuária como inimiga do meio ambiente



A prova amarela do ENEM 2011, realizada neste sábado, 23 de outubro, trouxe uma questão sobre o problema da emissão de gás metano pela pecuária. Considerando que o ENEM deste ano teve mais de 6 milhões (6.221.697) de inscritos, podemos deduzir que muitas pessoas tiveram acesso a essa informação, talvez, pela primeira vez. Confira a questão:
De acordo com o relatório “A grande sombra da pecuária” (Livestock’s Long Shadow), feito pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, o gado é responsável por cerca de 18% do aquecimento global, uma contribuição maior que a do setor de transportes. Disponível em: www.conpet.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2010.
A criação de gado em larga escala contribui para o aquecimento global por meio da emissão de:
a) metano durante o processo de digestão.
b) óxido nitroso durante o processo de ruminação.c) clorofluorcabono durante o transporte de carne.d) óxido nitroso durante o processo respiratório.e) dióxido de enxofre durante o consumo de pastagens.
Por Willian Santos


27 de outubro de 2011

Comercias de TV colocam sangue nas mãos de quem consome produtos de origem animal


A Mercy For Animals (“Compaixão Pelos Animais”, em tradução livre) acaba de lançar 3 filmes publicitários em formato televisivo para divulgação do veganismo. Os comerciais são absolutamente diretos e muito bem feitos. Neles, ao comprar ou consumir produtos de origem animal, os consumidores têm uma espécie de visão da verdade sobre aquele produto. As embalagens começam a sangrar e as pessoas ficam perplexas.
Por enquanto, a exibição está acontecendo através do Youtube.
A ONG lançou junto com os vídeos uma campanha para tentar arrecadar dinheiro para bancar a exibição dos mesmos em televisão. Como todos sabem, a veiculação de comercias em grandes redes de TV é caríssima mas, ainda, é a forma mais eficaz de atingir a massa de qualquer país. Caos você queira ajudar, visite o hotsite aqui. O ViSta-se doou cinco dólares para esta causa. Se cada um doar um dólar, que seja, ela acontece.
Por Janaína Camoleze

25 de outubro de 2011

Macabro campo de concentração dentro da UNICAMP - Campinas - Proteste


CEMIB: UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DENTRO DA UNICAMP - CAMPINAS


Afastado dos olhares da comunidade acadêmica há um biotério na UNICAMP, um lugar macabro que lembra um campo de concentração.
Lá há cães, coelhos, ratinhos e porcos que serão vítimas de experimentos cruéis.
Fotos abaixo, no biotério da UNICAMP: outubro/2005

Observem no fundo dois filhotinhos da cachorra


Proteste –
formulário de contato  -    http://www.gr.unicamp.br/contato.php


E-mails 
cepe@sg.unicamp.br, imprensa@unicamp.br, proc-geral@pg.unicamp.br, consu@sg.unicamp.br, cad@sg.unicamp.br, secrgeral@sg.unicamp.br, cpdi@rei.unicamp.br, cocen@reitoria.unicamp.br, fransonvegan@gmail.com

Sugestão de texto –
Prezados Senhores, 

Com muita tristeza e angustia tomei conhecimento que a Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, possui  entre seus prédios no campus, um biotério para criar e manter cachorros, coelhos e outros animais sensientes, que serão dissecados e assassinados para ensinar os futuros doutores que irão cuidar de nossos filhos. Os animais são também  torturados com requintes de crueldade para pesquisas e testes.

Utilizar animais em pesquisas e a vivissecção no ensino são práticas atrasadas, medievais, incompatíveis com sociedades modernas.

Felizmente estão se tornando  cada vez mais públicas, saindo das masmorras internas da Unicamp onde são executadas as atrocidades cruéis e desnecessárias.

Mantemos a Unicamp com o suor de nosso trabalho, pagando os impostos.

Exigimos que sejam eliminadas imediatamente toda e qualquer prática que utilize animais em ensino e pesquisa. 

Abominamos que na era do genoma, por incompetência em procurar meios alternativos e absoluta falta de ética na procura de conhecimentos e medicamentos, a Unicamp continue a usar animais não humanos, que não podem expressar o voluntário e imprescindível consentimento, considerando sua evolução diferenciada do animal humano.

Solicitamos que o biotério da Unicamp seja imediatamente fechado e demolido.

Que a prática da vivissecção, assassinato qualificado de cães e outros animais, seja imediatamente descontinuada na Unicamp.  Os vivissectores são herdeiros de hitler, o que fazem no silêncio frio das masmorras da Unicamp é indefensável,  e já chegou ao conhecimento do público. Parem de torturar os animais.

Desprezamos, por serem absolutamente antiéticas, a iniciativa da Unicamp e outras instituições de criarem comissões de ‘ética’ para tentar legitimar o uso de animais não humanos no ensino e pesquisas.

Confiante que os senhores não fecharão os olhos a monstruosidade, não tamparão os ouvidos para as súplicas de dor dos torturados, não se calarão na defesa dos mais fracos, indefesos e subjugados pela crueldade de humanos sem coração nem ética, solicitamos que se empenhem destemidamente no atendimento das exigências acima.

Vamos evoluir rumo a uma sociedade cuja civilização e conhecimento não sejam  conquistados com a tortura . A vida sem dignidade não vale a pena. Sentirão  orgulho quando contarem  a seus filhos e netos que participaram, como protagonistas, da libertação dos animais das garras hediondas de humanos sem coração nem ética.

Atenciosamente,

(Seu nome e cidade)



A morte os espera











Uma ciência sem ética...


no corredor da morte


gritos dos cães são ouvidos aqui no canil


canil


foto canil


CEMIB: UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DENTRO DA UNICAMP
(Holocausto animal)

Na periferia do campus da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), escondido e longe da comunidade acadêmica há um lugar macabro que lembra um campo de concentração nazista, não apenas pelo aspecto externo, mas também pelo que se faz lá dentro: é O CEMIB
(Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica) na UNICAMP que é um dos maiores biotérios do Brasil (biotério é um viveiro em que se conservam animais em condições para a utilização em experimentos científicos). Lá há cães, coelhos, ratinhos e porcos que serão vítimas de experimentos cruéis. Quem passa ao lado do canil houve os grito e choros dos cães que estão presos lá.

O site do CEMIB na Internet informa que atende uma demanda de cães que serão todos barbaramente torturados e assassinados sem dó nem piedade pelos "doutores", (aproximadamente 300 animais/ano) em pesquisa e ensino para a comunidade científica da UNICAMP (FCM, FOP, IB) e também presta assessoria aos pesquisadores usuários de cães, coelhos, cobaias, porcos, etc..., quando solicitado.

********************************
As fotos acima na UNICAMP são de outubro de 2005.
Se você quer saber mais sobre crueldades praticadas aos animais que são vítimas de experimentos, testes e vivissecção, vejam os sites:
 http://www.pea.org.br/crueldade/testes/tfotos.htm
Sobre métodos substitutivos ao uso de animais na educação vejam:
 http://www.internichebrasil.org/
****************************************
O que se faz hoje com os animais, os nazistas faziam com seres humanos.
****************************************
"Uma ciência que se produz em um vácuo ético evoca, irresistivelmente, o contexto nazista, como bem o fez, recentemente, o filósofo Roberto Romano, em artigo na Folha de S.Paulo (caderno Mais!, 2001).

Para além da metáfora, há que relembrar a experiência histórica do nazismo, pois, até os horrores do Holocausto, não havia codificação internacional que regesse a experimentação médica [ as várias experiências médico-militares realizadas em campos de concentração – como, por exemplo, resistência à alta pressão ou a baixíssimas temperaturas, malária, ferimentos de guerra ou as mais conhecidas experiências genéticas, cuja caricatura macabra é tema corrente no cinema e na literatura – foram objeto de julgamento exclusivo pela corte estabelecida pelos aliados em Nuremberg, entre 1947 e 1948, posterior, portanto, ao julgamento dos crimes de guerra, mas também definidos como crimes contra a Humanidade]; este foi, aliás, o ponto forte aventado pela defesa dos médicos nazistas julgados em Nuremberg [ anote-se, de passagem, que as atrocidades cometidas pelos japoneses contra prisioneiros de guerra na assim chamada unidade 731, na Manchúria, sequer foram objeto de julgamento; o Japão, até hoje, recusa-se a reconhecê-las como crimes de guerra]".
Texto extraído de: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/ofjor/ofc110720011.htm

Fonte


Por Janaína Camoleze

24 de outubro de 2011

Exemplo de boa vontade.

Por Henrique Cruz.

POR UMA GEOGRAFIA NÃO ESPECISTA


Discutimos no curso de Geografia: a humanidade é também natureza. Tudo faz parte da natureza. Discutimos também: vivemos em um modo de produção onde a humanidade é explorada por uma minoria de seus próprios integrantes. Comentamos: o “meio-ambiente” é explorado também neste processo. Mas não discutimos: o mesmo processo que explora humanos e o que eles consideram ser “recursos naturais” explora também outros animais não humanos, que possuem, em semelhança ao humano, a capacidade de sentir dor, incomodo, prazer e desprazer. E mais: não possuem apenas sensibilidade, mas também certa consciência destas sensações: são sencientes. Assim, tais animais sofrem atrocidades inenarráveis. Bilhões deles, constantemente. Um número gigante de atrocidades, de imposição de dor, desconforto, separação da família, do convívio social padrão de sua espécie, de seus comportamentos comuns, torturados, manipulados, debicados, engaiolados, enjaulados, acorrentados, adestrados, isolados, paralisados, testados, pendurados e assassinados. Tratados como coisas, como se seres vivos, indivíduos de outras espécies, pudessem ser propriedade de outros. Isto se chama escravidão.
Como coisas, propriedades de humanos, como qualquer outra coisa, no modo de produção capitalista, são apenas peças. Não possuem mais valor do que uma máquina qualquer (por exemplo: onde se coloca ração de soja e se tira carne muito mais cara). Não se considera a senciência dos animais, seus próprios interesses e vontades. É um crime absurdo que a maioria de nós é cúmplice no mínimo 3 vezes ao dia e, ainda, quando nos vestimos, consumimos cosméticos, medicamentos e mais um número incontável de produtos.

Proponho, por ora, duas questões:
1) Questionar movimentos chamados ambientalistas que não rompem com o modo de produção capitalista (ou não fazem uma crítica radical a ele) ou com qualquer modelo de mundo baseado no desenvolvimento industrial e na centralização de poderes. A exploração e a destruição de uma floresta ou uma espécie qualquer é parte do mesmo processo que explora um trabalhador em uma fábrica. É esse modelo de produção e consumo que está aí imposto para nós o responsável tanto pela destruição direta da natureza (e inclui-se aí a humanidade e os outros animais), quanto pela destruição ideológica que atinge cada vez mais profundamente a humanidade, fazendo-nos agir do modo mais brutal, egoísta, consumista e alienado (em todos os sentidos) possíveis.
2) A produção do conhecimento (no nosso caso, da Geografia) deve iniciar a reflexão sobre a existência dos animais não humanos não apenas como elementos dos chamados “recursos naturais”, mas como seres capazes de sentir e de ter consciência deste sentir. Esse fato – a senciência – deve estar presente em nossos juízos éticos e, portanto, em nossa produção científica.
Os animais possuem o mesmo direito que os humanos de viver em liberdade e em lugares adequados, limpos, diversos, e de fazer aquilo que costumam fazer como membros de suas espécies. Não deveriam ser vistos, nas pesquisas geográficas, como recursos econômicos, meios de transporte, alimento, etc., ou seja, como propriedade.
Não tratar os animais com o devido respeito só por não fazerem parte de nossa espécie possui já (desde a década de 1970) um nome: especismo. Esse termo foi criado com base em termos como sexismo ou racismo. O princípio é o mesmo: achamos que não devemos respeitar um grupo de seres pelo simples fato de não fazerem parte de nosso sexo, de nossa raça ou de nossa espécie. Não há como justificar eticamente estas escolhas. Se já sabemos da senciência dos seres, de suas riquíssimas vidas e comportamentos, não há como justificar a continuidade das fazendas-fábricas, das gaiolas, zoológicos, biotérios (aqui na PUC há um!), dos testes crudelíssimos de produtos e substâncias em seus organismos, dos testes psicológicos, etc.
Da mesma forma, não podemos permitir que se faça uma Geografia (e qualquer ciência) que não considere os animais do modo apropriado, que não os veja, como aos humanos, como seres complexos e oprimidos, sofrendo nas mãos de carrascos.
A luta contra o especismo é uma luta abolicionista, cuja particularidade é que os segregados e explorados não possuem voz para falarem por si mesmos.

É preciso considerar os animais e seus LUGARES tanto quando aos humanos e seus LUGARES. Novas coexistências, novas geograficidades...

Dennis Zagha Bluwol

Dennis Zagha Bluwol é mestre em Geografia. Possui como interesses principais: a geograficidade da existência humana em ambientes urbanos, os conceitos de natureza, as características de nosso modelo de civilização e do modo de produção capitalista, possíveis modos de organização social e de relação com o resto da natureza e Permacultura. Foi coordenador do antigo grupo São Paulo da Sociedade Vegetariana Brasileira.

Por Willian Santos

23 de outubro de 2011

Massacre em Ohio


Muitas pessoas de todo o mundo assistiram à fuga de dezenas de animais silvestres em Ohio (EUA) nesta terça-feira (18), quando o proprietário de uma exótica fazenda, antes de se suicidar, abriu as jaulas dos animais e os soltou.
Até a quarta à tarde, a polícia havia matado dezenas de leões, tigres e outros animais em extinção. Apenas 6 dos 56 sobreviveram. As imagens pareciam um pós-apocalíptico da Arca de Noé, uma cena de devastação da tirania humana sobre a vida.
Não ofenderia as pessoas quem tem de compensar sua falta de masculinidade matando animais por esporte, mas isso foi repulsivo. O que aconteceu em Ohio esta semana não foi uma história para ler como diversão. Foi um massacre. Foi um massacre em que as vítimas não tinham voz.
A polícia de Ohio defendeu a decisão de assassinar os animais como prevenção a um possível ataque aos civis.
Mas quão difícil teria sido emir um alerta para os moradores da cidade, advertindo-os a ficar em casa? Teria sido um grande inconveniente usar armas com tranquilizantes? Este era mesmo um caso de poucos recursos ou simplesmente foi preguiça?
Eram 18 tigres, 17 leões, seis ursos pretos, dois ursos pardos, três leões da montanha, dois lobos e um macaco. A possibilidade era que estes animais estivessem com mais medo das pessoas que as pessoas em volta deles.
Menos de 2% de nossos genes são diferentes dos genes dos macacos. O que faz a vida humana valer mais que a vida de um macaco ou um babuíno? Quando somos todos mamíferos em uma terra, o que faz dos humanos mais superiores?
Sete milhões de pessoas vivem na Terra hoje e o número não reduzirá de acordo com as estatísticas. Se a perda de uma vida humana é uma tragédia, deveria ser considerado mais crime ainda quando é a vida de um animal em extinção que se perde tão egoistamente.
Se cada indivíduo tem o inalienável direito de viver, este direito deveria ser estendido a outros seres que dividem este planeta conosco. Crueldade é crueldade, não importa a quem.
É preciso que os legisladores aprovem leis que protejam os animais em situações como essa. Entre em contato com o centro de controle animal local para garantir que os animais recebam o mesmo tratamento dispensado aos humanos.
Você recebeu a voz por uma razão. Falar pelos que não podem falar por si mesmos.
Fonte: The Bona Venture


Por Alex Peguinelli

22 de outubro de 2011

Torta Mousse de Chocolate






Ingredientes da Massa
600g de biscoito de Maizena
6 colheres cheias (sopa) de creme vegetal

Ingredientes da Mousse
800g de tofu
400g de chocolate meio-amargo
1/2 xícara de calda de cereja
6 colheres (sopa) de glucose


Modo de Preparo da Massa
Triture os biscoitos no liquidificador até virar um pó, cuidando para colocar um pouquinho por vez. Coloque em uma vasilha e misture com o creme vegetal, misture bem com uma colher e depois com as mãos até formar uma farofa úmida. Molde a massa em uma forma de fundo removível.

Modo de Preparo do Recheio/Mousse
Drene o tofu e coloque no liquidificador junto com a calda e a glucose, bata até misturar um pouco. Derreta o chocolate em banho-maria, adicione no liquificador e bata até formar um creme liso - fique atento para o chocolate não grudar nos cantos, use uma espátula para misturar com o creme. Asse a massa por 5 minutos no forno, reserve e espere esfriar. Recheie com a mousse e leve a geladeira por duas horas antes de servir.



Fonte: http://projetovegan.blogspot.com
Por Henrique Cruz.

20 de outubro de 2011

Rodeios somam R$ 6,8 milhões no rombo do Turismo



Do Congresso Em Foco | Ao longo do mês, o Congresso em Foco detalhou onde está o desvio de recursos de convênios do ministério, que soma R$ 80 milhões. Veja a lista completa.
Tradição no interior do Brasil, os rodeios, acompanhados das festas agropecuárias, reúnem multidões todos os anos. Mas eles também formam um ralo por onde escoaram R$ 6,8 milhões de recursos públicos vindos do Ministério do Turismo. Do total de R$ 80 milhões devidos aos cofres públicos, é esse o montante referente aos rodeios e similares.
Quarenta e cinco convênios para eventos desse tipo, firmados entre 2003 e 2009, estão na lista de inadimplentes, cujas verbas repassadas o ministério busca recuperar. Esses recursos foram repassados a prefeituras, órgãos estaduais e, neste caso, principalmente a sindicatos e associações que não conseguiram comprovar o serviço conveniado ou prestar contas como deveriam. Em razão da gravidade das irregularidades constatadas, a pasta quer receber de volta o dinheiro repassado.
A Federação Matogrossense de Rodeio lidera a lista dos devedores, responsável por 26,3% do total devido. O convênio, firmado em julho de 2006, para a realização do 2º Circuito Matogrossense de Rodeio, tradicional na região, destinou R$ 1,5 milhão para o evento. Cinco anos depois, a federação ainda não deu respostas convincentes das irregularidades encontradas na execução financeira do contrato. Em seu site oficial, a Federação afirma que o circuito conta com o apoio do Ministério do Turismo e de grandes empresas, e que é considerado um “exemplo” na organização de rodeios.
Desde que o Circuito de Rodeios foi criado, a Federação recorreu quatro vezes ao Ministério do Turismo. O primeiro convênio firmado com a pasta, em 2005, no valor de R$ 1,2 milhão já está concluído, ou seja, todas as prestações de contas foram feitas no prazo correto. No entanto, outros dois convênios ainda permanecem em período de prestação de contas. No total, a Federação já recebeu do Ministério do Turismo R$ 4,4 milhões. Caso, porém, a entidade não regularize a sua situação, ficará impedida de receber novos recursos. O Congresso em Foco tentou contato com a federação, mas até a publicação desta reportagem, não houve retorno.
Barretos
O maior rodeio do país também está em débito com o governo. A 53ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos recebeu do Ministério do Turismo R$ 1,02 milhão em agosto de 2008, por meio do Clube Os Independentes, organizador do evento. De acordo com o Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira), há irregularidades na execução física e financeira, ou seja, o grupo não conseguiu esclarecer se o dinheiro enviado pelo ministério foi de fato utilizado para os fins destinados.
Desde 2006, o Clube Os Independentes realizou 13 convênios com o Ministério do Turismo, dos quais, cinco foram excluídos, dois foram concluídos, cinco ainda aguardam explicações e o convênio firmado em 2008 está inadimplente. Neste período, foram conveniados R$ 6,8 milhões no total.
Procurada no final da semana passada, a assessoria de imprensa do clube não respondeu às solicitações de informação feitas pelo Congresso em Foco.
Agropecuárias
No rol das festas agropecuárias, os sindicatos se destacam na lista dos inadimplentes. Do total de 26 convênios ligados ao tema, 18 são de sindicatos rurais que devem juntos R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Em geral, o motivo da inadimplência é a falta de apresentação dos documentos requeridos que comprovem a realização dos eventos.
Quem lidera a lista é a prefeitura municipal de Mineiros, em Goiás, que em 2008 estabeleceu um convênio para a realização da XXIX Exposição Agropecuária do município, totalizando R$ 300 mil. A prefeitura também está inadimplente junto ao Ministério das Cidades, devido a um convênio firmado, em 2003, que destinava R$ 500 mil para programas sociais.
Irregularidades frequentes
Ao todo, nove motivos levaram as instituições a serem incluídas na “lista de devedores” do ministério. Entre as causas mais comuns, estão a falta de prestações de contas ou de comprovação de que o evento foi realizado e o descumprimento da Lei de Licitações. Os convênios foram fechados nas gestões dos ministros Walfrido dos Mares Guia (PTB), Marta Suplicy (PT) e Luiz Barretto, também indicado pelo PT.
Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Congresso em Foco a partir do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e do Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União (CGU). O elevado número de irregularidades nos convênios firmados pelo governo federal com entidades não governamentais fez a presidenta Dilma Rousseff assinar na semana passada um decreto restringindo a celebração desse tipo de acordo.
O menor valor, de cerca de R$ 30 mil, foi pleiteado para o 1º Encontro de Intérpretes das Agremiações Carnavalescas Capixaba, realizado em 2007. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, o Grêmio da Escola de Samba Independentes de São Torquato recebeu o valor referido, mas até agora não apresentou documentação que comprovasse a realização do evento.
Prestando contas
Para realizar uma festa, as ONGs e prefeituras assinam um convênio (espécie de contrato) com o Ministério do Turismo, estabelecendo direitos e deveres. Depois que as entidades e municípios recebem o dinheiro e fazem o evento, têm 30 dias para prestar contas. Ou seja, comprovar que realmente fizeram a festa conforme o combinado, incluindo os gastos previstos.
Se alguma parte do evento não foi realizada ou houve outro tipo de falha, o beneficiário recebe uma guia bancária para pagar à União a diferença devida. Se o pagamento não for feito, a ONG ou prefeitura vai parar no cadastro de inadimplentes.
Quinze dias depois, se não pagar o devido ou não comprovar que realmente realizou o evento conforme o combinado, o ministério abre uma tomada de contas especial (processo para recuperar dinheiro público) contra o município ou entidade. O processo é enviado à CGU e, de lá, ao TCU. É o tribunal quem julga a tomada de contas especial da ONG ou prefeitura.
As prestações de contas servem para, por exemplo, comprovar que os recursos foram usados corretamente e que não houve fraude ou desvio de dinheiro público. É um dos meios para se evitar e punir casos de corrupção. Constatado algum problema na prestação de contas, a regra determina a paralisação de novos repasses. No papel, as prefeituras, estados e ONGs que ficam inadimplentes não podem receber mais dinheiro da União. Mas nem sempre isso ocorre na prática.
A fiscalização do Ministério do Turismo é feita à distância. Só uma minoria dos casos é analisada presencialmente. No caso dos eventos, por exemplo, os técnicos verificam fotos do palco, das arquibancadas e os cartazes de divulgação, as notas fiscais e os papéis do processo de licitação. Até o primeiro semestre do ano passado, o ministério só tinha conseguido verificar “in loco” 15% dos eventos feitos com recursos que repassara. Com a contratação de novos servidores, esse índice passou para 35%, percentual que o governo considera “válido”.
Por Nathalia Mota

17 de outubro de 2011

Todas as espécies compartilham o direito à liberdade


Por Doris Lin, do About.com
Tradução por Vanessa Perez (da Redação)
Foto: Reprodução
Um editorial da ‘The Scientific American’, intitulado “Ban Chimp Testing” (Eliminem os testes em chimpanzés), apoiou a Great Ape Protection and Cost Savings Act (H.R.1513 and S.810), que, de acordo com a The Humane Society of the United States, consistiria em eliminar o uso de chimpanzés em pesquisas invasivas nos Estados Unidos, retirar aproximadamente 500 chimpanzés sob custódia federal e entregá-los, permanentemente, para um santuário, fazendo valer a decisão do National Institutes of Health em acabar com a procriação destes animais.
O editorial da ‘The Scientific American’ focou em como os chimpanzés são similares aos humanos e o quanto eles sofrem em laboratórios: “Chimpanzés e humanos reagem aos traumas de uma maneira parecida que não deveria ser uma surpresa. Chimpanzés são os nossos parentes mais próximos e dividem conosco sentimentos e capacidade de emoções como medo, ansiedade, luto e raiva.”
Tudo isso pode ser verdade, mas outras espécies também não compartilham os sentimentos como medo, ansiedade, luto e raiva? Mais importante que isso, as outras espécies não sofrem em laboratórios?
Eu sou totalmente a favor de acabar com a vivissecção em chimpanzés, mas não porque os chimpanzés são especiais ou porque eles são tão parecidos conosco, mas porque eles são sencientes. Se houvesse uma lei proibindo experimentos em ratos, pássaros ou peixes, eu iria apoiar.
O editorial também discute os valores dúbios em experimentos em chimpanzés, mas, novamente, isso é irrelevante do ponto de vista dos direitos animais. Mesmo que os resultados de tais pesquisas tenham sido úteis para humanos, a vivissecção não pode ser justificada
Por Janaína Camoleze

16 de outubro de 2011

Empada







Ingredientes da Massa Podre
2 xícaras de farinha de trigo 
3 colheres (sopa) de creme vegetal 
4 colheres (sopa) de gordura vegetal 
1 colher (chá) de sal 
1 colher (chá) de fermento químico 


Misture bem a farinha e o fermento, adicione os outros ingredientes com as mãos até formar uma massa. Forre as forminhas, alise e reserve. 


Ingredientes do Recheio
1/2 tofu firme drenado 
3 fatias finas de alho-poró
4 colheres (sopa) de óleo 
Manjericão desidratado a gosto 
Sal a gosto 


Bata todos os ingredientes no liquidificador até formar um creme, caso fique empelotado adicione um pouco mais de óleo. Montagem Agora é só rechear as empadinhas e levar ao forno médio por cerca de 35 minutos.


Fonte: http://projetovegan.blogspot.com/


Por Henrique Cruz.

Pinguins encontrados na costa capixaba são devolvidos ao mar


Doze pinguins foram devolvidos ao mar neste sábado (15), no Espírito Santo. Outros 12 continuam se recuperando no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de animais Marinhos, em Vila Velha. Nesta madrugada, animais foram transportados em um carro do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Eles foram levados até o balneário de Iriri, no município de Anchieta, no Sul do estado, em caixas de madeira, ventiladas por todos os lados.

Pinguins são reabilitados no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Identificados com anilhas, os pinguins receberam atenção especial para evitar o estresse e a fadiga. Eles comeram sardinhas e, depois de uma hora e meia de viagem e quase 20 quilômetros da praia, os pinguins foram devolvidos ao mar. Essa é a primeira vez que esse tipo de animal marinho retorna ao hábitat natural, no Espírito Santo. Os pinguins foram encontrados em praias capixabas entre junho e setembro deste ano. Os primeiros pinguins de Magalhães foram identificados em praias do Norte capixaba e da Grande Vitória em junho de 2011. Em anos anteriores, a chegada dos animais era esperada somente em meados de julho. Eles percorrem mais de 3,5 mil quilômetros da Patagônia, seu local de origem, até o Espírito Santo, e chegam muito cansados, fracos e com ferimentos. Os pinguins possuem colônias na Patagônia, Argentina, e se alimentam de peixes como anchova e a sardinha. Quando atingem a juventude, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento. Entre os fatores que estão sendo estudados por especialistas, para explicar o aparecimento dos pinguins na costa capixaba, está o fenômeno La Niña, que influencia as correntes. Os animais encontrados foram alojados em um terreno cedido por uma empresa privada, localizado próximo ao Farol de santa Luzia, em Vila Velha. Os pingüins foram alimentados com, aproximadamente, um quilo de peixe por dia, além de serem medicados com fungicidas e antibióticos. Dois dos 13 animais que foram soltos neste sábado chegaram ao estado em 2010, e tiveram que esperar quase um ano pelo regresso à Patagônia, já que a soltura é feita em grupo. “Na época da soltura de 2010 eles ainda não tinham se recuperado, estavam doentes, por isso, tiveram que aguardar até essa temporada. Eles resistiram bravamente desde o ano de passado esperando a oportunidade de serem soltos junto aos demais”, explicou a coordenadora do Grupo de Fauna do Iema, Tainan Bezerra. 
Fonte: G1
Por Henrique Cruz.