Um psicólogo de animais examinou a memória de um boi que,
após dois anos, não havia esquecido o que havia visto no matadouro.
O psicólogo de animais Patfield comprou um bezerro e um boi em um matadouro de Chicago. Antes, havia combinado que os dois animais fossem "presenciar" a matança de 150 bois. Em seguida, foram levados de caminhão para um pasto com estábulo que Patfield alugou.
Patfield conseguiu que cinco dos abatedores que trabalhavam no matadouro fossem mostrados ao bezerro e ao boi, várias vezes, durante a matança. Ao longo dos dois anos seguintes, os animais adquiridos do matadouro não tornaram a ver os abatedores.
Enquanto o boi ficou sozinho, o bezerro foi encorporado a um rebanho após um ano. Patfield fez duas grandes marcas em suas orelhas. Após os dois anos, o psicólogo convidou os abatedores e os levou até o pasto onde o boi estava calmamente deitado na relva. Quando os homens desceram do carro, o boi se assustou. Levou apenas alguns segundos e se enfureceu, devastou seu estábulo e jogou-se contra a cerca de arame, onde caiu ferido. Ele gemia e urrava de medo ao ver os homens se aproximarem.
No pasto, junto com o rebanho, o bezerro marcado foi o único que fugiu quando se aproximaram os cinco homens que estavam gravados em sua memória. Ele desembestou em pânico. Esperaram, de propósito, 24 horas para procurar o animal. A equipe de busca encontrou o bezerro após cinco dias, a uma distância de 190 km, onde havia se juntado a um rebanho estranho. Havia perdido 55 quilos do seu peso.
( Texto retirado do livro "Aprendendo a respeitar a vida" de Hildegard Richter, tendo como fonte "Informationskreis Gegen" - Suíça )
Por Willian Santos
E depois falam que os animais não pensam! Estou triste agora... Fico pensando em todas as vítimas desse sistema predador dos humanos. Graças a Deus deixei de ser assim e hoje posso dizer com certeza que sou uma defensora da vida animal! Mas ainda assim, tenho que lutar mais por eles...
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