31 de dezembro de 2011

Ano Novo!

O V.I.D.A. deseja um feliz e consciente Ano Novo a todos aqueles que acompanham o blog e que se importam com  todos os animais, incluindo os humanos. 
Que em 2012 mais pessoas conheçam a luta pela libertação animal e se juntem a nós!
Obrigado a todos vocês que já se importam e que ajudam essa causa de todas as formas!! 



"Nunca duvide que um pequeno número de pessoas engajadas seja capaz de mudar o mundo. Na verdade, sempre foram elas que mudaram o mundo." Margaret Mead









Fonte da foto
Por Nathalia Mota

"Haja champagne" - Os animais comemoram o Ano Novo?



Sejamos sinceros. Os animais não-humanos têm algo a comemorar com a chegada de um novo ano? Se os humanos já forçam a onda como se estivesse vindo um 1º de janeiro redentor de todas as chagas de cada um, e assim não será, os não-humanos têm pela frente apenas mais 365 dias de bombardeio, prisão, trabalhos forçados e caprichos sádicos. Há uma guerra contra eles, e nem ao menos têm direito a usar capacete — alô, bem-estaristas.
Sejamos sinceros. Aquele cavalo que neste momento está puxando uma carroça, alucinado de dor nos dentes, não ganhará asas para, como um Pegasus urbano, libertar-se da vida de submiserável. Voar para as planícies de onde vieram seus ancestrais, com longas crinas, a partir de janeiro? E a ficha não caiu também para os que ‘amam cavalos’, então querem um animal-motocicleta, já domado, ferrado, preso e docilmente esperando o peso da bunda que vai se sentar sobre as costas, para então ‘dar um passeio’. Ah, sejamos sinceros.
Na Voz do Brasil, esses dias uma senadora celebrava a construção de usinas de ‘beneficiamento de peixe’ na região amazônica. “Será possível produzirmos nosso próprio bacalhau”, discursou a pa-ra-lamentar. Referia-se ela ao bacalhau-produto, aquela múmia fedida que enlouquece as donas de casa às vésperas da Páscoa, que seria produzido com espécies nativas, uma espécie de uísque paraguaio obviamente ecológico e sustentável. Estarão poupados os peixes amazônicos de serem beneficiados — não há maior criador de eufemismos do que o Rei Mercado I – na próxima Páscoa?
E ali juntinho, já que a tradição dança de rosto colado com a ignorância, não teremos farra do boi no litoral catarinense, vaquejada no nordeste, Cavalgada do Mar aqui no RS, ‘country rodeo’ em SP e todas as demais atividades de cunho cultural, folclórico, histórico, cívico, patriótico e míope. ‘A lágrima é verdadeira’.
Ninguém vai chutar cachorro. Nenhum galo vai aparecer morto em encruzilhada. Nenhum passarinho vai passar a vida em aquário de metal. Nenhum javali vai ser caçado ‘para o bem da fauna e natureza’. Coelho algum vai ser piloto de teste da maquiagem das dondocas no próximo réveillon. Cobaia alguma vai ser o ouro de tolo para quem ainda acredita que a saúde é fornecida por aqueles que lucram somente quando as pessoas estão doentes. Porco zero. Vaca zero.
O leite não terá atravessadores, vai do úbere direto para o bezerro, sem hormônio, cruzamento genético, máquina suga-suga, patrão de olho nem financiamento do Governo. E uma ficha do tamanho dos anéis de Júpiter vai cair, fazendo que as pessoas percebam que, ora vejam!, não se toma leite de onça, nem de cadela, e se vive muito bem, e os ossos não se desintegram. E que os únicos humanos com ‘caninos’ são os vampiros, os demais têm a dentaura bem alinhadinha. Até pagam caro para alinhá-los, se assim não forem. E não têm pique para pular no pescoço de uma zebra, rolar com ela — enquanto alguém da NatGeo filma — e começar o almoço ali mesmo, em meio aos últimos coices. A tempo de voltar para o escritório.
Então me parece escárnio desejar ‘feliz ano-novo’ se há uma preocupação com quem está no andar de baixo, esmagado justamente pelo nosso próprio peso. Quem não se preocupa e só repete o que a mãe ou a TV ensinou, ainda traz desculpas-à-queima-roupa para justificar qualquer ato incompatível com as fotos de cãezinhos fofos numa cesta que posta no Facebook para os amigos ‘curtirem’. E isso resume a vida de muita gente, não só especificamente na indiferença frente à dor e/ou escravidão dos demais animais.
Haja champagne para acreditar nisso.
Fonte - Marcio de Almeida Bueno
Por Nathalia Mota

29 de dezembro de 2011

Para animais, fogos podem ser motivo de estresse e surtos de pânico



(Foto: Reprodução/ Midia News)
Sortudo é o tutor de um animal que nem se mexe na hora dos fogos ou de trovões. É desesperador ver o medo que muitos sentem com esses barulhos altos. Alguns se escondem, outros procuram os tutores tremendo e pedindo por socorro, fogem, machucam-se e, em casos extremos, até morrem, por acidente ou se tiverem problema cardíaco.
“Os surtos de pânico acontecem porque os cães e gatos têm uma audição muito mais aguçada do que os seres humanos”, explica a veterinária Janaína C. R. dos Reis, de São Paulo.
Especialistas acreditam que eles ouvem cerca de quatro vezes mais do que nós. Você pode imaginar como esses sons são apavorantes para os pobrezinhos, não é?
Com o objetivo de ajudar os animais, muitos tutores dão calmantes fortes, o que é extremamente perigoso. Exatamente da mesma forma que acontece com os humanos, remédios não podem ser administrados aos animais sem a indicação de um médico veterinário.
Ele poderá receitar medicações homeopáticas e florais que costumam ser bastante úteis para controlar o medo do seu bichinho. “O efeito é variável de animal para animal, mas na maioria dos casos surte um resultado bom”, conta Janaína. Nos casos em que a vida do animal corre perigo, o veterinário até pode receitar um sedativo.
A educadora e orientadora de cães Yara Hirano Zemdegs, de São Paulo, ensina um truque para ir, aos poucos, mostrando aos animais que os fogos de artifício não são perigosos. Na linha dos exercícios de dessensibilização, esse é um trabalho preventivo e gradativo que associa coisas positivas aos estímulos negativos (barulho) recebidos. Veja como fazer:
Procure um CD que toque as simulações dos sons de fogos de artifício, bombas, trovão e barulho de chuva. Há alguns à venda ou você pode baixar pela internet.
Comece tocando bem baixinho para o animal, em horas pontuais, como no momento em que o cão se alimenta e nas horas das brincadeiras preferidas dele, sempre com a sua presença e interação.
Faça deste momento algo bom. Brinque, converse, mantendo sempre uma atitude positiva.
Nunca aumente o som repentinamente, apenas aos poucos, e se ele não estiver notando o barulho.
Faça o exercício de forma gradativa, todos os dias, se possível. Comece com alguns segundos, até chegar a um tempo máximo de cinco minutos de treino.
Quando os fogos forem reais, tente associar com a comida ou com alguma brincadeira que ele adore. No começo ele pode não aceitar, porque o desconforto é enorme, mas com o treino isso irá mudando.
“O importante é que você fique perto dele, cuidando para que não se machuque. Nestas horas, tudo pode acontecer, desde fugas, afogamentos, ficar entalado em algum móvel até enforcamentos”, alerta Yara.
Por isso, deixá-lo preso com correntes não é a melhor solução para evitar as escapadas. O ideal é que ele realmente não tenha espaço para fugir.
Claro que os barulhos nem sempre podem ser previstos e você pode não estar presente para supervisionar. Por isso, perceba qual é o lugar que ele gosta de ficar para se esconder e torne esse canto o mais confortável e seguro possível. O algodão no ouvido não funciona 100%, mas abafa um pouco o som.
“Se o tutor não puder estar perto do animal no momento, deixe um rádio ou TV ligados, com som alto”, sugere Janaína. Lembre que os fogos de artifício não são disparados apenas na virada do ano, mas também em momentos decisivos de campeonato de futebol.
A professora de educação física Adriana Santinelli Walch, 32 anos, tem três cachorros, mas só a Nina, 10 anos, tem medo de barulho – fogos, trovões e ônibus. “Ela fica apavorada. A respiração fica ofegante, as pupilas dilatam, o corpo treme e ela procura o primeiro colo que vê pela frente. Quando o estresse é prolongado, ela nem come”, conta. Quando era pequena, a cadelinha arranhou tanto a porta em um momento de medo, que quando Adriana voltou para casa, havia sangue por todos os lados. Depois disso, ela começou os treinos de dessensibilização com Nina. Ela já apresentou algumas melhoras, mas a grande prova deve ser na próxima virada de ano. “O tratamento é longo e as melhoras são bastante lentas. Mas acho que vai valer a pena o esforço”.
A estudante de psicologia Melissa Mejitarian, 18 anos, tem em casa três cães medrosos. Quando aparece a situação de estresse, ela procura ficar perto deles. “Costumo pegá-los no colo, sentar no chão e acolher os três juntos e conversar com a voz calma”.
Muitos tutores acreditam que mimar os peludinhos enquanto estão com medo vai reforçar o próprio medo e fazê-los acreditar que há motivos para o estresse. Mas pesquisas provaram que essa teoria não faz sentido.
Ph.D. em psicologia canina e autora de diversos livros sobre comportamento canino, a norte-americana Patricia McConell escreveu um artigo sobre o tema, onde afirma que “para um cão, nenhuma quantidade de carinho faz valer a pena ter um ataque de pânico”. No entanto, conta, uma pesquisa mostrou que os níveis de cortisol (substância que aumenta quando qualquer espécie está estressada) não diminuem quando os animais recebem carinho. “Outros hormônios e neurotransmissores, no entanto, aumentam, como a ocitocina, prolactina e beta-endorfina, substâncias associadas a bons sentimentos e laços afetivos.
Então, mesmo que acariciar seu cão não diminua o nível de cortisol associado ao estresse, ele é positivo porque provoca outras boas sensações”, defende Patricia.
Portanto, se você se sente melhor ao mimar seu animal de estimação quando percebe que ele está com medo, e nota que ele também fica mais calmo, continue fazendo isso.
Fonte: Midia News e ANDA


Por Nathalia Mota

28 de dezembro de 2011

Especialista esclarece os sinais que demonstram a afetuosidade dos gatos


Muitas pessoas ainda insistem, de forma equivocada, em comparar o temperamento de gatos e cães. Nessa “disputa” desleal, os felinos muitas vezes “perdem” e acabam sendo apontados como individualistas, traiçoeiros e insensíveis.

Dra Elaine Pessuto abraçada com gatinho (Foto: Divulgação)
Essa visão distorcida é resultado da interpretação errada dos sinais e das demonstrações de afetuosidade dos gatos, conforme esclarece a Dra. Elaine Pessuto, médica veterinária e diretora do CETAC – – Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária. “Infelizmente quem nunca teve gatos tem esse hábito, ao comparar a pessoa acaba caindo no erro de achar que gatos são insensíveis ou até mesmo traiçoeiros, pois não conseguem perceber as demonstrações de incômodo ou mesmo de felicidade desses animais”, salienta a médica.
Todas as pessoas, mesmo as que não convivem com cães, sabem identificar quando os cães estão felizes: eles abanam o rabo. Mas como sabemos quando os gatos estão felizes? Esse desconhecimento faz com que os felinos sejam incompreendidos.
“Os gatos expressam satisfação através de um barulho semelhante a um ronco leve, esse movimento chega até a vibrar sua garganta e tórax, levando as pessoas leigas a acreditarem que ele possa estar doente, com asma ou pneumonia. Esse movimento é chamado ronronar”, esclarece a Dra. Elaine.
Ainda de acordo com a especialista, outra forma do felino demonstrar sua felicidade com alguma coisa ou pessoa é se esfregar ou mesmo “amassar pão”, movimento constante feito com as patinhas. “Eles fazem isso, pois possuem glândulas na região da boca e da mão; essas glândulas deixam uma secreção nos objetos e nas pessoas que eles gostam, um sinal de dizer que ‘isso’ é adorado por eles e conseqüentemente deles”, explica.
Outra peculiaridade é a forma como sinalizam sua insatisfação com determinada situação. “Ele pode demonstrar insatisfação movimentando suas orelhas para trás, elas são verdadeiros termômetros de humor, quanto mais para trás maior é a insatisfação. Outra forma de mostrar chateação é através da cauda, com um movimento ritmado como se ele orquestrasse, e a velocidade desse movimento pode ficar cada vez rápida se o que o incomoda persistir”, destaca.
Segundo a médica veterinária os gatos são extremamente participativos e comunicativos, além de serem sociáveis com pessoas e outros animais. Assim como os cães, eles também precisam de atenção e carinho. “Tudo depende de como eles são criados. Devemos manter o vínculo de carinho e proteção. Nada de deixar os gatos saírem e não alimentá-los; pires de leite de vez em quando não é dieta balanceada para gatos, fora a necessidade de castração e de manter o animal sem sair. Carinho e alimento irão manter qualquer animal bem feliz junto ao seu tutor”, orienta Dra. Elaine Pessuto.
Embora carinhosos, os gatos são animais que conseguem manter uma certa independência, o que a maioria dos cães não consegue. Os gatos, quando ligados emocionalmente, encaram seus tutores como ‘pais’.
E para aquelas pessoas, que por desconhecimento, ainda insistem em dizer que os gatos não gostam de carinho, a médica veterinária reforça: “O gato adora carinho e também sabe dar carinho, a maneira como eles fazem é que é diferente. Quando eles esfregam o focinho e o rosto nas pessoas eles estão esfregando suas glândulas oronasais e molares e eles só fazem isso em pessoas ou objetos que eles adoram. Isso para os gatos é carinho”.
Por Janaína Camoleze

Especísmo


Um assunto muito divulgado recentemente em todo o Brasil, o assassinato do cãozinho yorkshire comoveu muitas pessoas nas redes sociais a se manifestarem contra a enfermeira autora de tal atrocidade. 


De fato as imagens revelam o animal indiscutivelmente indefeso ser sacrificado por um ser humano, algo sem dúvida revoltante. Proponho a pensarmos: Por que ignorar e negligenciar a a morte igualmente violenta de bilhões de animais ano após ano? 


Nos matadouros, granjas e fazendas ocorrem atrocidades o tempo todo (veja aqui, não feche os olhos, a dor é explícita)  onde estará a solidariedade para estes animais que agonizam de dor? 


Se você se indignou com a morte do cãozinho  por que releva milhões de outras mortes?


Se você é contra o RACISMO e o SEXISMO não faz sentido alimentar o ESPECISMO


Quando desprezamos estes fatos, nos tornamos cúmplices das diversas atrocidades que sofrem os animais. 


"Vivemos um momento inédito, pudemos presenciar a força que os internautas tem quando buscam um objetivo, talvez, a revolta de todos nós pelo Facebook, orkut tenha agilizado o Ministério público e a polícia na busca da assassina... por que não nos revoltamos pela vergonha da educação brasileira? Onde comediantes estão no controle do país e recebem altos números de votos. O que estamos fazendo?"

Temos uma grande arma nas mãos e não estamos sabendo administrá-las.




Por Willian Santos

27 de dezembro de 2011

Programa “Fantástico” falou sobre veganismo – veja como foi

por Fabio Chaves



Nos últimos dois domingos de 2011 o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu um quadro chamado Choque Cultural. Nele, um trabalhador rural que nunca havia ouvido falar em veganismo foi levado a São Paulo para conhecer o estilo de vida vegano. Veja abaixo como foi.



Por Nathalia Mota

24 de dezembro de 2011

A outra metade - O Manifesto de Loen sobre o Natal





Tradução: Anna Cristina Reis Xavier; revisão: Eliana Moser

Los patos y las palomas [Os patos e as pombas] y los cerdos y los corderos [e os porcos e os carneiros] ponen sus gotas de sangre [derramam suas gotas de sangue] debajo de las multiplicaciones; [embaixo das multiplicações;] y los terribles alaridos de las vacas estrujadas [e os terríveis gemidos das vacas esfoladas] llenan de dolor el valle [enchem de dor o vale] donde el Hudson se emborracha con aceite. [onde o Hudson se embebeda com óleo.] Yo denuncio a toda la gente [Eu denuncio todas as pessoas] que ignora la otra mitad, [que ignoram a outra metade,] la mitad irredimible [a metade irresgatável] que levanta sus montes de cemento [que levanta seus montes de cimento] donde laten los corazones [onde pulsam os corações] de los animalitos que se olvidan [dos animaizinhos esquecidos.] [...] Yo denuncio la conjura [Eu denuncio a conspiração] de estas desiertas oficinas [desses escritórios  solitários] que no radian las agonías, [que não mostram as angústias] que borran los programas de la selva, [que apagam os planos da selva,] y me ofrezco a ser comido [e me ofereço para ser comido] por las vacas estrujadas [pelas vacas esfoladas] cuando sus gritos llenan el valle [quando seus gritos enchem o vale] donde el Hudson se emborracha con aceite. [onde o Hudson se embebeda com óleo.] Federico Garcia Lorca

Nós, todos os animais

temos o dom mágico de sentir que existimos.
As pedras e as locomotivas, os tubérculos e os frutos não reconhecem a doçura do ar e do carinho da água, nem sentem a emoção de se aconchegarem uns nos outros.
Mas, para nós, os animais, a vida pode ser bela.

Logo será nossa festa ?

As guirlandas estão prontas, estão prontas as correntes, as facas, as gaiolas, os presentes. Em breve saborearemos mais ainda a alegria pelo fato de estarmos reunidos. Em breve os golpes e as facadas matarão mais do que normalmente. Os votos de "Paz na terra" e os “votos de felicidades" navegarão tranqüilamente sobre um mar de sangue ainda maior do que o habitual.
Muitos animais irão à grande festa: os vivos estarão em volta da mesa e os mortos, colocados no meio. Pois o mundo, como é dito, é feito de duas metades, uma nascida para reinar e a outra para morrer.

Feliz Natal, para quem ?

Haverá pinheiros, Papais Noéis super simpáticos, presépios com um boi e um menininho. O boi não sentirá o cheiro do pinheiro nem o da palha. Ele terá o fôlego rouco do animal que cai; a vida escapará por sua garganta cortada; e, em seguida, os Papais Noéis repartirão seus membros com as criancinhas.

Para quem
o Feliz Ano Novo ?

Em breve chegará o Reveillon, a noite dos 'bons vivants' com suas barrigas de cemitério.
Leitões que são amputados de seus rabos e de seus dentes, bezerros que são arrastados de joelhos para a derradeira viagem. Vocês, os mutilados, os prisioneiros, os asfixiados, os engordados à força, os eletrocutados, os estripados, a quem vocês se dirigem clamando piedade? Os 'bons vivants' com suas vozes melodiosas já cobrem seus gritos e ignoram seus lamentos. Eles falam de dons culinários e de forros de mesa rendados, eles celebram as talentosas mãos calosas (que seguram os facões, os funis, as redes) e o talento imenso de excitar as papilas gustativas cozinhando seres mortos. Ou você fala a língua deles ou você é um desmancha prazeres. Para fazer parte da família é necessário organizar...

... a comunhão
no sangue !

Natal ou Ano Novo sem perú, sem patê de fígado, sem salmão, sem caviar, sem ostras, sem leitão, sem mousse de pato, sem lagosta, sem chouriço, sem caviar... faltaria o essencial! Ter convidados e não oferecer carne, isso não se faz! Imagina, são nossos convidados, e devemos honrá-los, devemos provar-lhes nossa estima, mostrar como somos bons anfitriões!
Macabra comunhão paga com o preço de um sacrifício. Veja como te honro, imolei para você inúmeras vítimas! Somos seres iguais, dignos de ceifar as vidas daqueles que pertencem à outra metade.
Nesses tempos generosos, os mais pobres não serão esquecidos. Na França, são realizadas festas de reveillon humanitárias, e os pobres também receberão suas devidas partes de patê de fígado gordo. Depois serão mandados de volta para gelarem nas ruas, ungidos de dignidade.
La tierra toda el sol y el mar [A terra toda, o sol e o mar] Son para aquellos que han sabido, [são feitos para aqueles que sabem] Sentarse sobre los demàs. [passar por cima dos demais.] Me lo decía mi abuelito, [Isso é o que meu avô sempre me dizia] Me lo decía mi papà [e também meu pai.] Me lo dijeron muchas veces, [Me disseram tantas e tantas vezes,] Y lo he olvidado siempre màs. [e eu sempre ignore] José Agustin Goytisolo

E eu, qual o meu lugar

Eu que não tenho nem plumas, nem peles, nem espinhas... eu que sou, pela minha aparência, da raça dos sangradores. Como eu gostaria de agradá-los, como eu queria que eles me aceitassem, eu fingi acreditar na fábula das duas metades. Eu sabia, tanto quanto eles, saborear o gosto do assassínio e sabia rir espalhafatosamente dos cadáveres deliciosos. Mas, estar com eles custa muito caro.
Gostaria ainda assim que eles me amassem e gostaria de poder amá-los, mas vejo claramente que eles esmagam com sangue frio aqueles da outra metade, dos quais também faço parte. Nunca mais estarei do lado dos carcereiros. No dia da grande festa, se apenas existirem dois campos, escolherei o outro lado.
Tirem-me as vísceras como fazem com os esturjões ainda vivos. Explodem meu fígado, como o fazem com o dos patos. Arranquem meus testículos, como o fizeram com os outros animais que foram capados. Esquartejem-me, como fazem com as rãs. Fervam-me, como as lagostas são fervidas. Que dentes sorridentes coloquem minha carne em farrapos como aquela dos outros perus, bezerros, cordeiros e salmões.
É realmente necessário escolher entre o pior e o pior? Reunir-se aos supliciados que agonizarão abandonados de todos; ou bem aos assassinos que, risonhos, lambendo os beiços, apontam para o matadouro?
Não, não, não, não!

Eu denuncio

Denuncio a mediocridade e a covardia de desprezar os outros para assim se assegurar de sua própria importância. Denuncio o espírito comunitário que é construído tendo como base a exclusão. Podemos criar laços de formas diferentes, sem termos que ser cúmplices dos mesmos crimes. Esqueçamos o odioso mito do mundo dividido em duas metades, esqueçamos a sinistra máquina que fabrica a infelicidade.
Quero que existam, de verdade, os Papais Noéis gentis, a paz sobre a terra e a fraternidade. Que possa florescer o calor animal e a alegria de existir de porquinhos brincalhões, de patinhos amorosos e de seres humanos risonhos.
Para todos nós, os animais, a vida pode ser mais bela. Que, enfim, a verdadeira festa comece,

a festa sem sacrifício!


Por Nathália Mota

23 de dezembro de 2011

De onde vem a gelatina?

Usada principalmente em sobremesas a gente não faz ideia de onde ela vem, pode-se imaginar que seja feita de algumas substâncias químicas ou das frutas estampadas nas caixinhas, mas... Não. Para sua surpresa ela é uma geleia resultada da fervura da pele, das cartilagens, ligamentos e ossos bovinos.



Além de ser utilizada como alimento, é também muito utilizada na medicina e em certas indústrias. Um bom exemplo disso é a sua utilização nas cápsulas de remédio. Ainda é utilizada como emulsão fotográfica e na produção de cabeças de fósforos e lixas.
Qual seria portanto a alternativa vegana para substituir a gelatina?
Há uma substância alternativa chamada agar-agar, derivada de algas. Podemos encontrá-las em fios semelhantes a macarrão, em pó ou em barras compridas, e sua cor geralmente é esbranquiçada. Ágar-ágar (fibra) é  apenas um substituto culinário para a gelatina, pois sua composição é totalmente diferente da gelatina animal (proteína).

Mas e quanto ao colágeno que obtemos da gelatina?

Nosso corpo produz colágeno quando ingerimos uma dieta equilibrada rica em vitamina C e adequada em proteínas | aminoácidos.

Quanto as cápsulas de medicamento podemos pedir (em farmácias de manipulação) que o medicamento seja revestido com cápsulas de celulose.
Confirme se sua cápsula de B12 é de gelatina ou celulose.
Doces de ágar-agar:

 

Por Willian Santos


22 de dezembro de 2011

Porcos têm ilha paradisíaca no Caribe só para eles!


As águas cristalinas do Caribe acalentam os sonhos de turistas do mundo todo. Pois bem, no meio de tantas ilhas paradisíacas há uma em que os moradores são apenas porcos. Sim, suínos!


 



Pig Island - oficialmente, Big Major Cay - é uma ilha habitada somente por porcos há séculos. Eles foram introduzidos lá por marinheiros que queriam garantir uma reserva de alimentos. Mas os marujos nunca mais retornaram e os porcos criaram uma verdadeira colônia independente.


Jim Abernethy, fotógrafo da Flórida, registrou o dia a dia dos suínos no paraíso de águas claras e tépidas no meio das Bahamas. 


Fonte
Por Nathalia Mota

20 de dezembro de 2011

Você bebe leite? 28 coisas que você deveria saber!

Fonte

Por Janaína Camoleze

18 de dezembro de 2011

Seres humanos: Carnivoros ou Carniceiros?

De um lado, os animais carnívoros tem presas com as quais caçam seu alimento e o devoram ainda quente, dentre estes animais temos, como exemplo, o leão e o tigre. Por outro lado, os animais carniceiros vivem de restos de animais mortos já em decomposição, ou putrefatos. Entre os animais carniceiros se destacam os abutres e, sua mais numerosa espécie: OS HOMENS.




Por Alex Peguinelli

17 de dezembro de 2011

Suflê de Milho



2 latas de milho verde (com a água)
2 tomates picadinhos
2 pimentões médios picados
azeitonas
1/2 xícara de salsa, cebolinha e/ou coentro picado
2 colheres de sopa de farinha de trigo
3 colheres de sopa de amido de milho
2 xícaras de gérmem de trigo
1 colher sopa de fermento em pó
1/2 colher sobremesa de sal
1/2 xícara de óleo

Misturar todos os ingredientes em uma tigela, exceto o milho e o óleo.
Bater no liquidificador o milho com a água da lata e o óleo.
Juntá-lo à mistura da tigela.
Colocar o suflê em um pirex untado e levá-lo ao forno preaquecido por mais ou menos 45 minutos. Faça o teste do garfo. Quando o suflê esfria fica mais firme.

Receita adaptada do livro Cozinha Vegetariana de Caroline Bergerot.


Por Henrique Cruz.

15 de dezembro de 2011

Livro de receitas veganas grátis - Aproveite para o Natal!


São 37 receitas veganas selecionadas. As melhores receitas publicadas no site de 2007 até 2011. Distribuição gratuita e venda proibida. Esta e outras publicações você encontra na Biblioteca do ViSta-se ( www.vista-se.com.br/biblioteca ).


BAIXE AQUI!



Fonte


Por Nathalia Mota

Rifa - Cesta Vegana Coletivo V.I.D.A. 2011





O Coletivo V.I.D.A. está rifando uma deliciosa cesta de produtos VEGetariaNOS, cada nome da rifa custa apenas R$3,00 e o dinheiro arrecadado será revertido para confecção de panfletos, DVD's e outros materiais educativos, que serão utilizados nas atividades do próximo ano. Caso queira comprar um nome faça um comentário neste post da seguinte maneira:


SEU NOME
NOME ESCOLHIDO
EMAIL


Assim, entraremos em contato. O coletivo VIDA não tem como se responsabilizar pela entrega da cesta em outras cidades.


Segue a baixo a lista de delicias veganas da cesta :

1 leite de soja purity cappuccino com canela 1 litro
1 suco de caixinha purity laranja 1 litro
1 bolacha wafer bauducco chocolate com avelã 165g
1 pacote de cookies 150g
1 torrada bauducco 160g 
2 barras de cereal
1 geléia de uva
1 maionese vegetalle
1 lata de doce de leite de soja
4 exemplares da revistas vegetarianos
3 pães de melado (exclusivo Coletivo V.I.D.A!)
1 chocolate meio amargo
1 choco soy mais "bis"
1 vinho
1 glutadella 
1 porção de 250g. de granola 
1 porção de 50g. de castanha do pará 
1 porção de 50g. de castanha de cajú 
1 porção de 50g. de amêndoas salgadas
1 porção de uva passa
1 lata de ameixa em calda

NOMES

ADELAIDE - Valéria Lima
ADRIANA - Maria
ALESSANDRA Tati Vegan
ANADARK -Cristina
ANDREA CLEIDE
ANGELA - Angela
ANTÔNIA - Vanessa Acônito
AURORA - Willian
CAMILA - Vera
CELESTE - Silvia Dias
CELINA - Tati Vegan
CLARICE - Janaína
CLAUDETE - Tati Vegan
CLAUDIA - Tati Vegan
CLEIDE - Sara
CLEUZA - Tati Vegan
CRISTINA - Cristina
DALILA - Heloísa Fiusa
DANIELA - Tati Vegan
DEBORA - Adrieli
DENISE - Tati Vegan
DINORÁ - Júlia
DIRCE - Tati Vegan
DOLORES - Tati Vegan
ELAINE - Linda
ELIANE - Heloísa Fiusa
ELIZABETH - Weslley
EMANOELE - Rosmali 
EMÍLIA - Nathália Mota
ESTELA - Valéria Lima
EUGÊNIA - Valéria Lima
FATIMA - Ivan
FERNANDA - Neife
GENILDA - Heloísa Fiusa
GLORIA - Fernanda Ferreira
GRAZIELA - Tati Vegan
GUIOMAR - Heloísa Fiusa
HELENA - Henrique
IOLANDA - Willian
IRENE - Tati Vegan
ISAURA - Tati Vegan
IZABEL - Adalzina
JANETE - Horácio
JAQUELINE - Tati Vegan
JOANA - Rosmali
JOELMA - Tati Vegan
JULIANA - Tati Vegan
JUREMA - Heloísa Fiusa
KÁTIA - Wellington
LENICE - Tati Vegan
LEONOR - Ivan
LETICIA - Ester
LOURDES - Tati Vegan
LUCIANA - Tati Vegan
MARCELA - Marcela
MÁRCIA - Tati Vegan
MARGARETE - Valéria Lima
MARGARIDA - Sandra
MARGOT - Heloísa Fiusa
MARIA - Adalzina
MARISA - Marisa
MARLENE - Tati Vegan
MARTA - Neife
MIRIAM - Miriam
MIRTES - Isadora
MÔNICA - Vanessa Acônito
NAZARÉ - Laila
NEUZA - Nice
NOÊMIA - Lilian
NORMA - Lilian
OLGA - Valéria Lima
OLINDA - Marisa
OLIVIA - Maria Aparecida
PATRÍCIA - Valéria Lima
PAULA - Cleide
RAQUEL - Linda
REGIANE - Nathy
REGINA - Vera
RENATA - Valéria Lima
ROBERTA - Nayara
ROSÁLIA - Valéria Lima
ROSANA - Nathy
ROSÂNGELA - Mayla Willik
ROSELI - Nathy
ROSIMEIRE - Adriano
SALETE - Heloísa Fiusa
SANDRA - Ester
SHEILA - Gustavo
SILVANA - Heloísa Fiusa
SIMONE - Rosimar
SOLANGE - Cristina
SÔNIA - Cleide
SUZANA - Ester
TEREZA - Janaína
VALERIA - Valéria Lima
VALQUÍRIA - Horácio
VILMA - Alex Peguinelli
VIRGINIA - Valéria Lima
ZULEIKA - Laila
ZULMIRA - Alex Peguinelli


Atualizado em 12/01/2012
Por Coletivo V.I.D.A..