31 de janeiro de 2012

Capitão Paul Watson, da ong Sea Shepherd, comemora o fim da caça às focas no Canadá




Trechos em tradução livre: Paulo Fradinho | ”A caça comercial das focas acabou de vez no Canadá e não terá mais lugar no século 21. Esta indústra bárbara e anacrônica foi atirada de vez ao lixo da História a que pertence, após todo o tempo de uma vida de luta para encerrá-la. Este constrangimento obsceno, está então para todas as intenções e propósitos, morto.”
“Os produtos advindos dessa atividade foram banidos na Europa, EUA e Rússia – o mercado global faliu.”
“Através de imagens audiovisuais e do poder das câmeras, das midias, mantivemos o mundo atento a esta atrocidade contra a vida selvagem marinha, e continuamos relembrando ao público internacional que a nossa paixão por esta causa nunca morreu. Ano após ano enfrentamos os assassinos, e ano após ano nos tornamos mais fortes e eles mais fracos.”

“No próximo mês, o governo canadense (ainda) estabelecerá uma quota subsidiada e ridículamente alta em seus patéticos esforços para manter viva a caça às focas no Canadá, (mesmo) em face à condenação mundial.”
“Nós ganhamos! As focas ganharam! A caça à foca no Canadá acabou de uma vez!”
“Longa vida às focas!”

“Agora precisamos parar o assassinato de focas na Namibia, Sul da África”
Segundo o Capitão Paul Watson, os produtos advindos desta atividade é que foram BANIDOS nos EUA, Europa e Rússia – e não que o governo canadense tenha proibido a caça, ao contrário, espera-se para breve pronunciamento sobre a cota de caça para este ano estabelecida pelo governo canadense – então o que há é a iminência do fracasso comercial do mercado de peles de focas do Canadá! A notícia é sim um prenúncio de VITÓRIA, e devemos comemorar muito!!!

Fonte Original (Sea Shepherd) em inglês: http://www.seashepherd.org/commentary-and-editorials/2012/01/29/the-canadian-seal-hunt-is-dead-long-live-the-seals-512



Por Nathalia Mota

29 de janeiro de 2012

Gelatina vegana


1 1/2 de suco de fruta (pode ser suco natural) 
1 1/2 de água 
2 colheres (chá) de ágar-ágar 


Modo de Preparo Misture a água e o ágar-ágar e leve ao fogo até ferver. Abaixe o fogo e deixe por 3 minutos, mexendo sempre. Junte ao suco e bata no liquidificador. Leve a geladeira por cerca de 1 hora antes de servir.


Por Henrique Cruz.

28 de janeiro de 2012

McDonald's usa amônia para fazer hambúrguer com sobra de carne


Após denúncia feita pelo chef Jamie Oliver, publicada no jornal britânico "Daily Mail", rede de fast food anuncia mudança

A rede de fast food McDonald's foi alvo da denúncia de que estaria utilizando hidróxido de amônio para converter sobras de carne em um enchimento para os hambúrgueres. A informação é do jornal britânico "Daily Mail".

A polêmica ganhou as manchetes dos pricipais jornais americanos depois que o chef Jamie Oliver veio a público denunciar a prática. "Basicamente, nós estamos levando um produto que seria vendido na forma mais barata para cães. Após este processo, podemos dar aos seres humanos", disse o chef durante seu programa de televisão "Jamie Oliver’s Food Revolution".

Segundo o jornal britânico, o microbiologista do Departamento Americano de Agricultura, Geral Zirnstein, concordou com o chef Jamie Oliver de que o hidróxido de amônia deve ser banido do processamento das carnes do McDonald's. Após a denúncia, a rede anunciou que vai alterar a receita do hambúrguer no país, mas não admitiu que a medida tenha sido tomada em função das denúncias.

Após a decisão do McDonald's, o chef de cozinha comemorou. "Por que qualquer ser humano sensato colocaria amônia na boca de seus filhos? O público americano precisa urgentemente entender o que sua indústria de alimentos está fazendo", disse Jamie Oliver.

Segundo o diretor do Sistema da Qualidade do McDonald's nos Estados Unidos, Todd Bacon, a empresa cumpre todos os requisitos de segurança alimentar. "No McDonald's, a segurança de alimentos tem sido e continuará a ser uma prioridade", garantiu.

De acordo com o "Daily Mail", o processamento da carne de hambúrguer nos Estados Unidos é realizado pela empresa Beef Products Inc (BIP) e ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

Fonte
Por Nathalia Mota

27 de janeiro de 2012

Refugiados denunciam maus-tratos em fábrica da Sadia


Ameaçado de morte pelo Talebã por se recusar a pagar propinas ao grupo, Mahmoud (nome fictício) achou por bem abandonar sua cidade, na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.
Pagou US$ 5 mil dólares a uma gangue de tráfico humano, que prometeu lhe enviar a um país do outro lado do mundo do qual sabia muito pouco, mas onde, segundo o grupo, poderia solicitar refúgio e reiniciar sua vida em paz: o Brasil.

Algumas semanas depois, já em território brasileiro, ele diz ter sido vítima de uma rede de exploração de trabalhadores estrangeiros em frigoríficos nacionais.
Quando completou quatro meses de trabalho e começava a se adaptar à nova vida, Mahmoud foi transferido de Estado por seu empregador. Dormia sempre em alojamentos apinhados de estrangeiros, que se revezavam nas poucas camas disponíveis.
Ministério do Trabalho diz que apurará as denúncias de 
abusos em Samambaia e que prepara uma nova 
regulamentação para o trabalho em frigoríficos.

Nas fábricas, executava uma única tarefa: com uma faca afiada, degolava cerca de 75 frangos por minuto pelo método halal, selo requerido pelos países de maioria islâmica que importam a carne brasileira. "Não dava nem para enxugar o suor", ele conta, referindo-se à alta velocidade com que tinha de executar os cortes na linha de abate. Pelo trabalho, recebia cerca de R$ 700 mensais.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior a exportação de frango halal para países muçulmanos rendeu cerca de R$ 5 bilhões ao Brasil em 2011.
Certo dia, como um colega se adoentou, Mahmoud foi escalado para trabalhar por dois turnos seguidos. Ao se queixar ao supervisor, foi insultado e demitido. No dia seguinte, outro estrangeiro já ocupara seu lugar.
Sem um tostão, hoje aguarda pela definição do seu pedido de refúgio ao Conare (Comitê Nacional para os Refugiados, órgão vinculado ao Ministério da Justiça), faz as refeições em centros religiosos e procura outro emprego.

"Disseram que no Brasil eu encontraria paz, mas virei um escravo e, hoje, vivo como um mendigo."
A BBC Brasil contatou, além de Mahmoud, outros dois trabalhadores que se disseram vítimas das mesmas condições de trabalho em frigoríficos brasileiros.
Os dois últimos integram um grupo de 25 estrangeiros que trabalham na fábrica da Sadia (hoje parte da BR Foods, maior empresa alimentícia brasileira e uma das maiores do mundo) em Samambaia, no Distrito Federal. Quase todos moram em duas casas cedidas pela CDIAL Halal, empresa terceirizada pela Sadia para o abate dos frangos pelo método halal.

Como não há armários nem geladeira na casa, roupas e a comida são armazenadas no chão ou sobre o estrado de uma cama, improvisado como mesa.
A BBC Brasil obteve fotos do interior de uma das residências. Nos quartos, habitados por até oito pessoas, colchões empilhados durante o dia são esticados no chão à noite, para compensar a falta de camas. Como não há armários nem geladeira na casa, as roupas e a comida são armazenadas no chão ou sobre o estrado de uma cama, improvisado como mesa.
As refeições são feitas no chão do quarto, em cima de um pedaço de papelão. Na cozinha, o fogão acumula crostas de gordura.
Todos os trabalhadores são muçulmanos, já que o abate halal requer que os animais tenham suas gargantas cortadas manualmente por seguidores do islã. Eles devem pronunciar a frase "Em nome de Deus, Deus é maior!" (Bismillah Allahu Akbar, em árabe) antes de cada degola. O gesto deve cortar a traqueia, esôfago, artérias e a veia jugular, para apressar o sangramento e poupar o animal de maior sofrimento.
Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, há apenas três empresas no Brasil que fornecem o certificado halal, dentre as quais a CDIAL Halal – braço do grupo religioso CDIAL (Centro de Divulgação do Islã para a América Latina, baseado em São Bernardo do Campo).
A CDIAL Halal, que presta serviços para quase todas as empresas brasileiras que exportam carne para os países islâmicos, diz empregar cerca de 350 funcionários no abate halal, 90% dos quais provêm de países africanos ou asiáticos como Senegal, Somália, Bangladesh, Paquistão, Iraque e Afeganistão.
Boa parte dos oriundos de áreas em conflito obtêm status de refugiado no Brasil, o que lhes permite trabalhar legalmente. Os outros se estabelecem como imigrantes e, ao conseguir trabalho no abate halal, atividade para a qual há pouca mão de obra brasileira disponível, têm o caminho para sua regularização encurtado.

Condições análogas à escravidão
Para o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Ricardo Nino Ballarini, as condições relatadas pelos trabalhadores em Samambaia são análogas à escravidão.
"A empresa se vale da situação vulnerável deles no país, o que permite caracterizar condição análoga à de escravo. Ao transferi-los constantemente de Estado, impede que criem raízes, que estabeleçam relações pessoais e denunciem os abusos à polícia", afirma. (...)
Ballarini diz que a situação se assemelha à descrita por estrangeiros que executam o abate halal em duas fábricas da Sadia no Paraná, onde a CDIAL Halal também é responsável pela atividade.
As condições laborais nas duas fábricas, nos municípios de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão, são objeto de duas ações movidas pelo procurador. Ele diz que, em ambas as unidades, os funcionários estrangeiros enfrentavam jornadas de até 15 horas diárias, não recebiam hora extra e eram privados de benefícios dados aos trabalhadores da Sadia, como participação nos lucros e plano de saúde. Além disso, afirma que muitos trabalhavam sem carteira assinada.
(...)

A BBC Brasil apurou que irregularidades nessa atividade também são objeto de uma investigação do MPT em Campinas (SP). (...)
A denúncia contra a fábrica da Sadia em Dois Vizinhos foi julgada procedente, e a BR Foods (Sadia) e a CDIAL Halal foram condenadas a pagar R$ 5 milhões ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), como forma de reparar os danos causados aos trabalhadores.
As empresas recorreram, e o tribunal de segunda instância baixou o valor da indenização para R$ 1 milhão, embora tenha mantido a decisão da corte anterior. Agora, a empresa deve recorrer outra vez.





Nota do V.I.D.A.: Essa matéria é só mais uma evidência de que as empresas que utilizam a morte de animais para obter lucro exploram tanto os animais não-humanos quanto os animais humanos. Essa é a "evolução" que tanto falam? 





Leia a matéria na íntegra aqui - João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília

Por Nathalia Mota

25 de janeiro de 2012

Carta aberta ao prezado vereador Márcio Aparecido Martins - Assis, SP

Vereadores José Fernandes e Márcio Veterinário




Nós, voluntários do Coletivo V.I.D.A. (Veículo de Intervenção pelo Direito Animal) e demais cidadãos da cidade de Assis, utilizamo-nos deste canal para mostrar nossa indignação com a notícia de que Vossa Senhoria intenta fazer parceria com o vereador José Fernandes para  assumir a Prefeitura Municipal de Assis nas próximas eleições. Considerando que Vossa Senhoria sempre foi parceiro importante na luta pela defesa dos Direitos Animais, ficamos perplexos com a possível parceria, já que o vereador José Fernandes é um dos organizadores do rodeio na cidade de Assis (evento que banaliza a vida de animais inocentes, expondo-os a situações de agressão física e mental).

Gostaríamos, enquanto eleitores, de receber publicamente um parecer acerca da situação exposta:
- Qual sua posição a respeito das multas  por maus tratos aos animais utilizados nos rodeios nas cidades de Assis e Tarumã, no ano de 2010?
- Como futuro administrador de Assis e Médico Veterinário, qual sua posição sobre "espetáculos"  que visam lucros sem considerar o evidente sofrimento de animais indefesos?
Agradecemos desde já a resposta.

Atenciosamente, Coletivo V.I.D.A.


Assista aqui o vídeo gravado pelos ativistas do VIDA o mau trato sofrido pelos animais em um dos rodeios acontecidos em Assis e em Tarumã SP. 


22 de janeiro de 2012

Crueldade Nunca Mais

Hoje é dia de um evento muito importante para o país. O Crueldade Nunca Mais irá reunir diferentes cidades que buscam um objetivo comum: leis mais severas e rigorosas para aqueles que praticam atos de abusos e maus-tratos com animais.



Casos recentes de absurdos não faltam, vide o cão Lobo que foi arrastado pelas ruas de Piracicaba, interior de São Paulo e o caso do cachorro que foi espancado até a morte por uma enfermeira em Formosa (GO). Apenas exemplos, entre tantos outros que aparecem diariamente não só na mídia, mas, e principalmente, nas redes sociais.



Todos temos que apoiar essa iniciativa,  no entanto, não podemos nos esquecer dos animais que padecem escondidos aos olhos de todos em abatedouros, em granjas, em aquários industriais ou domésticos, em laboratórios, em espetáculos de entretenimento como o rodeio e os circos.






Tudo bem, podemos não considerar os bois, as galinhas, os porcos, os peixes, os camundongos, etc (a lista de animais explorador é imensa) da mesma maneira como consideramos os gatos e cachorros, mas isso não nos dá o direito de nos apropriar de suas vidas e fazê-los escravos de nossos desejos.

Devemos e temos que exigir leis mais severas para punir quem pratica atos de crueldade, mas também temos e devemos que parar de praticar tais atos mesmo que indiretamente e isso é muito simples, basta tornar-se: VEGANO!

Afinal, leis devem abranger igualmente à todos, uma lei que seleciona grupos de proteção não é uma lei válida eticamente. Temos em nossas mãos as ferramentas de mudança, vamos então utilizá-las.

Lutemos pelo Direito de todo e qualquer Animal, para que ele seja dono de sua própria vida e não um simples objeto perante a Legislação.

Lutemos para que os animais sejam considerados SUJEITOS DE DIREITO!

Para saber mais: 
http://www.crueldadenuncamais.com.br/
http://www.sejavegano.com.br/

Para colocar em prática o Direito Animal:
http://www.guiavegano.com.br/vegan/receitas-veganas
http://receitasvegans.blogspot.com/

Para mais informações sobre a indústria da exploração animal:
http://terraqueos.org/

Por Alex Peguinelli 






19 de janeiro de 2012

'Só dieta à base de vegetais reverte doenças cardíacas', afirma médico

Para o cirurgião americano Caldwell Esselstyn, 77, uma alimentação baseada em folhas, frutas, legumes e grãos integrais é o único jeito de evitar, deter e reverter doenças cardiovasculares.





Seu método, que vem sendo aperfeiçoado nos últimos 30 anos, é o tema do documentário "Forks over Knives" (trocadilho que quer dizer tanto "garfos sobre facas" quanto "garfos no lugar de bisturis"), lançado nos EUA e ainda inédito no Brasil.
O filme conta a história de pacientes de Esselstyn, médico da Cleveland Clinic (Ohio). Eles venceram problemas cardíacos e evitaram cirurgias ao adotar a dieta.
Para o cirurgião, que falou à Folha por telefone, a dieta extrema não é a que ele propõe, e sim a adotada pela maioria dos ocidentais. "Ela garante que milhões de pessoas serão submetidas a cirurgias de peito aberto. Vamos comer vegetais. É para isso que fomos criados."

Folha - O sr. diz que os problemas cardíacos se devem à alimentação. Não há outros fatores de risco envolvidos, como genética?
Caldwell Esselstyn - Se você come a dieta típica ocidental, cheia de carne, óleo e laticínios, você vai ver que, entre mil pessoas, algumas terão infarto aos 40, outras aos 50, outras aos 60, 70 ou 80. Você pode dizer que, geneticamente, quem tem o infarto só aos 80 é mais forte para resistir a essa dieta extrema. Por outro lado, se todo mundo comer uma dieta baseada em vegetais, todos são poupados.

Controlar os níveis de colesterol não é suficiente?
Ao pensar só em números, prestamos atenção à coisa errada. As pessoas tomam remédios para o colesterol mas ainda querem comer frango frito. O que funciona é o que entra pela sua boca.
Toda vez que você come azeite, óleo, leite, manteiga, queijo, sorvete, iogurte e carne, você machuca o delicado revestimento das artérias, o endotélio. Ele é um tapete mágico que produz uma molécula incrível chamada óxido nítrico, que é vasodilatadora e protege a parede dos vasos sanguíneos.
Autópsias de soldados que morreram na Guerra da Coreia e no Vietnã, dos anos 50 a 70, revelaram que 80% dos jovens de 20 anos já tinham problemas coronários visíveis. As obstruções não eram suficientes para causar um infarto, mas estavam lá. Hoje, todos os jovens têm isso.

Sua dieta exclui o azeite de oliva, base da dieta mediterrânea. Ela está toda errada?
Está errada em recomendar azeite. Em Creta, há 60 anos, as pessoas eram magras, comiam muitos legumes e frutas e um pouco de azeite. As desvantagens do azeite eram compensadas pela quantidade de vegetais.
Quando você estuda o efeito do azeite com um teste de ultrassom da artéria braquial (no braço), que mede os danos ao endotélio, vemos que o óleo machuca os vasos.

Você chama as cirurgias e angioplastias de soluções mecânicas para um problema biológico. Esses procedimentos não adiantam nada?
Eles não chegam a ser soluções. A medicina tem evoluído no sentido de criar uma lista cara de remédios e de procedimentos perigosos, como a colocação de stents ["molas" inseridas em vasos obstruídos] e pontes de safena. Com o tempo, é preciso colocar outro stent, fazer outra ponte, tomar mais remédios, e, no fim, a pessoa morre do coração assim mesmo.
Os médicos, não sei o porquê, passaram a acreditar que as pessoas não são capazes de mudar seu estilo de vida. Mas o problema é que eles não sabem como transmitir essa mensagem.
Quando trato alguém com doença cardíaca, fazemos um curso de cinco horas. O paciente vai entender o que causou a doença e o que ele deve fazer para revertê-la. No fim, oferecemos uma refeição à base de vegetais e uma apresentação de 1h15 sobre como comprar e preparar alimentos, ler rótulos e lidar com restaurantes e viagens.
A revolução da saúde nunca vai acontecer por causa da descoberta de um remédio. Nunca vai ser por causa de um novo procedimento cirúrgico. A revolução vai acontecer quando as pessoas estiverem informadas do ponto de vista nutricional, para evitar as comidas que vão fazê-las perecer por uma doença.

Qual percentual dos seus pacientes tem melhora?Quase todos. Quando começamos o programa, e as pessoas ainda não sabiam se ia funcionar, 70% se recuperavam. Agora estamos em 90%. O que torna esse tratamento tão poderoso é que posso mostrar raios-X de artérias do nosso primeiro grupo. Os pacientes percebem que, se os outros conseguiram, eles também vão.

O sr. diz que moderação mata. Por que não dá para comer carne com moderação?Moderação é dizer: qual a quantidade de um alimento que sei que vai me prejudicar eu posso comer e conseguir escapar das doenças? Isso é loucura. Quantos bifes posso comer? Quantas batatas fritas engorduradas? Como assim? É a mensagem errada.

O sr. acredita que sua dieta pode ser adotada globalmente?O Brasil está destruindo a atmosfera e o mundo ao queimar as florestas que são ótimas para capturar o CO2. Por quê? Para produzir carne, que vai fazer as pessoas morrerem cedo e ter vidas miseráveis e infelizes. Se toda essa área for substituída por vegetais, é possível produzir muito mais. Vamos comer plantas, é para isso que fomos criados.

Por Nathalia Mota

18 de janeiro de 2012

ONG oferece 10 mil dólares para quem localizar homem que torturou e matou filhotes de gatos

Por Patrícia Tai (da Redação)
Gatinho foi uma das vítimas do torturador (Foto: AnimalWelfareCats YouTube )

ma recompensa de 10 mil dólares está sendo oferecida pela ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) e pelo site UK Sun para qualquer informação que ajude a encontrar e prender Luka Magnotta, de 25 anos, que está sendo procurado por ter produzido filmes violentos nos quais ele mesmo tortura e mata indefesos filhotes de gato. As informações são do jornal Examiner.com.
A Organização inglesa RSPCA (The Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals) também está pedindo que qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro de Magnotta por favor entre em contato com eles pelo site ou pelo telefone (0200-1234-9999, no Reino Unido). Também é possível acessar estas organizações nos links ao final deste artigo publicado pelo site Examiner.
O que se sabe sobre Magnotta é que ele é bissexual e trabalha como modelo e como ator de filmes pornográficos, de acordo com informações em um vídeo no Youtube.
Magnotta foi identificado como o suposto sádico nos vídeos graças a esforços de defensores de animais de diversas partes do mundo. Há informações de que ele tenha morado em Montpelier, na França, e viaja freqüentemente para TolYatti, na Russia. Também foi divulgado que Magnotta tem relações com uma serial killer chamada Karla Homolka.
Este monstro gravou filmes nos quais tortura e mata filhotes de gato. O primeiro vídeo foi filmado em dezembro de 2010, mas mais tarde foi removido do Youtube. No entanto, é possível ver esse vídeo neste artigo, pois foi copiado por um defensor de animais que ficou horrorizado com a forma como os filhotes foram cruelmente assassinados. Há outro filme também disponível aqui, chamado “Christmas Python”, mais recente. As imagens são fortes.
No vídeo de dezembro de 2010, Magnotta coloca dois gatinhos dentro de uma sacola plástica e então suga o ar da sacola vagarosamente, de modo que os gatos morrem de modo agonizante e terrível. Então ele desmembra os seus corpos e os coloca na geladeira, e mais tarde tira fotos deles com conotações sexualmente provocativas.
Agora, um ano depois, outro vídeo foi descoberto. Desta vez, ele pega uma pequena gata de 4 meses de idade chamada Jasmine gatinho e a oferece ainda viva como alimento a uma cobra da raça Burmese Python, que é supostamente seu animal de estimação. Há relatos ainda sobre um outro vídeo que mostra Magnotta afogando um filhote de gato, que estava preso por fita adesiva em um pedaço de madeira, em uma banheira.
Qualquer um que torture e mate animais inocentes desta maneira horrível e cruel precisa ser encontrado, acusado e processado. Infelizmente, se ele for condenado, terá de cumprir uma pena de apenas seis meses de prisão e pagar uma fiança de 20 mil libras, de acordo com o Ato de Proteção Animal do Reino Unido, de 2006.
Há uma página no Facebook chamada “Find the kitten vacuumer – for great justice“, para ajudar a identificar o assassino. A página foi criada para conscientizar as pessoas sobre este monstro e também para ajudar a encontrá-lo e capturá-lo para que seja julgado. Nesta página, há muitas fotos de Magnotta.
O site Examiner, através deste artigo, pede que as pessoas repliquem essa história em todas as suas redes de contato, para que esse homem seja encontrado, e rapidamente, antes que possa fazer o mal a outras vítimas inocentes.
Que os pequenos anjos descansem em paz. Em nome deles, os defensores de animais irão caçar este monstro e fazer com que a justiça seja cumprida.
Clique aqui para ver o vídeo de dezembro de 2010, postado pela AnimalWelfareCats no YouTube.
Clique aqui para a página no Facebook “Find the kitten vacuumer – for great justice”.
Clique aqui para informações adicionais sobre o sádico
Clique aqui para o site UK Sun.
Clique aqui para o site do PETA.
Clique aqui para o site da RSPCA.


               Luka Magnotta é procurado por ativistas do mundo inteiro (Foto: Examiner)
Fonte

Por Janaína Camoleze

14 de janeiro de 2012

Bolo de mandioca e coco.




1 1/3 de farinha de trigo
2 colheres de sopa de fermento em pó
4 xícaras de mandioca crua ralada
3 xícaras de coco fresco ralado (pode ser usado o desidratado também)
1 colher de chá de sal
2 xícaras de açúcar (pode ser mascavo)
¾ de xícara de óleo
200 ml de leite de coco (1 vidrinho)
1 xícara de água

Misture em uma tigela o coco e a mandioca.


(Dica para tirar o coco da casca: Basta colocar o coco no fogo (no fogão mesmo), com o lado da casca para a chama. deixe por alguns segundos. Ao esfriar basta forçar um pouco com uma colher que descola).
   Bater no liquidificador o sal, óleo, açúcar e o leite de coco. Despejar o liquido na tigela do coco e da mandioca. Mexer bem tudo. Acrescente aos poucos a farinha de trigo e adicione o fermento em pó. 
  Virar a massa em uma assadeira untada com óleo. Leve ao forno por mais ou menos uma hora ou até as bordas do bolo estarem escuras (faça o teste do garfo). Esperar o bolo esfriar se quiser tirar da assadeira. 


Adaptada do livro Cozinha Vegetariana de Caroline Bergerot.
Por Henrique Cruz.

13 de janeiro de 2012

Vídeo - Por que amar uns e comer outros?



Por Nathalia Mota

12 de janeiro de 2012

Resultado Rifa Vegana


O Coletivo V.I.D.A. rifou uma deliciosa cesta de produtos VEGetariaNOS estipulada com o valor de R$100,00.
Cada nome foi vendido a R$3,00, como tínhamos 100 nomes o total arrecado seria de R$300,00, porém deste dinheiro R$59,03 (scanner das notas fiscais logo abaixo)foi tirado para a compra dos produtos da cesta. (Os produtos que não constam nas notas foram doações). Logo, o coletivo V.I.D.A. tem em caixa R$240,97. O dinheiro arrecadado será revertido para confecção de panfletos, DVD's e outros materiais educativos, que serão utilizados nas atividades deste ano. Assim que utilizarmos este dinheiro prestaremos  contas através do blog.

Agradecemos a todos que compraram nomes da rifa, doaram produtos, divulgaram ou ajudaram de qualquer outra forma! Muito OBRIGADO! Este dinheiro será bem investido na causa em que acreditamos! =]

E o resultado: O nome sorteado foi o nome MIRIAM, e a pessoa que ganhou foi a Dona Miriam (sim, rs)! Muito obrigado Dona Miriam e se divirta com a cesta!






Notas referentes as compras dos produtos da cesta:









 Por Henrique Cruz.

11 de janeiro de 2012

Governo do Sri Lanka ameaça matar 3 milhões de cães abandonados

                                                          (AFP/File, Ishara S.Kodikara)

O governo do Sri Lanka provocou a ira dos defensores dos direitos animais ao afirmar que está procurando formas para assassinar três milhões de cães abandonados que vivem no país. As informações são do jornal Bikya Masr.
“É algo simplesmente destrutivo e não se encaixa nas nossas crenças, especialmente quando existem outras alternativas para a situação dos cachorros”, diz Mariana Novpichatne, ativista na região de Colombo.
Ela espera que o governo não avance com a ideia de usar a eutanásia como método para controlar a população canina. “Muitos de nós protestará e levará o governo para a Justiça se eles tentarem implementar isso”, completou Mariana.
                                                                   Foto: sxc.hu
O ministro ressaltou ainda que apesar de o governo gastar um bilhão de rupias ao ano (R$ 16 bilhões aproximadamente) em programas de esterilização, a iniciativa não tem controlado o nascimento dos animais. O país, cuja predominância é de budistas, proibiu a eutanásia de animais abandonados em 2005.
Entre 2.000 e 2.500 pessoas são mordidas todos os dias pelos cães nas ruas e o tratamento contra a raiva tem custado ao governo 500 milhões de rupias ao ano (R$ 8 milhões), enquanto uma injeção antirrábica custa 30 mil rúbias (R$ 485,00). Cerca de 50% a 60% das pessoas mordidas por cães infectados morrem anualmente.
Em resposta ao comentário do ministro, um líder do movimento em defesa dos animais do Sri Lanka exortou as autoridades a conduzir uma investigação adequada sobre o impacto dos cães abandonados antes de iniciar o programa de matança em massa.
Os ativistas culpam os funcionários da saúde pública pelas falhas no programa de esterilização devido à corrupção e à falta de gerência.
Por Janaína Camoleze


10 de janeiro de 2012

10 Dicas para “não-vegetarianos” que convivem com vegetarianos

Mais tirinhas aqui!

1º – Não pense que os vegetarianos são espartanos que se alimentam de cenouras cruas e brotos de feijão.
A pergunta que mais ouço é “O que você come?”
Esta me deixa desconcertada; o que pode responder uma pessoa que tem uma dieta razoavelmente variada? Eu como espaguete, refogados, humus, cozidos, sorvete de framboesa, minestrone, saladas, burritos de feijão, bolo de gengibre, lentilha, lasanha, espetinhos de tofu, waffles, hambúrgueres vegetarianos, alcachofras, tacos, bagels, arroz com açafrão, musselina de limão, risoto de cogumelos silvestres — o que você come?
2º – Aprenda um pouco de biologia.
Eu ainda não sei bem o que fazer com pessoas que são inteligentes sob outros aspectos mas acham que uma galinha não é um animal. Só para constar, vegetarianismo significa não consumir carne vermelha, aves, ou peixe — nada que tenha um rosto. Já perdi a conta das vezes em que garçons sugeriram um prato de frutos do mar como entrada “vegetariana”.
3º – Principalmente se as pessoas forem vegetarianas por razões éticas, não julgue que elas não se importarão com “só um pouquinho” de carne em sua refeição.
Você aceitaria “só um pouquinho” de seu gato, ou “um bocadinho” do Tio Jim em sua sopa?
4º – Deixe de fazer lobby para a indústria da carne.
Parece que os “não-vegetarianos” pensam que os vegetarianos são como as pessoas que fazem regime e que nós queremos trapacear de vez em quando. Meu pai tem certeza de que se ele conseguir me convencer que sua carne enlatada é uma delícia, eu vou ceder e comê-la. Amigos tentam me fazer experimentar “só um pedacinho” de qualquer prato com carne que eles estejam comendo, partindo da premissa de que é tão bom que é impossível que eu recuse. Há vezes em que penso que os “não-vegetarianos” aprenderam a fazer pressão com os caras malvados dos filmes anti-drogas que nós assistíamos no ginásio. Ouçam bem: não precisam insistir dizendo que é “ótimo”, nós não vamos comer.
5º – Quando um vegetariano fica doente, não diga a ele ou a ela que está desnutrido.
Dos comentários que ouvi quando tive gripe, vocês pensariam que os “não-vegetarianos” nunca ficam doentes. Quando eu fico doente, tem sempre alguém esperando para me dizer que é por causa da minha dieta. Na verdade, da mesma forma que existem “não-vegetarianos” saudáveis e doentes, há vegetarianos saudáveis e doentes. (Por falar nisso, estudos demonstraram que os vegetarianos tem o sistema imunológico mais resistente do que os “não-vegetarianos”.)
6º – Quando estiverem em um restaurante com um vegetariano, tenham paciência — comer fora pode ser um desafio mesmo para o mais consumado vegetariano.
Apesar da aceitação em voga da dieta à base de vegetais, a maior parte dos cardápios de restaurantes ainda está repleta de produtos animais.
Alguns restaurantes parecem não ter nada a não ser carne em seus cardápios; mesmo as saladas têm ovos ou frango! Não reclamem se seus esforços para determinar os ingredientes exatos do minestrone parecerem paranóia; a experiência nos ensinou que esses interrogatórios à mesa são necessários. Após anos interrogando garçons e garçonetes, descobri que itens descritos como vegetarianos muitas vezes contém caldo de galinha, banha, ovos, ou outros ingredientes animais.
7º – Não façam caretas para nossos alimentos.
Antes de torcerem o nariz para meu cachorro-quente de soja ou para o tofu, pensem naquilo que vocês estão comendo. Só porque se alimentar de animais é amplamente aceito, isso não significa que não seja uma grosseria.
8º – Percebam que nós provavelmente já ouvimos isso antes.
Uma das coisas mais engraçadas sobre ser veg é a pessoa que tem certeza de ter o argumento que vai mudar minha maneira de pensar. Quase que invariavelmente vêem como uma destas jóias:
(a) “Animais comem outros animais, portanto porque os seres humanos não o fariam?” (Resposta: A maior parte dos animais que mata para se alimentar não sobreviveria se não o fizesse. Esse obviamente não é o caso com os seres humanos. E desde quando usamos os animais como exemplo de comportamento?)
(b) “Nossos ancestrais comiam carne.” (Resposta: Talvez — mas eles também moravam em cavernas, conversavam aos grunhidos, e tinham escolhas muito limitadas de estilo de vida. Supõe-se que nós já tenhamos evoluído desde aquela época.)
9º – Apesar da opinião popular, vocês não têm o direito de esperar que os vegetarianos transijam convicções pessoais em nome da “cortesia”.
Pessoas que nunca sonhariam em convidar um alcoólatra recuperado para experimentar sua vodca preferida, ou em querer que alguém que levasse uma vida kosher aceitasse um pouco de bacon, acham perfeitamente razoável esperar que eu coma o bolo de carne da tia Maria porque eu o adorava quando criança e ela ficaria muito ofendida se eu não aceitasse um pouco agora.
10º – Parem de dizer que os seres humanos “precisam” comer carne; Nós somos a prova viva de que não precisam.
Pessoas que sob outros aspectos respeitam minha capacidade de me cuidar recusam-se a acreditar que não tomei a decisão de me tornar vegetariana impulsivamente. Eu fiz muita pesquisa sobre o vegetarianismo — provavelmente mais do que vocês fizeram sobre dieta e nutrição — e estou confiante da escolha que fiz.
Vocês conhecem os estudos que demonstram que os “não-vegetarianos” tem duas vezes mais possibilidade de morrer de problemas cardíacos, 60% mais chance de morrer de câncer e 30% a mais de possibilidade de morrer de outras doenças? Eu não estaria comendo desta maneira se uma extensa pesquisa não tivesse me convencido de que o vegetarianismo é mais saudável e mais ético do que comer carne; uma pergunta mais pertinente seria se você pode justificar a sua dieta.”

Mais tirinhas aqui!
Só pra constar: minha intenção não é doutrinar ninguém com essa postagem. Podem até me chamar para um churrasco  (não que eu ache bonito ver um pedaço de bicho no espeto, pelo contrário, mas valorizo a boa convivência com os seres humanos). Aliás, ir em eventos assim é a oportunidade de mostrar as inúmeras opções vegetarianas, nesse caso, o sojasco. Ei, vegetariano (ou não), informação nunca é demais!
Por Nathalia Mota