29 de setembro de 2010

Candidatos amigos dos animais

A WSPA, Sociedade Mundial de Proteção Animal, lançou a campanha "Vote Pelos Animais".

 


Clique aqui e veja quais são os candidatos do seu estado que fizeram ações/leis em prol daqueles que não podem votar. 



Obs: A WSPA é 100% apartidária. O critério utilizado para a composição da lista de candidatos é única e exclusivamente a elaboração, por parte do político, de leis, projetos, ações, iniciativas e propostas que visem à proteção e o bem-estar animal.




Fonte

Por Nathália Mota

27 de setembro de 2010

ENDA 2010

25 de setembro de 2010

Crueldade com urubus, protesto, pixação e agressões ocorreram na Bienal

Idealizada pelo artista plástico paulistano Nuno Ramos, a instalação batizada de "Bandeira branca", e exposta na Bienal, é composta por três grandes esculturas em formas geométricas, que lembram grandes túmulos.  

As peças são cercadas por uma tela de proteção e no alto de cada uma delas, há poleiros que se parecem com chaminés, de onde os urubus saem e onde devem permanecer até 12 de dezembro. 

O confinamento em nome da arte vem irritando internautas e grupos de defensores dos animais que, desde a noite de terça-feira - quando a Bienal abriu pela primeira vez para convidados - lançaram um abaixo-assinado contra a presença da obra na exposição.

Urubus confinados na instalação 'Bandeira branca', de Nuno Ramos, montanda no prédio da Bienal de SP 
Urubus confinados na instalação 'Bandeira branca'.
(Foto: Daigo Oliva/G1)


Ontem (25/09), pessoas vestidas de preto protestaram e exibiram cartazes pedindo liberdade aos urubus.


Manifestantes acabam sendo confundidos como parte da obra de arte de Nuno Ramos. Foto: Ravi Santana/Especial para Terra
Foto: Ravi Santana/Especial para Terra

Protesto é tido como parte da instalação e alvo de fotos do público visitante.




Após o protesto, a polêmica obra de Nuno Ramos, foi invadida por pichadores.

 Foto: Filipe Araujo/AE

Por volta das 18h20, um grupo de 30 pichadores invadiu a instalação Bandeira Branca, de Nuno Ramos, e pichou a frase "liberte os urubu (sic)". Houve confronto entre os seguranças e os manifestantes.    


  Um rapaz cortou com estilete a rede que protegia o trabalho do artista e com spray branco escreveu a inscrição em uma das grandes esculturas negras da instalação. A inscrição faz menção direta às três aves que compõem a obra.
O ocorrido causou tumulto no pavilhão, com cenas de agressão protagonizadas tanto pelo corpo de seguranças da mostra quanto de pessoas que estavam no local. A polícia chegou e em meio a protestos, gritos e apitos, levou um casal preso para o 36.º DP. De lá, os dois suspeitos de pichar a instalação iriam para o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, no centro da cidade.

Ambientalistas e representantes de associações protetoras de animais pediram a retirada da obra alegando que as aves estavam sendo maltratadas, mas a direção da Bienal negou as acusações e manteve a instalação. "Estou chocado e profundamente triste", disse, hoje, Nuno Ramos. "Há muito tempo não via algo assim." 

A confusão fez o evento fechar antes do programado, às 19h. A rede de proteção já foi reparada e os dizeres serão limpos.

A opinião de Nuno Ramos sobre o assunto

gravou sua conversa com uma protetora dos animais (Talita Flávia) que estava na delegacia registrando o boletim de ocorrência; pois elas foram agredidas.
Clique aqui para escutar a conversa.

Observação: Em nota divulgada à imprensa, os organizadores da 29ª Bienal confirmaram que "o autor da obra possui todas as licenças exigidas pelos órgãos de preservação ambiental para o uso desses animais" e ressaltaram "que a independência curatorial e a liberdade de criação, dentro dos contornos estabelecidos pela lei, são valores fundamentais da entidade".


Fontes: Terra    G1   G1   Estadão    

Por Nathália Mota

Encontro Nacional de Direitos Animais acontece em outubro

Picture



Estamos nos aproximando da data do maior evento do país com foco no ativismo pelos direitos animais! O Encontro nacional de Direitos Animais acontece de 09 a 12 de outubro (feriado) em Porangaba - SP.

- As melhores mentes do movimento brasileiro em mais 50 palestras

- Aprendizado e confraternização em quatro dias de convivência intensa com ativistas de todo o Brasil

 - Informação, capacitação e momentos de descontração (mergulho no lago, show de talentos, fogueira) na companhia de pessoas que lutam pela mesma causa.

 O ENDA é mais do que um aglomerado de palestras. É uma oportunidade única de troca de experiências entre os ativistas que lutam pelos direitos animais em todo o país, reunidos em um ambiente rural onde podem desfrutar de uma intensa convivência, permeada por aprendizado e com muitos momentos de lazer.

Você ainda não fez a sua inscrição? Você ainda pode evitar se arrepender por não ter participado!

Acesse Inscrição e inscreva-se agora mesmo, pois as inscrições só vão até o dia 28 de Agosto!

Veja aqui as FOTOS do ENDA 2008
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Leia aqui os DEPOIMENTOS sobre o ENDA 2008
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Veja aqui os VÍDEOS sobre o ENDA 2008
 
Realização 
VEDDAS – Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade

Por Nathália Mota

23 de setembro de 2010

Garota que arremessou filhotes no rio recebe apoio em comunidades no Orkut

Recentemente o vídeo de uma garota arremessando filhotes de cachorros em um rio de grande correnteza correram o mundo. A polícia da Bósnia identificou a garota e afirmou que os pais da menina serão interrogados. A lei de proteção ao animal do país pune em R$ 11 mil (5.000 euros) os que maltratam animais.

Sem mais informações sobre o caso, outras opiniões surgiram pelo Orkut através de comunidades a favor da garota:


"Apoio a Menina da Croácia" , "Gente primeiro, animais depois" e outras.
"Um bando de desocupados querendo crucificar uma menina que fez apenas o serviço que a carrocinha faz (e de graça) não deixando os animais abandonados emporcalhando por aí."


O fato da vida humana ser, evidentemente valiosa, não é razão suficiente para dizer que humanos são superiores a qualquer outra forma de vida.

"Fatos de crueldade sem limites como esse, servem apenas para demonstrar o caminho que não queremos percorrer e, através da condenação destas atitudes, tomarmos decisões que nos levem a construir uma comunidade melhor.

O que interessa realmente é que, no final das contas, certos princípios morais e éticos não deveriam se limitar a grupos de pessoas ou comunidades de indivíduos que pensam da mesma maneira. Certos princípios éticos e morais como AMOR, COMPAIXÃO e RESPEITO deveriam ser UNIVERSAIS."
(Clique aqui para ler o texto inteiro)

Dessa forma, peço que denunciem essas comunidades.

Por Nathália Mota

Mais pessoas estão se tornando veganas após saberem a verdade sobre a indústria da carne

 Um novo estudo da Universidade Estadual do Kansas provou que os americanos estão se convertendo ao veganismo graças à exposição da indústria da carne pela mídia. E não, eles não estão sofrendo lavagem cerebral nem influências malignas, estão apenas conhecendo como a comida chegou aos seus pratos e, convenhamos, é meio difícil engolir a realidade.

Glynn Tonsor, que ensina economia agrícola e mercado de animais na universidade do Estado do Kansas, e Nicole Olynk, que ensina economia agrícola na Universidade Purdue, conduziram o estudo. Eles fizeram uma pesquisa extensa, que retomava desde 1980, da cobertura da mídia a respeito da produção de carne, e compararam com coberturas da indústria leiteira ou de ovos.

O que eles encontraram foi um tanto inesperado. Primeiro, a importância da mídia em relação à produção de carne decolou ao longo dos anos. Agências de notícias são, em geral, empreendimentos não lucrativos, e isso significa dar ao público o que ele quer. Então, pode-se interpretar o aumento no número de matérias sobre indústria da carne como aumento da consciência do consumidor.

E, se esse for o caso, os consumidores não gostam do que estão descobrindo. Essa foi a segunda descoberta de Tonsor e Olynk. Eles puderam fixar números concretos do efeito da cobertura da mídia no consumo de carne, e, seguindo a lógica deles, as investigações apontam para uma queda de 2,65% no consumo de porcos mortos e de 5,01% de ovos.

Isso leva à terceira descoberta do estudo. Os efeitos diretos da cobertura da mídia parecem estar ligados diretamente ao consumo de porcos e ovos. Existe, entretanto, um efeito indireto. Falando de forma geral, quando um consumidor decide não comprar, digamos, porco, ele não dá esse dinheiro a outra indústria cruel. Então, de certa forma, mostrar a realidade na mídia afeta todo o comércio de carne.

Com informações de Animals Change

Fonte 

Por Alex Peguinelli

22 de setembro de 2010

Combinações de alimentos

 O nosso organismo precisa ingerir aminoácidos que não produz, como a lisina, a metionina e a cistina.

 A proteína do feijão é rica em lisina, pouco presente no arroz, por sua vez, o feijão é deficiente em aminoácidos sulfurados, como a metionina e a cistina, os quais têm excelente fonte no arroz. Além disso, a mistura feijão com arroz é rica em carboidratos, o componente energético de nossa alimentação.

 Os valores protéicos do arroz com feijão se aproximam muito dos de origem animal, na quantidade em que são fornecidos. A carne e derivados oferecem maior quantidade de aminoácidos e valores protéicos, porém oferecem mais gordura em sua constituição.

  • Leguminosas + sementes = proteínas completas
  • Leguminosas + pão ou cereais = proteínas completas
  • Pães, cereais +  leguminosas = proteínas completas 

As proteínas vegetais são classificadas como incompletas, pois carecem de alguns aminoácidos essenciais ou não os contém em quantidade adequada.

No entanto quando combinados com uma proteína vegetal complementar, esses alimentos oferecem refeições nutritivas com baixo teor de gordura e rico em fibras solúveis.

Ainda: a alimentação de origem animal é cara em relação à de origem vegetal, pois se perde mais tempo e dinheiro se levarmos em conta o nascimento, crescimento e desenvolvimento do animal até que ele possa ser abatido para se transformar em alimento.

As leguminosas estão entre os alimentos mais nutritivos de origem vegetal – ricos em proteínas, vitaminas do complexo B, ferro, potássio. Elas fornecem grandes quantidades de fibras solúveis e os carboidratos que fornecem são complexos o que os difere dos carboidratos simples provenientes dos cereais polidos. Contém pouca quantidade de gordura em sua composição com exceção da soja e do amendoim.

Outro fato muito importante sobre as leguminosas é que quando cruas fornecem substâncias tóxicas que interferem na absorção de algumas vitaminas importantes. Para evitar o consumo dessas substâncias é preciso cozinhá-las depois de terem ficado de molho por algumas horas. Ao deixar de molho troque a água várias vezes.

Saiba como combinar de forma adequada suas escolhas alimentares para suprir sua necessidade de proteína em cada refeição:

CEREAL + LEGUMINOSA/COMPLEMENTO PROTÉICO

  • Arroz + Feijão
  • Aipim + Grão de bico
  • Trigo, Massa, Pão + Lentilha
  • Centeio + Ervilha
  • Cevada + Soja, Tofu 
  • Aveia + Sementes, nozes, castanhas, amêndoas 

Além do cereal e leguminosa é importante acrescentar verduras cruas e cozidas, além de gorduras monoinsaturadas (dar preferência ao azeite extra virgem) para garantir um perfeito equilíbrio da refeição diária.
Complemente sua refeição com uma fruta ou acompanhe-a de um suco de frutas para fornecer vitamina C que ajuda a absorver o ferro que foi consumido na refeição.

O arroz integral possui 8 vezes mais fibras que o arroz branco e por isso traz mais benefícios à nossa saúde. Além disso, contém vários nutrientes que o arroz branco não possui mais por ter sido polido. Vitamina B1 B2, Zinco, Ferro, Magnésio e potássio.

Fonte

Por Nathália Mota

21 de setembro de 2010

Lei que proíbe rodeios em Sorocaba está ameaçada!

Mensagem enviada por Gabriel Bitencourt
 
Não foi fácil, mas conseguimos aprovar uma lei que proíbe rodeios em Sorocaba. Houve uma intensa mobilização popular e hoje é lei!
Depois disso, recebemos uma série de ataques com o objetivo de burlar a lei através de expedientes administrativos e de outros.

O último, veio de um programa de rádio onde um vereador afirmou que, passadas as eleições, eles irão procurar, através de um novo projeto de lei, revogar a proibição. Isso já foi tentado, mas nossa organização e pressão levaram o vereador autor da proposta de revogação a pedir o arquivamento. Recentemente, fui abordado por um peão que disse em tom de ameaça: “a lei que proíbe rodeios em 
Sorocaba está com os seus dias contados”.

Não é a etapa mais importante desta luta, mas gostaríamos de sua participação para mostramos que não somos poucos. Postamos uma petição em meu site, onde buscamos assinaturas de apoio. www.gabrielbitencourt.com.br 

Participe e fique alerta para nos ajudar!

Conheça a história - http://campanhasorocabasemrodeio.blogspot.com/

Fonte: Infosentiens

Assine também a petição para acabar com essa prática cruel na cidade de Assis-SP:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6556

Por Alex Peguinelli

20 de setembro de 2010

Educação para a conscientização e a mudança

No congresso em Porto Alegre, professor Leon Denis fala sobre como tratar da questão vegetariana com os jovens

Danielle Sibonis/EcoAgência    
Leon Denis é membro fundador da Sociedade Vegana

A justiça é defendida, tradicionalmente, como o respeito entre iguais, mas na prática, ela acontece apenas entre os seres humanos. “Especismo como tema transversal” foi o tema do professor de filosofia de escolas estaduais de São Paulo e membro fundador da Sociedade Vegana, Leon Denis.

 Numa sociedade em que os animais têm valores relativos, sendo eles, meios para o fim econômico humano, o professor falou sobre a sua tentativa de apresentar aos seus alunos conteúdos que busquem sua autonomia moral.  

“Alguns alunos se interessam e levam um choque ao perceber algo tão evidente quanto a exploração animal e começam a mudar, e têm os alunos que se afastam porque mexe com o dia a dia dele, porque tudo que ele consome envolve os animais e o meio ambiente”.
 
“O diferente é você mostrar que o meio ambiente não é simplesmente um recurso para os seres humanos, e que os animais não são produtos. Cada organismo vivo tem valor inerente e busca manter sua vida”.
 
Para Leon, é compreensível a dificuldade que algumas pessoas têm para aprender, por estar num mundo em que todo tipo de exploração é naturalizado. Os animais e o meio ambiente são tidos como recursos, coisas, então, passa por natural a exploração, não se questiona nada.

 O professor defende a necessidade de se repensar conceitos como justiça e igualdade, para buscar desenvolver uma justiça ampla e não apenas para o homem. Para a sociedade realmente ser justa deve englobar os outros seres, senão os humanos se reduzem ao egoísmo, aniquilando a vida das outras espécies.

 Ele destaca que é necessária a (in) formação para respeitar os não-iguais e não agir em interesse pessoal apenas. Para preparar seus alunos para a cidadania, Leon Denis defende a necessidade de mostrar as contradições de nossa sociedade, preparar para ser mais crítico, questionando a si mesmo, a escola, a sociedade, o professor que está falando com ele.

‘Para preparar para a autonomia tem se repensar a sociedade e não repetir frases que se repetem a séculos. Não podemos seguir com a reprodução de modelos éticos discriminatórios”.
 
Fonte  (Danielle Sibonis)
Por Nathália Mota

18 de setembro de 2010

Polícia apreende gatos que virariam comida na China

Mais de cem animais seriam sacrificados e depois vendidos a restaurantes




Os mais de cem animais estavam escondidos em caixotes e seriam sacrificados para depois serem vendidos em restaurantes. A polícia chegou à casa onde eles estavam, na Província de Anhui, por meio de denúncias feitas por moradores.

Além dos engradados, com os animais ainda vivos, os policiais encontraram diversos sacos com animais mortos. Segundo as pessoas que estavam com os gatos, eles eram recolhidos nas ruas.

Fonte

Por Nathália Mota

17 de setembro de 2010

Conexão Repórter (SBT) disponibiliza na internet vídeo sobre crueldade com animais

Foi ao ar ontem, quinta-feira, 16 de setembro de 2010, às 21h30m.  

O jornalista Roberto Cabrini ( twitter delefale com o Cabrinicomente no blog do programa ) do SBT comandou um programa realmente contundente e provavelmente o primeiro a mostrar de forma clara na tv aberta brasileira os motivos pelos quais milhões de pessoas no mundo todo deixaram de consumir produtos com ingredientes animais e de participar da indústria da morte.

Câmeras escondidas mostraram a indústria da morte e descobriram flagrantes de abandono, maus-tratos, além de denunciar como funciona um mercado que movimenta milhões de reais.

Segue abaixo o programa na íntegra.

Parte 1



Parte 2





Parte 3




Parte 4




Fonte

Por Nathália Mota

16 de setembro de 2010

Dia 16/09 no SBT TV: "Conexão Repórter" mostra crueldades com os animais



O "Conexão Repórter" desta quinta (16), mostra a violência contra os animais. Roberto Cabrini apresenta imagens comoventes, reais e que retratam a crueldade humana.

Câmeras escondidas descobrem flagrantes de abandono, maus-tratos, além de denunciar como funciona um mercado que movimenta milhões de reais. O tráfico de animais é terceiro mercado clandestino mais rentável do mundo.

A reportagem acompanha as dificuldades da polícia em cumprir a lei e da justiça em punir quem maltrata os bichos, além de flagrar a venda indiscriminada de animais silvestres na maior cidade do país.

O programa, apresentado pelo jornalista Roberto Cabrini, vai ao ar a partir das 21h25, no SBT.

Fonte

Por Nathália Mota

15 de setembro de 2010

A verdade sobre o rodeio



Cultura?
Esporte?
Diversão?

Não existe felicidade onde há dor e sofrimento.
Assine a petição para conseguirmos acabar com esse sadismo na cidade de Assis-SP:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6556

Sua ajuda é essencial!

Por Alex Peguinelli

“Vocês são os que não comem carne, né?”

Na verdade, o abate é tão somente uma das formas de escravidão animal – de forma diferente, podemos citar os cavalos de carroça, os coelhos em laboratórios de testes de produtos, o touro na tourada, o macaco no zoológico, a lagosta viva no restaurante chique, os cachorros nas fazendas chinesas, a lista é quase infinita.

Quer dizer, há o abate final após uma vida de não-liberdade, e há a vida inteira de tortura, sem a bênção da morte como fim do terror. Se bem que, por exemplo, os cavalinhos de carroça são estourados a vida toda, e na finaleta alguns acabam no abatedouro, diferente de seus iguais que capotaram no asfalto e espumaram pela boca até a chegada do toque piedoso da sra Morte.

especismo

Então o cidadão médio nivela a coisa como ‘não comem carne’, pelo máximo de excentricidade que consegue vislumbrar, um abstêmio, como já ouvi certa vez. Pensar naquilo que não lhe traz um benefício imediato, e sempre para si, está fora de cogitação, pois desde o parar de fumar até a reza aos domingos, é sempre para benefício pessoal, em última análise.

Mas há uma realidade por trás do glamour aparente, desta opção não-escolhida que a maioria segue entoando tal como não escolheu o time de futebol para o qual torce, mesmo que grite e pule a cada jogo assistido. 
E a grande massa pensa, por ignorância ou remorso, que tudo é como no sítio da Vovó Donalda, com animais felizes e de estimação.  

Uma rápida análise das embalagens dos produtos em supermercado nos faz pensar que os animais voluntariamente dão sua vida pela carne servida aos humanos, a galinha cordialmente se esforça para dar os ovos aos humanos, o porco aparece com chapéuzinho de cozinheiro, etc. Sempre para os humanos, jamais seus corpos-ingredientes são gentilmente cedidos às feras, aos predadores naturais ou a quem, vá lá, esteja moribundo e morrendo de fome. Sempre ao dono-patrão-proprietário-’tutor’-patriarca-humano.
Aquela visão bucólica da pecuária, onde sempre parece que o gado está de fones de ouvido, praticamente meditando.

E os processos industriais ou da agricultura familiar não entram nesse cálculo, porque para quem morre ou dá seus anos de vida em troca de alimento diário, tanto faz se o algoz é de uma família quatrocentona latifundiária oligárquica ou é pobre.

Há quem fique chocado ao ver uma castração a frio – ‘tradição’ em regiões do RS – que ocorre sempre longe dos flashes da mídia comprometida em lamber as botas do patronato rural. Mas quem faz a castração a faca, faz de forma automática, com cigarro no canto da boca, já esquentando o fogareiro rústico para apreciar as bolas de touro, ‘que se abrem como couve-flor, quando está no ponto’.

Quem martela o gongo do anti-especismo pretende descolar as pálpebras da pessoa ao lado, largar uma bolinha de ping-pong nas idéias, com vistas não a um ganho pessoal seu, mas ao que percebe como justo. Talvez isso é o que provoque tantas reações contrárias e narizes torcidos, em um mundo onde quem não leva algum, está por fora.

E qualquer informação desagradável, imagem chocante, nada mais é que o mundo real, o expediente diário de quem decide a utilização deste ou daquele animal para seu lucro, ou para o lucro de seu patrão.

Entretanto, a imagem desagradável do macaco no laboratório é fruto de quem acha que os animais estao aí para nos servir, a imagem desgradável do porco pendurado em ganchos é fruto de quem acha que os animais estão aí para nos servir de alimento, ‘e todo esforço é necessário, afinal de contas’. o anti-especismo aponta essa injustiça e propõe uma vida fora do que a ‘tradição’ manda.

Não se separa a atitude em gavetinhas etiquetadas, compartimentando as pessoas conforme os conceitos até então aprendidos – e que diariamente se provam errados. Não comer carne é ‘um pequeno passo para o homem’, etc. Mas é uma ação para abrir as demais portas, que como as pálpebras estavam seladas pelo bom-mocismo das idéias, pelo medo de parecer idiota.

Fonte (Marcio de Almeida Bueno)

Por Nathália Mota

13 de setembro de 2010

Donal Watson: o criador do termo "vegan"


Donald Watson, o inglês que criou o termo ‘vegan’ em 1944 (da palavra VEGetariAN), teria completado 100 anos semana passada, no dia 2 de setembro. Ele morreu cinco anos atrás com quase 95 anos.

Watson foi um pacifista, pioneiro da agricultura vegânica e uma pessoa que vivia em cada dia seus princípios.

Donald foi um pioneiro no sentido puro da palavra. Segundo informação no website da Vegan Society, que ele fundou, desde 1909 havia um debate sobre a ética de se consumir produtos derivados do leite dentro do movimento vegetariano, do qual Donald fazia parte. Isso o levou, junto com Elsie Shrigley, a concluir que seria desejável coordenar vegetarianos que não consumiam laticínios, apesar da oposição que lhes foi posta pelo próprio movimento vegetariano.

O primeiro encontro aconteceu em Londres numa tarde ensolarada de novembro. Naquele dia, seis vegetarianos ‘sem laticínio’ que compartilhavam uma forma de pensar decidiram formar uma nova sociedade. Em 1962 foi fundada a Vegan Magazine (Revista Vegana), e desde então a Vegan Society vem ajudando milhares e milhares de pessoas a abandonar produtos animais e adotar uma postura mais compassiva em relação aos não humanos, o meio ambiente e sua própria saúde.

Fonte: http://planetavegetariano.blogspot.com/

Alex Peguinelli

10 de setembro de 2010

Hoje às 23h na TV Record: Superação animal

Abandonados, atropelados, traumatizados. Na relação nem sempre amistosa com o Homem, eles levaram a pior, mas souberam dar a volta por cima. No Câmera Record desta semana, animais que driblaram a morte, venceram doenças e emocionaram seus donos com seu poder de superação.



Camões, Magoo e Benedito. Três gatos cegos. Vítimas de uma incompreensível violência humana. Você vai saber como eles sobreviveram a maus tratos e até ao sacrifício em rituais místicos. Quem foi a mulher que resolveu cuidar deles? Uma história comovente de amor a estes animais.

Quanto custa cuidar de um cão paraplégico? Nossa equipe foi conhecer como é a rotina da dona Augusta com o Tuca, um pastor alemão abandonado pelo antigo dono. Jogado pela janela de um carro em movimento, o cachorro perdeu o movimento nas patas traseiras e hoje precisa de cadeira de rodas.

O que os especialistas dizem sobre quem maltrata animais? O que alimenta tanta crueldade? O que há por trás de gestos tão violentos?

Um refúgio para bichos que sofreram nas mãos de domadores de circo. Nossos repórteres descobrem o endereço do cubano que dedica a vida a estes animais. Será possível recuperar um chimpanzé que teve os olhos queimados com água fervente?

Eutanásia: quais os casos em que animais podem ser sacrificados? Como saber a hora certa?

Os bichos que ajudam pacientes humanos a se recuperar. Você vai conhecer a história dos filhotes de cachorro que transformaram a vida de Maria Clara, portadora de Síndrome de Down. E o ganso que tirou o dono da depressão.

Histórias de entrega e superação. No Câmera Record desta sexta-feira, às 23h.

Fonte

Por Nathália Mota

9 de setembro de 2010

Abaixo assinado contra o uso de beagles para experimentação na Universidade Estadual de Maringá (UEM - PR)



Já faz um tempo que a história anda pela mídia. Em 2008, o Diário de Maringá publicou: “Eles são dóceis, têm o olhar triste e abanam o rabo, enquanto enfiam os focinhos pelos buracos da cerca, à espera de um afago dos visitantes. Vários cães da raça beagle – a do personagem Snoopy, dos desenhos animados e quadrinhos – são criados na Universidade Estadual de Maringá (UEM) para servir como cobaias nos mais diversos tipos de pesquisas, como fabricação de medicamentos. O destino, na maioria dos casos, é o sacrifício dos cães ao final da pesquisa.”


Estamos em 2010 e pelo jeito pouca coisa mudou. Ângela Rodrigues, autora do recém criado abaixo-assinado “Contra o uso e sacrifício de Beagles em experimentos científicos na Universidade Estadual de Maringá”  afirma que há 2 meses ficou sabendo do que se passava na UEM , e foi lá confirmar os fatos. O site do biotério da Universidade diz que: “ produz animais de diferentes espécies e linhagens, distribuídos em: ratos Holtzman e Wistar, camundongos Swiss, BALB/c, hamsters e cães da raça Beagle.”A Universidade alega que todos os procedimentos são realizados de acordo com a Lei Procedimento para o Uso Científico de Animais .

Nesta Lei, o parágrafo terceiro do artigo 14 diz : ”Sempre que possível, as práticas de ensino deverão ser fotografadas, filmadas ou gravadas, de forma a permitir sua reprodução para ilustração de práticas futuras, evitando-se a repetição desnecessária de procedimentos didáticos com animais.” Será que a UEM está fazendo isto? Será que as Universidades não poderiam trocar informações evitando que a mesma prática se repetisse  ano após ano, infligindo sofrimento desnecessário a centenas de animais?

No abaixo assinado Ângela afirma  que  Beagles são cães dóceis , inteligentes e sensíveis. São hiperativos e precisam de espaço e atividade física (assim como todos os cães). Os canis do biotério são insuficientes para que os cães tenham equilíbrio físico e emocional. A condução de experimentos constitui um ato de crueladade pois priva estes animais do direito à vida. Quando há privilégio de uma das partes trazendo sofrimento à outra, torna-se antiético, independente do que digam as normas (que obviamente foram criadas pelo lado mais forte).

Beagle no "Teste Draize de Irritação Dermal": uma fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente, repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva. Atenção: isso não foi fotografado na UEM, mas sim em empresas que testam seus produtos em animais, inclusive em beagles. Veja a lista dessas empresas aqui e assista o vídeo no final dessa matéria para mais informações.


 “Cabe aqui, portanto, um questionamento imperioso: se tivermos em mente, por exemplo, a inclusão de mais um medicamento na indústria farmacêutica, mais uma patente, ou mais um método de implantes, podemos imaginar que, em última instância, os efeitos dos experimentos conduzidos nos laboratórios da UEM e o confinamento de Beagles no biotério são promissores para a comunidade científica e para a população humana, mas se considerarmos a vitimização dos Beagles, sua candura e inocência, o efeito é certamente deletério, porque tira de nós, homens, a humanidade e a civilidade que devem sempre nos caracterizar.

Como pontua o intelectual húngaro Karl Polanyi, as mudanças e o progresso podem não cessar, mas seu ritmo pode e deve ser controlado. Neste caso, se determinados medicamentos ou melhoramentos científicos precisam ser elaborados, que o sejam no tempo certo, que é o tempo necessário para que se descubram procedimentos científicos que não comprometam o bem estar e a vida desses cães.”



Clique aqui para assinar o abaixo-assinado contra o uso dos Beagles da UEM.


E por favor, assista este excelente vídeo criado pelo instituto Nina Rosa e entenda como funciona a experimentação animal na ciência. O caso dos Beagles é apenas um exemplo de muitos outros , que estão muito mais próximos do que a gente imagina.

Veja aqui a primeira parte do vídeo:



Fonte: Blog Cachorrando


Por Nathália Mota

5 de setembro de 2010

Abolicionismo X Bem-estar Animal


Direitos animais vs. bem-estar animal from Gary L. Francione on Vimeo.

Por Alex Peguinelli

Obrigado aos que participaram da Manifestação contra o rODEIO

Muito obrigado aos ativistas que saíram de suas casas para vir protestar conosco na tarde de sábado. A presença de cada um de vocês foi essencial nessa luta pela Libertação Animal. Nossa luta pela construção de uma cultura de paz e respeito continua e esperamos contar com vocês novamente da próxima vez!



 Por Alex Peguinelli

3 de setembro de 2010

Manifestação contra o rODEIO em Assis - SP: 04/09


O coletivo V.I.D.A. irá realizar nesta sábado, dia 04/09, mais uma manifestação contra o rodeio na cidade de Assis. Vamos sair às ruas colhendo assinaturas para o abaixo assinado que está sendo promovido - inclusive de maneira virtual (assine você também no site: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6556) - contra a prática de maus tratos de animais nestes eventos. Queremos assim, por vias legais, impedir que a tortura, disfarçada em festa, continue acontecendo. Lembramos à todos que nossas ações visam somente terminar com o sofrimento animal, não queremos de forma alguma acabar com os shows; muito pelo contrário, acreditamos que o único elemento cultural válido em eventos como esse, são os espetáculos musicais - as duplas sertenejas, os grupos regionais - que se apresentam para o público. A música é em si um elemento cultural que vale a pena ser promovido. Porém, torturar animais não pode ser considerado um elemento da cultura, pelo menos não dessa cultura de liberdade para todos os seres que a postura ética do veganismo adota. Nada mais justo e saudável do que exigirmos diversão pública, mas essa diversão não pode vir do sofrimento e dor de outros seres.

Compareçam amanhã para a manifestação, precisamos muito da ajuda de cada um para a construção dessa nova cultura ética e moral, na qual animais humanos e não humanos são iguais e dignos do mesmo respeito.

Esperamos por vocês ativistas!

Por Alex Peguinelli