31 de março de 2011

Casal vegano francês pode ser condenado por morte da filha


Hoje, grandes portais como o G1 e o UOLestão reproduzindo uma notícia da BBC que fala sobre a possível condenação de um casal de franceses que, diz a polícia, não alimentou de forma adequada sua própria filha, que morreu por desnutrição com apenas 11 meses. O texto reproduzido tem, além de um tom acusador à filosofia vegana, um erro primário. Ele diz: “Diferentemente dos vegetarianos mais comuns, que não consomem apenas carne vermelha, os vegan excluem de sua alimentação qualquer tipo de carne, como peixe e frango, e também todos os produtos de origem animal, como ovos, leite e mel”. Neste trecho, não bastasse o erro de concordância que diz que “os vegan”, temos a pérola deque vegetarianos excluem apenas carne vermelha, ou seja, que comem frango e peixe.
Todos os tipos de vegetarianos (ovo-lacto vegetarianos, veganos, ovo-vegetarianos, lacto-vegetarianos etc) excluem todo e qualquer tipo de carne da dieta. Alguns tipos usam apenas derivados animais, como leite, ovos e mel. O que é discutível, mas não vem ao caso neste momento.
Um casal vegano desorientado
O que aconteceu neste caso dos franceses e da pobre menininha já aconteceu antes. Há alguns anos um outro casal foi preso por alimentar a filha apenas com papinha de maçã e negar leite materno à criança, o que causou sua morte por inanição. Obviamente negar leite materno aos filhos é uma distorção da filosofia vegana. Leite materno é o alimento perfeito e foi feito para o bebê. O que a filosofia vegana condena é usar o leite materno de outras espécies para consumo humano, causando assim degradaçào do meio ambiente e tortura aos animais. Ao contrário dos que deram apenas papinha de maçã, o casal da França deu apenas leite materno: outra distorção do veganismo.

Qualquer vegano com o mínimo de informação sabe que não se deve alimentar uma criança apenas com leite materno após os 6 meses de vida e que há sim que inserir alimentos diferentes na alimentação do bebê, aos poucos, igualzinho à qualquer outra família que não seja vegetariana. A diferença, claro, é que os alimentos que serão oferecidos a essa pessoa em formação não serão de origem animal.
Ao que parece, os pais franceses negaram à filha o direito de viver por falta de informação ou “ignorância consciente” e, sendo veganos, repercutiram de forma pejorativa a filosofia de vida dos veganos pelo mundo. O que precisa ficar claro é que casos isolados não podem manchar a seriedade que profissionais e famílias vêm dedicando à causa vegana. Não se alimentar de animais ou seus derivados é, além de plenamente possível e saudável, recomendado até pela Associação Dietética Americana, que é modelo mundial no quesito nutrição e saúde. O veganismo é indicado inclusive em fases mais delicadas da vida como gestação e lactação.
Durante a autópsia do corpo do bebê francês foi constatado falta de vitaminas A e B12 e, segundo os bombeiros que tentaram, sem sucesso, socorrer a garotinha, a aparência dela era de muito doente. O casal era realmente, digamos, excêntrico: não davam banho com água na criança e sim com terra e argila. Além disso, segundo a notícia que está sendo veiculada, não levavam o bebê ao hospital nem tinham acompanhamento médico para a criança, faziam tudo por conta própria com livros e informações deduzidas.
Para todas as pessoas, vegetarianas ou não, fica a mensagem: informação e acompanhamento profissional é sempre bom. Na gestação ou em fases mais delicadas é absolutamente necessário e obrigatório.
Por Janaína Camoleze

29 de março de 2011

Cão que sobreviveu após ser jogado do 22º andar dá lição de vida à humanidade


                                                          Créditos foto: “Warniz”
Uma notícia impensável remexe a opinião pública estado-unidense e relança uma série de debates sobre as leis de proteção animal, afirma o jornal francês “Warniz”.
A história de Patrick, um cachorro pit bull que vem de bem longe, depois de ter sofrido uma série de torturas horrendas chocou o mundo.
Sua história mistura dor, negligência, abuso e sofrimentos imagináveis, mas também mostra uma vontade de viver fora do comum.
Veja abaixo a história de Patrick, um cachorro que acaba de sair do inferno, apesar de tudo, e que ainda encontra a força de amar a humanidade.
No dia 16 de março, um lixeiro de Nova Jersey, EUA, se apressa para descarregar o conteúdo da lixeira no caminhão de lixo quando se depara com alguma coisa que se mexe. Abrindo o saco, o espanto: um cachorro esquelético e quase morto aparece em seu interior. O animal tinha sido jogado na caçamba de lixo do 22º andar.
Imediatamente, o pobre cachorro foi socorrido e levado para o pronto-socorro do Centro de Cuidados para os Animais. Os empregados do centro nunca tinham visto um animal num estado tão horrível. Os primeiros cuidados foram dados e ele foi conduzido para uma clínica especializada, de modo que recebesse cuidados mais avançados.
Ele tomou banho, recebeu uma transfusão de sangue, antibióticos e medicamentos contra a dor, além de pedaços de carne em intervalos regulares. Ele sempre os aceitava com pequenos movimentos da cauda em sinal de reconhecimento.

                         Patrick, um cão adorável com coração de leão. (Créditos foto: “Warniz”)
Os médicos que o examinaram declararam que Patrick estaria morto em algumas horas, caso ele não tivesse sido salvo. Quanto ao culpado, uma mulher de 28 anos, ela se defendeu dizendo que ela não tinha condições de cuidar do cão, mas negando tê-lo jogado na caçamba de lixo do 22º andar.
Acusada de abandono e de não providenciar a subsistência apropriada a um animal, ela pode pegar seis meses de prisão e uma multa máxima de 1.000 dólares.

Em todos os lugares, Patrick gera comoção

Patrick retoma a saúde lentamente, mas seguramente repõe suas forças das cinzas. Ele, inicialmente conseguiu levantar a cabeça, depois se levantar e ele até consegue caminhar um pouco, quando precisa fazer as suas necessidades.
Sua história suscitou vivas emoções nos quatro cantos do globo. Na Itália, França, Grécia ou Austrália, as pessoas reagem à sua história. Cartas, cartões e desenhos são enviados, desejando suas melhoras.
Uma página no “Facebook”, “The Patrick Miracle”, foi criada em sua homenagem e dá regularmente notícias de seu progresso e de seu estado geral. Uma outra, chamada de “Patrick´s Law” (A lei de Patrick) é destinada a fazer pressão para que uma lei seja criada contra os maus-tratos a animais.
Desde então, este pobre cachorro que tanto sofreu tornou-se o rosto da violência contra os animais e o símbolo das mudanças que se pode trazer à legislação. Tudo que Patrick diz, entretanto, é que ele está quentinho, com a barriga cheia e ao abrigo de qualquer dor, além de ser amado pela primeira vez na sua vida, afinal é tudo de ele merece.
Por Janaína Camoleze

28 de março de 2011

INSPIRAÇÃO DOS GÊNIOS: SER HUMANO É RESPEITAR A VIDA

http://artedebemviver.wordpress.com/


Por Márcio Roberto Pereira

26 de março de 2011

É HOJE: Moradora de Assis convida todos a participarem da Hora do Planeta

Selene Lipe, representante da WWF (fundo mundial para a natureza) – Brasil desde 99 na região, convida todos os moradores a participarem da Hora do Planeta, um ato simbólico, promovido no mundo inteiro pela rede WWF, em que governos, empresas e moradores manifestam sua preocupação com o aquecimento global, apagando as luzes durante uma hora.

Este ano a iniciativa acontecerá sábado das 20h30 às 21h30 no mundo todo, em cidades empresas, casas e demais ambientes. “Com um simples gesto é possível agir contra o aquecimento global e as mudanças climáticas; em 2010 mais de um bilhão de moradores em 4.616 cidades de 128 países, apagaram as luzes durante a hora; esperamos que em 2011 este número seja maios e inclua os habitantes de Assis”, convida.
Segundo Salene, a ideia é causar impacto na cidade; uma hora sem luz, mas com muitas atrações, danças com velas, músicas, filmes educativos e um espetáculo com o grupo de humor Nertão.
“Faremos além de um protesto contra o aquecimento global em busaca de um mundo melhor, um show educativo; um momento cultural, soltando balões com sementes e muito mais na praça Arlindo Luz, das 20 às 22 horas, também orando pelo planeta”, explica.
Se inscreva agora para que sua participação seja somada a contagem oficial: http://www.horadoplaneta.org.br/  clique no topo da página em “quero participar".





E lembre-se de que a preservação ambiental é muito importante para a  libertação animal, os animais não-humanos e humanos precisam de um ambiente saudável para viver.
Fonte: Diário de Assis e http://www.horadoplaneta.org.br/.
Por Henrique Cruz.

25 de março de 2011

No próximo domingo será realizada puxada de cavalos em Pomerode (SC)

A Associação Melhores Amigos dos Bichos (AMA Bichos) está organizando um protesto contra a puxada de cavalos, domingo, na cidade mais alemã do Brasil. Junto de outras entidades que também defendem os direitos dos animais, a associação convida simpatizantes a participar do protesto, que está programado para ocorrer a partir das 9h, na entrada da Rua Ribeirão Souto, no Bairro Testo Central.

PM de Pomerode colocará 20 soldados no local para evitar confrontos como o que aconteceu no ano passado. Foto: Rafaela Martins / Agencia RBS

De acordo com a presidente da ONG, Lucienne Sprung, os manifestantes vão expor faixas de repúdio ao evento, além de colher assinaturas para o abaixo-assinado em prol de um projeto de lei estadual que vise a proibir a realização do evento em Santa Catarina.
A intenção da associação é que o protesto seja dois quilômetros distante do local do evento. Segundo a Polícia Militar de Pomerode, 20 homens atuarão, domingo, para evitar confrontos entre manifestantes e participantes da puxada, como aconteceu no ano passado.
Por Janaína Camoleze

23 de março de 2011

Puxada de cavalo é proibida em Blumenau (SC)

Honrosamente compartilho a aprovação da Lei Ordinária 6.035/11, proibindo a realização da puxada de cavalo em nosso município. É certamente, motivo de grande comemoração para todos que defendem os direitos animais, principalmente para os que convivem de forma mais próxima com as barbáries e absurdos que essa prática vem desencadeando em um município vizinho.

A puxada de cavalo é mais uma dessas atrocidades que erroneamente são visualizadas e justificadas por serem culturais, no sentido mais distorcido possível de cultura. São lastimáveis essas tentativas de transformarem tradição, conservadorismo, insensatez e agressão em algo sagrado.

A atividade consiste na competição de cavalos submetidos a grande carga, estima-se média superior a uma tonelada. Esses animais são absurdamente guiados, puxados e violentados por criaturas teoricamente humanas que divertem-se em um “emocionante” jogo, absolutamente terminal para a saúde do bicho, deparando-se amplamente indefeso, sendo notório esse abalo emocional, não raras vezes, identificado pela alta produção de excrementos.

Acredito que muitos tenham feito a seguinte indagação: mas essa “disputa” não ocorre em Blumenau, para que proibir o inexistente?

Bem, vamos por partes. Afirmar a inocorrência de algo não é uma tarefa simples. É mais coerente expormos o desconhecimento na realização. O que de modo algum torna-se antagônico com a proibição, visto que em outros municípios a prática que até então não era registrada, adquiriu contornos reais. Garanto a vocês que o movimento inverso é muito mais complicado.

Digo isso porque sinto, juntamente com outros grandes amigos e colegas que abraçam a bandeira animal e realizam lutas constantes para a proibição da puxada de cavalo, é muito angustiante constatar interpretação diversa e insensível dos operadores do direito, não concebendo os dispositivos e, acima de tudo, os princípios que norteiam normas que deveriam ser protecionistas, mas que na prática tornam-se inócuas.




Sinceramente, não surpreendem episódios como as agressões sofridas pelas grandiosas mulheres que lideram de forma pacífica e corajosa ideais nobres e nem sempre populares. Cada dia fico mais seguro que pessoas que não possuem atitudes éticas com os animais dificilmente terão com os humanos.

Parabéns aos ativistas voluntários e representantes públicos que trabalharam por esse preventivo e importantíssimo avanço, por aceitarem a incumbência de ser voz daqueles que infelizmente não possuem.

Fonte: Folha de Blumenau


Veja um vídeo de uma puxada de cavalo em Pomerode, cidade próxima a Blumenau
e como é o tratamento dos organizadores mediante à manifestação pacífica de ativistas:










Por Willian Santos

22 de março de 2011

Cães são vendidos por um dólar para serem usados em pesquisas nas universidades

Por Vanessa Perez  (da Redação)
Defensores dos animais pressionam o governador do estado de Wisconsin pela proibição do uso de cães na experimentação.
                                                     Foto: Henry County/Humane Society
Qual é o preço dos cães do abrigo de Wisconsin, nos EUA? De acordo com a lei atual – e o governador Walker – 1 dólar é tudo o que é preciso para comprar um cão abandonado e submetê-lo a uma vida de miséria.
Uma lei antiga, de 1971, inclui a disposição que permite que os cães do abrigo sejam vendidos para laboratórios de “pesquisa científica” por um dólar.
O projeto de lei foi recentemente trazido de volta à mesa de emendas, mas não para remover a cláusula para que isso aconteça. Pelo contrário, a nova lei vai alterar apenas um pequeno detalhe: O nome da Universidade de Wisconsin-Madison será acrescentado à lei. A lei atualmente em vigor, estabelece que uma escola dentro do sistema da Universidade de Wisconsin e do Medical College of Wisconsin podem legalmente comprar animais abandonados por um dólar cada.
Wisconsin não faz parte dos 17 outros Estados que proíbem o uso de cães em experimentação, mas os defensores dos animais estão pedindo ao Governador Walker que revogue completamente a lei, em vez de simplesmente adicionar o nome de uma Universidade.
Hand4Paws Animal Action Team, um novo grupo internacional de defesa, está lutando contra o projeto de lei, exigindo que o Governador Walker acabe com a venda de cães errantes.
Hand4Paws se dedica a “chamar a atenção para o sofrimento dos animais, para ajudar a acabar com seu tormento e promover, com ênfase, em animais sob risco, atingindo um público mais amplo através da mídia social.
Eles criaram uma petição no site da Animals Change, direcionada ao Governador Walker. A petição já tem mais de 600 assinaturas e mais ativistas estão aderindo à causa todos os dias.
O grupo também gostaria de ver as pessoas ligando ou enviando cartas (educadas) ao Governador Walker em oposição ao projeto de lei.
A escola já utilizou 237 cães em pesquisas em 2010.
A caixa de emails da PETA ficou lotada de e-mails de defensores dos animais inconformados com o projeto. Justin Goodman, diretor associado do laboratório de investigação da PETA, diz que o ato de vender animais bandonados para pesquisas “, não só representa uma traição aos animais, mas também aos contribuintes, porque as pessoas mais razoável esperam que os abrigos de animais sejam um refúgio seguro para os animais perdidos e abandonados. ”
Animais abandonados, no abrigo, por seus tutores, são isentos da lei. No entanto, se uma das escolas precisar de mais cães do que os que estão disponíveis no abrigo, os cães novos que chegam podem ser enviados diretamente para a escola, ignorando o processo de adoção de costume.
Hand4Paws acredita que toda a prática é “cruel e injustificada”.
Diga ao governador Walker que pare com a venda de cães para as Universidades. Fale pelos animais, participe da petição acessando aqui.
Por Janaína Camoleze

21 de março de 2011

CARNE TAMBÉM É ISTO (Folha de S. Paulo, 28 de fevereiro de 2011)


Por Márcio Roberto Pereira

20 de março de 2011

Reportagem do V.I.D.A. na Tv Tem



Por Alex Peguinelli

19 de março de 2011

Criminoso que torturou e matou filhote de cão é procurado pelo mundo


Um grupo de pessoas indignadas com as terríveis imagens do “Caso Schnauzi”, o filhote de cão torturado até a morte em Badajoz, Espanha, conforme publicado pela ANDA, se mobilizou a fim de arrecadar fundos para oferecer como recompensa a quem dê qualquer informação que leve à captura e condenação do criminoso ou criminosos que aparecem no vídeo da tortura e morte do inocente.
O fundo, denominado “Fondo 337” conseguiu arrecadar seis mil euros que serão entregues àquele que tiver qualquer informação que leva ao real assassino do filhote. O Blog “Asesino Knino”, onde o vídeo foi publicado, já está fora do ar, mas tinha como endereço “letumcanis”, que significa em latim, “a morte não acaba com todos os cachorros”.
A equipe é formada por pessoas que já levam anos trabalhando em prol da causa animal, investigando e denunciando casos de maus-tratos e crueldade. Conta com especialistas e autoridades no tema de violência contra animais, tendo vínculo com o “Observatorio de Violencia Hacia Animales” e também apoio de advogados e juristas para assessorar na gestão da recompensa.
A equipe mantém contatos com a Guarda Civil, o Seprona e outras forças de segurança a fim de facilitar a colaboração necessária e adequar os trâmites requeridos para administrar a recompensa de maneira responsável e útil.
De acordo com nota disposta no perfil público da equipe, pede-se para que se houver outras iniciativas similares que estejam relacionadas com este caso e também pessoas que desejam colaborar com a recompensa, entrem em contato com a equipe a fim de concentrar as forças em um só lugar, para que o processo seja eficiente.
Segundo agentes da polícia de Badajoz, após uma investigação concluiu-se que o vídeo do torturador de Schnauzi, foi adicionado fora da Espanha. Porém, as declarações do criminoso no vídeo, são ameaças à Badajoz, pois diz que “o cão é o primeiro de uma série de 95 que vão sofrer o mesmo maltrato” e adverte, “cuidado moradores de Badajoz, porque eu vou atrás dos [cães] de vocês assim que se descuidarem”, deixa os espanhóis bastante preocupados.
O fundo de arrecadação da recompensa, tem como finalidade também, impedir que os outros 94 cães ameaçados sejam poupados e que a justiça seja feita. A equipe se compromete a continuar lutando pelos direitos animais, para que casos como este não voltem a repetir e que os maus-tratos contra os animais sejam punidos de maneira séria e efetiva pelas leis espanholas.
Advertência
As associações que estão apoiando esta causa advertem que não se difundam publicamente possíveis pistas sobre o caso, pois pode destruir provas e atrapalhar as investigações.
Quem tiver alguma informação deve dirigir-se à Guarda Civil de Badajoz e perguntar pelo Seprona. Ou enviar um email a ba-cmd-badajoz-seprona@guardiacivil.org. Se não deseja fazer a denúncia pessoalmente, a informação pode ser enviada para sos@altarriba.org.
Facebook do Fondo 337: http://www.facebook.com/fondo337
Dogweb, transcrição das falas do vídeo e comentários do blog “Asesino Knino”: http://www.doogweb.es/2011/02/17/asesino-knino-el-blog-del-horror/

Fonte: ANDA
Por Henrique Cruz.

13 de março de 2011

Muito Obrigado!

Nós, do V.I.D.A., gostaríamos de agradecer muito a todo mundo que nos ajudou e continua nos ajudando a divulgar o vídeo que gravamos nos rodeios de Assis e Tarumã. Continuamos pedindo a colaboração de todos vocês para que o vídeo continue sendo divulgado e acessado por mais e mais pessoas.

Se estamos aqui hoje, lutando pela Libertação Animal, dedicando nosso tempo e energia em prol dessa causa é porque acreditamos que a Abolição é possível, é real e nossa luta não é vã.

Fazemos uma revolução que pode ser silenciosa quando optamos por não consumirmos nada que tenha vindo do sofrimento e exploração de algum animal, seja ele qual for. E fazemos uma revolução barulhenta e escancarada quando nos juntamos e montamos nossos próprios núcleos de resistência. O V.I.D.A. é isso, nos recusamos a viver em um mundo no qual animais são vistos como meros objetos, escravos do luxo humano, por isso lutamos para construir um mundo onde todo esse especismo seja considerado absurdo e impraticável.

A todos nosso muito obrigado!
Continuem lutando!

Acesse e divulgue o vídeo em seu site, seu blog, seu twitter, sua página pessoal em qualquer rede social: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=j4VssMGNQ-M

Por Alex Peguinelli

12 de março de 2011

Pipoca, pitbulls e pet shops.

"Estou enviando a história da Pipoca para você ter conhecimento. É uma pena ter que acompanhar de mãos atadas a impunidade que rege o comércio de animais em Londrina. Se puder enviar esta historia aos seus contatos, ficaria muito agradecida, pois estamos procurando um lar para ela. Tambem quero que a história sirva como um alerta real do porque nao devemos nunca apoiar pet shops que vendem animais...
Obrigada desde já! Bianca e Álvaro".


A Pipoca é uma filhote de pitbull  que até semana passada nunca tinha andado. Não porque ela tinha problema nas pernas, mas porque ela vivia presa em uma jaula minúscula. Ela estava à venda em uma loja de animais, mas não teve a sorte de ser levada logo. Foi crescendo, crescendo, e a gaiola ficando cada vez menor. Pipoca passou 5 meses dentro desta gaiola, sem nunca ter andado, em um porão escuro, sem nunca ter sentido o calor do sol.
“Puxa, mas ela até que está bem nesta foto!” . Bem, a foto acima foi tirada após uma semana longe do inferno de onde saiu. A foto abaixo foi tirada no dia em que ela deixou o pet shop: 


 As patas estão deformadas porque ela não conseguia andar dentro de sua jaula minúscula.  Vendo-a neste estado, o dono da loja resolveu que ela não iria servir para nada, e pediu para que a sacrificassem.
Por sorte isso não aconteceu e ela veio parar em nossas mãos. Depois de uma semana, ela já estava assim:


Não fizemos nenhum esforço hercúleo para deixá-la melhor: apenas água, comida, espaço para andar (as patinhas estão voltando a “se levantar”), carinho e medicamentos.
 Sim, ficamos revoltados. Mas ficamos ainda mais revoltados porque sabemos que este não é um caso isolado. Fabricantes de animais não gostam de animais. Eles só gostam do dinheiro que os animais  proporcionam. A Pipoca é uma pequena amostra do que milhares de animais precisam suportar estando na mão de gente assim. E bem, ela ainda representa uma ínfima parcela dos animais que tiveram sorte.
Para cada filhote fofinho na vitrine do pet shop, existe uma Pipoca sofrendo no porão.
Pelas dezenas de milhares de Pipocas de todas as raças que sobrevivem  em jaulas minúsculas dia após dia nas fábricas de filhotes, nos fundos de quintais, nas chácaras de fabricantes de animais, pelas Pipocas que  são sacrificadas e descartadas como lixo sem que nunca cheguemos a saber… nós pedimos: Jamais compre , suporte ou apóie a venda de animais em pet shops, jornais, internet e feira de filhotes. Este comércio sujo só irá acabar quando nós pararmos de comprar.

A nossa Pipoca está em tratamento, será castrada e colocada para adoção ( apenas Londrina-PR). Interessados entrar em contato: contato@viralatasderaca.com.br

*Saiba mais sobre as indústrias de filhotes aqui.

Por Bianca.
Postado por Henrique Cruz.

10 de março de 2011

Cães, violência e a miséria humana

A que ponto pode chegar o ser humano diante de uma situação extrema de miséria? O que acontece a nossos sentimentos de piedade e compaixão que fazem nos orgulharmos de ser considerados humanos?

Esse é um dos pontos que chama atenção no livro Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, que destaca a miserabilidade da condição humana diante do desespero, da falta de condições dignas. Diante da indignidade, o ser humano se torna ainda menos digno.

Essa é a mesma impressão que se tem lendo a notícia do jornal The New York Times de 5 de janeiro – divulgada pela Folha de S.Paulo – contando detalhes das brigas de cães realizadas em Cabul (Afeganistão).
Em uma região de miséria, a aposta em brigas de cães estimula a imaginação de apostadores que sonham embolsar uma boa quantia e incentiva criadores que se absolvem de culpa argumentando que os cães são bem tratados e alimentados. Se eles têm comida e teto, o que é uma luta sangrenta para dar oportunidade de rendimentos ao dono e divertir a plateia, formada por milhares de homens e meninos?  Coisa de macho. Um prêmio que pode chegar a US$ 50 mil não é pouco, especialmente em um país tão pobre.

Os homens parecem pôr à prova sua virilidade por intermédio dos cães, desafiando os opositores, argumentando que seus animais são mais fortes, mais enérgicos, mais jovens…
A defesa para a proliferação do “esporte” é a busca de diversão em uma terra com poucas oportunidades e a vocação natural, herança de décadas de guerra. Então, para relaxar e soltar seus brios, eles colocam para brigar galos, cabras, cachorros, carneiros, camelos. Recriminadas por uns, incentivadas por outros, as brigas prosseguem, realizadas duas vezes por semana, atraindo cada vez mais adeptos.

Em nossa cultura, acostumada a tratar cachorros como parte da família, como filhos queridos, que em certos casos chegam a comer no mesmo prato do dono, a simples menção a uma cena de cachorros lutando até sangrarem, caindo na rua abatidos, choca, revolta. Aqui os cachorros têm nomes, casinha, cobertor e laço na cabeça. Com o Ted, Rex, Lulu e tantos outros cãezinhos no colo, muitos se sentem indignados e devem até exclamar: que barbárie! E a luta entre cães passa como uma consequência funesta da miséria humana.

No entanto, muitos desses donos de cães, gatos, peixes, pássaros, hamsters, coelhos, pintinhos, cágados e tantos outros animais escolhidos para fazer parte de nossa convivência e serem estimados, reservam um espaço na agenda para se divertir no rodeio, ver briga de galo, torcer na farra do boi ou bater palma para o elefante forçado a fazer graça no circo.

Em Cabul eles pelo menos têm a "desculpa" da falta de diversão. E nós, com acesso a emissoras de TV do mundo todo, uma vida cultural rica com teatro, cinema, livros, paisagens maravilhosas para conhecer, internet acessível, que desculpa temos para fazer do sofrimento de animais a nossa diversão?

Até que ponto vai a miserabilidade humana que nos torna indignos mesmo quando podemos viver com dignidade?



“Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais.” (Victor Hugo)


Fonte


Por Nathalia Mota

8 de março de 2011

Até quando os animais serão tratados como objetos de pesquisa?

Estava eu folheando as páginas da revista Veja (edição 2205 - ano 44 - nº 8, p.39) deste mês quando me deparei com uma matéria que me chamou a atenção. Ela se encontra na “Página Einstein” (reservada ao Hospital Albert Einstein) e seu título é “Os limites da pesquisa médica na busca da inovação”. Meu lado ativista veio imediatamente à tona e tratei logo de ler a tal reportagem, na esperança de que se tratasse de algo positivo, algo que demonstrasse a aberração que é o uso de animais em pesquisas. 

Logo de cara o texto explica o quão dependente a área da saúde é de pesquisas, mas que, apesar disso, “surgem alguns questionamentos sobre o que é aceitável e quais os limites que devem guiar novos experimentos”. Ótimo! Concordo.

Continuei desenfreadamente minha leitura e a terminei com uma enorme decepção. Nada, nadinha que ao menos citasse os pobres animais que levam uma vida de torturas para o “bem” da ciência e são depois descartados como meros objetos.

A reportagem parece ter como objetivo mostrar a importância da ética nas pesquisas médicas, que os “hospitais e centros envolvidos com pesquisa na área médica possuem comitês de ética responsáveis por verificar a aplicação de rigorosos protocolos e normas de conduta”, mas logo em seguida nos revela quais seres vivos são dignos de serem tratados segundo os tais rigorosos padrões de conduta, com a afirmação “esses comitês defendem os interesses, a integridade e a dignidade das pessoas envolvidas na pesquisa...”. Agora sim, está explicado.

Uma questão que fica latente na cabeça de qualquer ativista ou pessoa com o menor grau de sensibilidade é: será que esse hospital não utiliza animais em seus experimentos?!? Muito facilmente essa questão é respondida. Basta acessar o site http://www.einstein.br e clicar no link “Pesquisa”. Logo nos deparamos com outro link nada animador: “Comitê de Ética no Uso de Animais de Experimentação” (será que existe essa nova espécie “animais de experimentação” e ninguém nos avisou?). Ao clicar neste link uma “bela” frase nos dá as boas vindas: "A experimentação animal deve ser conduzida apenas após consideração de sua relevância para a saúde do homem e dos animais”.

Será que o Hospital não se esqueceu de nada ao publicar tal reportagem? Será que se esqueceram das vidas que são brutalmente retiradas todos os dias em prol da saúde? Para mim, a resposta é não. Fica muito claro que os animais ainda não alcançaram e estão longe de alcançar um lugar de respeito em meio à sociedade em que também vivem.

O final da reportagem nos deixa um elemento chave sobre as pesquisas médicas (e também sobre qualquer outro tipo de pesquisa): “... é importante garantir que o indivíduo que se candidata a algum teste (...) esteja ciente dos benefícios, dificuldades e riscos envolvidos naquele processo”.  Será que alguém algum dia parou para pensar se os animais que são usados como material de pesquisa querem ser submetidos a tais procedimentos? Será que não é fácil de chegar à conclusão de que eles desejam viver livres, ter um desenvolvimento normal e digno?

O objetivo desse texto é simples: apenas desejo mostrar que nem sempre somos devidamente informados sobre todos os procedimentos que envolvem nossos remédios, nossos alimentos, nossas roupas, nossos brinquedos. Às vezes precisamos dar um passo além do que lemos e procurar o que não está nas linhas. Muitas vezes o que descobrimos é que nossas mercadorias custam a vida de milhares de seres inocentes.

Não termine de ler esse texto e apenas concorde comigo. Comece a mostrar sua indignação com os absurdos dos experimentos em animais e discorde de quem os faz!



Link do Hospital Albert Einstein: http://www.einstein.br
Link da revista Veja: www.veja.com.br

Janaína Camoleze


6 de março de 2011

http://www.institutoninarosa.org.br/

2 de março de 2011

Ministro suspende censura a ONG que questiona maus tratos a animais em Barretos


O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar à organização não governamental Projeto Esperança Animal (PEA) suspendendo decisão da justiça paulista que proibiu a entidade de vincular os organizadores da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos à tortura ou maltrato de animais.
A cautelar foi concedida na Reclamação (Rcl 11292) apresentada pela PEA contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que, além de manter a proibição, elevou o valor fixado em primeiro grau para indenização por dano moral contra a associação “Os Independentes”, promotora da festa. “Há espaço suficiente para diferentes opiniões na esfera pública, e é importante para a democracia brasileira que continue assim”, afirmou o ministro.
O relator considerou que a decisão de proibir a veiculação da opinião de que o uso do sedém* é cruel viola o entendimento do STF na ADPF 130, que considerou a Lei de Imprensa incompatível com a Constituição Federal. “Trata-se de juízo que tem fundamento ético, ligado a uma determinada opção de vida e a uma determinada forma de se relacionar com os animais, opinião que não é uníssona e nem de longe compartilhada por todos os cidadãos brasileiros”, observou Joaquim Barbosa.
“A mera existência e circulação de uma opinião divergente sobre os rodeios não ofende os direitos de quem os organiza, patrocina ou frequenta", ponderou o ministro. “Salvo raríssimas exceções – penso, por exemplo, na proibição do discurso do ódio existente em várias democracias -, não cabe ao Estado, nem mesmo ao Judiciário, proibir ou regular opiniões”.
CF/CG
* instrumento que causa desconforto nos animais, fazendo-os saltar e escoicear.


por Willian Santos