30 de março de 2010

Ovos de Páscoa Veganos









Além de ter um dos chocolates veganos mais gostosos do Brasil, a Genevy teve uma atitude que nenhuma outra empresa teve. Eles acabam de fechar uma parceria com a ONG Vegetariana Ativeg e vão doar parte dos lucros desta Páscoa para a divulgação do vegetarianismo.


Sim, todos os ovos são feitos com delicioso chocolate vegano.

Abasteça sua dispensa, presenteio os amigos: www.ativeg.org/pascoa

Fonte: http://www.vista-se.com.br/
por Cássia Moraes

29 de março de 2010

1° Educaveg na Fábrica da Leitura em Assis



Idealizado para reunir veganos, vegetarianos e pessoas que simpatizam com a ideia de Libertação Animal, de Assis e região, para trocar experiências e informações sobre os impactos da indústria de exploração animal no meio ambiente, direito animal, abolicionismo, veganismo, saúde e alimentação, além da divulgação do coletivo V.I.D.A.

A ideia é promover um bate-papo sobre o dia a dia vegetariano, esclarecer dúvidas e manter os vegetarianos da região integrados e articulados.


Neste dia será cobrado R$ 2,00 de cada participante para manutenção da Fábrica e os gastos do lanche e do material disponibilizado pelo V.I.D.A e/ou um livro para doação.


Estaremos vendendo camisetas com temas vegetarianos, adesivos e dvds.


Será de grande importância sua participação!
Colabore com a Libertação Animal!
Vegetarianismo ético pela VIDA!


Entre em contato pelo e-mail:
coletivovida@hotmail.com


por Alex Peguinelli


Pra chegar na Fábrica de Leitura:







Associação Fábrica da Leitura

Rua Gonçalves Ledo, 356


Jardim Olinda - Assis (SP)


Telefone: (18) 9704-8583 ou (18) 9707-1308


E-mail: fabricadaleitura@gmail.com


Twitter: http://twitter.com/fab_da_leitura

(o mapa pode estar um pouco torto e tal, mas assim é mais fácil de chegar =])




Compareçam! 


por Willian

27 de março de 2010

Terráqueos

Uma vez que todos nós habitamos a Terra, somos todos terráqueos. Não há sexismo, racismo ou especismo nesse termo. Ele abrange cada um de nós: de sangue quente ou frio, mamífero, vertebrado ou invertebrado, pássaro, réptil, anfíbio, peixe e humanos. Humanos, então, não sendo a única espécie no planeta, compartilham este mundo com outros milhões de criaturas vivas, já que todos vivem aqui juntos.
Entretanto, é o terráqueo humano que tende a dominar a Terra, freqüentemente tratando outros terráqueos e seres vivos como meros objetos. Isso é o significado de “especismo”: Por analogia ao racismo e ao sexismo, o termo corresponde a um preconceito ou atitude tendenciosa em favor dos interesses dos membros de sua própria espécie e contra os membros de outras espécies. 


Racistas violam o princípio de igualdade dando maior valor aos interesses de sua própria raça, quando há conflito entre os seus interesses e o interesse de outra raça. Sexistas violam o princípio da igualdade favorecendo os interesses de seu próprio sexo. De forma similar, especistas permitem que os interesses de sua própria espécie sobreponham aos interesses maiores de membros de outras espécies. Em cada um dos casos, o padrão é idêntico.
Sem dúvida, animais não - humanos não possuem todos os desejos de um homem e concordamos que eles não compreendem tudo que nós, humanos, compreendemos. No entanto, nós temos desejos em comum e compreendemos coisas que eles também compreendem. O desejo por comida e água, abrigo e companhia, liberdade de movimentos e de viver sem sentir dor.

A nossa obrigação com os animais, e como devemos tratá-los moralmente, são perguntas cujas respostas começam com o reconhecimento da nossa semelhança psicológica com eles. “No seu comportamento em relação aos animais, todos os homens são nazistas. A presunção com a qual o homem pode fazer o que quiser com outras espécies exemplifica as teorias racistas mais extremas: a lei do mais forte”. A comparação com o Holocausto é intencional e óbvia. Um grupo de seres vivos angustia nas mãos de outro. Embora alguns possam argumentar que o sofrimento de animais não possa ser comparado ao sofrimento dos judeus e escravos, há de fato um paralelo. E para os prisioneiros e vítimas deste assassinato em massa, o seu holocausto está longe do fim.
É necessário um novo conceito sobre os animais. Longe da natureza e vivendo através de artifícios complicados, o homem na civilização vigia as criaturas através do vidro do seu conhecimento e vê, portanto, os detalhes de uma pena, mas uma imagem geral distorcida. Nós, os padronizamos por serem incompletos, pelo seu trágico destino de terem se formado um pouco abaixo de nós. Assim, os terráqueos erram gravemente pois os animais não podem ser avaliados pelo homem.
Num mundo mais velho e mais completo que o nosso eles se movem completos e confiantes, dotados com extensões dos sentidos que nós perdemos ou nunca possuímos, guiando-se por vozes que nós nunca ouviremos.

Texto baseado no documentário “Terráqueos” e retirado do site http://www.obafloripa.org/blog/2010/01/somos-todos-terraqueos/

Para assistir o documentário sobre a nossa dependência dos animais, acesse: http://www.vista-se.com.br/terraqueos/

Por Nathália Mota

25 de março de 2010

O Julgamento do Ladrão de Leite....






















Por Willian

22 de março de 2010

Canadá autoriza matança de 388 mil focas


 Nesta semana, o governo canadense anunciou a cota de focas que podem ser abatidas na temporada de caça deste ano: 388 mil animais.

 "As focas estão enfrentando uma catástrofe ecológica, já que o gelo em que elas vivem está derretendo de forma bastante rápida", explicou Rebecca Aldworth, diretora executiva da Associação Protetora dos Animais do Canadá.

Mesmo tendo cada vez menos mercado consumidor, este número é o mais alto dos último cem anos. Vale lembrar que a União Européia - maior comprador de produtos derivados de focas do Canadá - decidiu proibir a importação desses produtos. Agora o país tenta firmar parcerias com a China.


 "Num momento em que o governo canadense deveria tomar atitudes para proteger as focas, ele decide por assassiná-las e ainda dar mais razões para a comunidade internacional condenar esse tipo de caça", disse Rebecca.

Alguns fatos da caça comercial de focas no Canadá:

● Essa é considerada a caça mais "assassina" de todo o mundo, sendo que mais de 1 milhão de animais já foram mortos nos últimos cinco anos;
 ● Todo ano são documentadas cenas cruéis: focas sendo estripadas ainda vivas;
 ● 97% das focas mortas tem 3 meses de idade ou menos;
 ● Os caçadores de focas são pescadores e, na média, a caça representa 5% de seus salários - eles ganham mais dinheiro com o comércio de caranguejo, lagosta e camarão; 


Uma foca olha os corpos de outras mortas em uma temporada de caça no Canadá. Países já se manifestaram contra a prática: o México aprovou uma legislação condenando a caça às focas. O governo belga está considerando a adoção de leis que proíbam a importação de produtos resultantes dessa caça.


As atrocidades do Canadá com as focas não param por ai. No dia 27 de maio de 2009, a BBC Brasil divulgou em seu site que a atual governadora geral do Canadá, Michaelle Jean, ajudou a estripar uma foca e comeu o coração do animal, em um aparente ato de “solidariedade” com os caçadores de focas do país.
Leia a notícia na íntegra: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/05/090527_focacanada_ba.shtml


Retirado dos sites:  www.vidavegetariana.com e  www.bbc.co.uk/portuguese/

Por Nathália Mota

21 de março de 2010


"Gary Lawrence Francione é Professor Emérito de Direito e Nicholas deB. Katzenbach Scholar em Direito e Filosofia na Universidade Rutgers, em Newark (New Jersey, EUA). Possui bacharelado em filosofia pela Universidade Rochester, onde obteve a bolsa de estudos Phi Beta Kappa O'Hearn para realizar pós-graduação na Grã-Bretanha. Realizou seu mestrado em filosofia e doutorado em direito na Universidade da Virgínia (EUA). Após trabalhar como secretário jurídico na Quinta Vara da Corte de Apelação e Supremo Tribunal dos Estados Unidos, e como consultor nos escritórios jurídicos Cravath, Swaine & Moore, Boies, Schiller & Flexner, e Lowenstein Sandler, Francione lecionou na Escola de Direito da Universidade da Pensilvânia a partir de 1984. Em 1987 fez parte do quadro permanente de funcionários nesta universidade e então começou a lecionar na Universidade Rutgers a partir de 1989. Na foto ao lado, Francione aparece com seus cachorros Mollie e Katie, adotados de um abrigo.

Francione é um dos mais proeminentes filósofos sobre direitos animais e teoria moral, e é o proponente da mais radical e consistente teoria de direitos animais atualmente, conhecida como
teoria abolicionista, cuja base moral é o veganismo (estilo de vida no qual se evita o consumo de produtos de origem animal e práticas associadas à exploração animal). Ele é conhecido por ter cunhado o termo "esquizofrenia moral" para se referir ao modo como a maioria dos humanos se relaciona com os não-humanos: Embora todos afirmem adotar o princípio de que sofrimento desnecessário é errado, na prática todo o uso que é feito dos animais não pode ser defendido como necessário em nenhum sentido plausível. Francione é também conhecido por ser um dos maiores críticos das leis de regulamentação de bem-estar animal e do status de propriedade que essa legislação confere aos animais não-humanos. Para Francione, as leis que regulamentam essa exploração não estão interessadas na abolição da exploração animal, mas apenas reafirmam essa exploração e tornam-na mais competitiva economicamente, como mostram as estatísticas de aumento de produção e consumo de produtos de origem animal no mundo em 200 anos de existência de legislação de bem-estar animal. Essa posição vai de encontro ao pensamento de outros filósofos (como Peter Singer, David Favre, Cass Sunstein e Bernard Rollin) que acreditam que tais leis são pequenos avanços que poderão futuramente levar à abolição da exploração institucionalizada de animais não-humanos, ou que consideram como admissível uma condição de exploração com sofrimento "mínimo" aos animais. Diferente de Singer, Francione diz que não há qualquer justificação moral para a exploração animal, mesmo que isso traga benefícios aos humanos. Francione também pensa diferente do filósofo Tom Regan, que tem ideias mais próximas das suas. A teoria de Francione se aplica a todos os seres sencientes (isso inclui todos os mamíferos, animais dotados de sistema nervoso central e até mesmo insetos), enquanto a de Tom Regan se aplica apenas a animais que possuem habilidades cognitivas sofisticadas, como mamíferos, aves e, possivelmente, peixes.

Francione também questiona a falta de ideais claros no atual movimento de libertação animal, o que pode ser percebido nas formas de ação utilizadas por diferentes grupos de defesa de direitos animais, como o uso de violência à propriedade (
e.g. praticados por membros da ALF - Animal Liberation Front), uso de propagandas sexistas (como as veiculadas pela PETA - People for the Ethical Treatment of Animals), concessão de prêmios e menções honrosas a exploradores de animais e, contrastando com essas ações, a indulgência entre os próprios membros desses grupos em relação ao consumo de produtos de origem animal tais como leite e seus derivados (produtos cujo sofrimento associado é maior do que o decorrente da carne obtida de gado de corte, segundo Francione).

O professor Francione tem lecionado direitos animais e legislação por mais de 20 anos, e foi o primeiro acadêmico a lecionar teoria de direitos animais em uma faculdade de direito nos Estados Unidos. Também já lecionou esse tópico em outros lugares dos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, e foi professor convidado da
Universidad Complutense de Madrid. De 1990 a 2000, Francione e a Professora Adjunta Anna Charlton conduziram o escritório advocatício Rutgers Animal Rights Law Clinic, fazendo da universidade Rutgers a primeira nos Estados Unidos a ter no currículo acadêmico regular um curso de legislação de direitos animais, e conceder créditos acadêmicos aos estudantes por trabalhar no escritório em casos reais envolvendo a questão animal. Na representação desses casos, nenhum honorário foi cobrado. Atualmente, Francione e Charlton lecionam um curso sobre direitos humanos e direitos animais, e um seminário sobre legislação e teoria de direitos animais.

Francione é um pacifista, e se inspira no pensamento de Mahatma Gandhi e nos princípios jainistas para conduzir uma mudança na sociedade através da desobediência civil não-violenta, e principalmente através da educação vegana. Curiosamente, embora seja um professor de direito, Francione acredita que a mudança deve começar individualmente, através da adoção de um estilo de vida vegano, e não unicamente através da mudança da legislação.


Entre suas obras, destacamos os livros que temos a nosso dispor no grupo de estudos:
Animals as Persons: Essays on the Abolition of Animal Exploitation (Columbia University Press, 2008); Introduction to Animal Rights: Your Child or the Dog? (Temple University Press, 2000); Animals, Property, and the LawRain Without Thunder: The Ideology of the Animal Rights Movement (Temple University Press, 1996)."

retirado do site: http://direitosanimaisunicamp.blogspot.com/

Por Alex Peguinelli 

Verde Tiras












Mais tirinhas: www.verdetiras.com

Por Nathália Mota

17 de março de 2010

Gatinha resgata precisa de ajuda!

















Gatinha resgatada ontem na Unesp, campus de Marília! Até agora, foram gastos 54 reais em ração, potinhos, caixa de areia, vermífugo e frontline[antipulga]. Ela precisa tomar quatro vacinas esse mês, no valor de cerca de 40 reais cada uma...


Quem puder ajudar com qualquer quantia, favor fazer um depósito em uma das minhas contas e mandar mensagem avisando para o e-mail: cassiamoraes@uol.com.br!

BRADESCO: ag- 0296-8 c/c- 1001174-4

NOSSA CAIXA: ag- 0114-7c/c-01-469306-3

Notas fiscais do que foi gasto até agora:



por Cássia Moraes

Lançada a Sociedade Vegana


 
"Ocorreu neste último domingo a reunião para o lançamento da Sociedade Vegana, no restaurante Vegethus, em São Paulo/SP.
Durante o encontro de fundação da ONG foi feita a leitura do Manifesto de criação da Sociedade, seguido da palestra "A desanimalização do consumo humano: desafios da ética vegana", proferida pela filósofa Sônia T. Felipe."
Os textos do Manifesto e da palestra estão publicados no site da Sociedade Vegana, o http://www.sociedadevegana.org.
A Sociedade Vegana já tem também uma comunidade no Orkut:  
APOIE AS CAMPANHAS SENTIENS PELOS ANIMAIS
Criação da 1ª Promotoria de Defesa Animal
http://www.sentiens.net/promotoria-de-defesa-animal/peticao
Contra a liberação dos maus-tratos aos animais
http://www.sentiens.net/liberacao-maus-tratos/peticoes
Fonte: Infosentiens
Por Alex Peguinelli

9 de março de 2010

Você sabe para que serve um boi?

Essa é a pergunta que inicia um dos artigos presentes no site do “Serviço de Informação da Carne” (http://www.sic.org.br/), sendo que o principal intuito deste seria “informar” as pessoas dos benefícios do consumo de carne vermelha e “combater” a adoção de dietas que restringem total ou parcialmente este “alimento indispensável”.

De caráter especista ao extremo, o artigo vai demonstrando como o boi é utilizado nos mais diversos produtos, tais como biocombustíveis, gelatina fotográfica, brocha de pintor, lápis, pneus, gelatina neutra (presente em maria-mole, chiclete, suspiros, recheios, coberturas, iogurtes, sorvetes, cremes, alguns vinhos...), na industria farmacêutica fornecendo diversas substâncias como insulina, hormônios da reprodução, enzimas digestivas, entre outros.

Após enumerar os produtos que são compostos por “partes do boi”, o site vai ainda mais longe, afirmando que “não é exagero nenhum dizer que absolutamente tudo do boi é aproveitado, podemos dizer de forma simbólica que até o berro é aproveitado, pois pode ser gravado e utilizado em músicas e trilhas sonoras de filmes e novelas”.

E não para por aí, no final do artigo o site declara: “A pecuária e o abate de bovinos além de gerar riquezas e empregos diretamente, contribui sobremaneira para o funcionamento de diversos outros setores. Se o abate de bovinos parar haverá paralisação direta de 49 dos mais variados segmentos industriais. A pecuária é, portanto um dos principais geradores de riquezas para o país, e deve passar a ser tratada como tal. Para isso é necessária a mobilização de todo o setor para que todas essas informações cheguem à opinião pública.”

Obviamente, o site esqueceu de informar que a escravidão também já foi “um dos principais geradores de riqueza para o país” até 1888, o que não impede que, atualmente, tal atividade seja condenável moralmente. Mas até o final do século XIX, contudo, pessoas favoráveis a escravidão faziam uso de argumentos semelhantes aos usados pelos fundadores do site com o intuito de justificá-la.

Não obstante, o site também esqueceu de mencionar que a “riqueza” gerada pela pecuária fica na mão de poucos, uma vez que ela emprega cerca de 62% da mão-de-obra escrava do Brasil e é a atividade que mais concentra renda, trazendo ganhos para os fazendeiros às custas de prejuízo para índios, agricultores e ribeirinhos, que são injustamente expulsos de suas terras. Para se ter uma idéia da magnitude disto, é só imaginar que, para cada 700 cabeças de gado, em uma área de 1000 hectares, é empregado apenas um funcionário...

Fora o impacto dessa atividade para o meio ambiente, denunciado no relatório “Farra do Boi na Amazônia” do Greenpeace: a indústria da pecuária na Amazônia é o maior vetor de desmatamento do mundo, nos anos recentes; a cada 18 segundos, um hectare da floresta amazônica, em média, é convertido em pasto; de acordo com o próprio governo brasileiro, a pecuária é responsável por cerca de 80% do desmatamento de toda região amazônica. Por fim, vale ressaltar que, segundo a FAO (ONU), a pecuária é a principal emissora de gases de efeito estufa, sendo responsável por 18% das emissões, enquanto os transportes emitem 13%...

Devido à crescente divulgação de dados como os acima expostos, o consumo de carne vem caindo, fato este comprovado na manchete “Consumo de carne cai e SIC convoca à reação”, exposta no site. Uma das formas que eles encontraram de fazer isso foi criando o “Segunda é dia de churrasco”, em resposta à bem sucedida campanha “Segunda-feira sem carne”, inaugurada em outubro de 2009 em São Paulo.

Em suma, o site só demonstra o que já sabíamos: eles estão com medo de nós. O vegetarianismo está ganhando espaço, a ponto de eles mesmos afirmarem isso e fazerem um site com o objetivo de “defender” o consumo de carne. Pois bem, enquanto eles convocam à “reação” nós convocaremos todos à ação, para que o processo evidente de conscientização e diminuição do consumo da carne seja cada vez mais intensificado!

por Cássia Moraes.

7 de março de 2010

Peixe não nasce em árvore (Manifestação)


PEIXE NÃO NASCE EM ÁRVORE!

Pelo nosso grau distanciado de parentesco com os peixes, as pessoas costumam deixar de associá-los a seres sencientes (seres capazes de sentir dor). Mas o fato é que os peixes possuem terminações nervosas que, só ao redor da boca são equivalentes ao número de terminações que o homem possui na região genital, ou seja, a sensação do anzol na boca do animal é semelhante à sensação do anzol atravessando o testículo humano. Os peixes, como seres que sentem dor, não devem ser tratados, pelo homem, como mercadoria, sendo aprisionados, maltratados e mortos para alimentação, diversão (pesca) ou para serem exibidos em aquários. Devemos respeitar a vida em todas as espécies, por mais diferente de nós que elas sejam.

Por Alex Peguinelli

Proibição de rodeios em Araraquara/SP - Só falta prefeito aprovar

"O projeto de lei que proíbe rodeios na cidade de Araraquara foi aprovado pela Câmara dos Vereadores em duas votações. Agora falta apenas o Prefeito Municipal Marcelo Barbieri sancionar a lei.
 
Porém, ele está sofrendo fortes pressões políticas de opositores ao projeto, principalmente vindas de dentro da própria Câmara dos Vereadores.

Por favor, assine a petição abaixo e mostre ao prefeito que não suportamos mais essa prática.

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N1514
 
Informações do ativista Pedro Salmaso."
 
Fonte: Infosentiens
 
Por Alex Peguinelli
 
 

2 de março de 2010

2º Pic Nic Vegano



Após o resultado positivo no 1° Pic Nic Vegano, em 2009, o Coletivo V.I.D.A. teve a segunda realização deste evento.
O 2° Pic Nic foi dia 28 de fevereiro, domingo, e contou com diversos pratos veganos, além de material informativo sobre direitos animais e dieta vegetariana para ser distribuído gratuitamente.  Houve também sorteio de revistas e adesivos temáticos.


"O intuito do Pic Nic é informar, de uma maneira descontraída e divertida, sobre as vantagens de um estilo de vida vegetariano. Ganhos esses que vão de bem-estar e saúde, uma postura mais ética e de respeito com os animais e, até mesmo, uma economia no final do mês".


Mais fotos:
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=10403518342244343906&aid=1266331146

 
Por Henrique Cruz.

A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera














O livro "A insustentável leveza do ser", do consagrado autor Milan Kundera é um clássico da literatura mundial. Além de sua linguagem singular, que mescla romance com pensamentos, há uma profunda reflexão sobre como os homens agem com os animais, a qual segue abaixo:

"No começo do Gênese está escrito que Deus criou o homem para reinar sobre os pássaros, os peixes e os animais. É claro, o Gênese foi escrito por um homem e não por um cavalo. Nada nos garante que Deus desejasse realmente que o homem reinasse sobre as outras criaturas. É mais provável que o homem tenha inventado Deus para santificar o poder que usurpou da vaca e do cavalo. O direito de matar um veado ou uma vaca é a única coisa sobre a qual a humanidade inteira manifesta acordo unânime, mesmo durante as guerras mais sangrentas.

Esse direito nos parece natural porque somos nós que estamos no alto da hierarquia. Mas bastaria que um terceiro entrasse no jogo, por exemplo, um visitante de outro planeta a quem Deus tivesse dito: “Tu reinarás sobre as criaturas de todas as outras estrelas”, para que toda a evidência do Gênese fosse posta em dúvida. O homem atrelado à carroça de um marciano – eventualmente grelhado no espeto por um habitante da Via-láctea – talvez se lembrasse da costeleta de vitela que tinha o hábito de cortar em seu prato. Pediria então (tarde demais), desculpas à vaca.
 
(...)
 
A humanidade é parasita da vaca, assim como a tênia é parasita do homem: agarrou-se à sua teta como uma sanguessuga. O homem é o parasita da vaca, essa é, sem dúvida, a definição que um não-homem poderia dar ao homem em sua zoologia.
 
A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, num nível tão profundo que escapa a nosso olhar), são as relações com aqueles que estão à nosso mercê: os animais. É aí que se produz o maior desvio do homem, derrota fundamental da qual decorrem todas as outras."
 
 
por Cássia Moraes