31 de agosto de 2010

Garota arremessa filhotes no rio

As imagens de uma garota arremessando filhotes em um rio de grande correnteza correram o mundo e  foram gravadas supostamente na Croácia. Um aviso, o vídeo contém imagens fortes, segue o link:

http://www.liveleak.com/view?i=bb4_1283184704

O que podemos pensar sobre este tipo de atitude?

Em um primeiro momento, o óbvio é pensarmos que o mundo está realmente e definitivamente perdido, não há mais nada em que possamos acreditar ou que possamos fazer para transformar a realidade ética e moral da sociedade em que vivemos hoje em dia.

Mas se fincarmos nossos pés neste tipo de pensamento, não só imagens crueis como essas, como outras atitudes inimagináveis, se tornarão nossa realidade estática, nosso cotidiano. Acreditar que tudo está fora do alcançe de uma efetiva mudança é deixar de tentar mudar. É se enquadrar em um padrão de comportamento social doentio e asqueroso como o da garota do vídeo.

Se não queremos seguir os padrões expostos no vídeo, se não queremos as normas de conduta éticas e morais deste mundo perdido, devemos, logo de cara, acreditar que um outro mundo é possível; que uma nova forma de encarar a vida é uma meta concreta, não muito difícil de alcançar. E de fato não é, este vídeo é apenas um exemplo de atitude condenável, sei que existem outros muitos, mas temos que lutar diariamente, com nossas próprias atitudes, para que os exemplos a serem seguidos, os exemplos dignos de um mundo saudável e em harmonia sejam muito superiores aos exemplos de crueldade e insanidade.

Como diria Gandhi, "seja a mudança que você deseja ver no mundo". Através de exemplos positivos é que devemos educar o mundo, através de atitudes de amor, compaixão e, principalmente, respeito é que devemos guiar nossa moral e nossa ética. Assim, atitudes horrendas como as do vídeo serão sempre, e a cada dia mais, condenáveis e puníveis em uma sociedade que se contrói nova, a cada dia, em pequenas atitudes.

Pensar globalmente e agir localmente é uma atitude mais do válida na construção desse mundo, ainda hoje.

Assim, fatos de crueldade sem limites como esse, servem apenas para demonstrar o caminho que não queremos percorrer e, através da condenação destas atitudes, podemos escolher tomar decisões que nos levem a construir uma comunidade melhor, um bairro melhor, uma cidade melhor, um estado melhor, um país melhor, um continente melhor, um planeta melhor.

O que interessa realmente é que, no final das contas, certos princípios morais e éticos não deveriam se limitar a grupos de pessoas ou comunidades de indivíduos que pensam da mesma maneira. Certos princípios éticos e morais como AMOR, COMPAIXÃO e RESPEITO deveriam ser UNIVERSAIS.

Por Alex Peguinelli

30 de agosto de 2010

Manifestação contra o rodeio 04/09


Estamos precisando juntar mais assinaturas contra o rodeio na nossa cidade (que será realizado neste mês) e por isto estaremos nas ruas abordando a população, panfletando e recolhendo assinaturas. Será uma manifestação assim como as anteriores, porém o foco está na arrecadação das assinaturas.

Quem estiver com folhas do abaixo assinado (preenchidas ou não) precisamos que levem no dia.

Quem puder ajudar com panfletos, entre em contato conosco que o enviamos para ser xerocado


* Não se esqueçam também do abaixo assinado on line:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6556
Assinem e colaborem com o fim da exploração animal em rodeios!

Por Henrique Cruz

29 de agosto de 2010

Mc Dia Feliz ou McCâncer Infeliz?



Todos os anos a gente se depara com a campanha do Mc Donald´s intitulada Mc Dia Feliz, onde a pessoa contribui com instituições que tratam e curam o câncer comprando e, claro, comendo um Big Mac.
Será que as pessoas sabem como o consumo de carne pode estar relacionado ao aumento do câncer na população? 

É uma controvérsia ver a venda de algo que causa o câncer contribuir para combater o mesmo. Será que alguma empresa de cigarro vai fazer uma campanha onde você compra os cigarros em um determinado dia e ajuda a combater o câncer de pulmão? Realmente isto é um disparate! 




Links que mostram relação da carne com câncer
 
Notícia da BBC-Brasil - 'Corante de hambúrguer pode causar câncer'
A substância E128, também conhecido como Vermelho 2G, usada como corante em hambúrgueres e salsichas pode causar câncer, segundo alerta da Autoridade Européia de Segurança Alimentar.
 

Associação Brasileira do Câncer
O não prazer da carne. Estudos sugerem que o consumo prolongado de carnes pode estar associado a uma maior incidência de câncer colorretal.

BBC Brasil - Carne vermelha aumenta risco de câncer no intestino, diz estudo da BBC Brasil
Estudo publicado na revista do Instituto Internacional do Câncer demonstra que o consumo de carne vermelha pode causar câncer no intestino. O desenvolvimento da doença pelo consumo de carne vermelha foi feito pelo Centro de Investigação Prospectiva sobre o Câncer e a Nutrição da Europa (Epic, em inglês), segundo matéria publicada na Folha On Line.

Segundo Sheila Bingham, uma das autoras do estudo, este foi o maior estudo do gênero na Europa, já que foram observados os hábitos alimentares de mais de 500 mil pessoas no continente por dez anos.

Ainda no mesmo estudo, descreve-se que quem come mais de 2 porções de 80 gramas / carne/ dia tem 35% mais chance de desenvolver a doença do que os que comem uma porção ou menos por semana.
 

PUC - Sorocaba
Carne vermelha dobra risco de câncer de mama, diz estudo um novo estudo divulgado por cientistas americanos indica que consumir carne vermelha pode quase dobrar o risco de câncer de mama em mulheres que ainda não chegaram à menopausa. 

Câncer e danos ao DNA
Um estudo publicado no jornal médico Cancer Research e realizado pela Open University britânica concluiu que uma dieta rica em carne vermelha tem mais chances de causar câncer. Isto ocorre porque este alimento danificaria o DNA (CARNE, 2006).

Pessoas que comem carne vermelha regularmente apresentaram um dano maior nas suas células retiradas para o estudo. A causa, segundo a equipe acredita, é a presença de substâncias chamadas composto n-nitroso que são formadas no intestino grosso e que combinariam com o DNA modificando-o. As chances de aparecer um câncer acontece quando o código genético tende a sofrer mutações maléficas.

Câncer de próstata
a.)Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer – Ministério da Saúde) existem evidências de que uma dieta pobre em gordura animal pode diminuir o risco de câncer de próstata como também diminui o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis. Este tipo de câncer é a segunda causa de óbitos por câncer em homens.







Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância – Comprev. Câncer de Próstata: consenso. Rio de Janeiro: INCA, 2002.
b.) Estudo associa gene da carne vermelha ao câncer de próstata



Por Nathália Mota

26 de agosto de 2010

Comodismo

“É compreensível que a pessoa passe por um período de transição, mas não há o que comemorar caso ela estacione nessa fase.” Essa frase é parte de um artigo escrito por George Guimarães na Revista dos Vegetarianos, número 43. O título do artigo é “Protovegetarianos” e o autor discorre sobre o comodismo que pode aparecer na dieta daqueles que pararam de comer carne, mas continuam a se alimentar de derivados de animais.

Segundo uma nova definição, os antigos ovo lacto vegetarianos, lacto vegetarianos, agora se enquadrariam em uma mesma definição, a de protovegetarianos. Definição essa em que o prefixo proto indica aquilo que está a caminho de ser, mas que, no entanto, ainda não é. Ou seja, os protovegetarianos, por esta definição, não podem ainda serem considerados vegetarianos de fato, já que se alimentam de produtos de origem animal e não – como sugere a definição de vegetariano – apenas de produtos de origem vegetal.

É comum que encontremos certa dificuldade em quebrar uma cultura tão enraizada na própria história da humanidade como a exploração animal. Mas olharmos para esta dificuldade como quem olha para um obstáculo intransponível é desistir antes mesmo de tentar. É tropeçar antes de a corrida começar.
Nosso comodismo em relação às atitudes que já tomamos nos impede de tomar atitudes novas. E sem tomar estas atitudes novas, deixamos de progredir. Ou seja, se sempre acharmos que o que fazemos é o suficiente, nunca vamos ter motivação para tentar algo novo, porque algo novo é sempre algo um tanto inesperado. Territórios novos são incertos, mas isso não deve ser um motivo para hesitação, sim um motivo para darmos mais um passo à frente. Afinal de contas, comodismo é a própria morte do espírito, é fazer nascer dentro de si uma ditadura do medo e do arcaico.

Assim, “(…) se a pessoa não muda sua rotina (em relação ao consumo de produtos de origem animal), é porque isso traria algum desconforto, certo? Logo, a pessoa opta por manter o desconforto do animal que será explorado para que ela possa manter a rotina mais confortável para si mesma.” (George Guimarães)
Este texto é um convite aos que ainda não deram esse passo adiante, é um convite para que tentem. Corram atrás de informação (a internet está cheia dela), converse com pessoas que já são veganas e, mais importante de tudo, não se acomode com aquilo que já fez pela Libertação Animal. O sofrimento e a morte são diários, os urros e o medo acontecem agora, neste exato momento.

Espero que chegue o dia em que não mais precisemos falar sobre Abolição, especismo e respeito pelos animais. Mas, até esse dia chegar, não podemos nos envolver em bolhas de comodismo e fingir que não escutamos os gritos por socorro vindos de fazendas, matadouros, granjas, arenas e laboratórios. A escolha é nossa, vamos escolher o certo.

Vamos escolher a vida!

*Um lembrete:
Ainda precisamos muito de sua ajuda para chegarmos as cinco mil assinaturas necessárias para entrarmos com iniciativa popular junto da promotoria de Assis. E assim, terminarmos de vez com a bárbarie que é o rODEIO.
Assinem a petição: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6556
Vale também lembrar que esperamos tão somente proibir as provas com animais. Os shows e a festa continuariam ocorrendo normalmente!

Por Alex Peguinelli

25 de agosto de 2010

Os animais nos tornam humanos



Os aborígenes têm um ditado : “Os animais nos tornam humanos/humanizam”. Agora sabemos que isto, provavelmente, é literalmente verdadeiro. Não seríamos quem somos hoje se não tivéssemos coevoluído com os cães e outros animais.


Também acho que é verdade, de uma forma diferente, que todos os animais nos humanizam. É por isso que espero que possamos começar a pensar de forma mais respeitosa sobre a inteligência e os talentos dos animais. Isto seria ótimo para os humanos, pois há muitas coisas que não podemos fazer , que os animais podem. Nós poderíamos contar com a ajuda deles.

Mas também seria bom para os animais. Inicialmente os animais começaram a conviver com os humanos porque as pessoas precisavam deles e eles precisavam das pessoas. Hoje em dia os cães ainda precisam das pessoas, mas as pessoas esqueceram o quanto precisam dos cães para tudo que vai além de amor e companheirismo. Isto provavelmente é suficiente para aquelas raças que foram criadas para serem animais de companhia, mas muitas das raças maiores e praticamente todas as raças mistas foram preparadas para trabalho. Ter um trabalho para realizar é parte da sua natureza, é quem eles são.  É  triste ver que atualmente  quase mais ninguém vive do pastoreio de ovelhas, a maioria dos cães está desempregada.



Mas não precisa ser assim. Li uma pequena história no website da Associação dos Medicos Veterinários Norte-americanos que mostra as incríveis coisas que os animais são capazes de fazer, e que fariam , se nós lhes déssemos a chance. Era sobre um cão chamado Max que tinha se treinado para monitorar os níveis de açúcar de sua dona, mesmo quando ela estava dormindo.

Ninguém sabe como Max tinha aprendido isso, sozinho, mas minha opinião é que as pessoas devem ter um cheiro ligeiramente diferente quando seus níveis de açúcar no sangue estão baixos, e Max tinha percebido isso. A dona dele tinha diabetes num nível bem grave e, caso seu nível de açúcar no sangue diminuísse durante a noite, Max acordaria seu marido e ficaria empurrando-o com o focinho até ele se levantar e cuidar dela.

Você precisa pensar sobre esta história por apenas cinco segundos para perceber o quanto os cães têm para oferecer. Os cães e muitos outros animais.












"Para os animais, nao importa o que sentimos ou o que pensamos, o que importa pra eles, é o que fazemos".




















Fonte


Por Nathália Mota

23 de agosto de 2010

Cinquenta galos explorados em rinhas e dez homens presos

Dez pessoas foram presas em um galpão usado como rinha de galos na tarde de domingo (22), na zona sul de São Paulo. De acordo com a Guarda Civil Metropolitana, 50 galos foram encontrados na Rua Sabaúna, no bairro Jardim Ângela.

Além dos galos, os policiais apreenderam dinheiro e artefatos conhecidos como esporas, comumente usados pelos apostadores para tornar a briga entre os animais mais violentas. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Crimes Ambientais.





Fonte (Via ANDA)

Por Alex Peguinelli 

20 de agosto de 2010

Pessoas negam capacidade de sofrer dos animais para continuar comendo carne



Paradoxo da carne

Um novo estudo acaba de fornecer evidências diretas de que as pessoas que desejam fugir do "paradoxo da carne" - ao mesmo tempo gostar de comer carne e não gostar de ferir os animais - fazem isto negando que os animais que elas comem tinham a capacidade de sofrer.

Ao envolver-se na negação, os participantes do estudo relataram uma quantidade reduzida de animais com os quais eles se sentem obrigados a demonstrar uma preocupação moral - a escala variava de cães e chimpanzés até caracóis e peixes.

O estudo foi coordenado pelo Dr. Steve Loughnan, da Universidade de Kent, no Reino Unido, juntamente com colegas da Austrália.

Negar origem da carne

Antes desse estudo, os pesquisadores consideravam que as únicas soluções para o paradoxo da carne era simplesmente parar de comer carne - uma decisão tomada por muitos vegetarianos - ou não reconhecer que animais são mortos para produzir carne.

Embora poucas pessoas tenham realmente tal ignorância, alguns comedores de carne podem viver em um estado de negação tácita, incapazes de associar um bife com uma vaca, bacon com um porco, ou mesmo frango frito com um frango vivo.

O Dr Loughnan explica: "Algumas pessoas optam por deixar de comer carne quando descobrem que os animais sofrem para que se produza a carne. A esmagadora maioria das pessoas, contudo, não para de comer carne. Nossa pesquisa mostrou que uma forma que as pessoas usam para continuar comendo carne é relaxando sua preocupação moral com os animais ao se sentar à mesa de jantar."

Abrindo mão da moral

O Dr Loughnan também explicou que, em termos gerais, o estudo mostrou que, quando há um conflito entre a maneira preferida de pensar e a maneira preferida de agir, são os pensamentos e padrões morais que as pessoas abandonam primeiro - em vez de mudar seu comportamento.

"Em vez de mudar suas crenças sobre os direitos morais dos animais, as pessoas têm a opção de mudar seu comportamento," disse ele.
"Entretanto, nós suspeitamos que a maioria das pessoas não está disposta a negar a si mesmas o prazer de comer carne, e negar os direitos morais dos animais lhes permite manter-se comendo a carne com a consciência limpa," diz o cientista.

Fonte

Por Nathália Mota

18 de agosto de 2010

SBT Repórter – Carne: Mitos e Verdades

O programa foi ao ar na segunda-feira, 16 de agosto de 2010.
Na matéria, o SBT Repórter investigou os mitos e “verdades” de um dos alimentos mais polêmicos de todos os tempos: a carne.

A matéria também falou sobre veganismo: Modismo ou filosofia de vida? Por que tanta gente para de vez de comer carne e tudo o que vem dos animais?

Obs: A matéria não foi voltada para o veganismo e nem para o consumo da carne. Ela apenas apresentou as duas vertentes. 

Caso não queira ver a matéria inteira, as partes que falam sobre veganismo são: Parte 2 e Parte 3. Porém, é aconselhável assistir ao programa completo para que se tenha uma contextualização melhor.


Parte 1



Parte 2



Parte 3



Parte 4




Complementar

- Na última parte um funcionário de uma – nas palavras dele – “grande empresa, fábrica de carne”, afirma que os porcos ali escravizados “doam” sua carne pra nós. Para quem nunca viu esse gesto de “doação” dos animais, aconselho este vídeo.

- Na participação da modelo Isabella Fiorentino, ela afirma que seu corpo “pede” carne e que seu “maior sonho” é ser vegetariana. Isabella, boa notícia: seu corpo não está pedindo carne, é o custume falando alto, faça como seu colega: escolha o prato.


Fonte

Por Nathália Mota

17 de agosto de 2010

Patê de tofu e azeitonas com alecrim


500g de tofu
250g de azeitonas verdes sem caroço
5 colheres sopa de azeite (ou óleo de soja, milho, canola...)
2 colheres sopa de mostarda
1 colher sopa de creme de cebola (opcional)
alecrim à gosto (uso o desidratado)
orégano (usei uma colher sopa)

Coloque as azeitonas no processador ou liquidificador e pulse umas 4 vezes para que fiquem em pedacinhos, reserve. Coloque partes do tofu e o restante dos ingredientes e bata até obter uma pasta, caso não esteja batendo, dê pulsadas no processador que facilita ou acrescente mais um pouco de óleo. Misture as azeitonas, acerte o sal . Mantenha em potes fechados e refrigerados, consuma em até 3 dias.

*Esta base de patê é super versátil, você pode variar de diversas maneiras trocando e modificando ingredientes. Use azeitonas pretas, ervas finas, coentro, salsa, chimichurri, pimenta... Prefiro usar alecrim ou coentro devido ao aroma forte que disfarça o cheiro do tofu (que não gosto).
 
Por, Henrique Cruz

16 de agosto de 2010

Entrevista com John Joseph da banda Cro-Mags


Caso você encontre John Joseph no centro de Nova Iorque, você poderá dar uma olhada na sua teia de tatuagens desbotadas, outra na sua sólida estrutura e uma última na sua face carrancuda e pensará consigo mesmo: “Esse é o tipo de cara que eu não gostaria de encontrar em um beco escuro!” Na verdade você também não gostaria de encontrá-lo para debater algum assunto. Há aproximadamente 30 anos, John foi um dos membros fundadores da banda Cro-Mags, que foi uma das primeiras a unir os gêneros musicais hardcore e heavy metal. Além disso, John seguiu os passos de seu mentor, H.R. da banda Bad Brains, e foi um dos primeiros compositores a trazer espiritualidade para o punk rock, que, naquela época, estava infesto com excesso de niilismo. Enquanto muitas bandas estavam se autodestruindo, John, praticante do que é comumente referido como o Hare Krishna, expõe o seu ponto de vista de vida positivo, argumentando para o melhor tratamento do homem assim como seu próprio corpo.
Desde então, ele adotou comentários amargos para a empresa Monsanto, explicou suas visões na International Society For Krishna Consciousness, em português, Sociedade Internacional Para A Consciência Do Krishna, e trouxe a banda Cro-Mags de volta da morte. Entre viver ativamente na cena por quase 30 anos, administrar uma academia especializada em vida saudável em uma das vizinhanças mais violentas em Nova Iorque por mais de uma década e detonar corporações multinacionais, é de se admirar que John tenha tempo para fazer alguma coisa além de respirar. Contudo, de alguma maneira, ele tira tempo para escrever o livro Meat Is For Pussies, em português, Carne É Para Os Fracos, um guia de vida saudável. Devido a isso, o entrevistador do site PunkNews.ORG, John Gentile, sentou com John para descobrir a proposta de seu novo livro, sua visão em espiritualidade e o que é bom para comer.





John Gentile: Por que o livro e por que agora?

John Joseph: Vivi como vegetariano sem carne e ovos por quase 30 anos. Comecei em 1987, mas recentemente, nos últimos anos, vi muitos amigos meus e familiares morrerem de câncer e todo o tipo de coisa. Isso não para! A maioria dos motivos das mortes é relacionada à dieta, no que as pessoas estão ingerindo. As pessoas simplesmente não sabem o que existe no alimento que estão comendo.

JG: Qual é a proposta do seu livro?

JJ: Andei pela enfermaria com pessoas com câncer quando vi o namorado da minha mãe deteriorando. Isso pode ser prevenido! Precisamos tocar os alarmes e deixar com que as pessoas saibam que todo esse sistema pode ser parado. No documentário Food Inc., a família diz que ela não tem dinheiro para comprar brócolis. Quanto eles estão gastando para comprar remédios? A questão não é tratar o sintoma e sim pensar aonde você adquiriu a doença. Mude o que você coloca dentro do seu sistema digestivo porque isso não afetará apenas o seu corpo, afetará também a sua mente. O mundo está mudando e você pode continuar no passado ou se atualizar. Você pode escolher ficar doente ou se tornar saudável.

JG: Com esse título, você não acha que estará criando problemas?

JJ: Não, essa na verdade não é a minha intenção. O título sugere que estou julgando, mas o que ele realmente diz é que se você continuar vivendo um estilo de vida que a maioria dos estadunidenses, esse estilo de vida te transformará em um fraco dependente das companhias de medicamentos. Caso você pesquise sobre as 500 maiores companhias do mundo, a maioria é de corporações farmacêuticas. Essas empresas e as de alimentos olham para você como forma de lucro desde que você vive até o momento da sua morte. Eles querem ver você ficar doente. Uma pitada de prevenção é bem mais barato do que a cura para uma enfermidade.

JG: Porque as empresas alimentícias querer deixar você doente? Quanto mais tempo você viver, mais lucro você dará para eles. Existe uma conspiração entre os dois tipos de empresas?

JJ: Ambas as empresas estão atadas e as três coisas que queremos é gordura, açúcar e sal. A comida estadunidense é cheia de soja e milho oriundos de organismos geneticamente modificados. Existe um cooperativismo para te deixar doente. Quando você ficar doente, os estoques farmacêuticos verão a luz do dia. Três dos políticos que ajudam o presidente Barack Obama na área da saúde, mais especificamente alimentação, são membros de alto nível da empresa Monsanto.Essa é uma conspiração contra o povo dos Estados Unidos da América feita por essa nova ordem mundial. Visite o site da National Health Federation para maiores informações.

JG: Qual é a relação entre a dieta estadunidense e as doenças?

JJ: Somos a nação mais doente no planeta. Consumimos a maioria diária de carne, peixe e comida processada. Você não pode me dizer que não há uma corrente de ligação. Não subirei em um púlpito, mas há vários assuntos dos quais estou ciente. Um deles é o codex alimentarius, um código usado para radiar todos os alimentos e destruir certos genes, proibindo o rótulo das GMO’s. As pessoas precisam pensar sobre isso, eles modificam o código genético de um linguado em um tomate e fazem isso utilizando vírus para quebrar a cadeia de DNA do tomate. Por fim eles atiram radiação no tomate para matar o vírus. Esse é o motivo pelo qual as pessoas estão ficando doentes.

JG: Você acha que uma dieta não saudável está relacionada contracultura punk?

JJ: Caso você viva como um punk significa que você questiona a autoridade. Em lugar nenhum está escrito que os punks precisam ser não saudáveis. Isso não é ser punk! Eu ainda posso subir no palco com 48 anos. Por que existem pessoas que são 10 anos mais jovens do que eu que estão com problemas de saúde? Precisamos lutar para manter orgânica a comida orgânica, por isso não estamos injetando veneno.

JG: Por que você acha que os alimentos estão tão ligados com a espiritualidade?

JJ: Para mim, a comida é a maior perspectiva que você pode ter sobre o que faz na vida. Conheci os membros da banda Bad Brains e a primeira coisa que eles me disseram foi para parar de comer comida envenenada e aí com as drogas. Você precisa entender que quando você ingere a carne do animal que foi torturado, você está adquirindo seu carma ruim. Você não pode dizer que almeja espiritualidade e paz enquanto mata seis bilhões de animais por ano nesse país. Primeiro, pare de colocar animais mortos dentro do seu corpo. Isso torna você uma pessoa mais pacífica. Este é o primeiro passo para o progresso espiritual e não um progresso religioso.

JG: O que diferencia o seu livro das outras filosofias vegan que foram divulgadas na contracultura desde o começo dos anos 80?

JJ: Nos anos 80 e 90, a maioria dos straight edge vegans julgavam muito as outras pessoas e tinha complexo de superioridade. Acho que todo esse movimento rotulou o veganismo de uma maneira ruim. Prefiro sair com camaradas que freqüentam o McDonalds porque alguns veganos são apenas um golpe no peito. Não uso drogas e sou vegan, mas não julgo as pessoas e escrevi o livro para ajudá-las. Eu não tento empurrar o meu ponto de vista goela abaixo nas pessoas. O livro é para o tipo de cara que quer entrar em forma, botar para quebrar e chegar longe. Eu defendo o não uso de bebidas e drogas.

JG: Você quer dizer que não está empurrando o seu ponto de vista?

JJ: Caso você queira beber, beba. Isso não me incomoda. Esse livro é o que funciona para mim. Eu me divirto e fico maluco de tantas outras maneiras. Cabe as pessoas decidirem se elas querem escutar ou não. Eu não estou dizendo para você desenhar um “x” na sua mão e divulgar a literatura vegan. Eu não preciso me posicionar nas tangentes e esse livro é um diálogo que precisa acontecer.

JG: Um grande número de bandas cristãs nos gêneros musicais punk rock e metal são desconsideras ou motivo de chacota por bandas não cristãs. O mesmo não acontece com você, com a banda Cro-Mags ou bandas que tocam o Krishnacore. Por que?

JJ: Antes de mais nada, a banda Cro-Mags não é uma banda de Kirshnacore. Sou um seguidor dos ensinamentos de Prabhupada. Descobri a filosofia e a pratico de uma maneira representativa. Prabhupada salvou a minha vida.

Ninguém na banda veste o uniforme Hare Krishna. Eu não me vejo dentro do gênero musical Krishnacore. Não seja como a banda Shelter no palco, eles foram um dos maiores hipócritas de todos os tempos. Essa banda entregou a mensagem das letras de suas músicas com uma flor. A banda Cro-Mags fez isso com um taco de beisebol. Nós descemos até o subterrâneo, até os canos de esgoto com todos os tipos de pessoas. Nós não viemos do subúrbio de famílias de classe média-alta em Connecticut. Estamos vivendo o que escrevemos a respeito.

Prabhupada escreveu apenas para ser um real seguidor. Essa foi a sua mensagem. Todas as pessoas deturparam a sua mensagem original, que não era dogmática, a mesma mensagem do primeiro álbum de estúdio da nossa banda. Alguém conversa sobre a banda Shelter? A nossa mensagem é universal que qualquer pessoas pode usar. A deles foi gerada para manipular as pessoas.

JG: Por algum período de tempo você administrou um centro espiritual na cidade de Nova Iorque. Há planos de recomeçar um centro?

JJ: Caso a sorte esteja do meu lado, abrirei um novo centro. A minha missão é construir um novo edifício. Você pode falar o que você quiser, até porque falar é fácil, mas você precisa ter compaixão pelas pessoas. Algumas dessas pessoas podem roubar o dinheiro de outras, mas algumas dessas estão procurando alguma coisa para fazer. Caso você ajude alguém a se sentir bem e depois você a trapaceia, quem é o pau no cu é você. Isso é mais baixo do que pegar um revólver e roubar uma pessoa na rua porque nesse caso você está destruindo o espírito daquela pessoa e isso é o pior que você pode fazer.

JG: Quais são seus comentários finais?

JJ: Desejo o melhor para todos. Lançarei um livro de receitas depois deste. O livro trás receitas realmente saudáveis para os camaradas que malham e precisam de energia. Já passei das 12 horas diárias e corri 10 milhas. Esse livro trás uma mensagem positivo e não para deixar alguém para baixo.

Fonte

Por Alex Peguinelli

15 de agosto de 2010

Educação alimentar e convencimento moral

"Jamie Oliver é um renomado chef de cozinha e personalidade televisiva do Reino Unido. É dele o projeto que institui uma nova ordem na merenda escolar e lanchonetes das escolas britânicas, substituindo alimentos industrializados e fast foods por refeições melhores balanceadas, naturais e ricas em fibras e proteínas.

Em uma experiência com crianças européias, em seu programa na TV, Jamie Oliver mostrou todo o nojento processo na fabricação de "Nuggets", que se baseia no aproveitamento de restos do frango (carcaça, pele, osso...). O resultado da sua experiência na Europa foi um sucesso (as crianças não quiseram mais comer nuggets).

A mesma experiência foi feito com crianças americanas, com um resultado um pouco frustrante para o Chef." Veja:



Fonte

Por Alex Peguinelli

12 de agosto de 2010

PGJ recebe documentos que fundamentam criação do Grupo de Defesa Animal


"Em reunião realizada no dia 3 deste mês, com o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público (MP/SP), Fernando Grella Vieira, o Deputado Fernando Capez entregou os documentos para subsidiar a criação do Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal.
 
Capez trouxe à baila as razões concretas que justificam a criação de um grupo que contará com Promotores de Justiça, os quais terão atribuições cumulativas, especialmente designados para cuidar das questões que possam envolver animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Participaram do encontro Maurício Varallo, Coordenador do Grupo Sentiens Defesa Animal, e a advogada e escritora Stela Prado.
 
A ação é produto do histórico do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo parlamentar nos últimos tempos, o qual se iniciou na data de 14 de abril deste ano, com a solicitação feita ao Chefe do MP para encaminhamento à Assembleia Legislativa de projeto de lei visando à criação da 1ª Promotoria de Defesa Animal no Estado de São Paulo, nos moldes do que já vem sendo requerido em outros Estados, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Espírito Santo e Paraná. Na sequência, Capez encaminhou indicação ao Governador do Estado sugerindo a criação da Delegacia de Proteção aos Animais, no âmbito do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).
 
Após todas essas iniciativas, o parlamentar realizou reunião, no dia 24 de maio, com Fernando Grella, na qual surgiu a ideia da realização de estudos para viabilizar a criação do Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal, o que fez com que Capez envidasse esforços no sentido de trazer ao Chefe do MP todos os elementos materiais para embasar a sua convicção.
 
Nesse contexto, todas as ações do Deputado vêm atendendo aos reclamos de uma parcela significativa da população, cuja campanha Direitos dos Animais, uma Questão de JUSTIÇA, culminou com o apoio de mais de 200 organizações sociais de defesa animal, ambientalistas e pelo menos 20.000 signatários de petições virtual e física."
 

Por Alex Peguinelli

11 de agosto de 2010

Os animais têm que permanecer amarrados

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Os animais têm que permanecer amarrados

Pois os humanos têm o estranho fascínio de conter os animais não-humanos, acorrentar, acoleirar, prender, confinar, amarrar, colocar grilhões, cabresto, para impedir a livre movimentação. Para impedir que vá embora. Para manter dentro das fronteiras de sua propriedade. Para a ave que ainda pode escolher a rota de vôo, e especificamente pode voar, há uma que vê o mundo através das gradezinhas de um aquário – uma gaiola, olho como o derradeiro fiapo de liberdade. Cardumes rodam sem mapa de navegação, mas os atuns já ganharam seu chiqueiro, para que não saiam das bordas de um proprietário, tolhidos da possibilidade de, oceano extenso, ir em frente. Mas não se permite.

Se o cachorro não está a fim de andar, a coleira resolve essa insubordinação, e seu dono-tutor-feitor sai para passear no sábado de manhã, de abrigo e óculos escuros. E dá-lhe patinhas acompanhando o passo, mais uma das coisas que não escolheu em sua vida de eletrodoméstico-que-aprendeu-a-fazer-xixi-no-jornal. O cachorro sortudo, porque o azarado vai permanecer preso no pátio até o dia que morrer, com horizontes limitados ao comprimento da corrente que – em um momento magnânimo – for comprada para ser presa a seu pescoço. São pessoas que gostam de animais.

Basta abrir os olhos durante o fluxo de trânsito – é um desafio, pois a maioria se recusa a abrir os olhos, e podem reagir com violência à insistência – para ver o cavalo preso pela boca, cabeça, pescoço e tronco, puxando uma carroça que não lhe devolve sequer comida e água, em troca da perda da liberdade e do terror diário na zoeira urbana, chicote e chutes pontuando a lembrança do ‘quem é que manda em quem’. Lhe resta andar para frente, puxando o peso da inércia social e do remorso engessado em quem diz ter pena do cavalo, do carroceiro, dos filhos do carroceiro, da égua grávida que capotou no asfalto, dos meninos no sinal, dos velhinhos no asilo etc. Que a configuração dos astros ou whatever lhe permita ser manso durante o jogo de xadrez das ruas entupidas, pois para muitos cavalos assustados com os automóveis a solução é ter o olho esquerdo perfurado ou queimado. Ele abriu os olhos demais, enquanto outros se recusam a enxergar, presos atrás de um monitor de computador, presos à pressão do círculo social, às ordens dos pais ou do cônjuge, à vergonha de se perceber sentindo o que o vizinho não sente.

Na pecuária, o gado vai, ou vem, inclusive vem a este mundo, sob os desígnios de um cara de chapéu, chamado de doutor pelos peões – intermediários entre dono e gado, embora não percebam. Uma argola no nariz da vaca, piercing à força, e docilmente ela se dirige ao lugar correto, ou faz a pose certa para os fotógrafos, quando alguma autoridade quer fazer cafuné na cabeça dela, durante a abertura de alguma feira de agronegócio. A vitela – pauta de emails enviados por muita gente que acha um horror, mas come carne sem grilo – é o ponto máixmo do desenvolvimento da arte de prender um animal e lucrar com cada vez menos espaço, valendo tickets de supermercado cada vez maiores, lá adiante. Em todas as situações, o aferrolhamento dos não-humanos como segurança para os humanos, no financeiro, no ‘desenvolvimento econômico, social e geração de empregos e renda’, no lazer e na masturbação do paladar diário.

Levar as crianças ao zoológico é desfilar perante o conceito de que as feras ficam presas, para nossa segurança. Até há as feras gentis, mas é melhor não confiar. As que parecem gente, parece até que nos entendem, parece que sabe que estamos falando delas, parece mesmo que estão nos olhando nos olhos.


Fonte

Por Nathália Mota

7 de agosto de 2010

Deputado federal recua e diz que vai retirar o pedido de votação do PL 4548/98

"Depois de milhares de manifestações pela internet de defensores de animais em repúdio à apresentação do pedido de votação, em regime de urgência, do PL 4548/98, de autoria do ex-deputado Thomás Nonô, que retira animais domésticos e domesticados do abrigo da Lei, o deputado federal Antonio Carlos Pannunzio (PSDB/SP) recuou da posição e disse que a solicitação será cancelada.

Conforme noticiado, nesta quinta-feira (05), na ANDA, no dia 03, terça-feira, o deputado Pannunzio, que tem base eleitoral em Sorocaba (SP), protocolou o requerimento à Mesa da Câmara para que o PL 4548/98 fosse votado imediatamente.

O projeto de lei retira cães, gatos, coelhos, cavalos, pássaros, bois, galinhas, cabras, porcos, ovelhas e tantos outros animais da proteção do artigo 32, o qual afirma ser crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa”.

O parlamentar alega que tudo não passou de um erro cometido pela assessoria do gabinete. “Apresentei requerimento para a inclusão na Ordem do Dia do PL em questão, quando deveria ter feito em relação ao PLP 306/2008, que regulamenta a transferência de verbas destinadas à saúde, entre os entes federados, nos termos da Emenda Constitucional n° 32, de 2001”, justificou, por email, o deputado Antonio Carlos Pannunzio.

Mas se o alegado equívoco não tivesse sido percebido pelos defensores dos animais, que se mobilizaram contra o requerimento, o PL poderia ter sido votado e aprovado – o que, para os direitos animais, significaria um retrocesso gravíssimo e inconcebível."

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=79294


OBS: Claro, foi tudo um grande erro, e assim se explica mais um episódio de atraso por conta da politicagem brasileira. Muito obrigado aos defensores de animais que assinaram a petição e se mobilizaram, mais uma vez, pela causa em que acreditam. 


OBS2: ainda precisamos de (MUITA) ajuda na divulgação do abaixo assinado contra o rodeio na cidade de Assis. Precisamos de, no mínimo, cinco mil assinaturas para podermos ter representação municipal. Divulguem, assinem e informem a todos que puderem. A cultura e os animais agradecem!

Segue o link da petição: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6556


Por Alex Peguinelli


6 de agosto de 2010

4° Passeata contra o Rodeio em Piracicaba

"No dia 7 de agosto de 2010, ativistas pró-libertação animal se encontrarão na praça José Bonifácio, no centro de Piracicaba, às 13h00, para uma manifestação contra este espetáculo de tortura. Haverá também batucada e panfletagem. Traga cartazes, instrumentos, informativos e sua voz contra a exploração animal."

Fonte: http://anarquismopiracicabaeregiao.wordpress.com/

Por Alex Peguinelli 

Justiça paulista abre precedente ao emitir parecer contra a vivissecção

"Uma ação civil pública ajuizada pela Promotoria de São José dos Campos (SP), em 2004, contra o Centro de Trauma do Vale na Área de Saúde Ltda, responsável pelo curso ATLS (Advenced Trauma Life Support), que realizava experimentos de traumatologia com cães, terminou com termo de conciliação entre as partes. Isso porque a ré, representada pelo advogado Fabio K. Vilela Leite, aceitou o pedido do promotor e colunista da ANDA, Laerte Fernando Levai, firmado nos seguintes termos:

a) A requerida concorda com o pedido do representante do Ministério Público, no sentido de “abster-se o responsável pelo curso ATLS ou qualquer outro por ele promovido, sob qualquer sigla ou nome, de utilizar cães ou quaisquer outros animais em procedimentos experimentais que lhes causem lesões físicas, dor, sofrimento ou morte, ainda que anestesiados, seja em estabelecimentos públicos ou privados de São José dos Campos, a partir desta data”.

b) Do descumprimento – na eventualidade do descumprimento pela parte ré do ora acordado, noticiado e comprovado nos autos, haverá incidência de multa diária no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) com correção monetária pelos índices oficiais.

Referida decisão foi homologada pela juíza Ana Paula Theodosio de Carvalho, da 5ª Vara Cível de São José dos Campos, que assim decidiu: “Homologo, por sentença, o presente acordo a fim de que surta seus jurídicos e legais efeitos de direito. Por consequência, julgo o processo com resolução de mérito, com base no artigo 269, III, do Código de Processo Civil, homologando, ademais, a desistência recursal manifestada pelas partes”.

Vale lembrar que o curso ATLS, que treina médicos para situações de emergência, usava cães como modelos vivos para procedimentos de traumatologia. Durante o processo foram ouvidos, como testemunhas da promotoria, os médicos David Uip e Odete Miranda, a professora Irvênia Prada, os biólogos Sérgio Greif e Thales Trez e a advogada Vânia Rall. No dia designado para a audiência de defesa, 10 de março de 2010, o advogado da ré concordou em fazer o acordo e, ao reconhecer o pedido do Ministério Público, possibilitou o encerramento do processo.

Trata-se da primeira decisão judicial antivivisseccionista em nosso país, em decorrência de ação civil pública movida contra entidade da área médica. O processo tramitou perante a 5ª Vara Cível de São José dos Campos, sob o  n. 577.04.252938-9."

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=78780

Por Alex Peguinelli

5 de agosto de 2010

Diretor do filme Terráqueos fala sobre veganismo



Shaun Monson, vencedor do prêmio pela produção e direção de “Terráqueos” – www.earthlings.com ou www.vista-se.com.br/terraqueos -, compartilha seus pensamentos a respeito do debate “proteína animal e proteína vegetal”, o conceito de assassinar animais para alimentação e a relação com a propensão da humanidade à guerra, os problemas com os derivados, e mais. Este vídeo deve ser visto por qualquer pessoa interessada em conhecer um pouco sobre a dieta Vegan ou vegetariana.

Declarações de Shaun Monson nesse vídeo:

"A humanindade desenvolveu uma compaixão por algumas formas de vida: pelos mais próximos, pelos bichinhos de estimação, pela família, nação, etc. Mas tem uma atitude de agressão ou apatia por outros grupos. Há consideração moral dada a algumas formas de vida e a outras não."

"O único benefício que alguém tem em comer carne é se auto-deteriorar. Esteja aberto à novas ideias."

Fonte
Por Nathália Mota

3 de agosto de 2010

Arnaldo Jabor defende as Touradas na Catalunha

"Recentemente, o colunista e polemicista profissional Arnaldo Jabor resolveu nadar contra a corrente e defender as touradas na Espanha, criticando a decisão ética da Catalunha de proibir esse barbarismo em sua região.

Ele começa sua fala se desculpando aos membros da proteção e defesa animal, e segue em tom debochado afirmando que “ama” as touradas.

Jabor utiliza os mesmos argumentos das forças conservadoras e corruptas que vivem de subsídio da União Europeia que têm interesse em manter esse derramamento de sangue: ele afirma que gosta das touradas, pois seriam um mito nacional espanhol, e que a decisão pela proibição teria sido apenas uma estratégia tola ou uma mera conveniência política.

Jabor esqueceu de fazer seu dever de casa ao escrever a coluna. Ele disse, por exemplo, que tanto o toureiro quanto o touro correm risco de morte. Mentira. Os touros são dopados e mantidos no escuro antes de entrar na arena. Eles não têm chance contra o toureiro; o jogo é armado contra eles. Além do mais, nos raros casos quando o toureiro é ferido, os paramédicos correm para salvar sua vida.

Jabor diz, também, que tourada é arte. Uma arte baseada na violência? Já pensou se o cinema precisasse fazer uma guerra real para produzir filmes sobre guerra? Arte tem a ver com imaginação, consciência e não com exibições kitsch de falocentrismo e violência.

Outro erro de raciocínio que Jabor faz em defesa das touradas ocorre ao afirmar que quem come carne não pode ser contra esse barbarismo. Esse é um recurso típico de quem pretende calar qualquer manifestação a favor dos animais e justificar uma violência com outra. Ele ignora o fato de que muitas pessoas que são contra touradas são veganas. Quem consome carne e é contra touradas não está sendo hipócrita, apenas incoerente. Não existe paralelo entre os mecanismos de condicionamento cultural que induzem as pessoas a comer carne e a escolha que um indivíduo faz de ir a uma arena assistir ao assassinato de um animal. São duas violências distintas.

A tourada nada mais é do que uma demonstração do fascismo humano sobre os animais não humanos. Não é à toa que Franco adorava touradas e via nela um elemento-chave da identidade do seu reino de terror. A Catalunha fez a coisa certa ao excluir essa violência do seu território, historicamente muito mais de vanguarda do que o resto da Espanha. Se foi por motivos de compaixão ou por proteção de sua identidade cultural, não importa. As vitórias de direitos civis em geral foram ganhas por motivação econômica e social, e não porque a humanidade é ‘boazinha’. O importante é o efeito prático da decisão, que será uma realidade de menos animais assassinatos nas arenas da Espanha.

Mais uma vez, parabéns à Catalunha pelo exemplo dado ao resto da ‘mãe Espanha’, como Jabor diz. Uma boa mãe trata bem seus filhos, inclusive os não humanos."
 
Ouça a declaração aqui.
 
 
Por Alex Peguinelli 

1 de agosto de 2010

Entenda mais sobre o Veganismo





O veganismo, filosofia que tem por objetivo ético a não utilização de produtos de origem animal, vem aderindo cada vez mais adeptos. Atualmente, estima-se que cerca de 5% de brasileiros, em torno de 7,6 milhões de pessoas, seja vegetariana. De acordo com o Instituo Ipsos Brasil, 28% da população brasileira tem buscado consumir menos carne.


Há dois anos, a publicitária Milena Pacheco tornou-se vegana. Ela explica que além de carnes, os veganos excluem ovos, leite, e qualquer produto de procedência animal da alimentação, como gelatinas e mel. “O veganismo vai além da dieta e atua no boicote a eventos ou produtos de empresas que causam a morte ou o sofrimento animal, como peças de vestuários que contenham peles, incluindo couro e camurça, ou outros materiais provenientes de animais, como marfim e lã”, fala.

O veganismo não incentiva nenhuma forma de escravidão animal. Os veganos, também, não passam mais a freqüentar zoológicos e deixam de comprar bichos de estimação e produtos testados em animais, incluindo remédios, cosméticos e artigos de limpeza.

A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) estima que, por semana, dois mil brasileiros se tornam vegetarianos. Apesar do número de adeptos a esta filosofia estar em ascensão, os veganos são considerados por muitos como radicais e ainda sofrem preconceitos. “A maioria das pessoas não entende, faz piada e nos acha diferentes dos outros”, comenta Milena.

Mesmo após adotar o vegetarianismo algumas pessoas voltam a consumir carne e seus derivados por diversos motivos. A psicóloga Francine Guerra de Luna diz que optou por virar vegetariana com o objetivo de evitar o sofrimento e morte de animais. “Acredito que quando nos alimentamos deles, também ingerimos seu sofrimento. A prática da Raja Yoga foi outro fator importante para a tomada dessa decisão, pois a digestão da carne é lenta e exige grande gasto energético que poderia ser melhor direcionado para a meditação”, explica.

Mas ela voltou a comer carne durante a sua gravidez. “Quando engravidei o meu obstetra disse que eu poderia continuar vegetariana, mas corria o risco de desenvolver um acretismo placentário, caracterizada como implantação da placenta no segmento inferior do útero, cobrindo total ou parcialmente o orifício cervical. Em condições normais da gestação, a placenta é implantada no segmento superior do útero. Neste momento fiquei com medo de prejudicar a gestação e o mito da falta de nutrientes para uma dieta vegetariana falou mais alto”.

Aos interessados no veganismo, Milena dá algumas dicas: “Buscar informações com quem já conhece o assunto é sempre uma forma mais fácil, rápida e segura, e se a pessoa mora na mesma cidade que você, pode te passar várias dicas de locais para comer ou comprar produtos naturais/vegetais.

A técnica em Nutrição e Dietética, Gabriela Mantovani Guerra explica que o vegetariano deve ter muito cuidado com sua alimentação e variedade no consumo dos alimentos. “É preciso procurar ingerir aqueles que são fontes de vitaminas, minerais e outras de proteínas, principalmente de alto valor biológico, ou seja, que contenham todos os aminoácidos que o organismo não produz e necessita para um bom desenvolvimento”.

Estas proteínas, de acordo com Gabriela, podem ser encontradas na combinação de cereais com leguminosas, como arroz com feijão, ou soja e seus derivados, como leite de soja, tofu e proteína texturizada de soja, comenta.

Há também uma vitamina encontrada apenas em alimentos de origem animal, a B12, importantíssima para o bom funcionamento do código genético, para todas as células do organismo, especialmente as do trato gastrointestinal, tecido nervoso e medula óssea na maturação de células sanguíneas. “O vegetariano deve ficar atento a isso, fazer acompanhamento médico ou nutricional com exames de sangue e se necessário a reposição desta vitamina por injeção ou comprimido, alerta a técnica.

O mineral ferro, deve ser obtido em alimentos de cor verde-escuro juntamente com a ingestão de fontes de vitamina C, os cítricos como: laranja, acerola, limão e morango para proporcionar maior absorção e aproveitamento pelo organismo. “Independente de seu hábito alimentar ou filosofia de vida, o segredo de uma alimentação saudável é o equilíbrio e a diversidade dos alimentos”, esclarece Gagriela.

Fonte: http://vista-se.com.br/redesocial/entenda-mais-sobre-o-veganismo/

Por Alex Peguinelli