4 de outubro de 2013

Panqueca (massa básica)




1 ½ xícara de farinha de trigo
1 ½ xícara de água
2 colheres sopa de óleo
1 colher chá de fermento em pó
Sal a gosto (eu uso cerca de 1 colher chá de sal)

Preparo:
Exceto o fermento, bata os outros ingredientes todos no liquidificador até ficar homogêneo. Depois, acrescente o fermento e mexa o suficiente para aderir bem na massa. Com o auxílio de uma concha para despejar a massa, agora é só fritar (se possível numa frigideira antiaderente) com um pouquinho de óleo e rechear com o que preferir.
Dicas: Substituir parcial ou totalmente a farinha de trigo branca por integral, o que combina especialmente com recheios doces! Tá aí outra dica, recheios doces! Fortificar a massa com semente de linhaça ou gergelim, ou algumas colheres de aveia em flocos também é legal para uma massa mais nutritiva.

Contem suas experiências e espero que gostem =P

Por Henrique Cruz.

14 de agosto de 2013

Inteligência dos animais é tema de campanha de incentivo ao veganismo

Escrito por Por Patricia Tai 

Há abundantes evidências de que porcos são tão inteligentes e sociáveis quanto cães. Mas enquanto para uma espécie é permitida a afeição e o respeito, a outra encara assassinatos em massa na rota para se tornar bacon, presunto e costeletas.
Buscando capitalizar em cima dessa discrepância, defensores dos direitos animais estão lançando uma campanha chamada “Someone Project” que pretende destacar pesquisas retratando porcos, galinhas e outros animais criados para o consumo como mais inteligentes e emocionalmente complexos do que geralmente se acredita. A esperança é que mais pessoas possam ver estes animais com a mesma empatia que sentem para com cães, gatos, elefantes, símios e golfinhos. As informações são da Global Animal.
“Quando você pergunta às pessoas por que elas comem galinhas mas não gatos, a única coisa que elas expressam é que sentem cães e gatos mais sofisticados cognitivamente que as espécies que elas comem – e nós sabemos que isso não é verdade”, disse Bruce Friedrich do Farm Sanctuary, uma organização de proteção animal vegan que está coordenando o novo projeto.
“Tudo se resume ao fato das pessoas não conhecerem animais criados para consumo do mesmo modo que conhecem cães e gatos”, explica Friedrich. “Nós somos uma nação de apaixonados por animais, e ainda assim, os animais que encontramos com mais frequência são os que nós pagamos para as pessoas matarem a fim de que possamos comê-los”, completou.
A cientista líder do projeto é Lori Marino, professora de Psicologia na Universidade de Emory que conduziu extensiva pesquisa sobre a inteligência das baleias, golfinhos e primatas. Ela planeja rever a literatura científica já produzida até então a respeito da inteligência dos animais explorados para consumo, bem como identificar áreas que justifiquem novas pesquisas e preparar relatórios sobre suas descobertas, que ela deverá fazer com que circulem por todo o mundo através das mídias sociais, vídeos e apresentação pessoal em conferências científicas.
“Eu quero ter certeza de que tudo isso será levado a sério”, disse Marino em uma entrevista. “O ponto não é colocar estes animais em um ‘ranking’, mas reeducar as pessoas sobre quem eles são. E eles são animais muito sofisticados”.
Para Marino e Friedrich, ambos veganos, os objetivos básicos do projeto são: construir apoio público para o tratamento humano aos animais, e impulsionar as fileiras de americanos que decidem não comer mais carne.
“Este projeto não visa coagir as pessoas a se tornarem veganas do dia para a noite, e sim dar-lhes uma nova perspectiva, embora esta talvez venha a fazer com que se sintam um pouco desconfortáveis”, Marino acrescentou.
“Pode ser que elas venham a pensar: ‘Eu não sabia que vacas e porcos poderiam reconhecer uns aos outros e fazer amigos especiais’ “, disse ela, que também comentou que isso deverá fazer as pessoas “se contorcerem um pouco”, e que será bom se for assim.
As maiores associações representando criadores industriais de aves e porcos dizem que os fazendeiros por elas representados já tomaram medidas para minimizar o tratamento cruel aos animais nas fazendas.
“Enquanto animais criados para servir a alimentação humana realmente têm um grau de inteligência, o Farm Sanctuary está buscando humanizá-los no sentido de fazer avançar a sua agenda vegan – um fim para o consumo de carne”, criticou David Warner, do Conselho Nacional de Produtores de Porcos. “Veganos têm o direito de expressar a sua opinião – e nós respeitamos esse direito – mas eles não deveriam forçar o seu estilo de vida aos outros”, acrescentou.
Gwen Venable, da Associação Americana de Aves e Ovos defende que a carne de aves provê uma fonte valiosa e acessível de proteína.
“Consumidores deveriam ser capazes de escolher sua comida baseados em suas próprias preferências alimentares e necessidades nutricionais, sem serem indevidamente influenciados pela agenda pessoal de um grupo”, escreveu ela em um e-mail, e disse ainda: “Nós não sentimos que a campanha do Farm Sanctuary seja razoável, uma vez que tem por objetivo último erradicar as aves e os porcos das dietas dos consumidores”.
Thomas Super, do Conselho Nacional de Frangos, diz que esforços para comparar animais de fazenda com os domésticos é parte de uma estratégia para criar uma sociedade “livre de carne”. Ele também argumentou que os fazendeiros e as companhias criadoras de galinhas têm grande interesse em assegurar que os animais sejam saudáveis e bem tratados.

Apesar do Someone Project abranger várias espécies de animais exploradas para consumo humano, os porcos deverão receber um foco especial dada a amplitude de estudos anteriores sobre sua inteligência e comportamento. Alguns pesquisadores dizem que as habilidades cognitivas dos porcos são superiores às de uma criança de três anos de idade, assim como as dos cães e gatos.
A ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) tem uma seção em seu site intitulada “The Hidden Lives of Pigs” (“As vidas ocultas dos Porcos”), que  retrata os mesmos como animais sociáveis, divertidos e protetores, com um vocabulário composto por mais de vinte expressões vocais diferentes.
“Porcos são conhecidos por sonhar, por reconhecer seus próprios nomes, aprender truques como sentar para ganhar um petisco, e levar vidas sociais com uma complexidade previamente observada somente em primatas”, diz o site. “Como os humanos, os porcos apreciam ouvir música, brincar com bolas de futebol e receber massagens”.
No site, também são recontadas notícias de porcos que salvaram a vida de animais em perigo ou que salvaram a si mesmos ao pular de caminhões com destino ao matadouro.
tratamento dado aos porcos tem sido uma questão política em diversos estados americanos devido aos esforços para a aprovação de leis que proíbam o confinamento de porcas em celas de gestação.
Friedrich diz que ele consegue mais progressos com legisladores estaduais nesta questão quando ele argumenta que porcos são mais avançados cognitivamente que cães e gatos.
“Eles iriam se horrorizar se cães ou gatos fossem submetidos às mesmas condições”, conta Friedrich.
Bob Martin, especialista em sistemas alimentares da Escola de Saúde Johns Hopkins, afirma que ele desenvolveu uma apreciação da complexidade emocional dos porcos quando trabalhou recentemente como diretor executivo da instituição Pew Commission on Industrial Farm Animal Production.
“Porcas em celas de gestação mostram diversos sinais de depressão”, disse ele. “Quando eu fui a uma fazenda em Iowa onde os porcos não estavam confinados, eles vinham correndo para cumprimentar o fazendeiro assim como fazem os cães. Eles queriam interagir com ele”.
O professor Bernard Rollin, que leciona Filosofia e Ciência Animal na Universidade do Colorado, acredita que uma “cegueira ideológica” faça pensar que estes animais não são inteligentes. Ele considera que o problema possa residir no fato das pessoas verem estes animais como rebanhos. “Você vê mil vacas ou porcos e pensa que eles são iguais, mas há realmente diferenças individuais imensas”, argumentou ele.
De acordo com o Farm Sanctuary, vacas ficam estimuladas quando recebem desafios intelectuais, galinhas podem andar por labirintos e antecipar o futuro, e ovelhas são capazes de lembrar de dezenas de fisionomias individuais humanas e de outras ovelhas por mais de dois anos.
Há pesquisas sugerindo que campanhas como a Someone Project podem exercer grande influência nos consumidores. Em um recente estudo que examinava as dúvidas que as pessoas tinham quanto a comer carne, os psicólogos Matthew Ruby e Steven Heine da Universidade de British Columbia concluíram que o nível de inteligência dos animais não-humanos era a preocupação mais comum.
Outro estudo conduzido por pesquisadores universitários da Austrália e Inglaterra revelou que muitas pessoas que comem carne sentem conflito moral se lembradas da inteligência dos animais que estão consumindo.
“Embora a maior parte das pessoas não se importe em comer carne, elas não gostam de pensar que os animais que elas comem têm mentes pensantes”, escreveram os pesquisadores no Boletim de Personalidade e Psicologia Social.
Dena Jones, gerente do Animal Welfare Institute, prevê que a consciência sobre a inteligência dos animais explorados para alimentação humana deverá aumentar constantemente, levando a uma maior pressão sobre a indústria, desde os varejistas de alimentos até as cadeias de restaurantes.
“São os varejistas que irão forçar a indústria a trazer suas práticas em linha com as expectativas dos consumidores”, disse ela.
Janeen Salak-Johnson, professora do Departamento de Ciências Animais da Universidade de Illinois, disse que observa um conflito entre seus estudantes quando eles se defrontam com questões sobre bem-estar animal e suprimento de alimentos. Ela conta que, enquanto alguns alunos do subúrbio de Chicago estão partindo para dietas vegetarianas, os de comunidades rurais têm a crença de que as fazendas locais ajudam a alimentar o mundo.
Salak-Johnson se diz a favor de um “meio termo”, e alega que campanhas como a Someone Project vão longe ao tentar equalizar animais que ela chama “de produção” com animais domésticos.
“Nós não podemos deixar todos estes animais livres – não é um sistema economicamente sustentável”, afirmou ela, que ainda acrescentou: “Precisamos cumprir nossas obrigações com estes animais, mas é justo da nossa parte fazer o mundo passar fome?”.


Por Nathalia Mota

12 de agosto de 2013

Antibiótico usado em galinhas mata 1500 pessoas por ano na Europa

Escrito por Por Patricia Tai 
Um tipo de antibiótico que está sendo aplicado em galinhas criadas para consumo humano é culpado pela morte de mais de 280 pessoas por ano na Grã-Bretanha, segundo estudo. As informações são do Daily Mail.
O antibiótico cefalosporina de terceira geração, que é aplicado em bilhões de galinhas para tratar infecções pela bactéria E.coli (Escherichia coli), resultou em várias linhagens de bactérias que são resistentes a tratamento quando transmitidas a humanos.
Cientistas publicaram suas descobertas no Jornal de Doenças Infecciosas e descreveram o número de mortes como “impressionante”. Eles acreditam que aproximadamente 1500 pessoas morrem por ano em toda a Europa em decorrência dessa contaminação.
Taxas de infecção de uma estirpe conhecida como G3CREC triplicaram em pessoas e animais entre 2007 e 2012.
Os dados estudados pelos cientistas vieram dos Países Baixos e levaram à conclusão de que houve 1318 mortes adicionais na Europa.
“Os números de mortes evitáveis e os custos de cuidados médicos para tratar o problema causado pelo uso desse medicamento são assustadores. Considerando estes fatores, o uso contínuo dessas drogas antimicrobiais deveria ser urgentemente examinado e interrompido, particularmente em aves, não só na Europa mas em todo o mundo”, alertam os cientistas.
Richard Young, assessor político da Soil Association, disse: “Essa é a primeira estimativa detalhada a emergir sobre as consequências à saúde humana do uso de antibióticos na agricultura europeia”, e acrescentou que “isso indica que muitas pessoas morrem de infecções resistentes devido ao excesso de confiança em antibióticos utilizados na criação intensiva de gado”.
Imagem da bactéria E.coli. (Foto: Alamy/Daily Mail)
Nota da redação: Eis um exemplo de situação em que o homem morre do próprio veneno. Essa é mais uma prova da necessidade urgente da humanidade deixar de comer carne e derivados de animais. Infelizmente, o caminho percorrido pelos venenos aplicados nos corpos dos animais que serão mortos para consumo humano é silencioso e sorrateiro. Quantas doenças além destas fatais estarão se desenvolvendo em organismos humanos, só pelo fato dos mesmos ingerirem carne? Sem contar que a matéria em questão não tratou dos tão conhecidos hormônios que são aplicados nas aves para que cresçam mais rápido, para atender à velocidade da indústria da morte e do lucro, que estranhamente também é a da alimentação humana.
Se os humanos não conseguem aderir ao veganismo pela mera compaixão aos animais – motivo mais que suficiente, diga-se de passagem, deveriam fazê-lo então por preocupação consigo mesmos.
O mais triste é que, em uma reportagem como esta que traz tão embutida a questão dos malefícios do consumo da carne, se perca o mais importante, que é a própria sina desses animais que vivem curtas e miseráveis vidas de escravidão, amontoados em avícolas industriais.
Como se não bastasse terem de passar por essa existência explorada e medíocre como se fossem “coisas”, os animais precisam receber drogas pesadas para combater doenças causadas, por sua vez, tão somente pelas próprias condições que lhes são impingidas pelo ser humano que as explora, ser humano este que não é apenas o criador ou empresário, mas também e principalmente o que consome os seus corpos mortos e “produtos”.
Por Nathalia Mota

7 de agosto de 2013

O leite, entrelinhas


Na embalagens, uma fazendinha feliz. Na rotina da empresa, exploração e assassinatos.

A fazenda São José, que produz a marca de leite Fazenda Bela Vista, é a propriedade que tem a maior produção de leite do Brasil e tem os mais modernos equipamentos do setor. Em uma matéria publicada no site do programa Globo Rural em 2011, o já falecido fundador do negócio explica, ao lado de seu neto e sucessor, alguns processos que levaram seu negócio ao êxito financeiro. Ao explicar como consegue retirar, em média, 26 litros por dia de cada uma das 2.430 vacas em lactação, ele revelou, entrelinhas, algumas práticas monstruosas que passam desapercebidas pela maioria das pessoas. Sem a intervenção humana, uma vaca não produziria mais que 3 litros de leite por dia, o suficiente para seu filhote.

Assim como uma mulher ou qualquer outra fêmea de um animal mamífero, a vaca só produz leite quando tem um filhote. Ao todo, a fazenda São José tem 6 mil vacas que são inseminadas artificialmente e exploradas até o momento do descarte (morte). Cerca de ⅓ das vacas sempre estão em lactação. Além das quantidades astronômicas de grãos e outros alimentos que estes animais consomem (135 toneladas de comida por dia), chama a atenção o manejo dos filhotes.

Em algumas propriedades leiteiras, os filhotes que nascem machos simplesmente são descartados, mortos para virar algum tipo de gordura ou triturados para virar ração. Na fazenda São José, ao que parece, eles acharam mais rentável criar os bezerros machos e as novilhas (filhotes fêmeas) até os 180 dias. Nessa idade, ainda bebês, os machos são assassinados e as fêmeas vão para a primeira inseminação artificial, para começar o ciclo de cria e exploração de seu leite. Os filhotes passam apenas 12 horas com a mãe, para que seja liberado o colostro, que é congelado e pasteurizado. Depois, os filhotes são separados da mãe e enviados para baias individuais. O colostro é um alimento especial preparado pela natureza para as primeiras horas de vida de um bebê mamífero, porém, na indústria leiteira ele é congelado e pasteurizado.

A reportagem do Globo Rural não revelou, no entanto, qual o destino dos corpos dos filhotes machos e do colostro roubado das mães. Provavelmente, os bezerros machos são vendidos como vitela, uma carne branca e com pouco desenvolvimento muscular (de filhote).

Todos estes dados são de uma propriedade que é modelo no setor leiteiro. Ainda assim, a exploração e morte dos animais é parte do negócio. Na maioria dos casos, é muito pior.

Conheça os números da fazenda São José
Produção de leite: 65 mil litros/dia
Vacas em lactação: 2.430 cabeças
Média de produção/vaca/dia: 26 litros
Consumo de silagem (milho, soja e outros alimentos) e feno: 135 toneladas/dia
Consumo de água: 900 mil litros/dia
Rebanho total: 6 mil animais
Mão de obra: 56 funcionários


Por Nathalia Mota

4 de agosto de 2013

Veganismo - O que é?

Veganismo é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal, não apenas na alimentação, mas também no vestuário, em testes, na composição de produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio. Veganos opõem-se, obviamente, à caça e à pesca, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como a qualquer outro uso que se faça de animais.
Veganos são, portanto, vegetarianos que excluem animais e derivados não apenas de sua dieta, mas também de outros aspectos de suas vidas. Esse modo de vida fundamenta-se ideologicamente no respeito aos direitos dos animais e pode ser praticado por pessoas de quaisquer credo, etnia, gênero ou preferência sexual. O veganismo não tem relação com crenças políticas nem com preferências musicais, nem deve ser associado a determinada cultura. Trata-se, portanto, de uma prática universal.

Como praticar o veganismo
Embora a abstenção de produtos e serviços derivados da exploração animal pareça resultar em um modo de vida bastante restritivo, a prática do veganismo é relativamente simples e fácil, especialmente nos grandes centros urbanos.
Veganos são, primeiramente, vegetarianos. Isso significa que veganos jamais devem consumir alimentos que contenham a carne de nenhum animal (inclusive aves, peixes e invertebrados), ovos, leite, gelatina, mel, cochonilha ou outros ingredientes derivados de animais.
A dificuldade maior em não consumir esses alimentos encontra-se no fato de que a maior parte dos produtos industrializados possui um ou mais deles em sua composição. No entanto, é importante que produtos que possuam tais ingredientes, ainda que em pequenas quantidades, sejam boicotados, optando-se por produtos que não os contenham em sua composição.
Muitos vegetarianos optam por não consumir alimentos industrializados para, desta maneira, evitar o consumo de alimentos cuja composição não seja bem conhecida. Tal escolha é uma opção pessoal, não sendo tal prática inerente ao veganismo. Desde que isentos de ingredientes de origem animal, alimentos industrializados podem ser consumidos por vegetarianos.
Veganos devem, sempre que possível, evitar a utilização de produtos testados em animais ou que possuam ingredientes de origem animal em sua composição. A experimentação animal é uma das formas mais cruéis de exploração animal, estando, no entanto, bastante difundida, sobretudo nos produtos farmacêuticos, de higiene e em cosméticos. Há, porém, diversas marcas e linhas de produtos que não utilizam elementos de origem animal e nem utilizam animais para testar seus produtos.
Veganos também devem dar atenção ao vestuário. Sapatos e acessórios de couro, peles, seda, lã, penas e plumas são produtos oriundos da exploração animal. Há diversas opções no mercado que substituem com vantagens tais itens e não há como justificar a necessidade de continuar tal uso.
De igual maneira, veganos jamais devem entreter-se às custas de animais. Animais não estão nos zoológicos e aquários por opção; eles não realizam performances em circos porque assim o querem, nem pulam em rodeios porque consideram isso divertido. É óbvio que esses animais são coagidos a participar desses "espetáculos" torpes.
Não há como considerar touradas, corridas de animais, rinhas, vaquejadas, cavalhadas, caça, pesca e outras formas de tortura como sendo esportes ou manifestações culturais. Elas são, isso sim, demonstrações grosseiras e cruéis da dominação humana sobre outras espécies.
Embora veganos possam tutelar animais, deve haver toda uma ética em relação à aquisição dos mesmos. Animais jamais devem ser adquiridos mediante transação comercial, permuta ou escambo, nem devem provir de ninhadas produzidas intencionalmente com o objetivo de venda dos filhotes. Salvo algumas exceções, veganos geralmente adotam animais abandonados, preferindo animais sem raça definida e com menores chances de serem adotados por outros tutores.
Veganos devem opor-se, igualmente, a todas as outras formas de exploração animal.

Os veganos são radicais?
Em um certo sentido todas as pessoas do mundo são radicais. A maioria de nós é radicalmente contra a violência, radicalmente contra o abuso infantil, a injustiça... Não há nada de errado em ser radical em questões que julgamos justas.
O contrário de ser radical é ser moderado. Mas será que é sempre certo sermos moderados? Que imagem devemos ter de uma pessoa que tenha uma visão permissiva em relação a questões como a escravidão, o estupro e tantas outras?
Sim, veganos são radicais porque não aceitam de forma alguma a exploração animal, assim como não aceitam de forma alguma a exploração humana. Não aceitar significa fazer algo a respeito, mesmo que isso signifique questionar o modo de vida que estamos acostumados a ter.

De que forma o veganismo atua em defesa dos animais?
Todo sistema produtivo está sujeito às leis de mercado, inclusive os sistemas que envolvem a exploração animal. A cadeia produtiva que envolve esta inclui o produtor ou criador, o transportador, o processador ou abatedor, o distribuidor, o comerciante e o consumidor. Todos esses são elos importantes da cadeia de exploração animal e a falta de quaisquer desses elos compromete todo o funcionamento do sistema.
Pode-se dizer que uma pessoa que participe dessa cadeia apenas como consumidor é tão responsável pela morte do animal quanto, por exemplo, o abatedor, pois se trata de um sistema de exploração cíclico e interdependente. Como em qualquer crime, há a mão que desfere o golpe, mas tão responsável quanto quem o desferiu é a mão que paga por ele. Se ninguém comprasse carne, leite e ovos não haveria quem os vendesse. Não haveria interesse por sua produção, seu transporte e sua comercialização.
A proposta principal do veganismo consiste em atuar como uma força de mercado. Veganos efetivamente impedem que mais animais continuem a ser explorados quando boicotam produtos de origem animal, que tenham sido testados em animais ou que de alguma forma derivem ou resultem de exploração animal.
E maior será essa força de mercado quanto maior for o número de veganos efetivamente atuando nesse boicote. Por esse motivo há a necessidade de divulgação do veganismo para o maior número de pessoas possível. O objetivo do veganismo é pôr fim à exploração animal.

O que eu posso fazer?
O primeiro passo para trilharmos o caminho do veganismo e dos direitos dos animais é tornarmos a nós mesmos veganos, adotando esse modo de vida. Em muitos lugares encontraremos pessoas que dizem respeitar os direitos dos animais, mas se elas mesmas não se tornaram veganas elas não podem dizer que estão efetivamente defendendo os direitos dos animais. O veganismo é o primeiro e não o último passo a ser dado.
Esse importante passo só pode ser dado concomitante com a educação. Apenas educando-nos podemos adotar um veganismo consciente. O veganismo sem consciência nada mais é do que uma fase efêmera da vida. A educação também propicia que nos pronunciemos com propriedade sobre determinado assunto.
O segundo passo é tornarmo-nos difusores desse modo de vida. O veganismo deve ser sempre difundido por meio da educação e jamais por campanhas violentas, coercivas ou de mau gosto. As informações transmitidas ao público devem ser sempre confiáveis e bem fundamentadas, pois o veganismo deve ser algo atraente e não repulsivo, deve ser abrangente e não limitador.



Por Nathalia Mota

31 de julho de 2013

"Por que não vão defender as crianças com fome?"


Quem faz esta pergunta admite que existem dois tipos de pessoas no mundo: As "Pessoas Que Ajudam" e as "Pessoas Que Não Ajudam". Além disso, admite que faz parte das "Pessoas Que Não Ajudam", senão diria: "Por que também não me ajudam a defender as crianças com fome?". A "Pessoa Que Não Ajuda", não faz nenhum esforço para ajudar, mas sim, para tentar dirigir as ações das "Pessoas Que Ajudam".

É uma "Pessoa Que Não Ajuda", mas ainda assim quer decidir quem merece a ajuda das "Pessoas Que Ajudam" e o nome disso é prepotência.
"Pessoas Que Ajudam" nunca vão ajudar as “crianças com fome”. E sabe por quê? "Crianças com fome" é abstrato demais. São figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica uma coca-cola no conforto de sua casa ou na internet. "Pessoas Que Ajudam" agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama atenção naquele momento. Elas não ajudam "os idosos", elas ajudam "os idosos do asilo X”. Elas não ajudam "as crianças com fome", ajudam "as crianças do orfanato Y". Ajudam o "Instituto da Doença Z" com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes. "Pessoas Que Ajudam" não ficam esperando esses seres vagos e difusos como as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.

"Pessoas Que Ajudam" vão atrás de questões mais pontuais. Cobram das autoridades punição contra quem maltrata um animal indefeso. Dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos. Tiram satisfação de quem joga lixo no chão. Dão aulas de graça para crianças de um bairro pobre. Levantam fundos para o tratamento de um doente. Tomam partido em injustiças e denunciam crimes, seja qual for a vítima. Não estão salvando o mundo, estão resolvendo problemas que estão ao seu redor e os quais se depara. "Pessoas Que Ajudam" não criticam e atrapalham a vida de outros. São construtivas, e não destrutivas. Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são as "Pessoas Que Não Ajudam".
"Pessoas Que Ajudam" são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as "Pessoas Que Não Ajudam" manifestam a seu respeito (preocupação justificada, porque quem nunca faz nada acha que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias). O fato de uma Pessoa Que Ajuda se preocupar com a integridade de um animal não significa que ela comeu o cérebro de uma criança no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam, tipo "humanos versus animais".
 Muitas das "Pessoas Que Ajudam" que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a animais são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para todos, mas não alardeiam isso por serem causas mais legitimadas e respaldadas do que a de animais, esta última ainda sem apoio da população e do governo.

Não há fundamento ético, racional e prático para o argumento de que enquanto existir pessoas passando fome no mundo, os animais também devam morrer sem assistência. Ser negligente com os animais, não ajudará as pessoas necessitadas.

Até onde a sua ética e respeito se limitam?
Ela se limita a um nível social, raça e/ou espécie? Não limite o que é correto! O respeito ética e justiça não precisam ser hierarquisados. Não seja apenas assistencialista e populista. Realmente se importe, acompanhe, busque soluções e leve para a sua vida. Lutar por uma causa, independente de qual seja, não diminui, só adiciona!

Tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima.
Movimento Feminista, não desista das mulheres e da luta pelo fim do sexismo por causa das crianças com fome.
Movimento Negro, não desista da igualdade racial por causa das crianças com fome.
Movimento gay, não desista de lutar pelo fim da homofobia por causa das crianças com fome.
Movimento de Libertação Animal, não desista de abolir a escravidão de uma infinidade de seres sencientes por causa das crianças com fome.
E tantos outros movimentos... não desistam de suas causas por não poderem militar por todas. Não dissociem.
Libertação animal humana e não-humana!

Por Nathalia Mota

29 de julho de 2013

8 Documentários para assistir e baixar de graça


Chame os amigos e abra um debate sobre a relação Homem X Animais. Para assistir ao documentário Terráqueos, clique aqui.
TERRÁQUEOS (Earthlings) é um filme-documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para estimação, alimentação, vestuário, diversão e desenvolvimento científico), mas também ilustra nosso completo desrespeito para com os assim chamados "provedores não-humanos".
 Este filme é narrado por Joaquin Phoenix (GLADIADOR) e possui trilha sonora composta pelo instrumentista, dj e compositor Moby. Com um profundo estudo dentro das pet-shops, criatórios de filhotes e abrigos de animais, bem como em fazendas industriais, no comércio de couro e peles, indústria de esporte e entreterimento, e finalmente na carreira médica e científica, TERRÁQUEOS usa câmeras escondidas e filmagens inéditas para narrar as práticas diárias de algumas das maiores indústrias do mundo, as quais dependem de animais para lucrar.
 Impactante, informativo e provocando reflexões, TERRÁQUEOS é de longe o mais completo documentário jamais produzido sobre a conexão entre natureza, animais, e interesses econômicos.


  

A Carne É Fraca é um documentário produzido pelo Instituto Nina Rosa. “Alguma vez você já pensou sobre a trajetória de um bife antes de chegar ao seu prato? Nós pesquisamos isso para você e contamos neste documentário aquilo que não é divulgado. Saiba dos impactos que esse ato – aparentemente banal – de consumir carne representa para a sua saúde, para os animais e para o Planeta.” – Sinopse feita pelos produtores. Assista aqui (link para o Youtube)






Forks Over Knives (Troque o Faca Pelo Garfo) - O documentário que fez o músico Ozzy Osbourne se tornar vegano! Documentário que aborda um dos grandes problemas da sociedade moderna: os graves problemas de saúde que afetam parte significativa da população causados por um cardápio de alimentos de origem animal. Assista aqui.



















SINOPSE: “The Cove” (ou A Enseada) mostra um grupo de ativistas ambientalistas que, munidos de equipamentos de filmagem com alta tecnologia e liderados pelo ex-treinador de golfinhos Ric O’Barry, vão até uma enseada em Taijii, no Japão, para registrar a chocante caça aos golfinhos e o cruel abuso desses animais.
Assista e divulgue: www.vista-se.com.br/cove
O filme não é baseado em cenas fortes e é imperdível.


Uma Vida Interligada é um pequeno e excelente documentário educativo que apresenta importantes informações sobre questões éticas, ambientais, sustentabilidade e sociais dentro da temática do vegetarianismo e do consumo de produtos, que representa um assunto urgente e de vital importância para a sobrevivência de todo o planeta e da espécie humana, para o presente e o futuro. Não contém cenas fortes. Assista aqui.




Meat the Truth é um documentário que faz um adendo aos filmes anteriores sobre as mudanças climáticas que têm ignorado repetidamente uma das mais importantes causas da mudança climática: a pecuária intensiva. O documentário demonstra com dados que a criação de gado gera mais emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo que todos os carros, caminhões, trens, barcos e aviões somados. Feito pelo “Partido dos Animais” da Holanda. Assista aqui.




Behind The Mask (por trás da máscara) é um documentário sobre ativistas dos direitos dos animais que invadem laboratórios e outras instalações que torturam animais para resgatar inocentes de uma prática antiga e cruel: a vivissecção. As ações são filmadas e fornecem imagens sobre o modo como os animais são tratados. Independentemente do que se pensa sobreas táticas do Animal Liberation Front, o filme é extraordinário. Assista aqui.





Como o próprio McCartney costuma dizer: “se matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos”. A julgar pelas chocantes cenas do filme, ele não deixa de ter razão. O vídeo foi dublado por Evandro Oliva. Assista aqui.


Fonte

Por Nathalia Mota

28 de julho de 2013

Em estado terminal, co-criador de “Os Simpsons” doará toda sua fortuna para alimentar pessoas necessitadas com alimentação vegana e para a divulgação do veganismo


Uma lição de vida e a prova de que precisamos lutar pelos animais e também pelas pessoas

Admitindo ser um um paciente terminal de câncer de cólon, Sam Simon, que criou uma das séries de desenho animado mais famosas do mundo ao lado de Matt Groening, “Os Simpsons”, declarou que doará toda a sua fortuna para o combate à miséria e para ONGs que divulgam os Direitos Animais.

Todos os royalties que ganhou com a animação, avaliados em dezenas de milhões de dólares, serão transferidos para ONGs como a PETA e a Sea Shepherd. Para a Sea Shepherd, que trabalha na conservação dos oceanos, deve ser entregue um navio novo, atendendo a um pedido do capitão Paul Watson. Para a PETA, devem ser doados alguns milhões de dólares para a divulgação da filosofia de vida vegana em grandes meios de comunicação.

A vontade de ajudar as pessoas e os animais não veio apenas depois do diagnóstico do câncer. Sam mantém há anos a Sam Simon Foundation (conheça), que é uma fundação especializada em recolher e tratar animais que estão na rua e também em combater a fome, distribuindo milhares de refeições veganas.
Em uma emocionante entrevista publicada nesta quinta-feira (25) pelo site norte-americano Hollywood Reporter(leia aqui, em inglês), Simon disse que sua organização oferece apenas alimentos livres de crueldade e revelou que já deixou de doar seu dinheiro para uma grande e conhecida ONG que também combate a miséria pelo fato de não servirem alimentos veganos. Quando Sam perguntou à The food bank se os milhares de pratos distribuídos por eles eram livres de crueldade, recebeu uma justificativa rasa e em forma de pergunta: “Veja bem… e as pessoas que não são veganas?”. O argumento não convenceu Sam, que recusou-se a doar seu dinheiro para que carne e outros produtos de origem animal fossem comprados.

Em parceria com a PETA, Sam vem resgatando animais maltratados em circos e zoológicos. Sobre isso, ele lamentou o curto tempo de vida que o resta: “Eu só queria ter mais alguns dias para ver estes animais pisando na grama pela primeira vez.

O milionário sente prazer em ajudar e disse que toda sua família já recebeu todo cuidado que o dinheiro poderia oferecer, que não é casado e que não tem filhos e que, por isso, partiu para a caridade.
É realmente lamentável que pessoas como Sam simplesmente deixem este mundo. Mas é profundamente inspirador que um homem faça o que ele faz, quando tanta gente só pensa nos números. Sam é ovolactovegetariano desde os 19 anos e tornou-se vegano quando conheceu a PETA e começou a atuar pela ONG, há alguns anos.

O câncer de cólon tem forte ligação com o consumo de carne segundo estudos internacionais e também segundo a conclusão de um estudo da USP (leia aqui). Embora tivesse chances reduzidas de desenvolver a doença por ser ovolactovegetariano desde a juventude e veganos há alguns anos, Simon, que tem hoje 58 anos, teve a péssima notícia de quem tem pouco tempo de vida.

Fica a mensagem que Sam Simon deixou ao repórter do Hollywood Reporter sobre a relação do ser humano com os animais:
Repórter: Que mudanças você quer ver no mundo?
“Eu quero que os testes em animais acabem. Eles não funcionam. O veganismo é a resposta para a maioria dos problemas que temos no mundo em termos de fome e mudanças climáticas. Ele ajuda a saúde das pessoas. A produção de carne é a maior emissora de gases do efeito estufa. E tem o aspecto da crueldade e do sofrimento. Quando as pessoas deixam de comer produtos de origem animal e quando escolhem adotar um cão ao invés de comprá-lo, é uma vitória.”

Infelizmente, Sam não deve ver muitas das mudanças que espera, mas, ainda bem, existem milhares de pessoas comprometidas em passar essa mensagem adiante, geração após geração. Em nome de todas as pessoas que se preocupam com o bem deste mundo, obrigado, Sam, pela inspiração. O projeto Vista-se compartilha esta vontade de ajudar e de continuar na divulgação do veganismo e também com o a ideia de que o veganismo não é apenas proteger os animais não-humanos e sim também as pessoas.

Se você quer conhecer mais sobre o veganismo e saber como dar os primeiros passos neste novo estilo de vida, acesse www.sejavegano.com.br. Por favor, seja vegana(o).



Por Nathalia Mota


20 de julho de 2013

O Planeta Terra é Você: vídeo sobre nós, os animais e o meio ambiente


Um vídeo criado pelo músico mexicano Carlos Chavira vem emocionando centenas e milhares de pessoas nas últimas semanas. Com apenas 4 minutos e 37 segundos, o filme tem como ponto forte seu texto, brilhantemente interpretado pelo próprio Carlos Chavira.



Fonte

Por Nathalia Mota

19 de julho de 2013

Friboi será acionada na justiça por vender carne com verme


Os vermes se alimentam da carne e, uma vez dentro do corpo humano, podem levar à morte

Vem da cidade de Valparaíso, em Goiás, a denúncia do consumidor Ricardo Castro, que diz ter comprado carne da empresa JSB-Friboi com um verme, o que ocasionou um grande constrangimento na mesa de jantar de sua casa. Segundo uma matéria publicada nesta terça-feira (4) no portal Terra (leia aqui), sua filha e sua esposa passaram mal e vomitaram após ver o verme decompondo a carne.

Segundo Castro, depois de entrar em contato com a empresa diversas vezes, recebeu como resposta o oferecimento de um “kit feijoada” e uma bolsa térmica. O consumidor não aceitou e disse que vai levar o caso à justiça.

A presença de vermes em carnes de animais consumidas por humanos é mais comum do que a maioria das pessoas pode imaginar. A ingestão destes vermes pode causar doenças graves e levar à morte. A Taenia saginata, popularmente conhecida como “Solitária”, provém deste tipo de caso. A pessoa ingere a larva através da carne bovina ou suína e o parasita cresce dentro de seu corpo e pode se alojar no cérebro, por exemplo.
Em nota, a JBS-Friboi negou que possa ter havido qualquer tipo de contaminação no processo produtivo e que tentou acordo com o consumidor, sem sucesso.


Por Nathalia Mota

5 de junho de 2013

Vegana, estrela da série ‘Bones’ grava vídeo mostrando a realidade cruel dos produtos lácteos

A atriz norte-americana Emily Deschanel participou recentemente de uma campanha da ONG PETA, onde pede para que todas as mães pensam a respeito do que acontece na produção de leite e seus derivados.

Com 36 anos e mãe de um garotinho de um ano e meio, Emily é a atriz principal da série Bones, exibida no Brasil pela FOX, pela Rede Globo e pela Band. Vegana há muitos anos, está sempre envolvida com a causa animal e é também uma defensora do meio ambiente.

Para mais informações e vídeos sobre a crueldade da indústria do leite, acesse www.vista-se.com.br/leite.
Assista ao vídeo | Youtube



Fonte
Por Nathalia Mota

3 de junho de 2013

Gerente do supermercado Zona Sul é preso por mandar misturar carne moída antiga com a nova


Depois da adulteração no leite, a fraude da vez é na carne moída. O gerente de um supermercado de um bairro nobre da Zona Sul do Rio estava misturando carne moída antiga com a nova e, para disfarçar a cor, os empregados adicionavam sangue sobre a carne velha (a imagem é meramente ilustrativa).
O gerente está sendo ouvido na delegacia.

Fonte: CBN

Por Nathalia Mota

31 de maio de 2013

Garotinho argumenta para não comer animais e leva mãe às lágrimas

Isto é veganismo (saiba mais)
Em frente a um prato de nhoque de polvo, um garotinho explica para a mãe por que não quer comer animais. A mãe, que filma a cena, não se contém e chora diante das tocantes e verdadeiras palavras do próprio filho.
Assista ao vídeo | Youtube



Fonte

Por Nathalia Mota

12 de maio de 2013

Quanto custa um animal?

“Quanto custa?” é um curta-metragem de 6 minutos disponível para visualização no Youtube desde 2012. Por meio de uma brilhante edição audiovisual, Fiori Vonière aborda de forma crítica o comércio de animais e sua cruel condição de mercadoria. Cães, gatos, tartarugas, peixes, hamsters, coelhos e outros animais aparecem engaiolados ou expostos em vitrines de vidro, da mesma forma como se expõe qualquer produto para consumo humano.


Fonte
Por Nathalia Mota

30 de abril de 2013

McDonald’s é multado em R$ 3 milhões por publicidade infantil abusiva



A multa é o valor aplicável mais alto para este tipo de caso no país

O Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo aplicou uma multa de R$ 3.192.000,00 à empresa Arcos Dourados, que detém a marca do McDonald’s no Brasil. O Procon acolheu a denúncia do Instituto Alana (Organizações da Sociedade Civil que luta pelos direitos de crianças e adolescentes) e entendeu que a rede de fast food usou de publicidade abusiva ao utilizar brinquedos e personagens infantis para venda de sanduíches pouco saudáveis.

A denúncia foi feita em 2010 e a multa foi aplicada em 2011, porém, a empresa entrou com recurso e perdeu no início de abril de 2013. Na esfera administrativa não há mais como recorrer, mas a empresa já disse que vai levar o caso à justiça.

Não coincidentemente, o McDonald’s é o maior comprador de brinquedos do mundo. A principal estratégia de venda da empresa é justamente fazer com que as crianças peçam aos pais para ir às lanchonetes.
“Com esses elementos, a empresa levava as crianças a entrarem naquele mundo lúdico e sem se dar conta pedir aos pais para comprar esses alimentos que são pouco saudáveis.” Disse a assessora técnica do Procon-SP, Andrea Benedetto.

No Brasil, não há legislação federal que regulamente a publicidade infantil, porém, neste caso, a multa foi aplicada com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), que não permite a publicidade abusiva.


Por Nathalia Mota