Esta receita tem
certa similaridade com pães de queijo, a textura dos pãezinhos é parecida,
porém, o gosto obviamente, é de mandioquinha.
Fica uma delícia,
experimente trocar os purês.
- 4
xícaras (chá) de polvilho doce - 1 xícara (chá) de polvilho azedo - 3 xícaras (chá) de purê de mandioquinha - ½ xícara (chá) de purê de abóbora ou cenoura - 2/3 xícara (chá) de óleo vegetal - ½ xícara (chá) de água - 1 colher (sopa) de sal - orégano a gosto
1. Misture(use um bowl grande)o polvilho doce, o polvilho azedo e o
sal.
2. Acrescente o purê de mandioquinha e o de cenoura (ou de abóbora) e misture.
Acrescente a água e o óleo, e misture tudo com uma colher até que possa usar as
mãos. Vá misturando até obter uma massa lisa e homogênea.
3. Molde as bolinhas com as mãos e coloque em assadeira(não precisa untar). Asse em forno
baixo por cerca de 1h~1h20, ou até crescerem e ficarem dourados.
4. Sirva quente.
Dica: a
receita rende bem, se quiser, congele os pães de queijo que não for comer.
Quando acabar de sair do forno, passe um pouquinho decreme vegetal! Vai derreter,
ficar delicioso.
Escrevemos esse relatório depois de
estarmos presentes nos bretes do rodeio de Tarumã, cidade do interior do Estado
de São Paulo. Nossas ações culminaram no vídeo que você pode assistir ao final dessa postagem. Observe que embora filmado em um rodeio específico, essa mesma situação se encontra presente em todo e qualquer
outro lugar. Não há rodeio sem crueldade animal.
Enquanto os seres humanos não
deixarem de confundir sadismo com diversão e entretenimento, viveremos
subjugando outras espécies. Animais não são objetos, não são seres desprovidos
de sentimentos e devemos olhar para eles como iguais. Devemos olhar para os
animais como seres que têm direito à vida, à liberdade e à dignidade.
Vamos ao relato.
Ao chegar ao rodeio, o primeiro instrumento usado para
causar maus-tratos com o qual nos deparamos foi o sedém ou sedem, utilizado na
região do vazio do animal. Pudemos observar que antes de ser liberado para a
arena, o animal tem o sedém puxado bruscamente, a pressão faz com que o animal
corcoveie de maneira regular, em pura tentativa de arrancar de si algo que está
lhe infligindo dor e desconforto. Tanto é assim que, logo que o boi volta para
o brete, um peão é designado para afrouxar o sedém e retirá-lo do animal.
Os organizadores dizem que o sedém é feito de um material
que não machuca os animais e que a função deste é apenas fazer cócegas. Só que
eles esquecem que mesmo as cócegas poderiam ser tidas como um desconforto e
qualquer desconforto será considerado como maus-tratos. Portanto,
independentemente do material de que é feito o sedém, sua função é simples e
objetiva: causar dor e desconforto ao animal.
Flagramos também peões dando socos e chutes nos bois, em uma
maneira de tentar conduzi-los através do brete ou mesmo como tática para que os
animais se sentissem ainda mais acuados e aterrorizados. Esses socos e chutes
foram desferidos por vários peões em vários momentos diferentes. Além de
agressões físicas, existiam até mesmo agressões verbais aos bois, xingamentos
como “vagabundo”, “desgraçado”, etc eram comuns. Fica um pouco difícil entender
o propósito de tais insultos, que só vêm a revelar a ideologia dessas pessoas,
tornando-se gratuitas demonstrações das relações estabelecidas entre os peões e
os animais.
Além do sedém, dos socos, chutes e xingamentos, havia outros
elementos usados para causar dor aos animais. Entre eles, as esporas, mesmo que
sem pontas, e o sino pendurado na chamada corda americana, que se mantém presa
na região posterior do animal, próxima ao peito.
As esporas são um elemento óbvio de provocação, sendo usadas
para que o animal corcoveie ainda mais na arena, podem causar danos maiores aos
bois, dependendo do local onde é desferido o golpe. Os sinos são mais um dos
vários instrumentos utilizados para gerar desconforto. São presos perto do
aparelho auditivo do animal e servem para desorientar, criando sensação de
pânico.
Além dos sinos, outro elemento sonoro que era capaz de
deixar os animais em pânico eram os fogos de artifício que explodidos bem
próximos do local onde ficavam os animais. Como se não fosse suficiente o
extremo barulho desorientador gerado pelo sino e pelos fogos, a caixa de som do
palco (onde aconteciam as apresentações) ficava menos de cinco metros de
distância do brete, onde muitos bois ficavam posicionados.
A condução dos animais através do brete era feita de maneira
precária. Além de se utilizar de socos e pontapés, os animais eram puxados pelo
rabo e recebiam pauladas dos peões. O que para a organização era visto como
algo comum, já que tinham nos informado a respeito disso. No entanto, não
bastassem pauladas, socos e pontapés, conseguimos flagrar peões utilizando-se
de um condutor de choques elétricos para organizar os bois depois que eles
saiam da arena.
Quando comentamos esse fato com o veterinário responsável,
foi-nos dito que o aparelho estava desligado e que os animais estavam sendo
conduzidos só pelo medo ao olharem para o instrumento de choque, ou seja, os
animais já haviam recebido tanto choque através desse aparelho que estavam
condicionados (tal qual o tratamento cruel destinado aos animais de circos) a
evitá-lo. De qualquer maneira, o veterinário responsável não soube nos explicar
porque ainda assim os peões encostavam o aparelho elétrico nos animais, já que
só de manter contato visual com o aparelho, os animais, segundo ele,
deixavam-se conduzir. Não explicou
também porque motivo os peões, quando nos viam por perto, tentavam esconder o
condutor de choques elétricos e utilizavam-se “somente” dos paus para conduzir
os bois.
Afora essas situações de maus-tratos já mencionadas, todos
os animais estavam privados de água e comida durante a duração do evento.
No entanto, o maior indicador de maus-tratos aos animais, não
era essa falta de água ou comida, não era a condução de animais através de
socos, pontapés, paus, condutor elétrico, não eram os insultos, os sinos presos
aos animais, o som alto próximo, o sédem, mas a completa falta de respeito das
pessoas ali presentes, que viam aquele animal não como um sujeito que deveria
ser respeitado, mas como mero objeto e instrumento de “diversão” e “entretenimento”.
Impossível não pensar em como aquelas pessoas não se
incomodavam com o próprio comportamento do animal ali no brete, ali na arena,
sendo forçado a manter-se preso, tendo seus testículos amarrados, sendo
agredido a todo instante. O que pudemos ver foi um animal amedrontado e acuado.
Era impossível se aproximar de um boi sem que esse começasse a se mexer
desesperadamente numa tentativa de afastar a pessoa que tentava se aproximar.
Quando retornavam de sua “apresentação” na arena se debatiam contra as grades
de metal numa tentativa desesperada de fuga. O terror era tão intenso e o
stress tão freqüente que os animais chegavam a defecar em si mesmos momentos
antes de adentrarem a arena de rodeio. Seu comportamento agressivo era uma
clara demonstração do medo, do pânico, ao qual estavam sendo submetidos.
Por isso ficamos ainda mais preocupados, não só pelos
animais que estão ali, vítimas e escravos de uma tradição humana, mas por
aquilo que os próprios humanos consideram e denominam como tradição. Enquanto
considerarmos os animais como meros instrumentos que podem ser utilizados pelo
homem até seu desgaste, meros objetos sem valor inerente, estaremos passando
adiante uma tradição especista, baseada na escravidão animal e seu jugo diante
do ser humano. Precisamos optar por tradições de paz, que busquem a harmonia
entre as espécies do planeta Terra, tradições baseadas no respeito, na
igualdade e na liberdade (valores essenciais à construção de uma sociedade mais
justa).
Os animais não são coisas, não são objetos, são seres
dotados de vida e vontade própria. Os animais são, antes de qualquer coisa,
sujeitos de sua própria existência.
(As imagens são ilustrativas de outras "festas" de rodeio)
O V.I.D.A. agora está iniciando atividades na cidade de Ourinhos/SP e, convida todos para o primeiro VEGNIC!
O VEGNIC é nada menos que uma proposta de confraternização, para que os vegetarianos/veganos ou até mesmo os onívoros da região tenham um espaço no qual possam se conhecer melhor, trocar idéias sobre diversos assuntos, propor novas maneiras de agir em prol da LIBERTAÇÃO ANIMAL.
Basta aparecer no local do evento com um PRATO DE COMIDA VEGANA (livre de exploração animal).
Se você está em dúvidas sobre o que levar dê uma olhadinha na nossa seção de receitas além desses outros sites:
A todo
o momento nos confrontamos com uma decisão de afirmarmos nossos valores,
valores que envolvem e nos trazem o indício de quem somos. O que somos e o que
temos para oferecer não é um problema exclusivamente nosso, como muitos pensam,
mas pelo contrário, a partir do momento em que vivemos em sociedade nossa forma
de agir e, portanto, de ser, influencia diretamente a vida dos outros, sejam
elas pessoas ou animais. Simples escolhas determinam uma reação em cadeia que
interferem direta e indiretamente na vida dos outros, para o bem e para o mal,
para a paz e para o martírio. Mas aonde uma simples escolha de ir ao rodeio se
encaixa nisso tudo?
Vejamos, todo rodeio existe por apresentar uma atividade extremamente rentável
a quem organiza, a quem patrocina e que, portanto, investe neste evento. O
rodeio como um evento não é uma novidade a ninguém. Todos sabem no que consiste
tal prática, como uma competição "esportiva" na qual uma pessoa (o
peão) deve permanecer um maior período de tempo possível em cima de um animal
(normalmente boi ou cavalo) a pular incessantemente. O que muitos não sabem é o
que fazem para o animal pular e correr desta maneira, ele não faz porque há
alguém montado em suas costas, faz por sentir dor, por está estressado, por ser
torturado. A partir disso, retiramos a ótica do rodeio como prática esportiva e
analisamos como um evento de tortura, onde os torturados são os animais que não
tem voz, nem conseguem fazer denúncias ou reclamarem por seus direitos.
Precisamos compreender o rodeio como uma prática de tortura, mas só isto não é
o suficiente. Há nos rodeios de hoje em dia, inclusive nos que ocorreram e nos
que irão ocorrer ainda nesse ano, a prática de aliar o evento da tortura (aqui
já mencionado) com um show musical. O show musical normalmente recheado de
cantores famosos com grande repercussão nacional, onde são lançados de formas
bombásticas pela mídia, alcançando o sucesso e a fama, e, conseqüentemente, a idolatria
de uma parcela grande da população, fazem um show no rodeio e atraem
maciçamente as pessoas para o evento.
Muitas pessoas não gostam do rodeio como a prática “esportiva” em que tortura
os animais, mas vão simples e exclusivamente por causa dos shows, do cantor ou
cantora na qual os tem como ídolos. É importante ressaltar que a prática de
tortura não está em momento algum desassociada do evento musical, os dois se
coligiram para um mesmo ponto, formando um todo. Ir ao rodeio significa, sejam
elas quais forem as intenções, aceitar e comungar com a idéia de estar
financiando o evento como um todo, tanto o show musical como a prática
“esportiva” de tortura aos animais. Isso nos abre a mente, e abrir a mente
significa nos desprendermos de um mundo pequeno e ultrapassado, para
enxergarmos o que realmente acontece, um evento que se apropria de um show
musical para atrair pessoas e repercussões, portanto patrocínios e
investimentos financeiros, no qual possibilitam a manutenção de um evento
“esportivo” dito “cultural”, na qual os que são sempre prejudicados e os que
sempre sofrem são os animais.
Devemos nos fazer a seguinte pergunta: Vale a pena ir ao rodeio para ver um
show de algum cantor(a) e assim financiar a continuidade da tortura aos animais?
Reafirmo a questão dos valores como no princípio do texto reintegrando a frase
que escrevi na qual abri meu pensamento: “A todo o momento nos confrontamos com
uma decisão de afirmarmos nossos valores, valores que envolvem e nos trazem o
indício de quem somos.” O valor de ser humano implica em nos sentirmos
superiores ao ponto de acharmos que nossos desejos e vontades devem ser
realizados independentemente se algum animal irá sofrer por isso? Os animais
devem deter o direito de viverem em paz, sem passarem por tortura, maus-tratos,
martírios, na qual nós seres humanos nunca desejaríamos passar? Gostaríamos de
passar pelo que eles passam? As respostas vêm segundo os valores de cada um.
(Seja humano, não vá ao rodeio)
Por Piracicaba contra rodeio – escrito pelo ativista Guilherme.
Embora não seja um documentário (é um drama), Bold Native (Coragem Nativa) conta a história de um ativista pelos direitos animais que tem como objetivo de vida libertar animais usando técnicas de ação direta. É baseado em fatos reais.
Sinopse: Charlie é o líder e a voz de um movimento conhecido por Bold Native. Este movimento organizado está espalhado por todos os Estados Unidos e o seu objetivo é salvar o maior número de animais possível, visando um futuro onde os animais são tratados de forma justa e sem serem mera propriedade. Charlie e os amigos são descritos pela mídia como “terroristas”, terroristas estes que perturbam o bom funcionamento de milhares de matadouros, laboratórios em universidades, grandes multi-nacionais ou a indústria farmacêutica. Randolph, o pai de Charlie, curiosamente presidente de uma multi-nacional que explora animais, vê-se envolvido no salvamento do seu filho assim que o FBI entra em contato com ele para descobrir o paradeiro do filho e o informa das ações ilegais dele.
Esta foto tirada em Santa Catarina representa mais uma novíssima invenção do sistema de exploração animal. Em 15 minutos, usando apenas espuma, 15.000 aves são mortas por asfixia. Avicultores, engenheiros, agrônomos e empresários assistem animados o sucesso da mais nova técnica.
Normal, saudável, natural? Sem dúvida nenhuma, uma das faces mais perversas e doentias do sistema capitalista moderno. Não somos mais uma espécie de caçadores nem coletores. Não somos índios que entram na mata.
Tentar alimentar 7 bilhões de animais humanos com a morte anual de 70 bilhões de animais não-humanos (apenas considerando os animais terrestres) é uma das mais graves evidências da nossa atual crise. Estamos numa profunda crise! Vivemos, muitas vezes anestesiados, num contínuo estado de violência, guerra e destruição.
Quem mata 15.000 vezes em 15 minutos (e considera isso um avanço) jamais conseguirá encontrar paz e felicidade. Se nossa inteligência está nos tornando mais destruidores; então muita pouca esperança podemos ter.
Veganismo não é a solução para todos os nossos problemas. É apenas o mínimo para tentar tomar um outro rumo. Outra forma de se relacionar com este planeta, com os outros animais que também habitam este planeta e com nosso próprio corpo. É você dizer: eu não quero ser uma espécie que mata 15.000 vezes em 15 minutos. Eu quero fazer bem 15.000 vezes em 15 minutos. Eu quero fazer bem para 15.000 pessoas, bichos e plantas em 15 minutos – e não destruí-los. Progredir é se tornar mais feliz e aumentar o grau de felicidade no mundo. Criar bombas, máquinas de guerra e máquinas de extermínio em massa é regresso, é infelicidade, é estupidez.
Observe com mais clareza e sinceridade seus próprios comportamentos. Você pede paz, justiça, honestidade, respeito. Clama por igualdade, pelo fim da violência e da exploração, mas será mesmo que você está agindo assim? Matar, escravizar, testar medicamentos, torturar e explorar de todas as formas possíveis os outros, apenas porque eles não são iguais a você? Apenas porque eles são mais fracos do que você? Você defenderia colocar 15 mil humanos com doenças transmissíveis na câmara de gás para serem mortos sem a tal da dor? Isso é massacre. Isso é guerra. Isso é apenas infelicidade se multiplicando 15.000 vezes a cada 15 minutos. E isso precisa ter fim.
Esse vídeo foi gravado por ativistas do VIDA nos rodeios de Assis e Tarumã, SP. As imagens foram usadas como prova de maus-tratos aos animais, ferindo a Ação Civil Pública Nº 1733/01, que proíbe instrumentos e atos que
possam causar dor e sofrimento aos animais. O Ministério Público
de São Paulo executou cada uma das Prefeituras ao pagamento de multa de quase
R$200.000,00 reais. Assista ao vídeo para entender a crueldade existente e porque todos os rodeios maltratam animais. Veja mais notícias sobre rodeio AQUI! E CLIQUEAQUI PARA ASSINAR O ABAIXO-ASSINADO PELO FIM DA EXPLORAÇÃO DOS ANIMAIS NO RODEIO! "Esporte é uma prática entre competidores dotados de forças e habilidades igualitárias e que escolhem participar dela por livre e espontânea vontade. O resto é abuso e violência." "Rodeio é um vergonhoso lixo cultural norte
americano onde os animais são submetidos às mais cruéis torturas. Não me refiro
aqui a cavalos e bois de raça. Falo dos pobres pangarés vira-latas. E não me
venham os defensores dessa indústria, tão milionária quanto imbecil, afirmar
que pulam daquela maneira porque são bravos e selvagens. Aqueles pobres animais
pulam de dor! Nosso romântico jeca tatu hoje se chama John Wayne, um peão
cowboy, um atleta profissional da crueldade. O povo brasileiro é festeiro por
natureza e os rodeios seriam abençoados não fossem as barbaridades já
fartamente comprovadas, mas todas feitas às escondidas do público.Uma
arena como esta poderia apresentar atrações esportivas de verdade, vários
grandes atletas do Brasil estão sem patrocínio ou incentivo algum. A festa não
perderia seu brilho, não deixaria de gerar empregos e as crianças presentes
aprenderiam algo mais dignificante. No entanto este espaço é preenchido por uma
corja de sanguinários cujo “esporte” (!?!) é laçar bezerrinhos indefesos,
instalar sedém nos machos, enfiar cacos de vidro e cigarros acesos nas fêmeas,
e outras práticas nazistas...para que ao abrirem os portões da liberdade esses
animais escravos ainda se submetam a mais humilhações diante de um coliseu
ignorante. Abaixo a ditadura do sofrimento animal! Abaixo a tortura! Eu odeio
rodeio!" Rita Lee OBS: Não queremos impedir e nem somos contra a festa, mas somente queremos impedir o sofrimento desnecessário dos animais nela utilizados. Queremos VIDA e diversão de forma legítima e legal.
Uma porca que nasceu só com as duas pernas da frente tornou-se uma improvável celebridade na Província de Hanan, na China.
O animal de 10 meses, conhecido no vilarejo como Zhu Jianqiang, que significa "Porco de Pernas Fortes", nasceu com apenas as pernas da frente, que ela agora usa para caminhar.
Segundo seu dono Wang Xihai, Zhu Jianqiang foi um de nove porquinhos nascidos neste janeiro.
A porquinha sobreviveu contra todas as dificuldades e agora é famosa Ele recorda: " Minha mulher me falou para abandoná-la, mas me recusei pois é uma vida. Pensei que devia dar-lhe uma chance e inexplicavelmente ela sobreviveu e é saudável".
Vários dias depois que Zhu nasceu Wang decidiu treinar a porquinha ensinado-a a caminhar levantando-a pelo rabo.
"Eu a treinei um pouco todos os dias, Ao cabo de 30 dias ela podia caminhar com agilidade".
Do R7 | Ator Eduardo Pires revela como começou a trilhar o caminho de protetor dos bichos
Quando o assunto é defesa dos animais, Eduardo Pires é o nome da pessoa certa para falar sobre o tema. A luta pelo bem dos bichos tomou a vida do ator de Rebelde (Record) de ponta a ponta, e mudou sua forma de agir e pensar.
Hoje, o intérprete de Vicente não consome produtos de origem animal e se ronda de projetos e pesquisa voltados para o tema. Além disso, Eduardo firmou amizade com o renomado Instituto Nina Rosa. Da parceria surgiu o convite para narrar o curta A Engrenagem, ao lado da apresentadora Ellen Jabour, que é vegana.
O R7 conversou sobre o assunto com o ator nos bastidores de Rebelde, no RecNov, no Rio, e teve uma verdadeira aula sobre dedicação e amor ao próximo.
Conheça artistas do Brasil e do mundo que lutam pelos animais
Eduardo contou como começou a trilhar o caminho de defensor, tudo que viu em filmes e pesquisas e por que decidiu vestir a camisa a favor dos bichos.
Confira na íntegra a entrevista abaixo:
R7 – Como você começou a se interessar pela causa?
Eduardo Pires – Há alguns anos eu acompanhei uma palestra de um cara sobre o poder do pensamento. E em um determinado ponto ele começou a falar que o homem do terceiro milênio, com a evolução do pensamento, ia trazer para a consciência essa questão do sofrimento dos animais. Um dia eu estava na casa do meu pai e tinha um cachorro próximo de mim. Eu olhei para ele e tive um lampejo, um insight. Não fazia sentido eu comer os animais. Quando eu era pequeno eu tive galinha, cavalo, coelho, porco, gato, cachorro… Sempre tive contato e muito afeto com os bichos. Ali eu decidi que não ia mais comer. Eu nem sabia o que era veganismo.
R7 – Foi depois da decisão que você viu o documentário A Carne é Fraca [conhecido filme da área]?
Eduardo Pires – Sim. Um dia eu estava conversando com umas amigas da minha namorada e elas me indicaram o filme. Ele está disponível na internet e vale para todo mundo (assista aqui). O filme me deu sustentação intelectual para o que eu estava fazendo. Ele me deu base. E eu não como carne não só por conta do sofrimento dos animais. Há várias questões envolvidas. O filme mostra, por exemplo, que 90% das queimadas da Amazônia são feitas para indústria agropecuária. E isso emite mais gás carbônico que todos os veículos do planeta juntos. São diversas questões.
R7 – O processo interfere diretamente no desequilíbrio ambiental, então?
Eduardo Pires – Isso. E também na questão social, da fome. O que existe hoje é um caos. Fora todo o sofrimento que esses bichos são submetidos, todo o hormônio que eles recebem. O A Carne é Fraca mostra, por exemplo, a seleção dos pintos para produção de ovos. Parece laranja podre. Se eles acham que o animal não serve, eles se livram como se ele fosse uma “coisa”. Quando eu me deparei com esse tipo de realidade, eu decidi parar sem hesitação. É uma coisa pavorosa. E quando as pessoas falam que isso faz parte da cadeia alimentar, eu acho de uma arrogância. Essa produção não é normal. Cadeia alimentar é uma coisa natural. Isso sai da natureza.
R7 – Hoje você já tem essa consciência muito clara e formada. Você realmente deixou de lado prazeres do dia a dia. Gostar de comer um prato de bife à milanesa, por exemplo, hoje não tem a mínima importância para você, né?
Eduardo Pires – Hoje, para mim, ele não tem a mínima importância. Inclusive, eu amava bife à milanesa. Mas hoje, quando eu vejo um prato desse, minha garganta fecha. Sem demagogia. Eu enxergo o processo inteiro até ele chegar no prato.
R7 – Como surgiu o convite para participar da narração do filme A Engrenagem?
Eduardo Pires – Quando eu vi A Carne é Fraca, eu entrei no site do Instituto Nina Rosa e comecei a pesquisar. E eu fui participar de uma entrega de prêmio de Rebelde, e pedi uma camisa para eles, para eu exibir isso no evento. A gente começou a se comunicar, e agora eles me convidaram para narrar o curta. É um trabalho que mudou minha maneira de pensar, me inspirou. Eu fiquei muito feliz.
R7 – E para quando é o lançamento?
Eduardo Pires – Eu ainda não sei, mas vai estar disponível na internet. É um filme para viralizar mesmo, para todo mundo ver. É feito muito no amor. O roteiro e direção são da cineasta Denise Gonçalves, de A Carne é Fraca, e a animação é do Airon Barreto.
R7 – Nesse seu caminho como defensor dos animais, você já chegou a influenciar alguém a ponto dessa pessoa se tornar vegana ou vegetariana?
Eduardo Pires – É muito difícil. É uma indústria de grande poder econômico e com um marketing poderoso. Está tudo muito arraigado na população. Tudo é usado para camuflar a realidade cruel que existe. Quando eu falo o que acontece, por que eu não como carne, as pessoas não acreditam, não estão muito interessadas…
R7 – Você acha que a decisão é uma coisa muito pessoal?
Eduardo Pires – Acho. É preciso ter uma consciência muito própria. Mas acho que os filmes ajudam. Nos anos 80, o Betinho [Herbert José de Sousa, sociólogo] falava uma coisa muito inteligente. Perguntaram para ele: “Betinho, você acha que você sozinho vai resolver a situação da fome no mundo?”. E ele usou a parábola do leão e do beija-flor como resposta. A floresta estava pegando fogo, todos os bichos fugindo e o beija-flor pegou um baldinho pequeno, foi até o rio, pegou água e jogou na floresta, voltou até o rio, pegou água… Daí o leão perguntou se ele achava que ia acabar com o incêndio daquela forma. Ele respondeu que não, mas que estava fazendo a parte dele. É isso que eu estou fazendo hoje.
Hoje o V.I.D.A. dá mais um importante passo na luta pelos Direitos Animais.
Isso porque acontece o primeiro encontro do G.E.F.E.A. (Grupo de Estudos pelo Fim da Escravidão Animal), grupo que funciona como um tentáculo do V.I.D.A. para que seus integrantes e demais interessados possam se sentar e conversar sobre os melhores caminhos para se chegar à Libertação Animal.
Os encontros do G.E.F.E.A. acontecerão mensalmente e em formato de Vegnic, ou seja, dessa forma podemos unir o útil ao agradável, os direitos animais na teoria (através da leitura de textos) e na prática (na forma de comida vegana)!
Acreditamos que toda cidade deveria ter seu(s) grupo(s) de estudos, para que dessa maneira a luta pela Libertação Animal cresça em sua dimensão teórica, facilitando a vida daqueles que estão envolvidos, direta e indiretamente, com assunto e ajudando a dar mais coerência e força ao movimento como um todo.
Para chegar até a lata, os atums são cruelmente caçados e sangram até morrer nos barcos
Mais um trabalho impecável da ONG espanhola Igualdad Animal (Igualdade Animal) mostra a cruel indústria da pesca do atum, peixe muito consumido no mundo todo. Com investigadores infiltrados e até mergulhadores voluntários, a ONG conseguiu juntar um material de alta qualidade que deixa claro o sofrimento destes animais, que são friamente esquartejados enquanto se debatem apenas para que o ser humano possa saborear sua carne. É o padrão da indústria.
A investigação foi conduzida na costa da Itália e deu origem a um site (www.matanzadeatunes.org) que traz mais detalhes da empreitada do grupo. A intenção da Igauldad Animal é sensibilizar a população sobre o sofrimento dos animais. O grupo pede para que as pessoas se tornem veganas para ajudar a acabar com o sofriemnto de atums, galinhas, frangos, bois, porcos e tantos outros animais.
Primeiros passos para o veganismo: www.sejavegano.com.br.
Após todos os apelos às estações de televisão que têm canais de sinal aberto, aos seus anunciantes, e a quem lhes planeia as campanhas publicitárias, para que deixem de apoiar a tauromaquia, a RTP transmitiu mais uma vergonhosa corrida de touros, na passada sexta-feira, dia 29 de Junho, e prepara-se para transmitir mais outra na próxima sexta-feira.
A RTP tem uma componente comercial e se os anunciantes se recusarem a inserir spots nos blocos publicitários das touradas, o interesse na transmissão destas poderá diminuir.
Por favor, não hesite um segundo em divulgar este vídeo e em boicotar as marcas denunciadas. Todos os detentores/gestores destas marcas estavam mais do que avisados de que este vídeo iria ser elaborado.
Continuamos a contar com o seu apoio no âmbito da Campanha “Publicidade Longe da Crueldade”. Só com o apoio de todos ela terá sucesso.
A comissão de juristas criada no Senado para propor um novo Código Penal sugeriu nesta sexta-feira mais rigor para práticas cruéis ou dolorosas em animais. O texto sugerido pelo desembargador Dr. José Muiños Piñeiro Filho é para que os atos de maus-tratos contra animais saiam da transição penal, ou seja, passa de 3 meses a 1 ano de detenção, o que significava apenas pagamento de multa, para 1 a 4 anos. Outra modificação é que a pena, que antes era de detenção, agora é de prisão.
As propostas da comissão deverão ser formalizadas ao presidente do Senado, José Sarney, em junho, para então serem votadas no Congresso.
Crime de abandono
Atualmente, o abandono pode ser incluído na lista dos crimes de maus-tratos contra os animais, previsto na legislação ambiental. Entretanto, o juiz pode entender que não houve o crime, já que ele não é citado explicitamente na lei. A pena prevista vai de três meses a um ano de prisão.
Com a proposta aprovada hoje, o mero abandono passa a ser crime em si, com uma pena que vai de um a quatro anos de prisão –ou seja, quatro vezes maior do que atualmente.
O texto criminaliza o abandono em qualquer espaço, público ou privado, e abrange animais domésticos, silvestres e exóticos (de fora do país), dos quais o acusado tenha a propriedade, posse ou guarda.
A comissão endureceu ainda as penas para outros crimes cometidos contra animais, como o tráfico. Atualmente, um acusado de exportar pele de cobra, por exemplo, pode ser condenado a, no máximo, um ano de prisão.
As alterações trazidas pela comissão aumentam essa pena máxima para até dez anos. Os juristas incluíram na lista, além dos animais vivos, outros “produtos” como penas, ovos e larvas.
No caso de transporte dentro do Brasil, a pena é de 2 a 6 anos –tempo que pode ser aumentado de um sexto a um terço caso o acusado tenha o objetivo de lucro.
A proteção aos animais foi o tema que provocou a maior quantidade de manifestações da população no período em que a reforma do código recebeu sugestões no site do Senado.
A comissão deve encerrar seus trabalhos até o final de junho.
A comissão também aprovou uma pena quatro vezes maior para quem maltratar animais, silvestres ou domésticos.
Hoje, praticar abuso ou maltratar animais é considerada uma contravenção penal, punida com pena de 3 meses a um ano de prisão. Pela proposta da comissão, o comportamento passa a ser crime, punido com um a 4 anos de prisão.
Animais para fins cosméticos
Segundo o relator, o procurador Luiz Carlos Gonçalves, também é preciso fazer mudanças no texto, para proibir que animais vivos sejam usados em teste para a criação de produtos cosméticos. Já a procuradora Luiza Nagib Eluf, defendeu mais rigor para as comunidades cientificas, que em sua opinião, não se preocupam com os animais.
“O problema está justamente na sociedade científica, nos estaremos tornando inócuo, pois tudo vai ser aceito pela comunidade”, afirmou Luiza Nagib Eluf.
Em abril, uma inglesa de 24 anos tentou em uma campanha sensibilizar as pessoas para a crueldade no uso científico de animais. Durante 10 horas, ela ficou em uma vitrine de uma loja de cosméticos em Londres como cobaia para testes geralmente realizados em animais, com o intuito de mostrar o sofrimento pelo qual passam. Jacqueline era arrastada por uma corda no pescoço, tinha dois grampos de metal fixados em elásticos na cabeça abrindo sua boca e era alimentada de forma forçada.