26 de fevereiro de 2012

O vegetarianismo como "porta de entrada" para o veganismo


Confira o Podcast de Gary Francione dublado em português onde o professor de direito fala sobre sua qual é, em sua opinião, a abordagem mais adequada ao se convidar uma pessoa a ajudar a acabar com a crueldade contra os animais.


Francione é conhecido por seu trabalho sobre a teoria dos direitos animais e foi o primeiro acadêmico a lecionar esse tema em uma faculdade de Direito americana (saiba mais sobre a história dele). Autor de vários livros (confira aqui os títulos), seu trabalho tem se concentrado em três questões: (1) a condição de propriedade dos animais, (2) as diferenças entre os direitos animais e o bem-estar animal e (3) uma teoria de direitos animais baseada somente na senciência, e não em alguma característica específica.


Confira abaixo o trabalho que resultou em um áudio perfeitamente claro e acessível e que foi aprovado pelo próprio Gary Francione para a publicação no ViSta-se.




No site, também pode ser encontrada a versão da fala em texto!

Fonte

Por Alex Peguinelli

24 de fevereiro de 2012

Resposta à panfleto "produto à base de gado"

Panfleto que circula nas redes sociais:

Respostas:

Por Willian Santos




20 de fevereiro de 2012

Tortilha de Batata

 
Ingredientes

2 colheres (sopa) de azeite
1 1/2 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de cebolinha picada 
1/2 xícara de farinha de trigo 
2 batatas médias
1/2 cebola média cortada em rodelas
4 tomates cereja cortados em 4
1 dente de alho amassado
50g de tofu defumado ralado



Modo de Preparo
Cozinhe as batatas até ficarem moles, retire do fogo e misture o azeite, a cebolinha, o alho, os tomates, o tofu e a farinha de trigo. Unte uma omeleteira com bastante azeite, coloque metade da cebola e cubra com a mistura de batata, feche a omeleteira e deixe dourar por 5 minutos em fogo baixo. Vire a omeleteira, cubra a massa com o restante da cebola e deixe dourar por 5 minutos o outro lado. Abra ocasionalmente para verificar se já está no ponto.



Por Henrique Cruz.

Tirinhas: http://www.verdetiras.com/

Por Henrique Cruz.

Parque do Congo protegerá chimpanzés ‘ingênuos’

(Foto: Reprodução/Veja)
Um grupo especial de chimpanzés que não têm medo de humanos — e que por isso mesmo correm perigo — ganhou proteção oficial no Congo, Centro-Oeste da África, após mais de 20 anos de campanha de organizações internacionais de preservação. Eles vivem no Triângulo Goualougo, uma área de florestas tropicais e pântanos com 185 quilômetros quadrados que foi anexada ao Parque Nacional Nouabalé-Ndoki, que agora têm pouco mais de 3.000 quilômetros quadrados de área protegida.
A floresta de Goualougo é uma das mais isoladas e intocadas de toda África. Seus pântanos e montanhas mantiveram longe os exploradores de madeira e outros recursos naturais. Não mais: a escassez desses produtos em outras áreas do país passou a incentivar ataques à biodiversidade da região, segundo a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS na sigla em inglês), com sede nos Estados Unidos.
“Parabenizamos a República do Congo por finalizar esse processo crítico de expansão das fronteiras da reserva Nouabalé-Ndoki para incluir uma das grandes maravilhas africanas”, disse Steve Sanderson, presidente da organização. “Em um mundo dominado pelos seres humanos, o Triângulo Goualougo é uma porção do Éden. Uma joia intocada repleta de chimpanzés, gorilas e elefantes da floresta. É a definição da natureza selvagem e deve ser protegida”, completou.
IngenuidadeA população de chimpanzés de Goualougo tem uma característica única para primatas selvagens africanos. Ao invés de fugir dos pesquisadores que vão estudá-los, eles se aproximam, curiosos. Isso ocorre devido ao isolamento no qual sempre viveram. Por causa de seu comportamento, são chamados pelos cientistas de chimpanzés ingênuos.
E essa não é a única característica exclusiva dessa população. Chimpanzés em toda a África usam simples gravetos para caçar insetos em suas tocas. Em Goualougo, os chimpanzés deram um passo a frente no manejo de ferramentas. Eles usam um graveto menor para abrir buracos nos ninhos de insetos — como as estruturas de barro que protegem os cupins  —  e uma vareta maior para buscar o alimento no fundo das tocas.
“Essa percepção de valor inestimável das mentes sofisticadas dos chimpanzés de Goualougo teria sido perdida para sempre se não fosse o empenho do governo para salvaguardar as maravilhas dessa floresta”, disse John Robinson, outro executivo da WCS, em comunicado publicado no site da organização. “Continuar a estudar e proteger essa população é essencial”, completou.
A expansão da reserva foi possível pelo apoio de uma das maiores empresas madeireiras do Congo, que ganhou o direito de explorar áreas próximas com um plano de manejo para ajudar a cercar as áreas protegidas.
Fonte: Veja
Por Henrique Cruz.

Torta mousse de chocolate





Ingredientes da Massa
600g de biscoito de Maizena
6 colheres sopa cheias de creme vegetal

Ingredientes da Mousse
800g de tofu
400g de chocolate meio-amargo
1/2 xícara de calda de cereja
6 colheres sopa de glucose

Modo de Preparo da Massa
Triture os biscoitos no liquidificador até virar um pó, cuidando para colocar um pouquinho por vez. Coloque em uma vasilha e misture com o creme vegetal, misture bem com uma colher e depois com as mãos até formar uma farofa úmida. Molde a massa em uma forma de fundo removível.

Modo de Preparo do Recheio/Mousse
Drene o tofu e coloque no liquidificador junto com a calda e a glucose, bata até misturar um pouco. Derreta o chocolate em banho-maria, adicione no liquificador e bata até formar um creme liso - fique atento para o chocolate não grudar nos cantos, use uma espátula para misturar com o creme. Asse a massa por 5 minutos no forno, reserve e espere esfriar. Recheie com a mousse e leve a geladeira por duas horas antes de servir.


Fonte: http://projetovegan.blogspot.com/2010/08/95-receita-torta-mousse-de-chocolate.html


Por Henrique Cruz.

7 de fevereiro de 2012

Cinco orcas 'processam' parque aquático por escravidão


Cinco orcas foram nomeadas como autoras de um processo na Justiça americana que argumenta que elas têm os mesmos direitos de proteção contra a escravidão que humanos.

A organização de defesa dos direitos dos animais Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), três especialistas em mamíferos marinhos e dois ex-treinadores entraram com a ação contra o parque aquático SeaWorld.

Tribunal dos EUA discute se animais deveriam ter a mesma proteção constitucional que humanos

Esta seria a primeira vez que um tribunal dos Estados Unidos discute se animais deveriam ter a mesma proteção constitucional que humanos.
A equipe jurídica do SeaWorld classifica o caso como um desperdício de tempo e dinheiro.
"As orcas e outros animais não foram incluídos no 'Nós, o povo' quando a Constituição foi adotada", disse o advogado do parque Theodore Shaw, perante a corte.
Ele argumentou que, se o caso for bem-sucedido, pode haver consequências não só para outros parques marinhos e zoológicos, mas também para o uso de cães farejadores que ajudam a polícia a encontrar drogas e explosivos, por exemplo.
CASO HISTÓRICO
A organização Peta diz que as orcas Tilikum, Katina, Kasatka, Ulises e Corky são tratadas como escravas, porque vivem em tanques e são forçadas a fazer apresentações diárias nos parques SeaWorld na Califórnia e na Flórida.
Segundo analistas, não é provável que os animais consigam a liberdade, mas os ativistas já se dizem satisfeitos com o fato de que o caso chegou aos tribunais.
A ação judicial menciona a 13ª emenda à Constituição americana, que aboliu a escravidão e a servidão involuntária no país.
"Pela primeira vez na história de nossa nação, um tribunal federal ouviu os argumentos sobre se seres vivos, que respiram e sentem, têm direitos ou podem ser escravizados simplesmente porque não nasceram humanos", disse Jeffrey Kerr, advogado que representa as cinco baleias.
"Escravidão não depende da espécie do escravo, assim como não depende de raça, gênero ou etnia. Coerção, degradação e submissão caracterizam escravidão, e essas orcas enfrentaram todos os três."
O juiz do caso, Jeffrey Miller, levantou dúvidas sobre o fato de os animais constarem como autores do processo e afirmou que sua decisão será anunciada em outra data, ainda não definida.
Esta não é a primeira vez que orcas do SeaWorld ganham as manchetes ao redor do mundo. Em fevereiro de 2010, Tilikum afogou sua treinadora diante de espectadores horrorizados no parque da Flórida. O mesmo animal foi relacionado a outras duas mortes.


Fonte

Por Nathalia Mota

5 de fevereiro de 2012

Documentários

Aqui vai uma dica para seu domingo:


Neste link do Vista-se, podemos encontrar diversos documentários que dizem respeito aos Direitos dos Animais, propondo uma nova perspectiva na nossa maneira de olhar para estes outros seres que dividem conosco o planeta Terra.

Para assistir basta acessar o site, o download é gratuito e os documentários também podem ser vistos on line.



Alex Peguinelli

2 de fevereiro de 2012

Holandesa mutila, tortura e mata animais em nome da arte


Mas isso é arte? A holandesa Katinka Simonse (cujo apelido é Tinkebell) tem matado animais para as suas exibições artísticas. Esta forma controversa e cruelde arte, conhecida como performática, envolve uma apresentação ao vivo pelo artista.
Simonse, de 31 anos, causou indignação entre defensores de direitos animais no mundo. Ela colocou 100 hamsters em pequenas bolas de plástico transparentes e os fez correr ao redor de uma galeria; ela ameaçou colocar pintinhos em uma máquina trituradora; ela pinta números sobre caramujos que mantém em seu jardim; ela trucida e esquarteja cães; e ela mata pintos e os coloca presos em ganchos, a fim de pendurá-los. Um vídeo perturbador a respeito deste caso pode ser visto aqui (aviso: imagens fortes). Se for digitado o seu nome ou seu apelido em qualquer site de buscas como o Google, irão aparecer uma infinidade de atrocidades que ela tem cometido contra o reino animal em nome de sua forma de “arte”. Alguns podem ser encontrados aqui (cortesia de piaberrend.org). As imagens são fortes.
Digno de atenção (e repulsa) foi o fato de Simonse, não querendo pagar para que fosse eutanasiado humanamente por um veterinário o gato doente que ela tutelava, decidiu fazê-lo com suas próprias mãos e ela mesma matou o gato, quebrando-lhe o pescoço. Retirou a pele do gato e fez uma bolsa. Em entrevista ao programa de TV holandês De Wereld Draait Door (The Turning World), Simonse mostra claramente que não tem nenhum remorso pelas suas ações com relação ao gato e demonstra abertamente ao entrevistador de que forma quebrou o seu pescoço. Ela ri muito durante a entrevista. O vídeo pode ser visto aqui. Está em Holandês. Simonse argumenta que o gato estava deprimido e que matá-lo foi simplesmente uma forma de lhe proporcionar uma “morte misericordiosa”. O nome do gato era Pinkeltjie e tinha apenas três anos de idade.
O Partido político holandês que defende os direitos animais, chamado Partij Voor de Dieren (Partido pelos Animais), declarou que Simonse é perturbada, obsessiva e tem usado essa forma pervertida de arte como meio de chamar a atenção de modo sensacionalista. Também foi dito pelo Partido que isso é um claro exemplo de que as leis de proteção animal na Holanda são de curto alcance, de modo que solicitaram ao Parlamento que aprove leis mais rígidas e penas mais pesadas para serem aplicadas àqueles que infringirem as leis.

Na foto, uma das obras cruéis de Katinka Simonse (Foto: Reprodução/Piaberrend.org)
Mensagens de ódio enviadas para Simonse foram publicadas em um livro chamado “Querida Tinkebell”. O livro é um projeto em parceria com a artista Coralie Vogelaar, que coletou todos os dados. Publicado em 2009, o trabalho em si é controverso. Vogelaar, que pesquisou as origens das correspondências e e-mails, incluiu as mensagens que Simonse recebeu como também informações pessoais (fotos, blogs, endereços) daqueles que enviaram as mensagens. Toda esta informação foi extraída da Internet. A maioria das mensagens (aproximadamente 80%) veio da América; outros países incluem Holanda, Bélgica, França, Espanha, Rússia, Reino Unido e Brasil.
Duas petições estão em andamento para tentar trazer Simonse à Justiça e ambas são dirigidas ao governo holandês. Talvez Simonse seja levada sob custódia e receba o tratamento de que necessita claramente.
Assine as petições:
Clique aqui para assinar a petição criada pela ONG Charge.org pedindo justiça contra a pseudo artista.
Clique aqui para assinar a petição pedindo pena de prisão para a pseudo artista por crime de abuso aos animais.
Fonte - Por Colleen McDuling, da Global Animal - Tradução por Patrícia Tai (da Redação)
Por Nathalia Mota